quarta-feira, 29 de junho de 2022

Nomes em encomendas

Estou a fazer de intermediária e é por isso que tenho no estaminé duas encomendas, uma para o Jefferson, a outra para o Ahmed. Ninguém aí atende por um destes nomes, né? Poi zé.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Monólogos da Gina

Descobri há pouco que não ter nada para dizer é igual a ter uma folha em branco - Qualquer assunto serve. Também. Mas à partida, 'migos, à partida. Agora que expus a ideia discordo dela. Falar não é igual a escrever, nem aqui nem ali. Em lado nenhum. Ultimamente tenho usado o Instagram para dizer coisas ao mundo, e não, não é igual a escrever. Quando escrevo estou escondida, quando falo não. O teclado é mais puro do que a lente. O teclado é vasculho, a lente é boina de polir.

Gina não é um nome bonito

Em conversa telefónica uma cliente trocou uma letrinha do meu nome, chamando-me Lina aqui e ali. Na hora do adeus considerei boa ideia lembrá-la que sou Gina, ouvindo-a depois reflectir: «Ah, pois, Gina.» E concluir: «Gina também é bonito.>>

No pensar estão as dúvidas

Há dias encontrei pelas ruas de Lisboa alguém que conheco de ver os vídeos no Youtube. Como nos íamos cruzar, decidi esquecer a vergonha e abordá-la. O que disse não foi nada de extraordinário, desculpei-me pela abordagem, afinal pusera-me no seu caminho, divulguei que vejo os seus vídeos e comentei que gosto muito, ressalvando o facto de ser tão jovem, e a rapariga ia sorrindo e agradecendo. Despedimo-nos antes, até, de começar uma conversa, e seguimos, uma e outra, o caminho que havíamos deixado. Tudo coisas dentro do esperável - afinal conversaríamos acerca de quê? De repente parece-me que não havendo nada para dizer tudo há-de servir para tal. Mas não aconteceu. Se fosse um papel em branco, desenvolvia, eu bem sei que não há nada melhor para surgir algo para escrever. É que tudo me serve. Mesmo. Fui a pensar no que acabara de acontecer, descobrindo logo que não me apresentara - Olá, o meu nome é Gina!» encontrando uma lacuna e, depois disso, encontrei o! preenchimento: enviar-lhe-ia uma mensagem - «Ah, sou a pessoa tal... - mas desisti, ocorreu-me que eu lhe pareceria uma aproveitadora da ocasião. Ela um trampolim para o sucesso. Uma sombra. Enviei na mesma a dita mensagem e sim, sou uma sombra.

calorzinho

sorriso de rua

é 'Lisboa, Lisboa' é 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Cantarolar

Enquanto atendia um fornecedor ouvi cantarolar junto à porta do estaminé, logo supondo que era a rica filha porque tinha ficado de cá vir. Entendo que essa ideia já cá cantava (ah ah), o que me obrigou, por assim dizer, a presumir que quem cantarolava no passeio era ela, e era! Uma das suas características mais marcantes é cantarolar sem freio, de maneiras que, pá, uma pessoa (ainda) conhece as suas crias.

Olá, o meu nome é Gina e sou a mãe do noivo.

Já tenho a manicure e a pedicure marcadinhas, quero eu dizer que estão no rol dos lembrados.

Folhas deslinhadas

(sim, era mesmo deslinhadas que eu queria escrever)
Fui dar com duas folhas em branco, sem linhas. Ora, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, o caderno do momento não me apaixona e, ter este desfalque, mais não faz do que encurtar o tempo de vida nas minhas mãos porque me dispus logo a retirá-las e me popus um lindo post - este! - e, logo que o publique, rasgá-las-ei ao meio e pô-las-ei no bloquinho rudimentar, onde terão um final feliz. Tudo o que folha gostaria de viver assim, não duvido, até à hora do preenchimento - da inutilidade, pronto! - eu é que não posso dar este destino a todas.

Lisboa, Lisboa

Falava eu no outro dia acerca do (decerto incrível) número de vezes que já joguei o cu abaixo em escadas lisboetas, sendo portanto estas mais umas dessas. Jogar o cu abaixo é experessão da minha mãe. Bicicletas é tema do meu pai. (Não há link que o comprove, mas há pombos). Gosto que os links viajem até posts publicados quando os meus pais ainda eram vivos.

10:54 - da sâne

é a árvore amarela, é 

6:19 - da sâne

domingo, 26 de junho de 2022

E a minha casa, será que tem tesoura de poda?

Não, a minha casa não tem tesoura de poda. Ainda no outro dia disse a um cliente que, em termos de plantas, sou um redondo 'não sei'. Tenho mesmo dificuldade em construir amizade com plantas. E eu que até criei etiqueta no lbogue... ai perdão, blogue quando dei, mais uma vez, início à prática de lidar com elas. Já deixei de lidar. Fica a etiqueta. Fique também a intenção, quantas vezes é o que resta, né? Poi zé.

Retrato de família

Numa das paredes do restaurante Ti Augusta há um enorme retrato de família, ao qual me dedico agora. Estão nove pessoas, sendo seis adultos e três crianças. Pergunto-me qual será a Ti Augusta. Uma das crianças é ainda bebé, será essa a Ti Augusta? As outras duas crianças são: uma menina, que está com a cara na mão da mãe, como se esta a quisesse virar para a lente, a outra, é outro, é um menino, mais velho, todo franzido, como em obediência involuntária. Ah, o bebé observa a menina. Hum, pois, está li um foco, está. Vai lá agora um bebé não se focar num foco? Não vai.

Dedo no ar

Estou com o dedo no ar porque pensei: quem já levou parafusos e buchas na mochila do Ginásio ponha o dedo no ar.

o azulejo relembrado

Domingo

E hoje é dia de quê?
É dia de parar com esta merdice e aproveitar o post para dizer que há um vídeo que ando para publicar há que tempos e que ainda pensei usá-lo para ilustra o Dia Mundial da Criança mas acabei por usar outro e, estou agora a lembrar-me, tinha idealizado que poderia juntar os dois no mesmo post.
E está de quê?
Não sei, mas deixo então o vídeo infantil.

sábado, 25 de junho de 2022

Boa!

O cliente vinha com uma peça na mão e expôs o seu pedido com algum desprezo «uma porcaria qualquer para pôr aqui.» Agilizei a nossa relação indo buscar o adequado artigo e trazendo por junto a inevitável perguntinha «acha que é uma porcaria boa o suficiente?»

Quando o tempo à espera é demais

Antes de receber a encomenda já eu sabia que a dita vinha ao engano, e quem se enganara fora eu. Aconteceu este lapso por conta de ter composto o carrinho com demasiado tempo de antecedência. Nessa altura estava compradora de um creme de noite para o rosto e estava com disposição para um creme corporal. Ficou então o carrinho assim enchido, só por dizer que entretanto o esqueci e, quando achei que estava na hora de efectivar o pedido, esqueci-me completamente que, oh porra, já havia comprado o creme de noite (e não, não foi durante e noite), ou seja: entrei no site e toca de finalizar a encomenda sem consultar o que lá estava. De maneiras que tenho agora dois cremes de noite para gastar (de noite, lá isso).
- Grandes volta que dou ao assunto, bem sei, é propositado, afinal, né, sou grafómana. - 
Não é que tenha mal algum ter dois cremes do mesmo tipo, homessa, é óbvio que posso usar o creme diurno à noite e o noturno quando é dia, a principal diferença entre esses dois é o SPF (Sun Protection Factor) um (dia) tem-no, outro (noite) não, o que me aborrece é que continuo faltosa da porra do creme de dia. Entretanto tenho-me lembrado que nos meus pertences cosméticos há dois frascos com cremes de dia, mas no género sérum. Um é oleoso que se farta e não confio lá muito nele, outro é refrescante e confortável. O primeiro tenho-o vindo a gastar quando penso que está aberto há tanto tempo que qualquer dia confio ainda menos nas suas propriedades, o outro actua melhor em conjunto com um creme de dia. O creme que me falta. Pois! Entretanto já pensei que, vindo as férias compridas, como o normal na minha vidinha montes de espectacular é adentrar as cálidas águas do Mediterrâneo e molhar tudo de mim meia hora após ter besuntado a cara com as mesmas conveniências de todos os dias e, mesmo sabendo que durante essa meia hora sempre se dá alimento à pele, certo é que se cumpriria mais eficácia se não houvesse banho de mar em tudo de mim. Mas há. Então pensei que essa será uma boa altura para gastar os séruns, principalmente aquele oleoso. Nesta encomenda estava um, já referido, creme, que estendo agora. É um óleo corporal um tanto ou quanto especial, tem partículas douradas e promete tratar e prolongar o bronzeado e, ademais, atenuar algumas irregularidades da pele. Ao menos nesse não me enganei, queria-lo mesmo, mais para regular do que para prolongar, mas.

Pronto, gostar: não gosto, mas: é o que é.

Publiquei este vídeo antes de todos os que pertencem ao passeio à nascente do Tejo, coisa que não gosto de fazer, prefiro ter uma ordem cronológica, mas a memória do telefone está tão cheia que tenho mesmo que a ir esvaziando (os vídeos do passeio anterior a que me refiro foram captados com outro dispositivo) e, ademais, vou de férias não tarda, logo: tenho mesmo mesmo mesmo que ir esvaziando o meu amado telefone. Pronto, gostar: não gosto, mas: é o que é. Para ligar isto tudo, neste vídeo coloquei dois cartões, um acede ao vídeo que dediquei à chegada à nascente do Tejo (é tipo assim como um pedido de desculpas pela ultrapassagem) outro acede ao que o procede (e isto assim já é mas é um abuso e tal e tal, mas), onde falo do alojamento.

 

Sábado

E hoje é dia de quê?
É dia de fazer bolo.
E está de quê?
Está de chuva.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Acaso

Encontrei uma agulha no sofá porque não andava à procura dela.

Gina que é Gina, não estrilha, bebe água.

Quinta-feira

E hoje é dia de quê? 
É dia de Gina. 
E está de quê? 
Está de chuva.
é 'Lisboa, Lisboa' é 

lanchinho

ca paneleirice!

Passei algumas horas

Passei algumas horas sem os meus óculos, que masqueceu deles no estaminé. Ontem à noite e hoje de manhã fui-me desenrascando com os velhinhos óculos vermelhos mas, como julgo que julgam, não é confortável, põe-se-me uma confusão do caraças na mona. De maneiras que, pronto, fui fazendo e consultando o telefone em curtos tempos. E agora já tenho a minha vidinha de volta ao 'montes de espectacular', lá isso.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Poesia

Abordei a faca pelo lado contrário e aconteceu um pequeno corte no polegar. A vida pode ser uma linha, esticada para não flectir. No outro dia vi nas netes o desabafo de alguém dizendo que já não sentia a poesia, olhava para uma pedra e via uma pedra. Sei como é, eu própria ando um bocado esticada.

trunfo

os inertes têm o trunfo de surpreender, mexem-se por vontade própria e ei-los na ribalta (a dos inertes, claro)

tanto na estrada como no passeio

ou aceleras para ultrapassar antes de alcançares o obstáculo ou ficas à mercê da velocidade dos outros
é 'Lisboa, Lisboa' é 

Pratos limpos há que séculos!

Descendente de árabes que dominaram o Magrebe, foi ao serviço do cristão Rogério II, rei da Sicília, que al-Idrissi cartografou o seu nome no globo do saber. Em meados do século XII traçou mapas do mundo conhecido e descreveu as maravilhas que o povoavam. Ao deter-se sobre Mérida, já decadente no seu tempo, não deixou de anotar os momentos áureos da cidade a que os romanos chamaram Emerita Augusta, e que a tradição muçulmana continuava a reverenciar. A um curioso pormenor, a "sala da cozinha" do antigo palácio, reservou al-Idrissi detalhada prosa. O aqueduto da cidade abastecia a cozinha através de um canal, por onde deslizavam pratos de ouro e prata com toda a espécie de iguarias rumo ao salão dos banquetes. No final da refeição, de novo no canal, os pratos rodopiavam dentro da água, até que chegavam à cozinha e recebiam uma lavagem mais apurada. Al-Idrissi não usa o termo, mas é evidente que as revoluções da loiça de regresso à cozinha funcionavam como que uma pré-lavagem, que amolecia e eliminava as marcas mais evidentes das luxuosas refeições. O trabalho seguinte, supõe-se, consistiria sobretudo em desengordurar e, claro, em eliminar vestígios mais persistentes.

O trecho acima foi retirado de um artigo da revista Proteste, da autoria de Inês Lourinho. Achei um piadão, daí que, né? Poi zé. 

Papel e canetas

Dois quilos e seiscentos de papel, resulta em peso o pacote de rolos de papel que comprei lá no primo. Este papel todo são rolos para a impressora. A primeira impressão é que sejam rolos de papel higiénico, sim senhoras e senhores, mas não, são dos que já disse. Abaixo disto está um anúncio de comprinha lá no primo e mais abaixo está uma singela homenagem à caneta cor-de-laranja por se ter findado. Traz por junto o caderno do momento, ao qual pouca importância tenho dado nos últimos dois meses.

Lisboa, Lisboa

A primeira imagem é uma animação de duas fotos. A ideia veio porque, em caso de apresentar primeiro a que tem as grades do portão, poderia sugerir uma entrada, já optando por dar primazia àquela onde não se las vêem (o pedaço metálico que aparece e a trave, não a grade), pois que sugeriria uma saída. No fim disto tudo, resolvo, ainda, publicar também as fotos que compõem a animação. É todo um historial.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Sabão

Pulsar o doseador do sabão líquido faz-mo aterrar na barriga, coisa já acontecida em dias e dias de seguida. Uso demasiada força, ao que parece. Ah, eu pus sabão quando é sabonete! Certo é que fica espontâneo, assim.

O caminho

Os pés calçados com ténis deviam entrar e sair pelas pernas das calças com o mesmo grau de dificuldade. Mas não. Entrar, sim; sair, não. Subir não é igual a descer e entrar e sair também não, afinal, concluí eu quando tive que me descalçar para despir as calças, isto quando não fora preciso nada disso quando as havia vestido. Consegui pôr aqui um vestido estando a falar de calças, iei.

Lanchinho

Vim da frutaria do nepalês com um oitavo de melancia a fazer de bandeja e um cacho de bananas apoiado no ombro. Lanchei um dezasseis avo de melancia, há que dividir as posses com o meu colega. Resta portanto o cacho.

domingo, 19 de junho de 2022

eu tenho (é) problemas com o cabelo

👀👀 (é, é)

estou mais gorda

estou mais gorda

Aquilo dos quilos é um assunto que evito falar. Sério, já calei dezenas de posts, oh oh, e é tanto no blogue como no presencial. Até o facto de chamar 'aquilo dos quilos' ao meu emagrecimento é disso uma nota eficaz (quero dizer: eu noto eficácia aí). Acontece assim porque tenho dois medos: o de induzir erradamente, afinal ninguém tem que percorrer o mesmo caminho que eu, e o de voltar a ser como era, sendo que este é muito mais medo do que aquele. Mais, muito mais. Então inventei aquilo dos quilos. Se um dia tornar ao mesmo, olha, sempre não está tão explícito e, ademais, será um 'aquilo dos quilos' também, só por dizer que já não será satisfatório. Bom. Então. O professor do Ginásio que anda pela sala ajeitando coisas e apoiando pessoas comentou que estou mais magra, e agora é caso para dizer que este cavalheiro nunca me viu em gorda, digamos que não é desse tempo. Este episódio fez-me lembrar que ultimamente tenho vivido um surto de pessoas e mais pessoas com o mesmíssimo comentário:
«Ah, está mais magra.»
Respondo quase aflita, digo que não, estou nesta figura vai para trinta e dois meses.
Há portanto um tempão. Mais magra? Ná... (Ninguém me conhece, lá isso.)

Ofertas

Tenho de oferta dois rebuçados para a tosse e dois pacotes de lenços para o que calhar. Os rebuçados já os comi, e sem tosse, é que nem antes nem depois da toma. Já dos lenços, se venho espremer os dizeres e os desenhos dos 'meus' lenços de papel, faço o mesmo com estes: 
Diz que são do winter e, de desenhos, têm-los em motivos de Natal – casinhas e corações feitos de bolachas de gengibre, luvas quentinhas, camisolões fofos, estrelas a fazer de gelos, laços (que faz de conta que são) de cetim, ramos de azevinho, bolas e luzes de enfeitar, meias e caixas que fingem conter prendas e... A própria da Árvore de Natal! Já fica, pronto, afinal daqui por quatro meses já se anda a pensar nisso em grande.

Top Gun

O Top Gun voltou às salas de cinema e outros lugares de destaque. Hum, ok, imos então. Presumo que não traga um Maverik em tão bom e uma Charlie em tão boa, mas imos. Oh, quem sabe afinal não aconteceu nada daquilo ao Goose. Ah, isso é que era!

Pride

Deve orgulhar-se da sua personalidade, disse-me um dia Marió. Nunca mais esqueci.

Voz de burra que só vai chegar até mim

Eu devia ter nascido a par com um gémeo ou gémea. É que diz que há entre alguns um dialecto só deles e eu tenho um só meu. Se sei o que estou a dizer? Sei, só que traduzir para português é-me impossível. Acho que é uma coisa só do pensamento, mas sai de voz.

es coises

Daquilo de tornar a massa humana o mais homogénea possível, tanto tanto tanto que lá se vai os géneros, qualquer dia há últimes e primeires. Continuaremos a ser felizes e contentes, lá isso. E tristes. Nada contra, acho até uma bela ideia, estou já estalando que se instaure na língua e na Língua.

ramalhete

Pen

Pousei a pen enquanto esperava que o computador se aprontasse. Incrível como um objecto tão pequeno pode conter tanto e tão importante. Este é um post que se insere maravilhosamente nas categorias 'Escrever...' e 'Do blogue...' - escrever por conta dos rascunhos e ideias, do blogue porque estas e aqueles viajam para lá. Aponto isto porque por vezes tenho dificuldade em perceber estes mandamentos (que fui eu que criei), acho que não se vê o tema escrever naquilo que estou a apresentar, ou que não cabe o assunto no tema do blogue, quem sabe nem esteja a falar dele afinal. Mas é, pousei a pen e pensei quão grandiosa é, quando pequena é também.

sábado, 18 de junho de 2022

As horas que são

São dezasseis e cinquenta e quatro, acabou de mo lembrar o meu telefone, quando se pôs a alarmar-me vai mas é limpar o micro-ondas! Agora, não querendo que no próximo sábado seja molestada debalde, uma: é desactivar o alarme, duas: é limpar o micro-ondas antes do disparo sonoro.

Interposto

Leguminosas, oferta do rico filho, por interposto. Agradecida.

Época balenar... ai perdão, balnear

Agora, se quiser bronzear o pescoço, vou ter que fazer um rabo de cavalo. Ou então usar uma mola grandona para apanhar e fixar o cabelo na nuca. Descobri isto há oito dias, quando dei início à época balnear. A notar que a foto é de ontem. Quero dizer: eu anoto porque quero que notem.

As horas que são

São nove e quarenta e um e já lavei o micro-ondas, não fazendo portanto caso nenhum de mim própria.

Ontem à noite

Ontem à noite, quando cheguei a casa, criei um alarme que me lembre lavar o micro-ondas. É moço que não me lembro de lavar, está arrumado no escuro. O alarme vai soar às 16:54, só hoje, sábado. Bom, se não alterar as definições soará todos os sábados, o que é capaz de ser uma boa ideia, afinal limpar o micro-ondas semanalmente não está fora da caixa. Ah, a mensagem que aparece no telefone é «vai mas é limpar o micro-ondas!» e escolhi um som que não desliza do tema - alarm beep. Tão original como a mensagem, portanto.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Tampa para caixa de aparelhagem

Há muitos - muitos! - anos pintei a tampa para caixa de aparelhagem. Pintei, não, pintalguei. Gosto de coisas coloridas e amalucadas e pumba, vai que considerei de bom tom, lá está, colorir a dita tampa, usando vernizes de cores diversas e vistosas. Eu sei que não é bonito, tampouco é bonito vir mostrá-la tão amarelecida pelo tempo e suja pelos cozinhados (estava mesmo por cima do fogão), mas pá, é o que é, e é também assim porque se a lavasse antes de a fotografar não seria história. Por ora consta no mesmo lugar uma tampa nova, limpa, quase reluzente. O Luís até disse que assim nem tem graça, que tenho que lhe fazer uns desenhos quaisquer. Hum. Não que me apeteça, mas.

Entretanto

Entretanto já me certifiquei se aquelas folhas caíam mesmo do abacateiro, e sim, pelo que pude apurar, eu que nada sei de casos do género, percebi que as folhas no chão, e se as havia!, só podiam ser do abacateiro por terem a mesma forma. Não fotografei, filmei, e, querendo ver, é clicar aqui.

16 de Junho de 2022

Hoje é feriado mas nem sei por conta de quê e nem isso me importa, mas, como que a parecer-me que apanho boleia de uma onda, venho registar que não pus no blogue o Dia da Criança e o da Espiga, ambos bons motivospara os meus 'Dia de (disseram na Rádio), só por dizer que estes não são dias de que precise ser lembrada, aparecem, um pelo burburinho dos petizes, outro pelos raminhos de espiga dispostos em alguidares - isto pelas ruas de Lisboa, que é por onde ahbitualmente... ai perdão, habitualmente me movo. Ora bem, eu tinha idealizado publicar um vídeo juntamente com a alusão ao Dia da Criança...

 


E já está! Foi gravado durante a viagem à nascente do Tejo, na localidade Cueva del Hierro, de onde tinha já surgido um postzinho e tal e tal.
E, relativamente ao Dia da Espiga, tinha idealizado tirar uma fotografia (ou várias!) a espigas que fosse encontrando e depois pumba, espetava com ela(s) no lbogue... ai perdão, blogue. Ora já se está a ver que me tenho vindo a esquecer deste plano tão ardiloso, né? Poi zé.

Caldo de bacalhau

O caldo de bacalhau foi usado pelo Luís num belíssimo risotto de peixe. E cenoura, por sugestão desta que vos escreve. Olá, o meu nome é Gina.

Aquilo de ir

Aquilo de ir ver se as folhas que caíam eram mesmo do abacateiro, poi zé, ainda não fui lá acima para confirmar.

Aquilo de ir

Aquilo de ir ver se há flores dos jacarandás espalhados pelo chão da minha praceta, poi zé, deixei passar tanto tempo que, haver há, mas poucas, não vale a pena fotografar. Era tão lindo o passeio! Há mais anos, lá isso.

vejo muitas coisas bonitas

A ideia 'vejo muitas coisas bonitas' surgiu quando me deparei com esta visão. Foi há que tempos... Entretanto fui-me esquecendo de levar o telefone comigo para captar a imagem que havia despoletado a ideia, acabando por a usar com outras fotos (👀👀) e ontem foi finalmente o dia.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Caldos

No meu congelador tenho dois caldos, um de pato, outro de bacalhau. A minha mãe usava a água do bacalhau para fazer o caldo verde. A minha mãe sempre fez um caldo verde de alegrar tristes, até parece portuguesa...

Na escrita 📝

Ah, está na escrita... - Comentou o sô Isidro, quando me viu. Às vezes fico estranha no estômago e tinha saído de dentro do restaurante a ver se aquilo passava, sentei-me na mesinha do exterior e pus-me a escrever coisinhazinhas nos papelinhos. O sô Isidro é um homem que - também - está habituado a ver-me nestes preparos. Ou nesta sopa de letras, é mais isso.

terça-feira, 14 de junho de 2022

sol e sombra (um só mundo, afinal)

Post atrasado

Quando aquilo das loucas árvores de Lisboa estava no auge passei por aqui e vi uma árvore bem louquinha. Conheço-a há anos e, por conta do auge, lá está, (re)encantei-me com ela. Entretanto propus-me tirar-lhe o retrato só que, antes desse feito, vieram jardineiros cortá-la em muito. Oh. Ora, como se vê abaixo, não é que não haja retrato, é é diferente do que idealizei.

Organização ferroviária

Abaixo são manuscritos dando conta de como vai andando a minha vidinha quando em carris. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, dentre muitos gostos especiais há dois que me caracterizam fortemente: gosto de escrever; gosto de papelinhos.

Curiosidade

É curioso como a fotocopiadora anuncia falta de toner mas ddpois pintalga as folhas por ineiro. Sempre me espantou, isto.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

A velha oliveira

Estivesse eu a olhar para baixo e ver-me-ia empoleirada na velha oliveira. Não fiz de propósito, quando vi as fotos é que me lembrei que podia construir uma coisinhazinha assim. Com montes de piada, claro, para não variar.

O meu pai

Durante a viagem país afora também recordei o meu pai quando vi garrafões cortados em maneiras de terem como que portinholas abertas. O vento a dar-lhes faz com que ajam como moinhos de vento. E são-no. E os do meu pai também eram. É assim que o vento diz se sopra muito ou pouco, e ele gostava desse anúncio.

O gatinho

Fez-me impressão que estivesse entalado nos troncos e, logo que o vi, tinha os olhinhos fechados e estava imóvel, o que ainda me fez mais impressão. Depois acordou mas espantou-me que não saísse dali. Fiz filme, tirei foto. E ele ali. Estaria meeeeeeeeeeesmo tudo bem? Estava, estava. O modo como depois se foi movendo deu isso a perceber, mas nunca abalou dali. Claro que pode ele ter querido que o filmasse e fotografasse, qual narciso dos felinos. Narcisinho.

domingo, 12 de junho de 2022

Coragem

O título do post tem mais que ver com o filtro (Coragem, da aplicação LunaPic) que pus na foto do que outra coisa. Este momento foi captado logo seguido de me ter lembrado que em questões de itinerários me custa horrores tomar partido por um. É principalmente por todos me parecerem bem, mas também é porque me distraio tanto, mas tanto, do escolhido que, no fundo no fundo, que importa qual o percurso se são todos lindíssimos? Mais: se dois segundos após a escolha já não lembro qual o escolhido? Compreendo que isto me faça parecer tola e insípida, mas sou sobretudo destrambelhada. Ademais: não sou eu que conduzo a minha mota, daí o destrambelhamento não ter travão absolutamente nenhum. Não neste caso. Então, depois deste pensamento, vim pôr-me debaixo da velha oliveira e intentei uma pose militar para fazer as vezes de pessoa bem-mandada. É uma coisa teatral. Falsa, até. E escolhi o filtro mais pelo nome do que pelo aspecto que põe. E depois escolhi o título, só por dizer que não deixa de ser um resto de coleção. Gostei da 'Coragem', pronto.

Restos de coleção

Tal como em outras vezes de férias, indo eu país afora e tal e tal, acabo por não ter tempo de, não só escrever todas as merdices que me passam pela cabeça, como de publicar todas as fotos que quero. Então, já em casa, como é agora o caso, vou debitando o que ficou por dizer e mostrar. É o caso da foto abaixo, foi uma das primeiras, lembrou-me arraiais - muito embora, no fundo no fundo, pouco tenha a ver - lembrou-me que estamos em Junho, época forte dessas festas. Ali era Alentejo, e já se sabe que festa que é festa, há por todo o lado. E sim, girei a foto, nas deste género, sem figura marcante ou, ainda, sem fulcro notório (tampouco notável, risos), giro-as, ficam amalucadas e pronto, acrescento-lhes uma certa desculpa pela inexpressão. 

Sabões

Usei um WC público com montes de piada. Para já, o som emitido era o de passarinhos alegres e encantadores. Mais: encantatórios. Um prazer. Depois, na hora da lavagem percebi que existiam três dispensadores de coisas - um de sabão, um de água, um de ar - que actuavam mediante movimento. O de sabão, pumba, coisa pouca de tempo lá debaixo e já estava. O de água, eis que pumbas e mais pumbas até fartar, enquanto não tirei de lá as mãos não me deixou sem caudal. O de ar, não usei. Nunca uso. Nem me lembrei disso. Podia ter usado esta vez para perceber tudinho, mas não. Gostei particularmente de perceber que há caudais que não me deixam na mão (risos), nem me deixam com o sabão que não quero. Tempos houve em que esfregava as mãos até secarem. Com sabão e tudo. Mas tinha para ai oito anos, agora já não quero nada disso na minha vida.

Já estou em casa

Quinhentos e quarenta e oito quilómetros feitos em dois dias. Vergonhoso.

sábado, 11 de junho de 2022

sopa de grão e chocolate com amêndoas

vamos jantar?

Coisinhazinha

No post anterior disse que filmei a árvore, e filmei, mas vai que não pus aqui a filmagem. Não é assim lá muito costume e, quando acontece, vem do YouTube, não do Instagram, que foi onde pus a dita filmagem. Mas pronto, é clicar aqui que ver-se-á.

Coisinhazinhas

Bebi sumo de laranja, até pareceu que estava em casa. A cafetaria tinha as paredes com um revestimento plástico, cujos desenhos eram sulcos formando tudo o que é motivo lembrador de comida - da tosta prensada ao pacotinho de batatas aos palitos. De tudo. Garrafinha de leite com palhinha enfiada. Queque. Bica. Imperial. Sandocha. Enfim, afins. Estou em Pedrogão Pequeno, agora, bebendo um cafezinho mais, mas a coisinhazinha acima foi vista em Proença-a-Nova. Isto aqui é bonito, vi uma árvore bem parecida à árvore holandesa, mas em aparência, não em espécie. Não tirei fotos, tirei filmes.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Jantar 🍽

Bifana em bolo do caco. Lá dentro também havia alface, cogumelos, queijo e chourição. Cortei um quarto daquilo tudo e, como de carnes já se sabe, dois pedaços chegou-me e, de chourição, nada. De bebida, roubei meia dúzia de golos à primeira bejeca do Luís. A sobremesa era chocolate caramelizado com coulis de framboesas e panna cotta de poejos com compota de morango. Excepcionalmente boas, uma e outra. Já a foto, não tem nada a ver com o jantar, mas lá que foi depois desse momento, foi.

uma folha, duas folhas, muitas folhas

estas nuvens nunca mais vão acontecer 
mãe e filha 
vista d' encanto

A minha mãe

A minha mãe é que me ensinou dos arrozais, que o arroz precisa de água com fartura para crescer, e as ervinhas que aparecem, sim, lá mais para a frente dá arroz. Íamos no comboio com destino s Beja quando isto se deu. Faz hoje um ano que a minha mãe morreu. Este post não é para lembrar coisas tristes (embora lembre, bem sei) mas hoje, ao passar por tantos arrozais, percebi que queria mesmo fazer este registo. Mais: recordá-la é como se vivesse mais um bocadinho. Em imagem deixo cravos, a minha mãe adorava-os, acho até que era a sua flor preferida.

monocomando

Almoço 🍽

Cabrito estonado, em aldeia de xisto - Figueira - acompanhado de arroz de miúdos e um rebolado de couve às tiras e pão em pedacinhos. De vinho temos um de sei-lá-eu, vulgo vinho da casa. Água. O arroz é giro que se farta, grado e revestido de película. Nunca tal vi, tampouco comi. É bem bom.
Olhem: acabei de perguntar à chefe sala que arroz é este e pumba, é centeio. Desculpou-se, a rapariga, mas não era preciso, ora essa. Bem bom, o centeio. Bem bom, o cabrito, já agora. Mas eu de carnes, já se sabe. Eu é mais bolos.
À sobremesa, então. Vamos. Bolo de chocolate e bola de gelado de baunilha, regados com calda de chocolate e um soprado de crocantes partículas de bolacha (sei lá eu de quê... canela, pronto). Lambuzei-me.
A foto é de quando ainda não era sabedora disto tudo.

Vou andar por aí. Querendo vir comigo, embora.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

vêm aí uns feriados bem colocados
e
esqueci-me de sublinhar o cabo da vassoura

de azul, a mola
de verde, o pano
de roxo, a torneira
de cor-de-laranja, o papelinho
e esqueci-me de sublinhar o cabo da vassoura (repeti)
de resto, o que não sublinhei, foi porque não achei de valor para tal

Lisboa, Lisboa

A Francisco Sanches também desemboca na Marques da Silva. Eu a esquecer-me, ai. Percorri há quase nada de tempo parte da Marques da Silva e dei com este esquecimento.

Os miúdos

A senhora emocionou-se quando viu os miúdos pintados como se em quadro. Os miúdos é a expressão que usa para os Kit e a Kat, já eu, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, chamo-lhes os bichos-gato.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

de entulho, ainda há este

👀

Dia de rega

É curioso ir a casa da senhora sem ser para limpar. Fui regar a plantinha, a seu pedido. Tampouco lá estavam outros seres vivos, é que nem Kit nem Kat. Deixo foto alindada a meu bel-prazer, como são todas, acrescendo que o primeiro tiro nem é meu, surripiei-o da conversa virtual tida com su dona.

Gina, a teimosa

De tempos a tempos visito um lugar onde não me sinto bem mas não descortino o motivo. Mas vou ao que vou porque quero ir. E estou, por causa desse querer. Teimosia daquela que zurra, talvez.

terça-feira, 7 de junho de 2022

Clínica Veterinária

Almocei duas bananas, sentada na cadeira do tutor do bicho a ser visto pela senhora vet. Não é toda a gente que tem a dita de almoçar num consultório. Muito menos duas bananas. Tivesse eu depositado as cascas no caixote daí e estariam convivendo com compressas, cotonetes, bolas de algodão e outros interesses, au eva, pu-las no da cozinha, onde há cápsulas de café e outros desinteresses. Ficaram mais felizes, portanto. Antes de sair inventei a despedida:
'Então até para o Verão que vem!'
Mas não concretizei a ideia, presumi que não se notaria o trocadilho, na hora considerei isso importante. Ah, na hora do almoço não estava lá ninguém, daí o desplante desta que vos escreve.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dias

Sábado e domingo esteve um ventinho mesmo bom para secar a roupa. Hoje está-me a parecer igualinho, só que não é preciso porque tenho a rouparia seca. E isto não deixa de ser os dias duma de uma grafómana. (joguinho tolo com os títulos, o deste dia e o do blogue)