Ne partez pas sans moi, gritou-me o caramelo. Sério. Mais sério é que me lembrei desta canção por conta de querer fazer o caramelo e ter que me apressar a fazê-lo por falta de tempo. Era já tão curto, o tempo, que fiz a receita de cor pela primeira vez – trezentos gramas de açúcar, duzentos mililitros de natas e três colheres de sopa de manteiga. O açúcar pus ao lume baixinho até derreter, atentando sempre, rodando o tacho de vez em quando para não queimar às bordas. As natas pus quando todo o açúcar havia derretido, mexendo sempre até que os os rebuçados (grumos, ah ah) que a sua frieza causou no açúcar quentíssimo. A manteiga pus quando, lá está, os rebuçados derreteram, logo a seguir a desligar o lume. A manteiga tem que estar fria. Bem fria. Se não, então liquidificará a mistura. Sei lá, destila, ou coisa assim. Ou sei, sei que não conferirá cremosidade.
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