domingo, 28 de fevereiro de 2021

lá, onde a ponta do manjericão e a copa do abacateiro se fundem

Cartões velhinhos velhinhos (e até fotos velhinhas)

No caderno deixo colados dois cartões de um antigamente onde as burocracias eram tão diferentes das d' agora que quase dói. Quem sabe a posteridade onde viverá a minha descendência possa apreciar com que meios se movia esta que ao presente vos escreve.

Um cartão é de uma biblioteca itinerária que cirandava pelas ruas de Lisboa, distribuindo leitura pelos interessados. Na altura eu era deveras interessada em ler, não me encontrava ainda nesta desorganização mental que me tem acompanhado nos últimos anos. Se bem me lembro, e sei que não lembro bem mas vá, a carrinha abarrotada de livros de muitos géneros literários vinha de mês a mês. Se a gente tivesse lido tudo, devolvíamos o que tivéssemos requisitado e escolhíamos outros. Ou então não. E estou na segunda pessoa do plural porque os ricos filhos também tinham cartão. Ou talvez só a rica filha, que, a essa data, o rico filho era ainda piriri demais para ler, é o que me está a parecer. Bom, seja lá como for, o cartão está inválido, não por a foto que lá consta ser de uma Gina com quase metade da idade que tem agora, mas porque a carrinha, ou já não circula de todo, ou então, e pelo menos, não a tenho visto vai para muitos anos. Deixo ainda duas curiosidades: o meu número de leitor é o 2771 e a validade (vi agora que afinal há validade no cartão) era até 2002. Estes números constam num selo que foi colado por cima de um outro que diz ser de 2001. E assim se pode ver a idade que isto tem.

O outro cartão é um passe social. Tem um quarto de século de emitido. É do tempo em que vim morar para esta casa e me tinha que deslocar de camioneta até Lisboa para trabalhar no velho estaminé. Sim, nessa altura já lá trabalhava. Sim, a gente aqui, na saloiada, diz camioneta. O meu número de assinante é o 5035440, e assim se pode ver os saloios que para aqui havia. É claro que não é bem bem bem assim, vá, eu sei, é que, à data, era esse o número de pessoas que já se haviam inscrito na empresa de transportes ao longo de décadas. O selo que lá está é de Dezembro de 1997, foi esse o último mês que viajei para o velho estaminé nessas condições. Desde Janeiro de 1998 que uso viaturas próprias para essas deslocações. E também para outras. Às vezes vou só ali. Outras vezes vou muito longe.

Loures, Outubro 2009
Spiaggia Nera, Setembro 2013

Verde

Ora então, se em verde terminei ontem, em verde começo hoje. Maioritariamente em verde, quero eu dizer.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Eu, a Gina, em verdes.

 



Nós, as Ginas.

Desgostei dos bloopers (este vídeo é o último da lista 'Bloopers') assim todos misturados porque as imagens não estão uniformizadas, afinal nuns dias era manhã, noutros tarde, em alguns o sol brilhava lá fora, outros há em que a chuva persistia, os cenários, sendo variados, a uns a luz incidia daqui, a outros dali, e vezes há em que, mesmo vídeos gravados à frente do mesmo cenário, as sombras não se desenharam da mesma maneira. Ou então não é nada disto e estou mas é cansada do modus operandi que inventei, sei bem como me canso das próprias criações. Vai daí, já inventei outro modo de me agrupar, a que chamei Faladas & Caladas, que também são partes de vídeo, mas de um só, e nuns apresento os bloopers falados, noutros apresento-os calados. Entretanto nomeei a lista de reprodução como sendo no feminino porque é a esse género que pertenço. E também porque, afinal, quem manda nisto tudo sou eu. Mas aí abaixo é. como já referi, é um dos de bloopers todos misturados, repito: o último da lista, onde há bloopers de nós, as Ginas. 

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Lisboa, Lisboa

Ah, que bem me soube cortar caminho por sobre as divisórias da avenida. Digo eu aquelas que até degraus têm. Essas. Metros depois escutei parte de uma conversa telefónica - logo após uma gargalhada fez-se a pergunta «então e diz-me lá uma coisa: e a dormência?»

O bloquinho rudimentar está vivo

Nos últimos tempos não tenho usado tão amiúde como dantes o meu bloquinho rudimentar, de maneiras que fui dar com dois apontamentos do tempo em que almoçava no restaurante do Zé, o que não ocorre na minha vida vai para três vezes quinze dias. O parco uso que tenho dado ao bloquinho não vem do desprezo, vem da preterição (porra, que trabalheira para encontrar este vernáculo! eu bem sabia que havendo preferência haveria de haver preterição [e há]), é que agora dá-me na cabeça e junto o bloquinho ao fim das folhas do caderno e ando assim, com os dois mais juntinhos do que nunca, partilhando o grampo, como se cama de casal fosse, e em dias de Inverno. Ai. Mas, e, tenho tido preferência (cá está ela!) pelo caderno. Entretanto relembrei esses apontamentos uma catrefada de vezes mas tenho adiado o estendê-los e mais não adio, ficando já neste post.
desenvolvimento do apontamento1
Um homem, enquanto mastigava, fazia beicinho. Tentei perceber se chorava, ou se era assim e pronto. Percebi-lhe os olhos lacrimejantes, quiçá afinal, né, atão, mas concluí que não, era feitio, tanto de cara como de presença.
desenvolvimento do apontamento2
Uma mulher pediu uma dose de batatas fritas, isso percebi eu, só não percebi foi o segundo item do pedido, mas fiquei encantada com o gesto que o acompanhou – polegar e indicar juntinhos, como que a fazer um pequenino pedido, absurdo, porém intenso. Quase uma prece, vá. Uma daquelas preces afinal imprópria, oh!, de loucura insana, ah! Percebi depois que era o ketchup, o que ela queria, afinal nada de mais.

Enfiamento

Enfiei o plástico que envolve o rolo de rede no buraco que o mesmo faz por estar enrolado em si. Quantas histórias terá tapado o rolo? Nenhuma, é rede, é coisa esburacada. Logo a seguir, por duas questões incompatíveis – alta densidade do plástico; pequeno diâmetro do buraco - o plástico foi saindo de dentro do buraco, qual flor desabrochando em timelapse; musicado e tudo, isto porque ia fazendo barulhinhos bonitos enquanto o seu desabrochar ia acontecendo. O verbo desabrochar duas vezes no mesmo texto, ademais no texto tão curto, ademais de ademais no mesmo parágrafo... ai.

De visita. Aliás: a modos que para! as visitas.

Eu eu o meu colega construímos um cartão de visita para distribuir pelos interessados, mas só até certo ponto, que, daí em diante, o processo ficaria por conta de alguém (tão) capaz (quanto interessado em tamanha obra, ah ah). Mandámos o projecto por email, quem tratou de teclar a mensagem fui eu, embora estivesse no utilizador do meu colega – «eh pá, ó primo, olha, aqui vai a coisa» e tal e tal. Esquecemo-nos foi de mandar o anexo. Pois. De maneiras que, horas depois, na caixa de correio do meu colega lá estava o resultado: «puto, esqueceste-te do anexo» e tal e tal. Mas vai que, pensei eu e, desta feita, bem, este foi um caso muitíssimo bicudo - duas cabeças não valeram tampouco uma.

pois não|

o seu colega está?
não.
a que horas chega?
hipóteses:
|dentro de precisamente três minutos e vinte e oito segundos
|deve estar a chegar
|está aí não tarda
|não sei

pá, é arbitrar | eu, óbvio

Gina, numa relação com a frutaria do nepalês.

Notei um atado de beterrabas pequerruchas, com rama e tudo, fiquei embeiçada pra caraças e, mas, deixei-as lá. Não sem antes gabar a novidade.

oitocentos e dez gramas de cenouras
setecentos e oitenta e cinco gramas de pêras
mil oitocentos e trinta gramas de laranjas
duzentos e cinquenta e cinco gramas de pimento verde
oitocentos e quarenta e cinco gramas de cebolas
oitocentos e trinta gramas de batatas-doces
trezentos e cinco gramas de gengibre

Comprei um quilo de açúcar amarelo e um de farinha de trigo sem fermento. Estes itens, por não pertencerem ao grupo 'a granel' dispu-los neste parágrafo.

Tâmaras

«Porque também leva mel e eu, sei lá, gosto.» Anotei eu no lbogue... ai perdão, blogue aos 4 fevereiro de 2020. Tenho, pelo menos desde então, uma receita para experimentar, de cujos ingredientes consta tâmaras. E mel, pois claro. Tenho, não, tinha. Este bolo é tão bom que vai ter a dita de constar no meu dossiê especial. Estou contente, sempre quis ter uma receita de bolo que levasse tâmaras (muito embora no registo linkado acima a elas tampouco tenha feito referência, mas), e já experimentei uma ou duas mas, como não me dei bem, fui esperando que um dia me chegasse às mãos a receita salvadora deste tão incomum desejo.
Ai pá qui zagero!
Pois é.
A massa do bolo sabe a café, peculiaridade que me intrigou tanto quanto me maravilhou. Depois, o bolo já cozido, arrefecendo na rede, era hora de tratar da cobertura que, oh vejam lá, leva café! Ainda ponderei saltar esse passo mas fiz-me que 'não!', teimando em seguir a receita na totalidade - o molho eleva o bolo de bom a extraordinário – portanto: ainda bem que teimei. A receita que deixo abaixo tem umas variantes, nomeadamente tâmaras da gama económica, farinha sem fermento, à qual, obviamente, acrescentei o dito, e também um poucochinho de canela em pó e um tiquinho de nada de noz-moscada. As tâmaras, pronto, pá, aquando das férias de Verão tinha visto no supermercado onde nos abastecemos que havia embalagens de tâmaras não propriamente bonitas mas deveras baratas. Comprei. Não são as melhores tâmaras do mundo, pois claro que não, decerto as Medjool (indicadas na receita original) farão um bolo ainda mais que mais (pronto, já sabem que adoro redundâncias e, ou, paneleirices despropositadas), quiçá mais húmido, quiçá lhe aprofunde o sabor, mas olhem, lá que as tâmaras baratinhas, com ar de terem atravessado o deserto de Marrocos e aportado ali assim em Algeciras resolveram, resolveram. Ah, registo ainda que encontrei este estonteante e diferenciador bolo na revista Continente Magazine.

Bolo de Tâmaras e Nozes

ingredientes para o bolo:
200 gramas de tâmaras
100 gramas de manteiga amolecida
150 gramas de açúcar moreno
3 ovos
200 gramas de farinha
100 gramas de mel
1 colher de chá de essência de baunilha
ingredientes para o molho:
½ cup de açúcar mascavado
¼ cup de água
½ cup de leite
½ café expresso
100 gramas de nozes pecãs

Cubra as tâmaras com água fervida e deixe repousar por 30 minutos.
Escorra-as, coloque no processador e pique-as até obter um puré.
Junte a manteiga e o açúcar e bata.
Adicione os ovos, um a um, até todos estarem incorporados.
Passe a mistura para uma taça e deite a farinha, o mel e a baunilha e misture tudo muito bem.
Verta a massa para uma forma (usei uma com 22 centímetros de diâmetro) untada e enfarinhada e leve ao forno por cerca de 40 minutos.
Prepare o caramelo levando o açúcar e a água ao lume. Deixe que o açúcar derreta e cozinhe até adquirir uma cor âmbar.
Retire do lume, junte o leite e o café e mexa bem, até formar um caramelo suave e castanho claro.
Volte a levar ao lume para misturar um pouco mais e e retire sem deixar queimar.
Regue o bolo ainda quente com esta calda e decore com nozes-pecãs.


não, não tenho fotografia, mas asseguro que ficou bonito, e, de saboroso, já disse o que disse aí acima

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

um plano

22/02/2021

De hoje a um ano a data vai ser ainda mais interessante. Ou reduzida. Ou redutora. Não.

Lisboa, Lisboa

Há folhas matizadas pelo chão da avenida quente. Matizadas, se húmidas, pois, quando secas, perdem o matiz.

concordo

aplicar-me duras palavras é massacre que me faço

Penso

Penso no que a minha mãe não faz e pior seria pensar no que a minha mãe já não faz. Tem uma carga maior, o 'já não'. Penso, vindo a ter a mesma sorte que ela, no meu 'já não escrevo coisas'. Penso e dói, mas dói menos do que dói quando penso que 'a minha mãe já não'. A minha mãe adora vermelho.


os sujos

quando o rico filho saiu de casa notei principalmente menos roupa suja
quando a rica filha saiu de casa notei principalmente menos louça suja


hum

Olívia, a minha cadela


Olívia faz o seu chichi e cocó
Olívia cheira as nossas ervas
Olívia cheira o nosso ar
Olívia percorre os nossos caminhos e ruas
Olívia demarca os pontos que quer para si
Olívia inspeciona chichis e cocós alheios
Olívia, a minha cadela

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Ovos

Sempre achei que devia fazer omelete de ovo cozido. Tenho para mais de duas dúzias de ovos na despensa, dificilmente encontrarei melhor oportunidade, dia e hora mais adequados. Há nesta totalidade de factores um juízo acertado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

quem

quem canta seu mal espanta
quem dança é mais feliz

e sim
e é


e quem escreve?


Semelhanças. No fundo, no fundo é isso.

Passo pela sala: olá Kit!
Passo pela cozinha: olá Kat!
Kit, não me apetece nada fazer isto, oh pá...
Kat, não me apetece nada fazer isto, oh porra!
a moleza é permissiva e deixa entrar a tristeza
não há aí estranheza e tenho é que arranjar esperteza

Chove em Lisboa

«Ah, olha aí a chuva, assim você vai se molhar...» Foi o conselho que escutei de um homem das obras. Chovia que eu sei lá. Respondi «Não faz mal.» o mais simpaticamente que consegui e ele devolveu «Não faz, né? É igual a nós.» Apontou para os colegas. Olhei de relance, todos brasucas, pelos traços pareceu. Sou incapaz de ficar à espera que a chuva passe. Posso até forçar-me a isso, abrigando-me debaixo de um toldo ou varanda assim para o larguinho, mas logo logo desisto. Aborrece-me esperar sem usar o tempo para mais nada. Ademais, a chuva molha quase tanto como se andando debaixo dela. Não me aguento e prossigo.

Graminhas

Não sei quantos gramas de maçãs fuji tenho comprado nos últimos dias, mas são muitos, divididos por três vezes. Apareceram recentemente lá na frutaria do nepalês, mudei a escolha e, decidindo-me por elas, mudei a preferência. São muito docinhas. Já até fiz saber este gosto ao nepalês. Depois, durante um dos actos de pagamento, ele, sem mais nada, suspirou e perguntou-me «quando acaba esta vida?» num português quase sem o sotaque. «Estás cansado?» perguntei, e ele fez que sim. Acrescentei o que tenho ouvido: temos pelo menos mais um mês desta vida de confinamento. O meu comentárióconclusóinsatisfatório resultou do pragmatismo rasteirinho que tantas vezes me assiste.

Uma vez não são vezes*

Pela primeira vez, desde que este confinamento se instalou, sinto saudades da vida que tinha aquando do desconfinamento. E, se me fico pelo desconfinamento, não indo lá atrás, quando ainda ninguém imaginaria que o mundo pudesse algum dia estar confinado, é porque, realmente, já não me lembro como era então o mundo. Do que sinto saudades é, sobretudo, da liberdade mais prazerosa que há: sair de casa sem receio de porra nenhuma.

*é uma expressão que a minha mãe usa quando quer retirar importância e, ou, mal a algo, alegadamente, indesejável

Colchão

O artigo da revista Proteste (12/2020) acerca de colchões inicia com algo que Fernando Pessoa escreveu numa noite de insónia: «O meu cansaço entra pelo colchão dentro.» O artigo prossegue assim: «Passados quase cem anos sobre este verso, as insónias persistem como a voz de fadigas e de angústias atiradas para a superfície do colchão, que acolhe e restabelece essas estafas e agruras diárias. Mas, mesmo para quem dorme sem interrupções, os sonhos podem ser indício de inquietação.»

… Pareceu-me poética, também, Deonilde Lourenço, que foi quem escreveu o artigo.

Estatuto

Há no estaminé uma máquina tão antiga que, usando o meu parecer (pra quê o doutrem, né?), a pus com estatuto de relíquia. Data de 1976, representando um lançamento especial aquando do Natal desse ano. O livro de instruções e dizeres refere que a marca a concebeu a pedido da NASA, precisavam de um berbequim especial para recolhas de amostras do solo lunar durante as expedições à Lua. Pá, era isto, e os leitores hão-de convir que – isto – é mesmo mesmo mesmo giro.

limões de riscos

limões que não! são os do quintal do rico filho
são lisboetas, portanto distam até bastante daí
risquei em três tons o que os rodeia

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Fui ver o latim, e tinha mais que fazer.

A foto retrata um ponto lisboeta algo distante do latim a que me refiro no título. Junto-a hoje, dia cinzento mas não chuvoso, seis dias depois do seu clique, dia esse meio que chuvoso, sim.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Informação inútil

Este ano, dois mil e vinte e um, Fevereiro terá vinte e oito dias.

Sol

Em Janeiro costuma haver uma vaga de frio. Em Fevereiro costuma haver uma vaga de calor. No resto dos meses não vejo costume nenhum senão no Julho - uma vaga de frio que me aborrece e indigna: oh porra, mas atão a gente nã tá no Vrão?! Mas, oh porra das boas, por ora é Fevereiro e está um solzinho bem disposto, amarelo e aquecedor.

Pois, em linguagem corrente, 'aquecedor' não actua como adjectivo mas, e, vá.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Boa noite. 😊


... se disse bom dia! 😊

os gestos são [mais] um recurso da comunicação

presumo que dêem azo a [ainda] mais interpretações – se levanto as sobrancelhas pode ser de espanto ou de dúvida, mas, se as franzo, idem

Ó Gina, faz barriga!

Os quilos a menos não é conquista nem vitória, é ser premiada sem ter concorrido a coisa nenhuma, é a oferta inesperada e supridora de uma necessidade que desconhecia ser premente.

Já me aconteceu ser uma espécie ídolo para alguns, ou alguém a imitar. Em concreto lembro dois clientes que se estarreceram absurdamente. Um deles decidiu que faria dieta dali em diante. E fez. Fiquei disso sabedora quando, uns tempos depois, veio anunciar que perdera sete quilos e se sentia tão melhor. Fiz aquele papel de pessoa fixe, encorajando-o a continuar, já que estava a compor-se como queria, então força nisso. O outro pediu que lhe contasse como havia conseguido tal façanha, que ele faria igual a mim. Desvendei os mistérios, onde não mora mistério nenhum afinal.
➤é mexer-se, tipo caminhar
➤ah, não posso por causa dos joelhos...!
➤então ponha-se a dançar ou assim...
➤ah, não tenho com quem...!
➤também pode mudar o tipo de alimentação...
➤ah, eu gosto tanto de comer...!

Pá, então, né...? Às vezes, as pessoas querem ser ajudadas, ou mesmo aconselhadas, mas não querem fazer... Nada.

Mais ou menos

Estou a viver como sou, faço por isso. Ter quilos a mais não me impediu de gravar vídeos onde rodopiava, mostrando todo o corpo a mexer-se. Mais tarde, pessoa de quilos normais que sou, gravei rodopios outra vez, usando a mesmíssima base. Uma das questões mais notórias por entre a diferença de tamanho que tenho, é que há um maior número de vídeos (ou fotos) em que eu esteja 'bem'. Na verdade não faço vídeos ou fotos diferentes por ser magra. Não. A isto acresce que, as imagens 'bem' captadas serem mais, é igualzinho aquando das idas às lojas de roupa - alarga-se-me* o leque de roupas que cabem. *Por conta do trocadilho, visionar mentalmente um emoji sorridente aos bués. Obrigadinha.



rodopio1

rodopio2

Durezas

Se as encontro nos dicionários, as palavras não me são duras. Ainda que aleguem dureza, só alegam, não a destilam.

Nova coleção

Tenho uma nova coleção de lenços de assoar, adquirida há tão pouco tempo. É um conjunto de seis pacotes, os desenhos são bichos, que seriam ferozes se estivessem no seu natural viver, mas os fabricantes, ou artistas, sei lá, puderam dar-lhes um toque de fofura de imensa imensidade e muito imensamente. Id est: tenho dois leões (quiçá um leão e uma leoa), duas girafas (quiçá uma girafa e um girafo), um dinossauro (ou dinossaura) e um pinguim (ou pinguina). Tudo em modo fofo. Sério, olhando para os bichos, ferocidade nenhuma lhes posso adivinhar.

9410

 falta-me 39 posts para encontrar uma capicua deles

Digital

O digital é de dígito, do palpável, bem como do que, afinal, não se deixa palpar, o espaço digital. Fui pesquisar o significado, não fosse estar errada, e, na página que aí atrás já linkei, encontrei um nome botânico – digitalis – que é dado a todas as plantas com a figura de dedais. Que giro.

Notificação

Fui notificada por Mr. Google no sentido de actualizar os blogues que tenho inactivos (tenho dois nessas condições), pois, quando não, deixarei de lhes poder aceder. Se bem entendi, nada de mais lhes acontecerá, continuarão firmes nos seus caracteres e ostensivos nos seus pixéis, só que não mais lhes poderei 'mexer'. Se, também, bem entendi, tenho cerca de dois anos para lá ir pôr qualquer coisa ao fresco, de maneiras que, não vá eu esquecer, vou tratar da questão agorinha mesmo e já cá venho.


Decidi-me por carregar uma foto em cada um dos blogues, diferentes. Podia ter escrito algo mas não consegui. Não é que não sinta os blogues como não me pertencendo, mas já passaram anos e lá que me fez impressão 'entrar' e 'alterá-los', fez. As fotos, escolhi-as diferentes, como já referi, e juntei mais dois critérios, o de pertencer às que já figuram neste blogue e, pá, já agora, né, que fossem recentes.
Então pronto, tenho o trabalho feito, o
Verde Água
está actualizado e o
Gina, a mulher que tem um blogue
também. Vou é, no seguimento da publicação deste mesmo post, colocar em cada post dos velhos blogues hoje mexidos, um link para aqui.

Sonho

Sonhei que estava no fundo do mar e que veio de lá um polvo que me comeu a cabeça. Pronto, o bicho não havia de estar vidrado na chicha, ou então aquilo dos miolos é verdadeiramente um manjar preferencial.

Cortinados

Não gosto de cortinados, chateia-me o obstáculo em que se transformam, a penumbra que oferecem. Num dos lados da casa não os tenho, no outro sim. Neste, porque é a área de maior movimento e presença e porque a vizinhança é logo ali ao lado, amochei e vá – cortinados. Já na outra, teimei em não os colocar, aí a vizinhança dista um bocado mais, assim como dista o parqueamento desta que vos escreve.
A verdade é que comecei este post com uma ideia na cabeça que, depois de ter chegado aqui, vejo desfeita. A bem dizer vinha registar isto:
É certo que há pessoas que gostam mesmo de mim, é certo que gosto mesmo de umas quantas pessoas. É certo que o egoísmo é uma questão central, tanto que, afinal, é certo que, em, ou por, momentos, ninguém quer saber de ninguém. Assim como é certo que, estando uma das partes da minha casa escancarada, mais depressa daí retorna o repúdio do que a curiosidade. Era isto. E não, não gosto de cortinados, mas.

Bolachas

De repente descobri as bolachas holandesas no supermercado pequenininho ao pé do estaminé. O primeiro contacto havia sido efectuado num B&B lá para aquelas bandas onde a água é mais que muita e o verde também. Sim, falo das famosíssimas férias de dois mil e dezanove e foi precisamente em Polsbroek - clicar aqui [querendo, claro está] - que descobri as bolachas porque a simpática dona do pedaço no-las ofereceu. São do tipo bolacha belga, mas só num repente, a bem dizer pouco têm em comum. Estendo: cada bolacha é duas em uma com caramelo no meio. São finíssimas mas o caramelo tiras-lhe crocância porque as penetra e amolece. Daí não serem, afinal, assim tãããããão do tipo belga. E não são belgas, são holandesas. E já as posso comer em Portugal. E sim, é de lá que vêm. Pelo menos é o que diz o pacote.

Giríssima

A minha cozinha está giríssima. Encostei o móvel que armazena e guarda os frescos à bancada, mas numa posição não convencional e sim especial. Fica a entrada da cozinha meio que atravancada, bem sei, mas assim consigo uma largueza no que resta da área. Ressalvo que esta disposição de monos não foi vez primeira, mas na altura dessa vez éramos quatro cá em casa e não resultou, o que me fez desistir. Entretanto, o número de habitantes reduziu para metade e posso até dispensar duas cadeiras e colocar o caixote do lixo no lugar de uma delas. Foi o que fiz e é o que ainda permanece feito. Tenho uma cozinha espectacular, mesmo como eu gosto. Qualquer dia farto-me disto tudo, óbvio, mas, por ora, pá, pois.

Post meio que seco


Catrapisquei a imagem do Pinterest e decidi colocar setas amarelas evidenciando o secador porque, caraças pá, é objecto que, a bem dizer, me horripila. Em algumas das vezes que mudei de cabeleireiro/a, obriguei-me a ditar a minha regra, que é prioritária:
Não me ponha o secador durante muito tempo, por favor. Eu nem gosto do género 'cabelo aprumado; no lugar; com ar de quem saiu do salão'.
Reforço que para ele/a é melhor, afinal despacha-se mais rápido e acresce que pago o mesmo e blás e mais blás. Bom, vamos lá a ver: quereis saber se resulta? Sim. Mas na vez primeira. Apenas. Não mais que isso. Vão indo, vão indo, acabando por fazer a cena à sua maneira, e na minha cabeça, aí pela quarta vez. Compreendo que não é boa publicidade alguém sair de um salão com aspecto de quem foi só lavar o que podia lavar em casa, o ideal é ver mexedelas a rigor, cabelos de luz e esplendor, da cor mais desejada, de ondas bem conseguidas, não de cabelos lavados e secados por força da atmosfera. A última vez que visitei uma cabeleireira foi há mais ou menos um mês e, por conta de ser uma das tais vezes primeiras, ela agiu de acordo com o que eu previamente indicara. Uma fofa. Pode ser que continue fofa em vezes futuras. Bem sei que depende de mim, afinal as pessoas vão até onde as deixo ir, mas eu tenho dificuldade em elementos como firmeza, foco. Posso até ser firme nas minhas convicções mas junto com a firmeza chega-me sempre uma certa bruteza, e.
Mas olhem que uso o secador, porém num só local, numa só situação - Quando saio do Ginásio e a viagem até casa se faz de mota. É que se não dou uma secadela só assim naquela de tirar a maior humidade, dá-se que enfiar a porra do capacete na mona molhada aos bués é mais horripilante do que aquilo que já contei do salão.

Bom dia! 😊

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Nós, as Ginas

Gina, numa relação com o supermercado.

Escolhi mal o carrinho de compras. Na verdade a escolha foi feita por um acaso diferente daqueles acasos de a gente escolher a fila – isso sim - e tirar o carrinho que está a jeito de sair – o que não é porra de escolha nenhuma, é mas é o mais rápido ou prático. Mas escolhi mal, dizia eu, porque vi um carrinho abandonado, deslargado de filas, no meio do parque e já com moedinha. Era desalinhado, o que está dentro do meu mais comum viver – desde quando é que não me calha um carrinho desalinhado? – mas, mais que isso, era aleijado, sei lá por que caso ou figura, as ranhuras das rodas não agarraram as da passadeira, não estacou, não fez clique. Fui então deixá-lo na fila ao lado da fila de onde retirei outro. Alinhado. Capaz.

O parque estava bastante preenchido de carros. O supermercado estava bastante desafogado de pessoas. Espantei-me. Gloriosamente, claro. Não gosto de ir ao supermercado 'migos, essa é a verdade.

Um vinho alentejano de nome 'planura' só pode ser bom.

A caixeira que me calhou - a melhor, que sortuda sou – demorou imenso tempo a tentar perceber se 'erdbeere' quereria dizer morangos. É que essa palavra está na embalagem. Ainda que a origem dos morangos seja do país vizinho, temos o morango em quatro línguas – fresas, de los hermanos; strawberry, from the british people; fraise, des gaulois; erdbeere, de sei lá eu, mas posso pesquisar... é germânico. Esta senhora comentou, também, os kiwis que eu escolhera, em modo apreciativo. Noutra espécie de fruta, quatro maçãs pink lady que vinham numa caixinha amorosa, procurou exaustivamente pelo código de barras, pedindo permissão para abri-la, não fosse as lisitnhas estarem lá dentro, e não estavam. Decidiu-se pelo último reduto, telefonar à assistente. Sorte a de quem tem uma 'coisa' destas. Eu tenho, chama-se 'ok Google'.

Comprei muitas outras coisas, nomeadamente uma manteiga de cabra, que sabe a leite ou então a queijo de cabra. Bem sei que não é estranheza nenhuma, ora essa, o que me baratinou é que a manteiga mais comum nos meus dias não me sabe a leite de vaca nem a queijo de vaca. Tornando à de cabra, não é má, é até boa, mas insossa. Acho graça à cor, que é branca. Se vista num repente lembra banha.

Ainda não contei que há muuuuuuuito tempo que não ia ao supermercado nestas condições, as do desde sempre, a última foi na véspera de Natal. Na ida não ouvi a canção do costume, não me apeteceu, ouvi-a à vinda, porque me apeteceu.

Na hora de retirar um dos sacalhões de dentro do carro, o que estava aos pés do pendura, uma das garrafas de vinho, precisamente o 'planura', resvalou, embateu e rolou pelo chão o suficiente para se pôr – precisamente, oh vejam lá - debaixo do carro. Miraculosamente, não se partiu, fazendo-me crer, por uns segundos, na existência do deus do vinho. É bem verdade que me ajoelhei, mas foi para alcançar o protegido.

No seguimento

Ontem, aquando dos meus registos manuscritos, e depois de já ter decidido largar a escrita no lbogue... ai perdão, blogue, é que dei pela capicua na data. Pronto, tive foi que preencher o mês com o zero à esquerda, pois, quando não, não daria porra de capicua nenhuma, mas, assim, eis que deu:

12 – 02 – 2021

… ó pá tóin xiru!

No princípio

E hoje, ó Gina, estarás tu outrossim preparada para escrever as merdas do costume?

Sim, Ginas, estou. Contudo, antes de mais, para que não vos seja demais, apresento já neste post a flor amarela que a vida me deixou encontrar e que recolhi e abriguei despudoradamente, tendo vindo a nela atentar com freio ineficaz desde aí, tirando, inclusive, fotos a cada dia que passa. Para já, tenho três, as quais junto à primeira de todas, que está neste link que tão carinhosamente preparei para vocês acederem. Tal como essa primeiríssima, nenhuma destas fotos tem filtro.

11 Fevereiro 2021

12 Fevereiro 2021

13 fevereiro 2021

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Pulinhos, pulinhos

Do átrio da dependência bancária avistei três senhoras do Banco, que pulavam sem freio ou pudor. Pareceu-me que estavam em videoconferência e que os pulos se deviam a uma qualquer vitória. Pois, também celebração mas mais vitória. Quando as pessoas estão vitoriosas celebram com mais afinco, prazer, cumplicidade, e ali havia de tudo isso. E pra caraças. Só não sei se do outro lado do ecrã o comportamento ou a envolvência seriam do mesmo tamanho, mas vou supor que sim, afinal nada adianto à minha vida alvitrar que antes pelo contrário, né?

Abalo

Fui enfiar o papel no papelão e, presumivelmente, a imensidão de peso que caiu nas profundezas do depósito deu abalo no vidrão, morador duas portas abaixo, que eu bem ouvi resvalar. Só não sei, lamentavelmente, é se o que resvalou foi garrafas, frascos, copos ou então outra porra qualquer. Talvez tenha sido o comboio subterrâneo a dar o abalo, bem sei.

Gemido

Tenho sempre muito medo daqueles clientes que rematam a nossa relação com o seguinte: «Espero que isto seja bom. Qualquer coisa, venho cá ter consigo.»

Ai – já gemo.

Remoques do tipo 'é de não fazer'

Apanhei uma pena e uma folha do chão.
A pena veio de ao pé do portão gigante que encerra o pátio lisboeta mais encantador que vi até hoje – tem nas paredes laterais toda a sorte de bugigangas. Ora, se dentre essas, contam inúmeros chapéus, idealizei que a pena descera de um deles – Porque não? Porque sim. É azul, a pena, um azul de bebés.
A folha veio da avenida que é quente mesmo que o Inverno esteja penoso. Se é Inverno, a quentura, que é leve, está debaixo do frio, que é imenso. Se é Verão, a quentura está que não se aguenta. Por isso é que é raro ver-se gente a subir essa avenida às duas da tarde, principalmente se é Verão. Às vezes vou lá a essa hora, e se de Verão. Não é bem bem bem por gostar do calor queimando, é porque não está lá ninguém. Ah, a folha é castanha, manchada de vermelho muito escuro, a forma é arredondada e o tamanho é mais para o pequeno do que para o grande.

diferença(s)

a astenia calca, a preguiça demove

dois pontos

fim de discussão:
compreendo o teu ponto de vista mas seguirei mediante o meu

No princípio

Ó Gina, estás preparada para escrever as merdas do costume?
Claro que sim, Ginas, ó:

Ontem, fiquei satisfeita quando notei que as minhas meias condiziam com o pano de limpar o chão
Hoje, tudo isso condiz com a minha camisola
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Verdes
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

'fora de cena quem não é de cena' é a cena do encenador

fá menor


porque o bando em terra me lembrou plateia, que lembrou concerto, que lembrou fá menor, que lembrou que um dia lá longe ouvi o professor de música comentar 'não há nada mais triste do que um modo menor', que lembrou a melancolia que um dia chuvoso traz, que lembrou
porque não procurar uma melodia em fá menor?

vem devagar mas, mais do que triste, é dramática
apressa-se, estrebucha
acalma-se, expõe ao que vem
cresce controladamente, sai de cena


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

De dez. De voz.

O meu telefone tem capacidade para dez horas de gravação de áudio. Conseguiria discursar durante dez horas, eu.

Utilitário

Ando a ver se me deixo de colocar a pen (utilitário de todos os meus dias, que são de uma grafómana) sempre no mesmo buraco. Com o passar do tempo tenho vindo a notar que há um mais lasso que o outro, obviamente porque enfio a pen mais vezes nesse. Lembrei-me das tomadas da casa da senhora, todas novas, novas, novas, e não lassas, então, o que fui fazendo foi corrê-las todas, sem que, contudo e por enquanto, todas estejam no mesmo nível de justeza, que não estão, mas. Um dia conseguirei que todas se assemelhem em elasticidade e adentrá-las-ei com a mesma força, levando o mesmíssimo tempo. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, a minha vida é feita de importantes demandas.

Números

Há coisa de dois ou três dias encontrei-me com o número de 'gostos' que já coloquei em vídeos alojados no Youtube. Encontrei-me então com o número 5000 |cinco mil__
Ena.
Supondo que visiono 6 vídeos por hora (considero uma boa média, a de vídeos com 10 minutos), serão portanto 144 por dia, o que resulta em 34,72 (com o 2 até ao infinito). Então vai que estive um mês e tal a olhar para ecrãs.
Ena.
Não é muito, se afinal aprendi tantas coisas, demais é que não é.

😅😞

mamã
fifi

momento que o vento me doou para um clique sem tremuras


 

está um ventinho mesmo bom para secar a roupa

... bom dia!

... olá!
... então, está tudo bem?
... mesmo que dentro de uma pandemia?
... e dentro, uma vez mais, de um confinamento?
... claro que está!
... né...?.?.?.?.?.?.?.?.?.?

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Puré é coisa saída de coisa que foi cozida.
Resta, pois, a esperança que facilmente se alcança.

De todo o rol de receitas a experimentar já despachei três itens. O tal bolo de abóbora, o licor de café e os brigadeiros de ovo e amêndoa. O bolo de abóbora, posso dizer que foi bem gira a confeção. A receita não especifica se o puré é feito de abóbora cozida, ou então não. Bem sei que meia palavra basta, pois se é puré... né...? Puré é coisa saída de coisa que foi cozida. Que frase maravilhosa! (vai para o título) Cozi a abóbora. Antes pesei-a, claro, e fiquei curiosa para comparar o peso por entre abóbora crua e cozida, só que depois esqueci-me dessa verificação, portanto continuarei ignorante neste pontozinho de vida. Oh. O bolo não é lá grande coisa. Pá, deixa-se comer, lá isso é verdade, mas não repetirei, não copiarei a receita para o blogue e não constará jamais no meu dossiê especial. Ah, o giro da confeção é que me pus nesses preparos numa hora perigosamente próxima da aula de Alongamentos, que por estes tempos de confinamentópandémiocos ocorrem online. Ora, alongamentos é coisa a não interromper, seria contraproducente abandonar a posição mais esticada da minha vida e pôr-me a caminho do forno a cada cinco minutos. Ou dez, vá. Então, o que fiz foi desligar o forno quando já não pude adiar mais e, mesmo parecendo que o centro estava ainda bem húmido, desliguei e fiquei deveras esperançada que o calor, mesmo que em extinção, terminasse a cozedura. É aquela esperança remediada, sabem, pois se nada mais há a fazer, resta o quê? Resta, pois, a esperança que facilmente se alcança. Olha, outra frase incrível. (vai também para o título) E o bolo acabou de cozer, sim senhoras e senhores. Precisava de um nadinha mais de calor, mas ficou aproveitável. Não é lá grande coisa, já havia dito, mas.
Do licor de café e dos brigadeiros ainda não tenho opinião convicta e advinda de factos, se um ainda está morno, os outros estão por enrolar. Mas, do licor, o cheiro é agradabilíssimo e portanto promissor de saboroso líquido, e, dos brigadeiros, rapei o tacho com alegre viver, e rapar o tacho é um papel como que de escanção, toma-se logo uma data de notas que dificilmente enganam.

Mimalhices


A foto acima é semelhante à de baixo, as diferenças são um esfumado no filtro aguarela do meu telefone e as setas, e estas explico já a seguir. As roxas apontam para o cobertorinho que já povoou o blogue por duas vezes, e repito a entrada, perfazendo três. A rosa aponta para o urso de peluche que comprei logo que soube que ia ser mãe da rica filha. A laranja aponta para um dos retratos dos ricos filhos, o qual tem andado quase desde sempre em exposição pela casa, umas vezes aqui e outras ali. A azul aponta para a bola de futebol do rico filho que ainda por cá permanece. A verde aponta para um retrato desta que vos escreve, quando menina. Já a foto debaixo da de baixo (ai adoro estas expressões malucas) é a permissiva (tudo lhe pude fazer) porém fiel (igualou a realidade) das que acima lhe estão.

#semfiltro2021

Adenda*

Uma das grandes conquistas da minha existência é ter conseguido que o aspirador morasse na despensa e não o tivesse encafuado, mas arrumado.

*...

Giríssimos

O meu corredor está giríssimo. O meu quarto azul está giríssimo. Abalou-se-me do corredor a máquina de costura e do quarto azul a parte de cima da secretária multi completa. É uma secretária com alçado, vá. Ora bem, o alçado viajou até ao corredor e a máquina de costura viajou do corredor para o quarto azul. Sim, trocaram. A secretária que mantive a uso alguns anos, quando cá chegou já vinha gasta e aborrecida (na verdade estava feia em muito, era de lamentar aos bués, de carpir até) e como tinha essoutra multi completa, olha, optei por ela, descartando aqueloutra. Dizer descartar é dizer bonitinho, o que fiz foi mandá-la para o cemitério das secretárias dispensáveis. Bom. Então. Isto tudo significa que tenho menos um volume cá em casa. Devo acrescentar que estoutra secretária substituiu aqueloutra. E, se agora refiro estoutra, é porque me encontro a usá-la neste preciso momento, está mesmo aqui, mesminho. Mesminho, mesminho. Para já, comparando as duas, estoutra tem duas vantagens que muito me alegram:
uma: o tabuleiro onde assenta o teclado está mais abaixo, promovendo uma melhor postura enquanto dedilho
duas: a secretária é mais baixa, o que significa que o monitor fica mais abaixo, não castigando a cervical desta que daqui dedilha

Giríssima

A minha despensa está giríssima, nem queiram saber... Não, queiram. Queiram, queiram. Mudei o frigorífico e o micro-ondas de lugar – o frigorífico está logo seguido da parede de entrada, surgindo do lado direito, e o micro-ondas não o movi lá muito, só para aí quê, trinta centímetros para a esquerda. Gosto de ter ali o frigorífico, a gente mal entra já pode abrir a porta e permanecer em reverência, pois, como se sabe, um dos mais apreciados santuários deste mundo é o frigorífico. Quando esta mudança andava em preparação ainda pensei que não ia dar para me pôr ali reverenciar a hoste, afinal a porta aberta ocupa espaço e porta da despensa fica logo ali e tal e tal. Mas não, e ainda bem. Já o micro-ondas, pois que não se lhe mudou a vidinha lá muito, continua no escurinho da despensa, mas mais ao fundo, onde é mais escurinho ainda. No mais, móveis versus prateleiras versus utensílios versus pequenos electrodomésticos versus (quase) toda a sorte de géneros alimentares, eis que tenho espaço aos bués. Dá até para ter uma só fileira de géneros do género já referido e assim nenhum se atrapalhar com outro, ou coisa no género. Em termos de formas para bolos e tartes, o espaço é tanto que pude espaçá-las. É certo que algumas ainda permanecem dentro de outras, mas passei a ter menos grupos, parece até que tenho uma catrefada de formas para bolos e tartes. Hum, ok, vá, dantes também parecia mas o que difere é o seguinte: dantes as pilhas de formas eram menos e agora são mais porque diminuí o empilhamento. Já não empilho tanto, pronto. Pá, vai-se a ver e a minha despensa está giríssima.

Papelada

Tenho andado de roda de alguma papelada bem antiguinha. Encontrei-me com, por exemplo:
  1. um esquema onde a ortopedista indicou alturas e sítios exactos a aplicar nas botas a a rica filha
  2. uma factura de medicamentos que a pediatra prescreveu para um dos males comuns nos verdes anos e sem qualquer gravidade do rico filho
  3. uma factura preenchida com algo que comprei numa papelaria que existia na avenida lisboeta mais comentada no meu blogue
notas:
  • toda esta papelada está preenchida à mão
  • os dois primeiros itens datam de 1995, o primeiro é de 1/3, o segundo de 6/7, o terceiro não sei, já lhe perdi o rasto
  • o cabeçalho da factura dos medicamentos contém Exmo. Sr., seguido do nome do rico filho, e o rapaz, à data, faltava-lhe 19 dias para completar 1 ano de idade, perfazendo assim uma questão um bocado hilariante

Tabela à vista!

Comprei um quilo açúcar de cana de marca branca. Giro giro giro é que no pacote venha a tabela de nutrientes do produto, o que é coisa que nos das marcas de nome não consta.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Lisboa, Lisboa

Seis da tarde. Gina sai da Alves Torgo, atravessa a António Pereira Carrilho para seguir pela Quirino da Fonseca. Por curiosidade, durante a travessia mira a Morais Soares. Poucas pessoas, pouquíssimos veículos. A visão, embora expectável por estes dias de confinamento, surpreende-a. É uma questão dúbia. Assim como é dúbio isto de escrever as minhas coisas na terceira pessoa, distancio-me de mim mas aproximo-me da ideia de que estou mesmo mesmo mesmo a comunicar. Aproximo-me, até, do leitor imaginário.

Lisboa, Lisboa

Ora bem, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, o meu estaminé está fora do circuito de espaços comerciais que têm que manter as portas fechadas. A gente está cá, já no outro dia tinha evidenciado isso. Contudo, eu, cagarola que sou, quando ando na rua, se avisto um senhor agente fico hirta de desejo que o dito me não dite regras sem excepção, tipo:
Que anda aqui a fazer? Tem licença? Mostre-ma! E essa máscara emporcalhada? Troque-a, dê meia volta e vá mas é para o seu buraco!
Pronto, coisas assim. Não tenho que temer porra nenhuma, ora essa, faz parte das minhas funções andar por aí, não é só lazer, é também trabalho. Mas quero contar-vos, e é por isto que este post existe, no outro dia avistei um senhor agente e tungas! fiquei hirta de desejo e tal e tal. Percebi que o melhor a fazer era não olhar para ele. Quando a gente não olha, não vê, e é mais fácil esquecer; fingir que não; evitar; contrariar e blás. Então, no momento em que decidi focar-me em outro ponto, vi uma ratazana. Morta. Na calçada. Olhei de imediato para o senhor agente. Não aflita por ele, ou para ele, mas por conta da visão. Caraças, pá, antes olhar para um senhor agente, antes olhar para um senhor agente, antes olhar para um senhor agente.

Lisboa, Lisboa

Não percebo porque é que a décima segunda árvore que encontra do lado esquerdo quem desce a rua mais bonita de Lisboa ainda mantém em si tantas folhas. Se não as tem todas, de quando ainda em verdes, pelo menos tem muitas.

Sonho

Sonhei que eu, o meu colega e sua majestade nos encontrávamos em modo laracha e tal e tal. Pessoas iam passando na rua, questão comum, e, de tanto a gente dizer o nome de sua majestade por conta das larachas, ficariam decerto sabedoras porque é que no blogue lhe chamo assim.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Maçãs

Na falta de maçãs gala lá na frutaria do nepalês, isto ontem, hoje, quando novamente o visitei, decidi-me pelas bravo esmolfe. Pronto, descobri que queria mesmo comer maçãs. Entretanto bisei a compra de abóbora, que já ontem havia feito parte da factura. Planeio fazer o bolo de abóbora brevemente e, não me tendo certificado ontem quantos graminhas constariam(ão) na balança de casa, hoje vai de a acrescentar ao rol. Agora falta-me é as nozes. Continuando no dia de hoje. O nepalês pôs o alho-francês e o pimento no saco onde já estava a abóbora e eu, por me ser penoso antever a miscelânea que a fricção da viagem faria ao conjunto, reagi:
«Não!»
E ele, percebendo a minha aflição, brincou:
«Oh my god!»
Depois riu-se pra caraças e confessou-me o motivo:
«Eu tem graça.»
Concordei:
«Pois tens.»
E tem. E tem graça que o meu blogue esteja largamente preenchido com a graça do nepalês da frutaria e ele sem tampouco desconfiar.

Mulheres de manteigas

Sou uma mulher de manteiga, já em tempos avisei o mundo, e neste post reforço a ideia. Quando levantei a tampa do pacote fiquei estarrecida com a visão, imaginei oito seringas esguichando manteiga meio mole e a fazer aparecer este lindo desenho.


Já agora fica aqui esta coisinhazinha, que aborda manteiga em várias frentes e, ademais, fez-me perceber que há mais mulheres de manteiga. No supermercado, uma cliente abordou um funcionário no sentido de 'lhe chegar' a massa folhada – ele grandalhão, ela minorca. De maneiras que ele tirou à vez todos os tipos de massa, menos a pretendida, por já não haver. Entretanto, quem sabe encorajada pela simpatia do funcionário, a cliente contou que queria experimentar uma receita que alguém aconselhara – pincelar uma placa de massa folhada com manteiga, colocar uma alheira, embrulhá-la, pincelar o embrulho com manteiga e levar ao forno vinte minutos. Manteiga, manteiga, manteiga, manteiga, manteiga. Mulheres de manteigas.
Abaixo temos, ainda e também já agora, a mesma foto com o mesmo filtro e com um por cima desse, que o suaviza. Este post é todo ele um exagero, de maneiras que.

👍 👍 👍 👍 👍 👍 👍 👍 👍 👍


Polegares para cima, tanto mais para a útil informação que aqui deposito:
Descobri que no Instagram, não só se 'gosta' das publicações, como se 'marca'.

Dias de um Ginásio

Consigo fazer barriga, pois consigo mas, incrivelmente, é se deitada, com a gravidade a não ajudar. Respiração diafragmática, aprendi no Pilates, afinal a pessoa tanto faz-que-faz e faz-e-faz, que pronto, faz.

achega: devido ao confinamento voltei às aulas online

dois pontos

o conforto do mal:
podia ser pior

Sonho

Sonhei que estava numa casa que tinha a cozinha contígua à casa-de-banho, sem que houvesse paredes ou portas a separá-las. Das janelas avistava-se linhas de comboios, mas suspensas. Fiquei admiradíssima com aquilo e entretanto passou um comboio. O quadro que se me apresentava era como que uma montanha-russa em movimento, mas no sonho não concluí isso, no sonho eram linhas de comboio, que inclusivamente se cruzavam, e onde os comboios podiam ser avistados sob a mesma perspectiva que têm quando as linhas estão no chão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

hoje não mais, amanhã faç' o resto

Graminhas

Lá no nepalês da frutaria comprei setecentos e vinte e cinco gramas de pêras (eu sei, eu sei, o plural não pede acento, mas), o que rendeu quatro. Uma era feia e as outras eram de uma beleza corriqueira. Afeiçoei-me de tal maneira à que era feia que, precisamente antes de a trincar, passei a achá-la bontia... ai perdão, bonita. Era uma pêra com uma concavidade, a pobre cresceu assim, a pele ali, naquele ponto, definhou e tudo à volta tomou o crescimento normal, daí a concavidade. Tenho sempre a ideia que as peças de fruta com esta características costumam ser bem docinhas, e esta pêra comprovou-ma. E depois é aquela, né, atão, su amor é pâ dar, câ tudo seja pois dado.

Baque

Ontem, num repente, senti um baque: ah, a data d' hoje é uma capicua! Só que não, ó: 01022021. Oh. Mas há onze anos foi – 01022010. Pois foi. Acho que registei o evento e vou pesquisar.
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Não. Oh.

não mais banco mãozinhas, doravante banco bow

Intenção

A intenção está no cortar da foto, pois que, no clique, não esteve.


 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Dia de (disseram na Radio)

Era dia do bolo de chocolate. Sempre estive bem relacionada com os bolos de chocolate, creio até que em termos de receitas de bolos de chocolate, é questão que muito se assemelha às do bacalhau – há milhentas. Cá em casa tenho:


~~O bolo de chocolate fofinho fiz uma vez. Se bem me lembro, e lembro bem, ficou mesmo fofinho.
~~O bolo de chocolate da Carla é um bolo cuja receita faz lembrar uma simples mousse, mas depois é-lhe acrescentada uma colher de sopa de farinha e leva-se ao forno, não sem antes reservar uma parte para depois fazer de cobertura. Apelidei o bolo assim porque quem me sugeriu esta receita foi a Carla, uma antiga vizinha cá do prédio. Uma das ressalvas deste bolo é que a manteiga a usar seja aquela de origem vegetal, sabem, a molinha, a que não enrija? Essa mesmo.
~~O bolo nega maluca é das receitas mais simples que há, joga-se tudo na tigela, bata-se uma beca e vai ao forno. É também muito fofinho. Há que tempos não o faço...
~~O bolo de banana com chocolate não contém um nome lá muito desdobrável - é um bolo de banana ao qual se acrescenta chocolate em pó. E vá. É bom, mas prefiro sem. E vá outra vez.
~~O bolo de chocolate com queijo mascarpone é uma receita cuja história de como me chegou às mãos tem o seu quê de 'diferente' – é uma receita que decorei. Sério. Um dia, num supermercado, notei que nos pacotes de açúcar amarelo vinha uma receita de bolo de chocolate e que nos ingredientes constava queijo mascarpone. Considerando que a 'diferença' era algo a não deixar escapar, e já que não me encontrava precisada desse açúcar, fixei-a para depois a anotar. Sim, haveria hipótese de simplesmente tirar uma foto ao pacote e copiar de lá a receita calmamente. Mas é que, nesse tempo, eu não usava o telefone para tirar fotos, descarregá-las desse dispositivo parecia-me uma tarefa aborrecida, a isto acrescia que, ressalvo: nesse tempo, era 'feio' tirar fotos em espaços públicos. Portanto, decorei a receita.
~~O bolo de chocolate é simplesmente um bolo de chocolate simples. É tão evidente que irresisti a comentar acima, deixando já entre parêntesis algo nesse sentido.
~~Os queques de chocolate não são tão diferentes assim do simples bolo de chocolate que encima esta simples afirmação.
~~O bolo de chocolate com curgete e avelãs foi uma surpresa das boas. Na altura, sabia lá eu que se podia juntar um legume, que não a cenoura, a um bolo... Nada disso. Experimentei, claro! Já o tenho feito algumas vezes e é, aliás, um dos bolos que me está na lembrança para fazer em breve.
Os cheesecakes, os brownies e os whoopies deixam-me acrescentar pouco. Se calhar estou cansada de escrever. Às vezes estou cansada de escrever, é facto, mas, para além de ser um tipo de cansaço que raramente aparece, é ainda mais raro eu consentir que prevaleça.
~~Os cheesecakes, quando os faço de chocolate, ou se lhes estou a chamar 'de chocolate', é porque coloco chocolate na base. Trituro-o juntamente com tâmaras e frutos secos.
~~Os whoopies de que falo aqui é uma receita algo demorada, com vários estágios, o que me leva (quantas vezes, oh quantas vezes...!) a desistir de a repetir. Até hoje, apenas bisei a feitura.
~~Os brownies são imensamente versáteis, há para aí receitas que eu sei lá. Conheço duas: uma bem clássica, bem húmida, bem achocolatada; outra a modos que inventiva, leva queijo mascarpone. Hum-hum, o mesmo queijo. Oh queijo dos doces! O queijo mascarpone é caracterizado por ser bem bem bem suave no sabor, o que o torna permeável a outros sabores.
E pronto, está tudo dito. Escrito.

A continuar deste post, o qual, por sua vez, já deriva daqui


nota 1: nos brownies (que não o de cheescake) não há link que aceda a um post meu porque ainda não publiquei essa receita, mas lá que há link, há
nota 2: primeiramente o post foi construído com base na memória que tinha destas receitas e depois é que as pesquisei nos meus blogues, quer portanto isto dizer que o grosso deste post foi construído de memória - é importante para mim que assim tenha acontecido

dizeres que diz que dizem

a embalagem da pasta de dentes, o que diz é:
smile for good
whitening
water
fluoride
silica
glycerin
xylitol & aroma
celullose gum
lauryl glucocide & disodium cocoyl glutamate
baking soda

o invólucro, o que diz é:
smile for good*
simplesmente tudo o que precisa
whitening*
água - mistura todos os ingredientes
flúor - protege das cáries
sílica - loimpa a dá brilho aos dentes
glicerina - mantém a pasta hidratada
xilitol & aroma - torna o dentífrico fresco e saboroso
goma de celulose - proporciona a consistência certa
lauril glicoídeo & cocoil glutamato dissódico - espuma para limpar entre os dentes
bicarbonato de sódio - reconhecido efeito branqueador


*Não havendo na lista dos dizeres traduzidos, a graça de traduzir estes também, traduzo eu:

~ sorri de verdade
~ branqueando

O Inverno é bom para as laranjas.

Princípiozinho

Bom dia
Boa semana
Bom mês
Bom ano
Boa vida
Bom tudo