segunda-feira, 30 de julho de 2018

#boanoite


Afazeres

Identificar quais as gavetas que estão vazias e enchê-las

Esvaziar e limpar a parte onde é para pôr o rádio

Cá e lá

No departamento que hoje de manhã visitei a minha senha era a 108.
Ia no 20.
No café que hoje de manhã visitei a minha senha era a 81.
Ia no 80
Depois de atendida e saciada voltei ao lugar do 108.
Ia no 37.
Dirigi-me ao estaminé (era o melhor a fazer) decidida a tratar deste negócio com outra gente.
Do departamento ao estaminé dei 2610 passos.
Actualização: às 6 da tarde eram 12726; às 11 da noite (agora) são 13620.
De nada, ora essa..

Mr. Flanders preenche um pedaço do passeio junto ao estaminé.
Vai para lá.
Mr. Flanders preenche um pedaço do passeio junto ao estaminé.
Vem para cá.
Hum, soubesse eu o que ele foi fazer e este seria um post bom, com um final lindo.

#boatarde

A senhora da mesa ao lado e ao fundo amanhou a dentadura, retirando-a, por entre o prato principal e a sobremesa. Não sorrateiramente, não descaradamente, mas decerto destemidamente.




Já atrás do balcão está o homem dos estalos de língua.



#bomdia

domingo, 29 de julho de 2018

Ensinamento


Marió ensinou-me a não me sentir culpada por não limpar a casa. Ou seja, se eu não quiser limpar, não limpe nem me culpe. Tenho estado o fim-de-semana inteiro a dedicar-me a isso. A não limpar a casa, quero eu dizer.


24 anos



O mesmo tacho que ontem serviu para fazer o arroz-doce para levar para a jantar de aniversário do rico filho, serviu hoje para estufar os legumes para o almoço. É assim a vida, cheia de surpresas.


Costeleta de atum

Ao almoço notei que o bife de atum tinha a forma de uma costeleta de porco.

Piscina a fazer de conta





Para um dia em que eu seja perfeita

Vida animal


Podia ser Karen, toda feminina, em cores disso, vá, em postura falsamente altiva.
Mas não é.





Podia ser kildo, o que anda molengão, espojado aqui e ali.
Mas não é.





It takes two

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Nada como uma foto cheia de brilho e cor para falar da morte




A Gina morreu. Oh... É amanhã o funeral, na igreja não sei quê, às não sei quantas horas, que não fixei, uma vez que conto não comparecer. A Gina de que falo é esta aqui, ó:





A quem se lembra desta passarada constar no lbogue... ai perdão, blogue, dou os meus vivas. Podia ser outro levantamento de moral qualquer, mas o 'vivas' vai buscar o contrário, de maneiras que, assim, a gente, neste caso: eu, ironiza.

O barril da pessoa (vai assim no lá-longe-de-mim - a pessoa isto e a pessoa aquilo - para parecer que não estou a falar de mim - ai eu não, que é lá isso)

O jantar foi pizza não feita de raiz, comidinha que, se comida à noite, faz a pessoa sentir-se como eu acho que se deve sentir um barril que seja feio. É que a pessoa sentir-se um barril, pois sim senhor, tudo bem, ora essa, agora... feio?! Não. Feio, não. E eis que a pessoa não sentiu a fealdade do barril, ai não sentiu, não. Oh, que prazer. É que não foi como em outras vezes, as vezes em que a pessoa lhe apetece encher a pança com iguarias maléficas. Muito. Apetece-lhe muito. Mesmo. Nem sempre a pessoa resiste, portanto: irresiste. Nessas tão raras vezes, as vezes em que a pessoa irresiste sem a culpa pesando, como esta, eis que o barril não se lhe põe feio.

Outfit




Hoje deu-me para sair de casa assim, já à estaminé vestida. Como ontem foi dia para me sujar tipo assim mais ou menos demais mas contudo em pouco foi esse demais, fui daqui vestida à estaminé para casa, evitando assim contaminar a roupinha de rua, que ficou cá. Chegada lá, eliminei como pude o sarro que levava e mais fiz, consistindo este mais, dentre outras coisinhazinhas, em colocar a parte de cima no cesto, que é a paragem de vestuário emporcalhado, isto até que. Ora, como a roupinha de rua ficara cá, para não vir eu armada de outra, ficando assim com um rácio de duas para zero, vai que trouxe a à estaminé já vestida, que, como puderam ver acima, é gira que se farta e, para mais graça dar ao quadro, a cama está por fazer.

Eu quero que a minha roupa à estaminé vos agrade e que notem graça no meu desplante em mostrar a cama desfeita, mas pronto, não havendo nada disto, não faz mal, eu gosto de vocês na mesma.

Ca relíquia





quinta-feira, 26 de julho de 2018

As pedras que faltam

E não é que se me derramou no chão da mala um par de pedras daquelas que trouxe do Mediterrâneo?! Oh. Eu a pensar que tinha depositado aos pés da árvore amarela todas! as pedras e afinal... Oh. Agora não sei que faça à minha vida. Se as leve de volta... Se as deposite ao fim destes dias todos... Se as deixe ficar no estaminé... De momento estão dentro do saquinho de sempre, a que dei um nó e prendi uma das pontas com um íman, que por sua vez fica agarrado à parede metálica, ficando assim suspenso o saquinho com o nó dado e as pedras lá dentro. Sério, não sei que faça à minha vida, mas o que mais me apetece é levá-las de volta ao lugar de onde as retirei. Não exactamente em cima dos mesmos grãos de areia, que é lá isso, mas por ali assim. Isso sim. E depois fico a ver as ondas a virem de lá e a fazê-las rebolar, entrando cada vez mais no mar, afundando na areia... Dá pra perceber que tenho saudades de ir à praia? É que tenho.

Guardanapos

Há tipo assim um bocado de tempo que divido com o meu colega, não somente cafés e sobremesas, como guardanapos. Isto acontece por esta que escreve ser poupadora de bens e de materiais. Imaginem a gente os dois à mesa de um dos restaurantes que nos acolhem ao repasto do meio-dia, a mesa posta para dois e tal, de maneiras que pumba, dois guardanapos, não é? Claro que é. É demais, acho eu e acho também que meio guardanapo para cada um chega perfeitamente. Vai daí, eis que tiro o guardanapo que está no lugar do meu colega e me ponho a rasgá-lo toscamente pelo vinco que dita a metade. Sobra então um guardanapo, não é? É pois. Dobro-o ao meio, formando um rectângulo, torno a dobrá-lo, mas em três, conseguindo outro rectângulo, e enfio-o no meu pacote de lenços. Era só isto, obrigadinha pela atenção.

É a senhora da limpeza

No bordo do bidé estava um frasco com gel lavador que no rótulo dizia 'pop exotic'.

A festa acabou mas há post a fazer (nove)

É flores! É flores! É flores, é flores, é flores! Este post é sobre flores! Flores, flores!
(já chega, ó Gina, olha que aborreces as pessoas)
Andei a ver quais as flores dos canteiros da minha praceta – e arredores – se aguentariam pelo menos dois dias, uma vez que a ideia era colhê-las, depositá-las (eu queria harmoniosamente e até cheia de classe, mas pronto...) numa jarra com água esses tais dois dias antes da festa. Foram estas as escolhidas. É esta a jarra. São estas as flores. Colhi de várias cores, ainda que da mesma espécie.


A festa acabou mas há post a fazer (oito)





Comprei uma toalha de mãos e tudo. Sério. Queria uma toalha nova na minha festa e comprei. O único senão é que eu queria duas toalhas em cores semelhantes e padrões diferentes. E não havia. Sim, o que eu queria mesmo era um par de toalhas que se complementassem, nada de coisinhas igualinhas, alinhadinhas. Só as queria felpudas, quando ainda não absorvem porra nenhuma, tudo bem, mas são novas. E queria-as coloridas, em pã dã.
Bom.
Nisto de novidades nas casas-de-banho ponderei até comprar sabonetes que fossem muitomuitomuito perfumados para exalarem esse aroma. Se, por ser tanto o aroma, espalhando se fosse pela casa, melhor. Mas não comprei porque tenho um armazenamento do caraças em sabonetes.

A festa acabou mas há posts a fazer (sete)

As prendas, ai ó pá, eu venho falar das minhas prendas. Foram elas:
uma blusa com folharecos nas cavas
um caderno fofinho e colorido
um conjunto de pulseiras
um coffret
um colar-pulseiras

A festa acabou mas há posts a fazer (seis)

Vieram 18 pessoas à minha festa. Eu tenho 12 cadeiras em casa e mais um banco-escadote e mais um banco de órgão, sendo estes últimos mais altos e portanto desconfortáveis. Quer isto dizer que sobravam pessoas... Só por dizer que o bonito é dizer que faltavam cadeiras, mas eu sou cá duma ruindade, oh.
Não faltaram ideias para contornar esta pertinente questão. Marimbávamos para a provecta idade de alguns convidados e púnhamos mas era as mesas a um canto, recheávamo-las com tudo o que haveria de morfes e quem chegasse que escolhesse e se desenrascasse bai ime selfes.
Não. Olha aí a provecta idade, tratá-los bem é preciso e diz que se prolongam os nossos dias na Terra se actuarmos conforme esse ideal.
Pensámos dar especial atenção aos anciãos, eles sentavam-se comodamente à mesa e o resto era tudo ao molho, num salve-se-quem-puder desgovernado.
Não. Gente jovem está-se nas tintas para costumes muito atenciosos, tudo bem, mas não. Igualdade por entre as gentes participantes, era o que eu queria.
Então como fizeste, ó Gina?
Há anos que residem umas quantas cadeiras nas partes comuns da zona das arrecadações do prédio onde moro. Ninguém sabe de quem são, alguém as pôs ali e lá ficaram. Trouxemos cinco, não fosse alguém lembrar-se num repente que queria ir à minha festa. É que nunca se sabe, né?, as pessoas são espontâneas e tal, ademais a comida do 3º esq é boa que se farta e isso, as pessoas que lá moram são uns anfitriões do caraças e mais não sei o quê. Bom, já se percebeu, né? Consegui cadeiras suficientes porque as catrapisquei. E entretanto já as devolvi. Probrezitas, para ali estão... Mais festas cheias de gente haja, 'migos, mais haja.

Sim senhor

Cada um peça como quiser, sim senhor:
tens criança, menina linda
fomica criança, menina linda

Frase

Algures, nas netes, vi uma frase deveras sentimental:

«É muito filho da puta pra pouca puta que pariu.»

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... Pois é.

Graminhas

Ontem cheguei ao estaminé com quatrocentos e noventa gramas de cerejas gordas e escuras, duzentos e quarenta e cinco gramas de cebolas brancas e duzentos e quarenta gramas de cebolas roxas.
Além de gordas e escuras, as cerejas revelaram-se sensaboronas. As cebolas, a ver vou como se revelarão, sem que contudo esteja longe da esperança de as saber picantes em cruas, doces em cozidas.
Hoje cheguei com mil quinhentos e cinco gramas de laranjas, trezentos e oitenta e cinco gramas de pêssegos praguaios e setecentos e cinquenta gramas de nectarinas.
As laranjas servirão principalmente para fazer sumo à primeira refeição da manhã, nesta altura do ano raramente servirão para ingerir de outro modo que não este. Os paraguaios comprei-os pensando no meu colega, que os adora. Não que eu não goste, mas. As nectarinas, ó pá, pronto, é a fruta de eleição do momento porquanto abunda, e abunda porquanto está na época dela, dois factores que, juntos, promovem uma boa relação qualidade/preço.

Notazinha de final de post: a nectarina e a foto do post anterior não são aquisição da data corrente.

Lanchinho

#bomdia


terça-feira, 24 de julho de 2018

O Mundo será todo em verde-água, um dia

Sobrancelhas

Lisboa, Lisboa

Dias de um Ginásio

A recepcionista do Ginásio, inadvertidamente, pois claro, deu o meu cartão a outro utente que não eu, acontecendo então e posteriormente eu ter um novo cartão. Branco. Imaculado. Virgem. Dias passados, porém, noto-lhe uso, ser virgem e imaculado já se lhe abalou, mantendo-se o branco por aqui e ali. Por muitos aquis e alis, quero eu dizer.

No meu país ainda há papoilas 《e note-se o que o móves faz, tão ao estilo 'ó pá toin xiru!'》

Eureka!

Já sei como fazer para desaparecer. ó:





Nutrientes para largar a tristeza

Proteínas
Carboidratos
Glícidos
Lípidos

Arquivo

Separadores dos anos '60, é o que vos desejo, despejo, deixo. Bom, agora a sério. No tempo da azáfama advinda da extinção do velho estaminé e consequente transferência para este aqui, andei de roda de um montão de coisas que não lembra a ninguém, como por exemplo velhos arquivos, tão velhos que são dos tempos do antigo dono deste estaminé aqui. Por curiosidade desnecessária ou apego tolo guardei alguns. Acho que o pior da foto é o primeiro érre do Fevereiro e a ausência de cedilha no Março, de resto está óptima, temos o desnível propositado, o flash reflectido na secretária e as sombras de quem a tirou, que inclui as mãozinhas em pinça segurando o móves. No filters in this foto, 'migos, no filters.





Ah, a mostra vai só até Julho, não por ser o meu mês mas porque os restantes separadores estavam impublicáveis, tal o amasso e a ilegibilidade. De modo que, pra quê, né?
Outra coisinhazinha, num dos arquivos, o de Caixa, referente a 1968, meti-me a um trabalho de pesquisa deveras prazeroso, o de descobrir qual o valor conseguido pelo cavalheiro que outrora mandou neste balcão aos 11 de Julho, o dia em que nasci. Não recordo o montante exacto mas sei que foram 4 mil e qualquer coisa escudos. Em 1968, 4 contos e tal de caixa, eh lá, olarila, mas que grande negociante era o senhor em causa. Ou sortudo, calhando foi só sorte.

90

Desta vez comprei o detergente para a roupa na mercearia. É pacote - pacotão! - para 90 doses. Ora se as vezes de pôr a máquina a lavar são à razão de 5 ou 6 por semana, este enormíssimo tijolo lavante dará até lá pelo Natal. Eu depois confirmo.

Ah, está então criada a etiqueta Natal 2018... Gosto sempre de dizer a vez primeira.

Sopa


Nove e tal da manhã e a sopa ao lume.




24 de Julho

Lisboa, 24 de Julho, hoje é o seu dia. Parabéns. Montes. Obrigada por existir.

domingo, 22 de julho de 2018

Figos

Não há muito tempo havia ainda dois figos, de cinco, no prato que tirei do armário da minha mãe e trouxe para pôr no meu. Comprei os figos ontem, ao nepalês da frutaria, que estava triste.
Os figos da árvore da minha infância eram melhores, oh se eram. Sabem o cheiro a figo?, o cheiro a figo é de Agosto, é portanto cedo. O prato que aparece neste post é também da minha infância, quase não tem os malmequeres, de velho e gasto. É estampa, não fora e já não era.

Ós

Tenho um amigo que omite o ó dos oks, que são muitos por discurso. Quer isto portanto dizer que ele diz quei, quei, quei, no fim de cada frase. Ou de quase todas, o quei é o salto de trampolim até à próxima e vezes há em que o próprio balanço não chega. E fala baixo - quei, quei, quei, quei

Está de resto





Ontem à noite, ao momento do clique, era este o resto do meu bolo de aniversário, que contava com sete dias de vida. Não é que cá em casa não habite gente gulosa e é por isso que me é dado admirar haver ainda este resto, o que acontece é que os bolos e doces eram muitos e ninguém quis ajudar a gente levando coisas para as suas casas. As cores eram tão bonitas... Ou são, que a maravilha tecnológica de poder gravar em imagem (som, movimento) me não deixa perdê-las.


Meia rosa em filtro zeke





De prenda de aniversário, deram-me um vasinho com três rosas. Duas, mais pequeninas que a meia-rosa que se vê na foto, estão murchinhas. Mantém-se esta, de que captei somente metade do seu todo.

sábado, 21 de julho de 2018

Loures, 21 de Julho de 2018

Este dia será por recordado para todo o sempre.
Este é o dia em que consegui fazer uma torta com todo o ar disso mesmo - uma torta, iei!

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Som

De manhã, no percurso estaminé 👉 casa, vim a ouvir o Nelly mais seu My Place em ouve-e-torna-a-ouvir. É canção para ter 5:35, que ouvi 4 vezes inteirinhas e mais 1:42 da 5ª, perfazendo um total de 1442 segundos de tempo de caminho, que, reduzindo para minutos dá: 24 mais uns pózinhos.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Eu tinha na mesa uma toalha cujo bordado é um daqueles esburacados, o que deixa safar migalhas. De maneiras que aquilo é o que se vê de migalhas mais o que não se vê, o que totaliza algo em muito. A minha amiga e o meu amigo ficariam para lanchajantarar cá em casa e eu fiz gestos de quem ia sacudir a toalha por conta dos modos que tenho. E a minha amiga: que não, deixa lá isso. Deixei. E deixei porque na hora estava atarefadíssima com a preparação da minha festa (aquela! festa, sim, essa! mesmo). Embora o papá e a mamã desta que escreve lhe tenham ensinado os modos em modo bom e bem, descontraí, uma vez que são amigos sabiam da azáfama do dia e tal e tal e mais isto e mais aquilo. Pus na mesa o que era para pôr e entretanto lembrei-me de perguntar à minha amiga:
«Achas que nesta situação eu devia mesmo ir sacudir a tolha porque vocês são meus amigos e devo tratar-vos bem ou deixar assim porque vocês são meus amigos e não se vão preocupar com as migalhas?»
Ela ponderou dois segundos (sim, cronometrei, ah ah) e disparou:
«Oh! Vai pó caralho!»

Hum. Pronto.

É a senhora da limpeza

Muito gato oh! muito gato ai! muito gato lavei eu. E todos quebráveis. Sei que parti alguma coisa mas não malembra exactamente o quê, tal era a empreitada. Au eva, com o rácio de gatos para des-gatos que havia naquela casa, e todos de material quebrável, tenho para mim que foi um dos gatos. Dona Natércia só disse, disso lembrameu: não faz mal. 
Não fez mal, ela continuou a gostar de mim na mesma.

Dia de (disseram na Radio)

Agora que já escrevi da festa o que havia de escrever, isto hoje, venho dizer que

Hoje é dia do amigo

Sonhei com amigos. Estava numa festa onde, para se entrar, era preciso transpor uma porta de alta segurança, tipo aquelas dos cofres dos Bancos. Enquanto entrei e não entrei, veio um inimigo e comeu-me os braços e as pernas.

A festa acabou mas há posts a fazer (cinco)

Está na hora de mostrar outras perspectivas da farpela e do bolo, bem como umas quantas coisinhazinhas acerca deste. Todas as fotos que apresento neste post foram tiradas logo que acabou a festa. Era ainda dia e tal, havia portanto luz, de maneiras que:





Do bolo, falta falar das cores e sabores. Perguntei à minha mãe se o seu bolo preferido era o de iogurte - dantes era – e ela respondeu que não mas também não me soube dizer a preferência actual. Incentivei-a, «então diz um que gostes, vá» e ela «ai filha, a Maria faz uns bolos que sabem tão bem...» e eu «então diz um dos que a Maria faz» e ela «laranja!»
Pronto, estava decidido, o meu bolo de anos seria aromatizado com raspas de laranja. Há uma receita que faço há muitos anos e que calha sempre bem, não sei se é pelas natas em vez da manteiga ou lá que é, mas fica. Agora as corzinhas. Não, as velas. Comecei a procurar as velas já tarde, que até aí não me tinha ainda lembrado. Sério. Um dia, num repente: ah! as velas! E depois procurei mas não muito, à parte eu não ser lá muito esquisita no assunto velas de aniversário, a verdade é que o leque não se alarga por aí além. Por exemplo, numa gama, o 0 é sempre azul e o 5 é sempre amarelo. Ora se eu fazia 50, não poderia nunca por nunca ter os 'meus' números com outras cores que não as estipuladas por quem as mandou produzir assim.
Ah, ó Gina, e pra que é que isso interessa?
Pra nada, bem visto. Mas pra muito, podendo eu inchar a questão, e não é que posso e posso e posso?
Num dado dia, situação e momento, vi uma gama de velas feitas número sem mais maquilhagem do que purpurinas, o 0 era verde e o 5 era vermelho.
Primeira alegria: ó pá, são as minhas cores preferidas!
Segunda alegria: e são as cores em que eu queria o meu vestido!
Terceira alegria: que grandes!, vão ver-se bem os números!
Quarta alegria: ulha!, têm brilhantezinhos e tudo!
Bom, trouxe essas! velas-número.
De volta ao bolo, devo registar, ainda, que inicialmente era para fazer um bolo de iogurte porque não há coisa mais simples de fazer e certeira na boa aparência e sabor. E a ideia era fazer este bolo, tipo assim fofinho e coiso, com coraçãozinho cor-de-rosa e tal, mas pensei demasiado, pensei tanto que chegou-se-me a insegurança, ai ó pá, e se me sai tudo mal...? Voltando ao bolo que efectivamente fiz, dupliquei a receita, não de uma vez, mas fi-lo por duas partes, como se estivese a fazer um bolo em dias diferentes. Fui ver os corantes e percebi que iria combinar as cores do bolo com as das velas – verde e vermelho. Quero dizer: vermelho, vermelho, vermelho, não, cor-de-rosa, isso sim, mas não fugiu lá muito.
E foi assim que o destino brincou comigo de uma maneira surpreendente e agradável. 
Ah, o bolo 2 em 1 ficou bom, sim senhores. 

A festa acabou mas há posts a fazer (quatro)

Vêm aí umas fotos de quando eu andava à cata dos 50s na estrada.





A ideia primária era publicá-las no meu dia de anos, não hoje, mas como entretanto encontrei uma ideia que achei melhor, eis que esta destronou aquela.

Mudança

Diz que o Homem não tem nada que tirar do Mar e pôr na Terra, que ambos se cuidam sem ajudas, pois se um ínfimo grão de areia quiser viajar quilómetros, e por tempos e tempos, saberá quando e onde e como, assim o que a gente consegue é somente desequilibrar
a Vida, . Ora... Digam lá: pode o Homem sobreviver sem fazer estragos? Não. Mas não nos foi dado um desejo indomável de fazer, simplesmente fazer?






Estas vieram do Mediterrâneo e foram deixadas 'aos pés' da árvore amarela há coisa de meia hora. Por mim. É uma ideia que tem dois anos.