terça-feira, 30 de novembro de 2021

Lisboa, Lisboa

Pus o filtro que faz de 'está a nevar' {🌨} o qual tenho vezes de sobra na vontade. Sobram vezes porque a neve não me pertence, tem a lógica da fantasia, mistura que tudo torna estéril. Mas a foto com a neve, vá {😉}

Lisboa, Lisboa

O Ginásio já tem a Árvore de Natal montada, grande e linda. A Praça do Comércio também ostenta a sua, gigantesca e exuberante. Os adjectivos são o recurso fácil da mensageira.

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O meu pai

Pesquisei o blogue para escolher uma foto dentre as dezenas que tenho tirado ao espaço do meu pai desde que penetrei no mundo digital. Não encontrei uma que fosse mais d' «O meu pai» que esta, por isso a escolhi.

tem a bicicleta - embora somente uma parte da roda e nem esteja a rolar
tem as penas - embora algumas não me pareçam de pombo, há-as de pombo
tem o propósito de alindar - embora sem esperança de retorno do tipo apreciação ou tampouco plateia

domingo, 28 de novembro de 2021

O meu pai

28 de Novembro de 2021. O meu telefone tem trinta meses. O meu pai morreu. Estava a editar a imagem acima quando soube, por isso a junto ao registo. Construí-a com a ajuda da tal aplicação com que ando a brincar. 'O meu telefone tem trinta meses' era já ideia que viria mais daqui a pouco parar ao blogue. Junta-se aqui tudo e pronto. Ah, agora me lembro, o Tobi, o cão da minha infância, faria hoje anos, 47.

Dias de um Ginásio

Situo-me à frente de todos, ademais: perto do espelho. Sério. Eu, Gina Maria, que digo que não me dou bem com o destaque, nas aulas de grupo no Ginásio meto-me no lugar onde melhor posso ser vista. Não há muito tempo que descobri o porquê deste quê -
Não vejo pessoas à frente, todas estão por trás, o que me ilude no sentido de parecerem inofensivas.

Dias de um Ginásio

Atravesso uma fase menos enérgica e já há uma data de dias que me rendi à velocidade baixa na passadeira, qual começar logo no 5.3, qual quê. Fica isto em suspense porque não sei se volto.

Dias de um Ginásio

Não sei se este ano imitarão o ano passado e não montarão as Árvores de Natal lá no Ginásio. O ano passado foi o que foi, precaução devido ao bicho, não fosse ele agarrar nos ramos e nas luzes e as pessoas, pronto, sair dali tudo infectado, mas, mesmo a vida voltando à normalidade (que é o que todos querem mas ninguém vai ter) e os ramos e as luzes se deixem ver este ano, certo é que o bicho pode estar alojado, precisamente, nos ramos e nas luzes desde o Natla... ai Perdão, Natal de há dois anos, pois pode? Pois pode.

Dias de um Ginásio

Dispus-me a rodar a bicicleta estática, que é, a bem dizer, tão tola como a passadeira, só muda o modo de sentar. Chateia-me bastante esse cavalo não andante, muito mais do que me chateia o tolo rolar do tapete da passadeira, por isso é que lhe fujo desde sempre. Mas dizia eu que me dispus. Pois dispus. Mas, no fim das contas, eliminei umas ridiculamente inconsequentes oitenta calorias, sendo que deste estonteante resultado me resultou que gastei o mesmo e obtive um fruto bem pequerrucho. Por acaso, hum, a bicicleta é bastante confortável. Mas, pá, não chega, é tipo uma fruta bonita por fora e sensaborona por dentro, vá. De que me serve o conforto se depois... né? Poi zé.

Três dias

Dos três dias ao dispor, tenho metade para usar numa aplicação que descarreguei no telefone há dia e meio, a qual modifica seriamente as fotos. Ando portanto num corrupio. Não sei se vou publicar todos os resultados, claro que não, mas conto publicar vários; muitos; quase todos e, seja lá como for, em termos de imagens, a parcimónia anda arredada. Para já deixo meios copos e um quarto de cara, os quais modifiquei seriamente, auxiliada pela já referida aplicação. Não deixo nada, fui a ver e há 'melhores' no vasto grupo de fotos que já consegui. Escolhi uma que descende da actual foto de perfil.

Do selo é que não me livro, lá isso, au eva, pra qu' é qu' iss' int'ressa, né? Poi zé.

Ciprestes

Já não mudo a posição do érre nos ciprestes. Título benzinho logo à primeira. Ena. Há semanas que observo ciprestes lisboetas (e até os lourenses) e os vejo portanto como sendo aproximados dos cogumelos naquilo de pipocarem (toda uma flora neste post) afinal por toda a cidade. Desde que sucumbi à ideia de um certo post que os vejo tanto aqui como ali, em fila pequena ou numerosa ou em grupo mal amanhado e sem noção (tipo a flora deste post). Vai então que um dia destes descobri um, pelo auql... ai perdão (costumo trocar duas letras, não quatro, caraças!), qual asseguro que já passei milhares de vezes. Acho que este cipreste é o que vence na categoria de 'diferente de todos': é baixo, está sozinho e marimba para essa porra toda. Também eu marimbo, mas é para a finura da foto, não da do cipreste. É que ao redor é só carros e o caraças, não curti o cenário e fui cortando, resultando nisto:

Lisboa, Lisboa

Das árvores.

Primeiro: a árvore amarela.
A árvore amarela está nua, como referi há três dias, mas, à semelhança de todos estes anos em que tenho a vindo a debitar as coisinhazinhas acerca, mantém consigo umas quantas folhas castanhas e encarquilhadas. De modo que persistem portanto as (já desengraçadas, oh porra) dúvidas:

❓❗❔❕
hum, estas folhas, se não são amarelas, pertencerão a outros anos?
❓❗❔❕
se sim, a quais?

Segundo: as árvores da rua mais bonita de Lisboa.
Das vinte e seis árvores, a sétima, que encontra do lado esquerdo quem desce a dita rua e, indo no mesmo sentido, a décima terceira que encontra do lado direito, são as que estão no mais avançado estado de decadência.⁉️

Lenços de assoar

Outra vez, sim sim. Para me poupar deixo já os três registos que fiz no caderno, ficando assim um post três em um. Eu nem gosto lá muito disso, até nas pequeníssimas coisas me vejo a saltar fora quando se trata de grupos, mas pronto, assim despacho já a questão, se, ademais, vejo este assunto acabado, né? Nã, nã é. Sei lá se encontro pacotes de lenços com desenhos novos, ainda por revelar ao mundo, né? Poi zé. Outra vez, sim sim. É que eu já registei no blogue a descrição dos tais pacotes, não é só agora que vieram cá parar. O que acontece nestes posts é que eu, como colo os pacotes no caderno após os esvaziar e como isso é um evento do caraças, tenho que registar no blogue que fiz essa colagem. É que tenho mesmo. Ora, como já algures no passado descrevi os pacotes e coloquei essas preciosas palavras no lbogue... ai perdão, blogue, venho para aqui dizer que, oh vejam lá, não malembra o que registei quando fiz a descrição e, ah e coiso, já agora vou ver o que pus no blogue acerca desta interessantíssima temática.
Bom.
Então.
O pacote que colei no caderno uns tempos depois do último foi aquele que é uma peixeirada do caraças e vou agora tratar de copiar o que pus no dito post da descrição.

Tenho dois com sardinhas que, se não são psicadélicas, olhem que, olhem que. As cores são alegres. Este padrão é mais um de um grupo que vigora há alguns anos, actualmente o que não falta Lisboa afora é sardinhas em modo desenho vistoso e bonitinho, uma coisa a modos que infantil, pronto. Assisto, até, a um certo endeusamento da espécie.

Ah, afinal foi isso? Ah. Só isso? Ah. Entretanto vamos ao outro, o derradeiro, o dos losangos. Deste já eu malembra que escrevi a palavra psicadélico porque losangos me lembra anos setenta e anos setenta são, por excelência, psicadélicos, vistosos, inebriantes, ácidos.. Vou então buscar os losangos.

Tenho dois com um padrão aos losangos, nas cores preto, cinzento e branco. Lembra o figurativo dos anos setenta. A gente pensa me padrões dos anos setenta e chega-nos aquilo. Decerto.

Ah, afinal do pacote de lenços com losangos que colei no cadenro... ai perdão, caderno já constava post. Ah, olha, fica o que fica.


nota ulterior:
Entretanto, por entre a construção deste post, repus o armazenamento de lenços de assoar. Desta feita comprei uma pacote com 15 que, à vez, contêm 9. São nada de especial no invólucro. Quem sabe um dia me apeteça explanar semelhante presença no armário e no bolso mas, por ora, não tenho esse apetite.

Que bom!

Apesar do frio, sabe bem tirar a máscara, mesmo estando frio, gosto da sensação. Sim, já sei, no próximo mês será novamente obrigatório andar com ela posta e não a postos. Oh.

sábado, 27 de novembro de 2021

Arco-íris

Considero desde sempre que uma das maiores maravilhas do mundo é o arco-íris. Hoje de manhã lá estava, recortado pelo prédio ao lado (não se vê na foto), daí ser um arco cortado ao meio, mas sendo um arco na mesma. Esta mera constatação fez-me lembrar que o arco-íris é um arco porque o solo deixa a outra metade invisível. A constatação é mera, a invenção também. Sei lá, de repente pensei que o reflexo quer ser um círculo, a base é que não deixa. Pronto, teríamos ¼ de arco-íris já aqui abaixo se não fosse tudo isto inventado por mim.

Morreu.

Esqueci-me do fundamental - o dinheiro.

Pois foi, por isso é que voltei atrás, é que nem cartão, tampouco cupões, qual quê. Fiz menção do esquecimento ao moço da caixa: - Esqueci-me do fundamental - o dinheiro. - E resultou bem, numa coisa vocal. Reentrei no supermercado enchida pelo à-vontade fingido e toca de concluir intentos. Capazmente, porém: sem lustro.

Boneca de luxo

Alguns produtos do estaminé têm na sua embalagem uma boneca que mistura a sensualidade com a domesticidade. A boneca é tão linda que eleva a mistura a alcançável e a, quiçá e porque não?, gloriosa. Limpar a cozinha envergando um curtíssimo vestido e um avental tão pequeno que não apara pingas nenhumas é para todos. Tem até boina, a bonequinha, e os pés calçam sabrinas e soquetes, o que remete para colegial, mas vá. O espanador é outro adereço que faz falta à demanda que é limpar a casa e a maquilhagem e o penteado estão de acordo com a impecabilidade que um desenhador consegue até de olhos fechados. A manicura também é fixe: unhas longas, amendoadas, pintadas de escuro.

Guardanapos

A minha amiga deu-me uns guardanapos que parecem papel e tecido ao mesmo tempo, têm até elasticidade. Gostei. Como levei umas quantas fatias de bolo dentro de uma caixa, ela, que me quis devolver a caixa na hora de nos despedirmos até uma próxima vez, reforçou a ideia de que não se traz de volta uma caixa vazia, portanto enfiou lá os guardanapos. São um tanto ou quanto diferentes, as riscas não acompanham todo o guardanapo e as dobras são em três e a parte que fica escondida esconde a parte que não tem riscas.

Tonta Engrácia

Melhor ter uma torneira brilhante, brilhando brilhantemente, na minha novíssima bancada nova. Novíssima e nova, quero eu dizer que está, ainda por estrear, e ele é, não só, banca, como torneira por estrear. Aconteceu-me esta novidade imensa - na torneira - porque, da antiga, não houve meio de se encontrar uma peça deveras importante. Então decidi-me por uma torneira nova. Porém foi a meio da montagem que a peça foi encontrada. Tinha de ser, né? Poi zé. Como não acontecer algo perfeitamente comum? Lógico que sim. Ademais a torneira anterior é mais bonita. contudo não é nova. Está aqui um certo equilíbrio. É rebuscado, está a dar-me uma trabalheira da porra, mas vá. Da imagem abaixo, tenho a dizer que juntei a - minha - tontice desta demanda à tábua que tinha que comprar mas, nos entrementes, verificou-se ser estupidamente - e parvamente -  desnecessária.

a menina fez uma cópia

pespineta

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
que ou quem é insolente ou atrevido


dicionario.priberam.org

das fotos falo

a parcimónia não é lá grande coisa, diz o exagero

{a parcimónia anda arredada}

a mulher dos passos

dia convalescente: 379 passos
dia saudável: 13862 passos

dia convalescente: 552 passos
dia saudável: 11639 passos


passossossappassossossappassossossappassossossap
passossossappassossossappassossossappassossossap
passossossappassossossappassossossappassossossap
passossossappassossossappassossossappassossossap


{a parcimónia não é lá grande coisa, diz o exagero}

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

a parcimónia anda arredada

tenho cinco anos

vai-se a ver e a idade, afinal, existe

setas cor-de-laranja: emoji sorridente
setas lilás: anúncio de tosquia

Esta foto pertence ao grupo 'Lisboa, Lisboa' porque é vista por lá.
Pertence outrossim ao grupo '#semfiltro2021' porque é efectivamente sem filtro,
apesar das setas coloridas.

Lanchinho

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

nuvens do dia

Lisboa, 25 de Novembro de 2021
e não, estas nuvens nunca mais vão acontecer

Lisboa, 25 de Novembro de 2021

A árvore amarela está nua.

não obstante o filtro, é Lisboa, Lisboa

graminhas

mil setecentos e trinta gramas de banas sul-americanas trezentos e trinta gramas de alhos roxos quinhentos e quarenta e cinco gramas de cebola roxa
mil cento e quarenta e cinco gramas de dióspiros de roer
trezentos e noventa gramas de clementinas apartadas
oitocentos e cinquenta e cinco gramas de couve-coração

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Sonho

Sonhei que estava sentada num banco corrido e estreito, colocado tão alto que não via o chão em baixo. Ora isto percebe-se que tinha que me segurar ao banco e que estava em permanente desequilíbrio, temendo cair. Havia porém pessoas que também estavam sentadas no banco, assim a monte, num canto, e com os pés assentes. Todas gritavam incentivos do género: força Gina, tu consegues sair daí! Havia ainda um bebé a chorar lá mais ao fundo e acima dessas pessoas. A menina fée perguntou se tenho sonhado muito e eu contei-lhe este sonho. Deu-me até vontade lhe dizer que coloco os sonhos no blogue mas fiquei-me.

Tu fala mas é

A menina fée diz que não preciso dizer coisas, que as sente, que compreende que há o que, por muito que queira, e quero, não sei como dizer. Fiquei aliviada, porém baralhada, cá na minha cabeça está a ordem 'ó Gina, tu fala mas é'. Não percebo. E nem é as pessoas, é a vida.

Caminhar

Quantas pessoas caminham confiantes? Poucas. É certo que, da parte das que não, muitas vão distraídas nos seus pensamentos e depois ainda há as que caminham confiantes mas por obra do esforço, da intenção, do propósito. Raro, mesmo raro, é caminhar confiante sem pensar que se é.

um buraco para a válvula
um buraco para a torneira
dois buracos

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Lisboa, Lisboa

Encontrei este recadinho numa rua de Lisboa e trouxe-o comigo porque adorei logo logo logo a construção frásica. Realmente, a mania que tenho de ponderar se devo escrever assim ou então não, pontuar ou ignorar, cheia de tiques e manias. Bah, qual quê, olhem-me isto!
Tão-só. Alarme. Certeiro. Nudez.

és e ás

eu é que evito as ânsias e os erros

os és são de pessoa, os ás de genialidade
foi propositadamente que dilatei os és e mantive os ás no seu comum

Bolha(s)

Então e bolha...? Também me relacionei com bolhas agora mesmo. São de silicone, estas de que falo agora, servem para amortecer pancadinhas de janelas ou de portas de armário, evitando assim os estragos, mas bolha tem um sem-número de segmentos, tanto pode ser a bolha em que se vive, como a bolha no pé, ou a bolha de ar do papel autocolante. Bolha. Bolhas. Vou ver. Pronto, escolhi o primeiro post (deste blogue) onde aparece a bolha da fervura, não procurando sequer as bolhas:

O lume do marlon, brando, não é comigo. Sei lá, eu cá gosto de despachar. Se é refogar, se é fritar, mas não se é cozer. A meu favor, ou a favor do meu saber, há um ponto importante, ouvi eu no outro dia o Chef Avilez dizer na Radio Comercial. Memorize-se o seguinte, disse ele, cada bolha da fervura é sabor que se evapora, os alimentos têm de cozer lentamente. Já no refogar, e agora sou eu a falar, é tudo pra cima, sinto que a cebola tem de estalar, o azeite crepitar, isso é fritar, quando não é mas é cozer, lá está. Pronto, é assim: as pessoas revelam-se nos mais variados gestos e tendências, eu sou uma besta, é o que é.


👀

Ângulo(s)

Vendi uns quantos ângulos e considerei boa ideia ir ver quando foi a primeira vez e a última que a palavra surgiu nos meus registos. Enfim, coisas que me lembra vir dizer ao mundo. Pra que é que isto interessa, né? Poi zé. Mas vá. Ângulo pode ter surgido no seu plural, também me lembrei... Bom, já fui e olhem: trago poucochinho, deixou de me apetecer trazer tudo porque não encontrei graça em quase nada. Trago, então e apenas, um post onde revelo uma venda de, precisamente, ângulos. Esta parecença ofereceu graça à ideia com que iniciei este post. É que, notem bem, no post que trago aparece ângulo e ângulos e, ademais, a atenção vai para orifícios, quais ângulos quais quê.

A cliente queria quatro ângulos, que são peças fornecidas com os devidos orifícios para facilitar a entrada de parafusos que, depois, se fixam numa parede ou num armário, e queria-los para fixar numa parede, logo, necessitaria também de buchas. Ora aconteceu o impensável: os parafusos que ambas considerámos como perfeitos por caberem sem pejo algum no orifício serem, afinal, demasiado finos para as buchas de menor espessura que havia no estaminé. Primeira forma, como dizem os militares, voltámos ao início. Fui escolher uns parafusos mais grossos, que obviamente coubessem nos ditos orifícios (estes orifícios estão a aparecer muitas vezes, não estão?) mas com a aptidão necessária a esventrar as buchas e por lá ficarem até que um terremoto ocorra, uma mudança de residência, ou coisa assim. Só que não. A cliente reflectiu e achou os parafusos escolhidos demasiado compridos, teria eu a mesma espessura mas mais curtos? Hum. Tinha. A conta mais fácil desta transação nem foi a soma em euros, foi a questão de serem, então, dezasseis parafusos, com aquela espessura e comprimento!, e dezasseis buchas, com a espessura ainda não descartada, pois era a primeira escolha. É que cada ângulo contém em si quatro furos. Orifícios. Ah.


👀

o mútuo acordo da sombra e da luz, acordaram assim porque uma não existiria sem a outra

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Lentes

Actualmente há lentes para óculos que são antivírus, e anti para vários vírus. Achei que o mundo devia saber isto, e nem eu podia deixar tal coisa em claro (de vão) (não claro de óbvio) (o claro aqui é uma transparência, um não-há). Os parêntesis, geralmente, são para se pôr lá dentro coisas especiais, que se queira ver efectivamente notadas, por isso é que abusei. Nisto de escrever não me envergonho de abusar.

Perceber

Não é só o que redijo no digital que posso eventualmente não perceber, é também o que redijo manualmente. É não perceber por estar ilegível e não por não reconhecer sentido nas palavras, mas é não perceber na mesma. Ando agora a braços com um apontamento que fiz no bloquinho rudimentar, percebo parte, o que poderia levar-me a perceber o apontamento por inteiro, como quem é boa entendedora. Se ademais fui eu que apontei, podia tirar umas por outras, ou no mínimo, alvitrar ideias e conclusões. Mas não. Entretanto guardo mas é os papelinhos e aguardo-me, tenho esperança de decifrar os rabiscos.

Não sei por conta de quê

Não sei por conta de quê me pus na disposição de reter este link nos rascunhos.
Vou adentrar e quem sabe descubra maravilhas.



 

Já entrei. De maravilhas há zero. Não sei por conta de quê me pus na disposição descrita acima.

👀

Nivelamento

Nos últimos dias tenho produzido muito ranho. Por outro lado, outrossim líquido, tenho bebido muita água. Estou-me a nivelar, portanto.

Contextualização

Serve este post para contextualizar o anterior, e fá-lo na imagem (descida da série 'entulho'). De notar é também o atacador desapertado.

D' ontem

👀

Post com título

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Samsonite, my good friend, how are you?
And... Sibi...? Is that you?!

sozinha em casa

qual Kit, qual Kat, quais quê

Revelações absurdas

Já ocorreu a inspeção de que tanto (?) falo no post anterior. Foi ao gás e, lá, no post, não refiro o que seria inspecionado dentro do meu faustoso lar. São gases, no fundo no fundo são gases que se não quer ver em forma de números no mostrador de uma das maquinetas menos simpáticas do mundo. O inspector (...?!) gabou-me o fogão. Pá, se um inspector de gás me gaba o fogão... né? Poi zé.

; folguedo, ponto e vírgula

; receber a inspeção; escrever; receber a inspeção; gravar um vídeo; receber a inspeção; fazer um bolo; receber a inspeção; gravar um vídeo; receber a inspeção; assar as maçãs; receber a inspeção; fazer uma aula de alongamentos; receber a inspeção; escrever; receber a inspeção; editar um vídeo; receber a inspeção; fazer uma aula de Pilates; receber a inspeção; escrever; receber a inspeção;

Planta à janela varanda

A casa azul tem uma planta à varanda, não à janela. A planta à janela tem muitos anos e agora encontrei uma planta à varanda na casa azul. Mais do mesmo no que escrevo, não no que noto. A planta-novidade está defronte do muro ocupado pela planta trepadora, a planta-antiguidade vive defronte do muro de pedra onde me sento, em querendo.

Copo de água fria

Neste tempo, a água, de fria que está, só sabe bem na boca, não no corpo inteiro. Em alguns dias escolho aquecê-la no micro-ondas.

Colunas

Era uma vez uma factura em que uma das colunas era dedicada ao peso do artigo e uma outra ao preço por quilo. Nada de estranho notei senão o facto de os artigos serem vendidos à unidade. A minha vida é deveras problemática - é verdade, é.

Poucochinho

Ao almoço, a senhora do restaurante comentou que eu havia feito uma prova por ter comido pouco.

Lisboa, Lisboa

Ai o abraço que deram. Ai o desplante. Ai o bicho. E logo na rua, todos a ver.
Este é o post 10666, o da besta.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

terça-feira, 16 de novembro de 2021

a árvore amarela

a árvore amarela está quase nua, faltam para aí umas vinte
quero dizer umas vinte folhas e quero dizer cair, claro
a árvore acima não é pois a árvore amarela mas sim uma das que mora na praça pasteurizada
oh que lembrete insípido este, porém apenas o é neste momento, daqui por um par de semanas vai-me saber bem lembrar ao que veio, caso por algum motivo faça alguma paragem aqui

Lisboa, Lisboa

Olhando de repente não me pareceu que as tais árvores amarelas sejam afinal da mesma espécie que a minha amiga árvore amarela. Fiquei até triste. Ainda por cima nem está nenhuma amarela. Oh. Quero dizer, há uma ou outra folha amarela, mas são pouquíssimas, nada a ver com a primordial árvore amarela. Quem sabe o clima deste recanto ajardinado seja diferente e daí não amarelarem. E isto mesmo não distando do recanto onde permanece a árvore amarela. Nem as contei, considerei ser somenos, afinal para que interessa quantas são? Já interessou mas já me desinteressei. Olhem: está então deitado por terra este assunto, por assim dizer. Mas posso tornar ao recanto, quem sabe torne mesmo, como por exemplo quando já for Inverno, quanto mais não seja para me certificar de que as folhas destas árvores também caem, como as da minha amiga. De resto, das mil miradas que fiz, a cabeça jogada para trás para escrutinar um número enorme (decerto mais de mil) de folhas, fiquei tonta. Até me lembrei daquele puto de que falei aqui há atrasado, encontrei-lhe mil razões, à razão de uma por cada mirada.

domingo, 14 de novembro de 2021

Hoje tem sido um spam de Gina. Oh porra, oh alegria.

Mania da perseguição

👀

 

Marrafa ao lado

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De quando me sentei no banco hater

perguntices

~~Destralhar ou acumular?
Pá, adoro acumular. É tão bom. Uma casa cheia de bugigangas. Um móvel. Uma simples prateleira. Gavetas a abarrotar. Enfim. Gosto de coisas, gosto de muito, gosto de montes. Mas destralho. De longe a longe, claro.

~~Como gostarias que os teus filhos te recordassem?
Como alguém que fez por eles o que pôde, com a sabedoria do momento. Tão-só.

~~Para quem te esmeravas, com especial cuidado, a fazer o teu melhor prato?
P>ra os ricos filhos. Se calhar surge esta resposta porque a pergunta anterior tem-los lá, mas não há ninguém para quem cozinhe com mais esmero do que para os meus mais chegados familiares.

~~O que é que te acalma?
Escrever. Paradoxalmente, também me enerva. E até me entristece.

~~Em que é que sentes que o teu tempo foi mesmo, mesmo bem empregue?
A escrever. E por conta desta resposta ri-me toda eu agora mesmo.

~~Diz-me uma aplicação genial. Porquê a escolha?
Lunapic. Porque tem filtros que fazem as vezes de pinturas em quadros, como se pintados por um pintor famoso. Há fotos que ficam lindas com esses filtros.

~~Qual é a melhor coisa das redes sociais?
Comunicar, mesmo ilusoriamente. Aliás: basta-me a ilusão, pouco me importa se afinal de contas ninguém me vai 'ouvir'.

~~O que menos gostas das redes sociais?
Não sei. Provavelmente não sei porque ninguém 'ouve' o que 'digo'.

~~Uma pessoa que gostes de seguir. Porquê?
Filipa Gomes. Porque não se desdobra em personagens.


🎥
👀

sábado, 13 de novembro de 2021

Há pânico no afunilamento.

O Brad Pitt não é sempre bom.

Um avistamento que tive quando atrás do balcão foi o Brad Pitt, só que em mau.

A eventualidade de ter plateia.

De maneiras que agora, querendo mover-me às malucas estaminé afora, encontro a eventualidade de ter plateia. Notei-a agora, enquanto digito as coisinhazinhas, mormente esta. Contudo, as pessoas que se movem nos andaimes defronte sabem lá que estou a escrever as merdices do costume, né? Poi zé. 

Deixei o caso para contar depois.

O cliente mirou o painel e comentou que os porta-chaves contam a história do aparecimento – em cima de todos os das letras, por baixo os dos nomes e no fim os das marcas. Eu deixei o caso para contar depois, que é agora. Não fiz por contar a história dos porta-chaves, colocando-os pela ordem em que foram aparecendo no mercado, nada disso, calhou assim, mas lá que gostei do comentário, gostei.

Chuveirada* de chuva.

Do chuveiro com um palmo de diâmetro, diz o magnata:
- Não presta para nada, é como levar com chuva miudinha.

*...

Diálogo que ouvi.

Diálogo que ouvi às portas do estaminé e durante uma calma observância das montras:
- Ainda bem que perguntei, porque se não perguntasse...
- Ficavas na dúvida.

Num wc público.

Num wc público, ouvi da cabine ao lado um chichi abundante e um pum mavioso. Jamais conseguiria tal, eu, mas que invejável sorte. E este é mais um daqueles momentos em que o mundo se resume a uma sanita. Ou duas.

Os Outubros. Um matado, outro em apneia.

Mantenho dois calendários no estaminé. Logo que apareceu o Novembro retirei a folha do Outubro, e com pompa. Entretanto tenho vindo a adiar a retirada da outra folha e foi ontem que tratei então disso. Não ofi... ai perdão, foi por nada de mais, fui-me esquecendo.

O cabo da esfregona.

Bailava um certo post (👀) na minha cabeça há uns dias quando aconteceu um diálogo entre mim e Mr. Kit (este post é uma fábula, pronto) sendo eu induzida por mim própria a vocalizar expressões que não haviam ainda passado de rascunhos (mas já bailavam, ai já). Apreciei tanto a atenção do bicho perante a presença da esfregona (pá, Mr. Kit curte pra caraças ver os deslizes que faz, é o que é) que me lembrei do meu próprio rascunho:

«os pragmáticos jamais entenderão os contemplativos»

Na sequência do clique abaixo, o cabo da esfregona escorregou-me e caiu ao chão e, no trajecto, roçou o lombo de Mr. Kit. Ora isto fez-me lembrar outra frase 'daquelas':

«os pacíficos jamais se rebelarão contra os desastrados»

Minutos depois, quando fui dar com Mr. Kit imbuído do espírito felino, que é o sentimento de posse do lugar, ou em linguagem vulgar: eu é que mando nesta porra toda!, volto a lembrar-me de mais uma coisinhazinha 'daquelas':

«os possessivos jamais temerão os medricas»

Vejamos então a contemplação descrita supra:

Ao que parece, ser popular não é difícil.

Eu e esta perspectiva encontrámo-nos um dia desses (ver aqui). Dias depois cedi ao convite de Mr. Google para ligar a foto a um restaurante lisboeta que frequento. E pronto, num instante fiquei popular. Famosa é que ainda não, até porque Mr. Google é claro, a minha foto é que é popular, não eu.

Folha(s) de água

A imagem abaixo é um print de um pedaço de calçada que filmei enquanto descia a avenida no dia em que a chuva me havia dito que se queria ir embora, e realmente foi. Ora, essa chuva, por ser muita, pesou nas folhas, que assim se mantiveram e retiveram a água, decalcando o seu formato na calçada. Isto pensei eu nesse dia mas, ontem, notei que os decalques continuam no chão. Duram que se farta, pronto. Eu por mim é deixá-los estar, mal nenhum lhes encontro.


 

... bom dia!

... e estas viagens são como certas nuvens que por vezes ponho no blogue

nunca mais vão acontecer