quinta-feira, 30 de novembro de 2017

E o Tejo, ó Gina?

O Tejo estava muitomuitomuito brilhante, que o sol hoje estava grande e gordo porquanto não havia nuvens na ai-uei que parte do sítio de onde ele vem e aterra na Terra. Riã de nuvens.
E olhem que aterra na Terra pareceu-me absurdamente interessante, contudo, se vos não parecer, não faz mal, eu gosto de vocês na mesma.
Ao presente, com os dias curtinhos, o sol andou mais para cá, de maneiras que, aquando do meu tempinho para café (curtinho) no lugar que há no Ginásio, o tapete de luz estava-me bem mais próximo que em dias de há duas ou três semanas. Nota: isto do 'E o Tejo, ó Gina?', por ora, acabou, mas mora cá o desejo de reatar-me em princípios do ano que vem.

Sonho de um Natal saudosista

Sonhei com a minha prima. Andávamos atarefadas com a Noite da Consoada, cheias de ideias a discutir e planos a definir. Era, isto, tanto quanto no antigamente. E, por junto, sentíamos o entusiasmo do mesmo antigamente.


|deixo hoje também a foto onde se percebe que todos desejamos umas muito Felizes Festas para todos|


O adulto preso num corpo de criança, as crianças são livres porque não sabem que o são

Acerca daquele desenho de que falei anteontem, devo dizer que hoje o observei mais e melhor. A menina estende a mão a alguém, a bem dizer ao mero transeunte, como quem diz pára!, não me manipules!, o que me levou a perceber que o desenho, anteontem, não falou comigo por conta de uma certa estranheza que, quanto a mim, há no facto de uma criança expressar-se como um adulto.

O tempo que não perguntaste

Diz o meu telemóvel, de manhãzinha, que estão 8º em Lisboa. Só que eu acordei em Loures e abri o aparelho em Loures. Pois. Mas é que o fofinho manda mas é dizer o que estava em Lisboa, ontem, à hora a que o abri pela última vez. É. Deu então para perceber isto tudo quando, oh quão bom, o queriduxo se meteu por ares de Loures e mandou dizer que estavam, àquela hora, 7º em Loures. Resumo: ontem à noite, oito degraus em Lisboa; hoje de manhãzinha, sete degraus em Loures.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

umas muito Felizes Festas a todos

já tenho um tripé!

ata, rola, interrompe

caras e cores

desenhos infantis em frente e verso

pintinhas

hoje é 29, post atrasado

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Lisboa, 28 de novembro de 2017

A árvore amarela mantém duas folhas. Castanhas.

Onde está o homem das castanhas?

O homem das castanhas não fugiu, ora essa, estava mais à frente, na disposição de se abrigar da chuva, pois claro, auxiliado pelo espectacular toldo da loja dos óculos. Que não é toldo, mas tamãe sei lá mécse chama aquilo, é uma estrutura, pronto. Um telhado. Não sei. Já sei, é telheiro, mas à la finesse.

Setentas e tais

Sabem quem é que eu vi no meio da rua?
(decerto não)
A septuagenária da camisola!
Aquela que no verão anda sempre com a mesma... camisola!
Essa mesma, (um)a (das) que estava(m) sempre no lugar (que também pode ser) da musa!
E ela na rua!
À chuva!
De cenho franzido p'lo desconforto.
ponto final

O tempo que não perguntaste

Àquela hora estavam 13º em Lisboa.
Àquela hora chovia em Lisboa.

dois pontos

aviso mal formado:
ádes cá vir!

Eufemismo, não

Estou mais forte. Há quem com isto queira dizer mais gorda. Eu não. Forte é de força, gorda é de gordura. Estou mais forte.

E oTejo, ó Gina?

O Tejo, hoje: cinzento. E nem fui eu que disse.
Olha, disse ele, o rio hoje está cinzento, é da chuva, não tem aquele brilho do sol.

Fachada

Em Algés, na fachada de um prédio, há um desenho (gigantesco, claro) de uma menina com um ursinho de peluche na mão. Tem um olhar triste (ou então sou eu que estou triste e, inadvertidamente, a estendo à menina). Todo o conjunto (que inclui também uma marioneta e uma mão adulta por cima da cabeça da menina) indica o joguete-nas-mãos-dos-adultos. Esta mensagem não me emocionou, não a tornei verdadeira, não creio naquilo, ninguém é tão livre quanto uma criança. As crianças não se sabem livres, mas, quiçá por isso, o são.

Bom dia!

Lá porque deixei de dizer bom dia todos os dias não quer dizer que não o diga um dia que me apeteça, né?, é, então bom dia!

De manhãzinha, mal acordara, já o meu telemóvel falava comigo. Disse-me que estava 11º em Loures. Pouco depois, à saída: chuva. E este é o tempo que não perguntaste.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gina, a mulher que fez um bolo amarelo





receita copiada daqui
se bem que não tenha copiado a cobertura,
que me cingi ao brigadeiro mole
- sugestão da rica filha -
de uma outra receita de bolo de cenoura,
que tem anos de casa e que consta de
1 lata de leite condensado
com
100 gramas de chocolate
que vão ao lume até...
até chegar ao ponto de brigadeiro mole
aquele que por mais que se queira
não enrola
é portanto antes de chegar ao ponto de brigadeiro duro


Cortesia da dona Adelina

Natural





Preto & Branco





Eu bem disse que a manteigueira e o bule haviam de chegar...

sábado, 25 de novembro de 2017

Boa noite

É vanilla ao máximo X duas camadas, no programa do pc doméstico. Ao natural era o céu, ainda, azul. However, o brilho da lua não esmoreceu com tanta baunilha.






hora do clique: 17:46

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Três caligrafias
Uma é minha

Árvore amarela

Das folhas castanhas da árvore amarela, lembrei-me: por mais incrível que me pareça, a verdade é que as folhas que, ontem, ainda lá estavam, eram mesmo muito castanhas, mesmo muito velhas, mesmo muito ressequidas, mesmo muito apodrecidas. O que não combina. Pois. Apodrecer não se mistura com ressequir. Mas, e, contudo, elas lá estavam, e eu acho incrível.
Hoje, porém, não sei nem poderei saber quantas folhas habitam ainda nos ramos da árvore amarela, que não há tempo ou circunstância que nos valha. Se alguma entretanto caiu, fico por saber.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Árvore amarela

Quatro ou cinco folhas, é o que resta à árvore amarela.

Lugar da musa

A vela decorativa é, também, verde-água
As palhinhas são verde-mar, notei-as hoje

Comprinhas

1 dúzia ovos L
1 chouriço carne saloio
1 farinheira saloia
1 banana
1 par meias lã cor rosa
1 par pantufas acrílicas cor rosa
4 maças grâni smite
4 peras rocha
5 limões s/ pédigri
15 pés salsa folha lisa
1 café curto

Almoço

O meu telemóvel, esse fino e fofo objeto, diz que estão 21º em Lisboa, há 60% de possibilidade de chuva, há um círculo de sol todo amarelo querendo dizer que o céu está limpo mas tem também uma nuvem azul e pequerrucha acoplada.
Pois que de chuva, acabei por levar com ela durante o intervalo grande, fui andando e humedecendo a cabeça, as mãos e a roupa. Creiam que foi bom, porque foi, isto anda sempre tudo a escaldar, de maneiras que.
Entretanto, o fino e fofo mudou de opinião, diz-me agora que a chuva cai, os raios idem, a nuvem é cinzenta e o sol, nem vê-lo. Ah, os graus são 17 e a possibilidade subiu (pensar que se pode medir coisas tão impalpáveis como possibilidades, né?) para os 80%.

A tentativa da peixeira

Enfeites de Natal

Não estrebuchem mais com saudades e assim, que tal não vos valerá a pena, pois o vizinho da frente do estaminé já embelezou a sua varanda de Natal, e isto tão fulgurantemente (é esta a palavrita que tem que ver com luzes e coiso, né?) como nos anos transatos. É que tal e qual esses.

E o Tejo, ó Gina?

O Tejo estava bom, obrigadinha, ó Gina. Com sol nele, ali por sobre. As nuvens zarparam e o sol apareceu, incidindo não só na água, como nos mastros, no Mosteiro dos Jerónimos, no Centro Cultural de Belém. Deu até para eu supor que o placar dos graus hoje, àquela hora, estava a levar com esse tal solinho nas ventas. Pois. Só não sei quantos graus estavam, o que é uma falta do caraças. Pois.

Post 3841

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

olá, bem vindos a mais um blogue

ela tratou-me do cabelinho

ginês

fuminho → suminho

O peso da mona

Fiz fuminho de laranja e, sendo que por ora o nepalês somente poderá fornecer laranjas da remessa outonal - portanto mais novas, mais lisas, mais densas – e é exatamente no último título – densas – que me debruço neste post, por me ter sido necessário debruçar-me – também – por sobre cada uma das metades de laranja, a ver se lhe extraía todo o sumo, usando, para isso, o peso da mona. Sério. Assentei a mona na costa da mão e pressionei.

Peras salgadas

Eu bem que tentei fazer umas peras no tacho que levam sal para lhes extrair o açúcar, mas não mais consegui do que umas peras salgadas. Vi algures na blogosfera que essa química acontecia, mais precisamente aqui, e guardei a sugestão, mas lá no meu fogão não me aconteceu a química. Será porque em miúda eu não apreciava lá muito as peras e elas agora vingam-se?, oh!

Loures, 22 de novembro de 2017

Loures, 15 de novembro de 2017

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Lisboa, ano 2017, e eu viva

Eu, Gina Maria, aos vinte de novembro pelas dezasseis e trinta e sete, ontem, caí do escadote. Não sei, mas parece que me armei em equilibrista apoiando a trave do escadote num ferro que para ali andava e que, também ele, se equilibrava por entre dois dos lados de uma caixa de plástico já partida e, portanto, cheia de bicos. Ou seja: fui tolinha. Ninguém ajuizado, e inclusive equilibrado, se apoia num escadote em desequilíbrio, principalmente se no lugar de uma carpete, ou mero linóleo, há sucata, que ele é bicos e mais bicos de todas as formas e tamanhos. A pessoa que se equilibre por entre estas circunstâncias e não se deixe cair do escadote, né?, é, mas eu caí.
Bom.
Tenho escoriações e hematomas para durar e durar, sendo que um desses hematomas tem assim como que o desenho da pata de um galo, mas olhem que é um galo grande, tá? Na cinturinha do lado direito tenho uma escoriação, à volta tudo branco e à volta do branco tenho então mais um hematoma, assim mal distribuído, parece o mapa de um país por inventar. No cotovelo: outra escoriação, esta última é a que me tem dado mais que fazer, que sangra por tudo e por nada, ali é só osso, de maneiras que mexo-me um nadinha e lá estou eu a manchar as camisolas na manga direita (teria a vida doméstica facilitada se isto tem acontecido no verão). E ontem sujei o chão do Ginásio. Sério.
Já para não falar, mas falando, do pós-queda, oh céus, subiram-me uns calores tão quentes que me despi o quanto pude, visando o atentado ao pudor, não fosse chegar-me coima a casa, com suores e palidez por junto, logo seguidos de um virar de estômago tão repentino que previ vómito no meio do passeio da rua mais feia de Lisboa. Mas não.
Ah, e foi o meu colega que me levantou do chão. É tão querido e prestável... Um socorrista do caneco, é o que é.
E era isto.
Eu sei, eu sei, sou um bocado inconsequente, capaz de tonterias assombrosas, mas de certezinha que vocês gostam de mim na mesma.

Tripé

É assim: tenho finalmente o meu tripé pra fazer filmes aos montes, iei!
É assim: andava há meses para ter um tripé, e agora já tenho, iei!, havendo até quem procurasse por mim nas netes e houvesse anotado num papelinho preço e características e eu o colocasse precisamente no meu porta-moedas para o dito andar comigo para todo o lado. Meses. Deixei-o ontem no lixo do Ginásio.
É assim: é maravilhoso ter um tripé!, é maravilhoso deixar lixo de meses no Ginásio!, iê-iê-iei!
É assim: pra fazer companhia ao papelinho, por mim não manuscrito, mandei também papelinhos cá dos meus, com rascunhos de ideias tão magníficas! quanto esta que acabastes de ler.

Arrumadinho

Sou tão despachada mas tão despachada que deixei cair no chão uma caixa com pontas de aparafusar. Caiu para aí metade, portanto sou também sortuda, afinal podiam ter caído todas, pois podiam? As que caíram varri-as para a pá do lixo, pu-las numa caixinha especial para o efeito. De umas tratei logo de as recolocar no seu lugar por me ser fácil identificá-las, outras pu-las na fila espera, que não chegava a tanto. No entre dos tantos, já está tudo arrumadinho, para tal, valeu-me a ajuda do meu colega. Obrigadinha. Sabes como é, né ó colega?, no que toca a apanhar coisinhas do chão eu sou melhor do que tu.

Vem e entra

Ando sempre a varrer o estaminé. Quando entrar alguém aqui, veja-me então e sempre de vassoura na mão, mas é que sempresempresempre. Tanto ando que neste preciso momento estou de vassoura e teclado na mão. Tanto é que no outro dia a vizinha Gislena me viu arrastando a vassoura pelo chão do estaminé e nesse preciso momento me lamentou o destino. Mas não eu, lá isso não, eu anunciei uma vitória que hei de conseguir, a de trabalhar num sítio limpinho. É demanda, é. É, é.

Não façam

Façam bolo de fécula de batata
Façam bolo de fécula da batata. Aliás, não façam, não é assim tão bom, é granuloso, não repetirei, tanto que nem me empenharei a deixar a receita descrita à minha maneira, como faço com as receitas a repetir e a constar no meu dossiê especial. O tal do bolo assemelha-se bastante a um pão-de-ló, é fofinho, tudo bem, mas a farinha, não sendo de trigo, não se mistura como essa. A mim até aconteceu a farinha vir por aí abaixo, formando uma crosta grossa na base. Não curti, pronto.
Façam flã à francesa
Experimentei um flã que, por conta das natas, se prestou à cremosidade. É bom e soube bem. A baunilha faz parte do rol de ingredientes, bem como o açúcar, os ovos e a farinha, fez-me até lembrar um clafouti, mas não era, e não vai constar no meu dossiê especial.
Façam bolachas de água e sal
Ó pá, espera lá, se calhar não façam mas é. São secas pra caraças. Sério. Pronto, retirei a ideia de uma receita que é composta também de guarnição, que nesse caso é salmão, queijo mascarpone e cebolinho, será decerto daí que vem o tal do equilíbrio que toda e qualquer receita pede. E espera. E eu, para bolachas de água e sal, tenho de pesquisar mais. E melhor.

De envelopes, é assim:

É assim: abaixo são fotos de uns envelopes completamente obsoletos que estavam no velho estaminé. Em tempos serviram para correio internacional, aquele que ia de avião, lembram-se?, se não se lembram não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, daí as cores à portuguesa, e que entretanto se deixou de usá-los, a gente que 'coma' mas é uns envelopes a pensar no tamanho A4 e acabou a conversa. Não que eu saiba comos nem porquês desta extinção, claro, mas, porque o teor deste post não é essa busca, continuo, feliz. Os envelopes da lista negra, ah ah, os da borda preta são os que transportavam as condolências por escrito, a quem não se podia mostrar condolente in loco a quem havia sido enlutado. Ou então reforço/realce desse nobre sentimento.
A par com esses (hoje tristes e sós) envelopes, eram usadas umas folhas de linhas com umas medidas (hoje) estranhas pra caraças, ademais: quem se lembraria de criar uma folha sem margens laterais? Ok, ok aquilo não é um caderno para aprender a escrever, tudo bem, mas. Mas tem umas medidas que. Que me dão muito que fazer. Fazer esse que é tanto mas tanto que nem o sei escrever. Escrever?, será melhor comprar um caderno para aprender...?







A sombra nas fotos é minha empunhando a minha máquina fotográfica montes de espectacular. Por culpa sui, as fotos estão uma merda, mas é assim: e vai que...?


Graminhas

Ora vamos lá a ver, eu quero registar os graminhas do pão , mas a fatura não emite o peso do dito, podia usar os números do preço, mas eu cá não gosto disso, de maneiras que ponho mas é o que comprei substituindo o artigo definido pelo número da quantidade e pronto:

1 pão padeira grande
1 pão brioche pequeno

Mas... Atenção, muita atenção, temos também a frutinha lá do nepalês, que entretanto se fez minha, e aqui uso o anterior modus operandi:

quinhentos e noventa gramas de dióspiros
seiscentos e trinta e cinco gramas tangerinas

ginês

italital → etecetera

Dias de um Ginásio

Andava eu no meio deles. Calhou. De ficar a fazer exercício na única elíptica livre do momento, que ficava exatamente no meio de dois senhores em duas dessas. Eu, a destemida, subi e pumba-pumba-pumba. Os senhores, tão quarentões como eu e tão mal amanhados como eu, mas em macho, não esmoreceram seus espíritos ou desaceleraram seus ritmos, nada disso, tumba-tumba-tumba-tumba, força pá!, embora aí!, está uma mulher a olhar prá gente!, tumba-tumba-tumba-tumba. Eu pumba, eles tumba. Pois. Não é, mas é como se fosse tipo assim
esquerda & direita;
côncavo & convexo;
noite & dia
italital...

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