Tenho um áudio de quatro segundos vírgula quarenta e um, gravado aos dezasseis de Janeiro do corrente ano, no qual afirmo que «achei estranho que estivessem só dezasseis graus». Ora isto foi afirmação retida mas à qual não dei saída senão hoje. Sei que surgiu ao depois do avistamento do placard sito na praça mai linda de Lisboa, sei que ia juntar ao facto de o placard estar em pleno funcionamento, coisa que havia anos que não. Acerca da gravação, tem por nome zero um vírgula espaço treze ponto cinquenta e cinco - mas é isto em números, que é para não destoar do registado acima. Certo é, também, que não sei a que corresponde, ou alude, o dito nome.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
Das colectâneas
Tenho tido, portanto as colectâneas no estaminé. Não é falta de lembrança de tratar deste caso, é porque, de um dos exemplares, trouxe o meu. Sei isto porque tem escrito na primeira folha, acima do título:
«Este é meu. Mas podes ler...»
Seguido de rubrica e asterisco. Abaixo do título está a descodificação do asterisco, que é, afinal e só, as páginas onde se encontram os meus poemas:
«* 227; 228; 229; 230. As páginas.»
Este exemplar é então para ficar na minha biblioteca, o que lá pus é mensagem para alguém que vá lá a casa e queira ler, ainda que a ideia me seja tão remota como ir daqui ao sol. Entretanto, por mor de me lembrar de efectuar esta troca, criei um lembrete no telefone que me lembre (redundo, sim, e não é pouco, mas oh! e atão?) de tal. Escolhi as dezoito horas mas estou desde já ciente que não foi o melhor horário, às dezoito não estou em casa para ir num instantinho pôr o exemplar a jeito de vir, estou no estaminé. Posso é pôr a jeito o exemplar que está aqui, óié, só que o grosso da questão é vir! o exemplar de lá e não ir! o exemplar para lá.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
domingo, 26 de fevereiro de 2023
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Limpa-vidros
Já sei porque é que o tubo do líquido limpa-vidros está vazio quando torno a pegar nele: é porque tem dias que chegue para escorrer todinho.
Senha
Ainda, garanto que ainda, vou buscar a senha do vleho... ai perdão, velho estaminé quando quero abrir o computador deste estaminé aqui. Questionando-me se será do automático se da raiz, digo que sim à primeira opção, mas era giro pra caraças que fosse por mor da segunda.
Das colectâneas
Tenho dois livros (falo de umas colectâneas em que participei como autora) às quais quero dar o mesmo destino que dei a alguns livros no fim de os ler. Passa este evento por escrever algo de meu na folha morta, pousá-los num banco de rua e abandoná-los, no fundo deixá-los à mercê da vontade de algum passante os levar consigo. Abandonar estas colectâneas é ideia que tenho há meses e meses e o motivo principal é tê-las em duplicado. Depois acresce que não me orgulho nem um pouco destas participações. Na altura reinava o ano dois mil e doze nas nossas vidas, encontrei uma editora - notem bem: por acaso – que aceitava contos para integrar uma colectânea e enviei um que já tinha escrito. Para mim foi importante ter enviado algo já pronto, assim livrei-me da pressão de ter que escrever 'bem' e escrever mesmomesmomesmo para pessoas lerem. Quando recebi o email anunciando que o conto havia sido escolhido fiquei eufórica, julgando que, afinal, até escrevia 'bem'. Só que não. A editora era (ou é, sei lá) do género de aceitar 'qualquer coisa'. Mesmo assim ainda participei em mais algumas colectâneas, concluindo que era giro aceitar o desafio de escrever sobre isto ou aquilo. E sempre o meu conto era escolhido. Oh. Bom, lá que serviu para experiência, serviu. Mas não sinto qualquer prazer ou orgulho (quiçá não devesse mesmo sentir orgulho, mas vá) nestas questões e, se quero fazer os mesmo a estas colectâneas que fiz a outros livros que já li, é principalmente porque as tenho a dobrar. Sério. Há dias retirei-as da prateleira e coloquei-as em cima do móvel alto. Sabia que, se as pusesse num lugar de passagem, iria vê-las com frequência e assim me lembraria do evento que me propusera. Estiveram ali meses. Há dias levei-as para o estaminé e, decidida a recordar os meus contos (aquela em especial contém três contos de cada um dos autores), abri a página e... Oh porra, que susto! Oh horror na minha vida! Até me doeu, e nem sei o quê, sei é que tive vontade de queimar aquela merda toda, só por dizer que não estou lá sozinha. Mas o evento de as abandonar algures em Lisboa há-de acontecer, olarila.
'you are not alone'
Querendo, é cantarolar (mentalmente também serve) 'you are not alone' do Michael Jackson. A mim foi o que ocorreu quando vi semelhante tal. «Ah, só um bocadinho que vou buscar a máquina do Multibanco.» e eu vai que pumba, clique.
Post atrasadíssimo
Intitulei 'Depois' a um post (com foto) publicado há dez dias porque a a ideia inicial era que na sequência publicasse um 'Antes' (com foto) e um 'Depois' desse 'Depois' (com foto). Entretanto estou atrasadíssima com o assunto mas, mesmo assim, (a mim) vale fazer a publicação. Então é assim:
Antes dessa foto (link acima)
Quando ia no Metro apurei o número de pessoas – oito. Contei quantas iam agarradas ao telefone – seis. Separei-as por actividade – uma ouvia algo através do auricular; uma falava com alguém (ó pá tóin xiru, as pessoas ainda! usam o telefone para, tão somente! falar); quatro faziam scroll down no ecrã. Hum, ok, vá, é mau? Não, é apenas diferente de irem a conversar presencialmente ou a lerem um livro de papel ou, tão somente, lá está, absortos em pensamentos.
Depois dessa foto (link acima)
Fui dançar. Tão somente. Por estes dias ainda não tenho como debitar o quanto me é precioso esta nova actividade. Sei lá, tenho medo de a abordagem acabar com o encanto que tenho.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
sépia...
ainda?
obsoleto.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
23 de Fevereiro
Já agora, olha, fica um género de ontem no blogue de hoje. São é como mãos, a foto de ontem veio da direita e a de hoje vem da esquerda.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
22 de Fevereiro
Hoje disse na minha oralidade para o mundo que 'sou muito amiga da minha árvore amarela mas às vezes esqueço-me dela'. Deixei a pen no estaminé. Isso não significa que, trazendo-a, hoje houvesse mais do que este post. E não, a árvore amarela não está presente em nenhuma das fotos abaixo. E nem é por tê-la esquecido, homessa, hoje não. Mas, agora me lembro, não a avistei sequer, embora tenha andado lá perto. E sim, este é um post 'Lisboa, Lisboa' é.
Etiquetas:
#semfiltro2023...,
Árvore amarela...,
Cliques 2023...,
Das fotos 2023...,
Escrever...,
Estaminé...,
Lisboa 2023...
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
21 de Fevereiro
Cafés
É do Vietname, o café destes dias. Tem um dizer ao qual acho um piadão, por isso o transcrevo:
A riqueza das diferentes variedades de café deste blend, derivadas das estações secas e húmidas vietnamitas, permite-nos ter uma bebida com um sabor intenso, com ligeiras notas a mel e frutos maduros.
Vou até beber café já a seguir mas não é deste porque este já se foi. Além disso é um café de estar no estaminé e eu agora não é lá que estou. Mas gostei do 'blend', lá isso. Acho um piadão que a embalagem seja cuidada, tanto em traduções como em variedade de línguas, e depois não se traduz a 'blend'. Pá. Coiso.
Ambientes
Ah, estou aqui noutro ambiente, foi como sosseguei um cliente que quando se fez chegado logo se desculpou por interromper a actividade com a qual eu estava ocupada.
Fui dançar
15/02/2023 ~ Na quarta aula usei as calças pretas de veludo e a camisola verde com rendinhas na gola e punhos.
01/02/2023 ~ Na terceira aula usei as calças camel de malha e a camisola cor-de-rosa.
18/01/2023 ~ Na segunda aula usei as calças pretas e largas e a camisola às flores de gola alta.
21/12/2022 ~ Na primeira aula usei as calças pretas e largas e o body bege.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
domingo, 19 de fevereiro de 2023
sábado, 18 de fevereiro de 2023
Faz de conta que ia fazer a sopa
Nas últimas sopas pus mais sal que o meu costume. Diz-se que quem salga a mais é pessoa de grandes e intensas paixões. Seja. Mudei. Seja. O povo é sábio que se farta, lá isso.
Segundos e horas
O corte dá-se num segundo, a cicatrização tem início no segundo a seguir. Lembrei-me disto, sei que é verdade. Só pode. É como aquilo de começar o processo de envelhecimento logo que se nasce. Pois. O clique abaixo deu-se para aí umas cinquenta horas depois do corte. Ou cinquenta e uma, vá. Descascava uma laranja com uma faca longe de estar afiada. Pode pensar-se que, estando, deceparia aquele bocadinho de chicha, mas não. Fosse uma faca afiada e não resvalaria como resvalou. Mas, não se desse o corte por resvalar e ademais viesse de uma faca afiada, decepava o bocadinho, ai decepava. Agora está na hora de decepar este tema e pôr aqui um remate que atenue o manifesto drama. Não. Ou seja: sim, está, mas não. E é que não porque o dizer do mundo não me pode importar.
Tecido às riscas
Casaco e saco é aparição no estaminé. Vinha em forma de cliente, pois claro. O saco era um dos simples, um rectângulo com duas alças. No casaco, os punhos, sobrepostos, a gola e o escapulário, eram enviesados, no mais não. Notei o bom corte do casaco, daí resulta sempre um cair perfeito, e aprumo nos acabamentos. Dava gosto ver, só não olhei mais e mais por vergonha.
ai a graça quê tacho!
grácil questão que dirijo ao meu colega em muuuuuuitos rente-ao-almoço:
...vamos-se comer?
...vamos-se comer?
do futuro, do passado, do presente
Durante toda esta semana, em termos de receita doce para o fim-de-semana, andei a escolher fazer uma destas duas:
Pastéis de Feijão
Tarte de Amêndoa
Os pastéis porque, para além de querer experimentar, comprei a massa folhada há duas semanas.
A tarte porque tenho duas embalagens de amêndoa abertas, uma em farinha e outra em palitos, sendo que a receita do meu costume leva os dois tipos. Para além destas duas embalagens à espera de consumo, tenho também umas quantas amêndoas com casca, oferta de uma cliente.
No fim-de-semana passado fiz Tarte de Limão e, como sobrou massa da base, fiz bolachas, umas aos corações, outras aos círculos mal amanhados. Tirei até fotos, que pus no blogue, porém com filtro (👀 👀). Mas, as bolachas, até era para as pôr a congelar e tal e tal, assim ficava para uma ocasião vindoura e tal e tal. Só. Que. Não. Fiz também arroz-doce mas com trigo sarraceno. Não é vez primeira e, como gostei tanto da vez em que fiz, queria repetir. Ia até sobrar três claras que aproveitaria para o merengue que vai (foi) sobre a tarte. Resumindo: no fim-de-semana passado fiz três doces. Tempos houve em que todos os fins-de-semana fazia três doces, nada menos. Era uma exagerada. Ainda sou, faço é tipo um controle, e resulta.
Escolhi fazer os Pastéis de Feijão, cujo recheio espera arrefecimento dentro do frigorífico. A escolha deu-se porque a massa folhada não tem já muito tempo de vida útil, se em cru.
A porra do frio
Ainda está um frio da porra.
De modo que, quando passo o desodorizante, a minha cantoria é:
ú ló ló ló ló
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
16 de Fevereiro
Fui ver a árvore amarela, que está, ainda, nua. Este é um caso de 'Lisboa, Lisboa' é.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Subscrever:
Mensagens (Atom)