sábado, 31 de dezembro de 2022

pó caralho

Tenho saudades do blogue, do desprendimento que tem perante o bem-parecer, se pareço parva, sem noção, se a foto, afinal, está torta, se o vídeo é uma merda, ademais desinteressantes. Há dias vi uma influencer mandar pó caralho os seus haters. Longe de achar que é uma atitude a figurar no meu rol, quero é dizer que lamento, e não é pouco, não ter coragem para fazer o mesmo. Sou de me enfiar para dentro, levando comigo as vontades mais básicas, outrossim libertadoras, que há. Depois rebento, claro. E tenho saudades do meu blogue, de escrever acerca de temáticas sem importância absolutamente nenhuma. A foto abaixo, para já, é a derradeira desta saga que foi despejar o meu mais antigo, porém amado, telefone. Pá, e 2022, não tarda vai, não pó, mas cu caralho, lá isso.

Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.

Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.

O que acontece, ou acontecerá, é que tenho que repetir os discursos que, lamentavelmente, deixei inaudíveis. Pensando bem, é estúpido, afinal que graça tem e mais não sei o quê. Mas tenho que. Acho que se deixar passar mais um mês ou dois condigo achar que o assunto é novo. A foto é um print do vídeo que gravei onde me explicava toda cheia de nhó nhó nhós a asneira que havia feito.

Gosto

Não sou de conversas, a maioria das que tenho forço-me a tê-las, por isso é que gosto tanto de falar. Gosto de falar para a câmara, para alguém/ninguém, assim ocupo a mente com valores de nada, com o absurdo, até. Por isso é que aquilo das Histórias me sabe bem. Falo e falo e falo. Para alguém. Sem ninguém. Fui pesquisar desde quando é que sou assídua e resultou que desde Junho deste ano hei falhado apenas um dia, 3 de Julho, mas já em Abril e Maio havia sido algo activa, principalmente em Maio. Gosto de falar, 'migos. Nota: a moldura da imagem abaixo tem lá escrito o 2023, o que também gosto, e só agora é que a notei, mas, com tudo e por tanto, o facto é que é criação ajudada, ainda, pelo meu amado, e mais antigo, telefone. Ainda ando nisto de despejar restos de coleção, é verdade, é. E não, não está tudo despejado no blogue, ainda falta umas coisinhazinhas. Já lá vou. Ou cá. Ou sei lá. Sei lá. As caras que aparecem por entre a moldura são minhas, de quando estou, precisamente, a falar. Para alguém. Sem ninguém.

No post anterior

No post anterior vem referido um tema que tem lugar no telefone, não no telefonee. Nos últimos posts tem-se visto que ando a despejar tudo quanto considere tralha inútil, daí ter corrido as pastas, daí ter relembrado semelhante tal, daí ter concluído o que, e como, concluí. Mas há mais coisinhazinhas disto do telefone & telefonee, como, por exemplo, algo que descobri no mai novo (o telefonee), e que foi a possibilidade de a aplicação 'bloco de notas' escrever o meu falar. Sério. Bem sei que tenho que falar tranquilamente e usar uma dicção de locutora, mas pá, aquela porra escreve o que eu digo! Se não tiver tempo (ou óculos!) para digitar, pumba, falo. Está bem que é pausadamente que o tenho que fazer e ademais a aplicação não pontua, mas porra, é mais uma maneira de. Ainda assim, vezes há em que este método não se me afigura como socialmente adequado, concluí eu quando, às primícias de toda esta temática, viajei de Metro e me pus defronte de um homem sem queixo. Discorri logo três ou quatro frases acerca da estranha visão, umas para a oralidade outras para a escrita, onde somente abordava a ausência de queixo. Enquanto me afloravam as ditas frases julguei boa ideia falar, então, para o telefone, tranquilamente e com dicção de locutora. Poi zé, o homem ia ouvir. Havia, e há, a remota opção de digitar, precisamente no telefone, os meus dizeres de cabeça mas levei tanto tempo a decidir que se me esvaiu tudinho. Oh. Deixo prints de notas que quem disse fui eu mas o telefone é que deixou escrito.

Resto de coleção

Continuando em modo restolho.
Eram oito e picos da manhã do dia oito de abril de dois mil e vinte e um quando tive uma ideia tão extraordinária que me dispus imediatamente a gravar um áudio para dela não me esquecer, tomando-a ainda por lembrete para o resto, pois que há toda uma explanação da questiúncula. Tratava-se de retirar sons de efeitos presentes no editor de vídeos que vem inserido no computador e, dado este passo, ficava então com mais sons para enfeitar os vídeos aquando da edição. Basicamente é aquilo a que se chama extrair som. Na altura, em nenhum dos editores eu via esta opção, senão em um, e fiquei de fazer a dita extração. Só que o tempo foi passando e, se bem que me ia lembrando, também é verdade que fui adiando e actualmente qualquer um dos editores presentes na minha vida possui tal virtude. Oh, até já deixou de ser virtuoso, passou a corriqueiro. Serve também este post para o seguinte anúncio: já bani o tal áudio.

Olha outro!

Outro que tal. Há cada retrato meu... Não é um alívio da porra a gente ver esta informação no ecrã? Tem coração e tudo. É emocionante.

Grande retrato desta que vos escreve!

Este post serve também para registar que tenho ainda fotos no telefone e para mim é óbvio que quero que tenham lugar no blogue. Andei por ora pesquisando os fundos do dito e amado telefone e pumba, dei com isto que se vê aqui abaixo e que conta com uma data do Verão deste ano. Não é uma foto, é um print, ressalvo. Entretanto joguei no lixo outros prints, passou tanto tempo que, ou não me lembro o que me fez captá-los, ou agora aborrece-me fazê-lo. Mas este tinha que ficar aqui, é mesmo giro e retrata meeeeeesmo bem esta que vos escreve.

Lisboa, Lisboa

por tanto ter usado nos últimos meses a vertical na captação de imagens 
quase parece a mim que desisti da horizontal
 

gosto taaaaaanto de saber estas coisas...
(... mas ainda não tenho o teclado meeeeeesmo ao meu jeito)

dois pontos

li nas netes: 

dancem mesmo que não saibam dançar  
se vos fiz feliz em algum momento das vossas vidas, já valeu a pena

Lanchinho

Foi lanchinho de um dia da última semana deste ano. Parece uma qualquer ave. A mim faz-me crer em ave bebé porque tem forma de aconchego de ninho. Ah, já agora, então e não é que cliquei no botão com tremuras tais que carreguei duas vezes a mesma imagem. Olha, ficam as duas e pronto. E não, não lanchei junto a vassouras, ainda que estejam virgens no uso, pois que são para venda. E não, nunca lanchei debaixo de vassouras virgens mas já rocei cabelos em vassouras assim.

Adeus. Ao pó e às marcas. E aos tracinhos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Bicho

Vinha vindo um bicho daqueles do papel no topo do rodapé. Aspirei-o, por me querer livrar dele. Que luta tão desigual. Sou uma cobarde.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

lindeza

é 'Lisboa, Lisboa' é 

parece um sorriso

estou triste

doises e unses

No outro dia (no das umas e outras) foi o solstício de Inverno e, mas, vai que masqueceu de fazer o apropriado registo. Considero nada próprio de mim ter masquecido porque, e à semelhança do ano passado, há toda uma catrefada de doises e unses na data deste ano. Considero também que os solstícios são eventos de suprema lindeza porque, se num chega o Inverno e os dias vão mas é para o Verão, pois que, chegado o Verão, caminha-se então para o decréscimo dos dias. Considero, ainda, que esta é uma das mais básicas formas de o mundo se equilibrar, sendo tudo e nada ao mesmo tempo. Pá, cenas.

Planos Comelícios

Venho dizer que sim!, comprei tudo o que tinha na lista.

bacalhau
peru
bacon
chouriço
ovos
camarões
maçãs
laranjas
natas
manteiga
farinha bolos
açúcar branco
cenouras
batatinhas
couve dalguma
queijo creme
chocolate branco

Planos Comelícios

Não houve bacalhau.
Não houve canja.
Não houve casinha de bolacha.
Não houve caramelo.
Houve:
Peru e batatas. Arroz. Profiteroles de camarão e, afinal, peixe também. Mousses de chocolates, branco e castanho. Crumble de maçã e framboesas. Cheesecake sem coberturas. Torta de doce de ovos. Bolo-rei. Bombons. Camarão. Queijos. Vinho. Sangria. Água. Café.

Bacalhau com Alguns
Profiteroles de Camarão
Perna de Peru Assada
Casinha de Bolacha
Cheesecake com Caramelo
Crumble de Maçã
Torta de Laranja
Mousse de Chocolate Branco
Sonhos
Fatias d' Ovo

Exagerei na variedade de doces. Sei lá, dei por mim fazendo quase que um doce para cada um. A ver se não repito isto.

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

domingo, 25 de dezembro de 2022

Vírgulas

Os sacos de pasteleiro que abri para dosear os profiteroles, um, e, outro, para os rechear confortavelmente, dizia a embalagem que foram fabricados em Junho de dois mil e dezassete. Contrariamente ao meu costume, gostei do excesso de vírgulas aí atrás.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Planos Comelícios

O que tenho a dizer é que hoje é antevéspera de Natal e tenho as faltas listadas, bem como a ementa. Sou mais certa nas faltas do que na ementa. Mesmo que as faltas estejam baseadas na ementa, certo é que, em cada consulta que faço por modo a relembrá-la, apetece-me mudá-la. Pronto, o cheesecake e o crumble, se disse aos quatro ricos que os faria, fá-los-ei, mas de resto, caraças, então a casinha de bolacha... Hum. É uma ocupação para ter aquando de dias menos preenchidos de comezainas. A mousse de chocolate branco, a bem dizer não me apetece fazê-la porque encontrei uma receita deveras fácil mas já não malembra qual é a morada. A torta de laranja é coisa que ainda nunca me saiu bem, portanto a ocasião pode não ser boa. Os profiteroles de camarão e dentro do mesmo género. Enfim. Olhem, havendo tempo, darei notícias.

Bacalhau com Alguns 
Profiteroles de Camarão 
Perna de Peru Assada 
Casinha de Bolacha 
Cheesecake com Caramelo 
Crumble de Maçã 
Torta de Laranja 
Mousse de Chocolate Branco 
Sonhos 
Fatias d' Ovo

Post com aspas

Há dias fui dançar. Vou chamar dançar ao "dançar", dispensando desde já nhó nhó nhós, e ai que eu sei lá dançar e mais não sei o quê. Explanando: Fiz uma aula experimental de Soul Dance e


gostei pra caraças.


A aula em si foi tudo o que eu esperava encontrar, não há certo ou errado, o foco era mexer o corpo seguindo o instinto, a força, a vontade, dando lugar ao que de estranho pudesse sentir, sem me julgar parvinha nem assumir que estar ali era inútil, que não sirvo, que me mantenho estanque, que não consigo e blás e mais blás. Certo é que tive mesmo que combater estas minhas tão vincadas questiunculas, depois passou. Dancei, nem mal, nem bem. Dancei. Nesta experiência, dois dos exercicios foram impactantes: O primeiro foi caminhar livremente, sala afora, sem pejo de especie nenhuma, zero vergonha e montes de empenho em não olhar para o chão. O segundo foi ir de mãos la acima buscar o que eu quisesse obter. Escolhi a confiança porque acho que é a maior falta que tenho. Se a trouxe...? Trouxe.

Lisboa, Lisboa

a senhora estraga-me com mimos

não sirvo para o cargo, estou sempre a rir

é 'Lisboa, Lisboa' é

mais do mesmo

Chave

Não ia o meu fornecedor de chaves não as ter como adorno na Árvore de Natal, né? Poi Zé.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa

Não me lembro se já registei no blogue que também há anjos dourados no Marquês e no Saldanha, mas cá fica e, se é novidade ou repetição não me importa lá muito. Este está no Saldanha. Saldanha, diz olá às pessoas. Olá pessoas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

batatas fritas

ao reconhecer que não sei reconhecerei quando sei que sei

(pensado algures)

a minha monotonia pode ser algo que alguém adoraria ter

(ouvido nas netes)

12421, capicua

(iei!)

Pesos

Dantes andava sempre com o telefone, a máquina fotográfica, o livro e mais toda a catrefada de pertences na mala. Agora, logo que chego ao estaminé, livro-me do que me parece excedente, e digo isto sabendo que há anos que deixei a máquina e o livro, foram preteridos, vá. Quero dizer: a máquina foi preterida, passei a usar o telefone para fotos e filmes, o livro é que nem por isso, deixei de ter prazer na leitura, então é peso que não carrego. Carrego é outro, que é considerar que a leitura é um dever. Que não cumpro, daí o peso. Id est: tirei-me um peso, que substitui por outro.

Lisboa, Lisboa

À largada do carro estacionado e aquando de o afastamento ser já algum, é comum olhar para trás. Pode o gesto trazer a consciência de onde foi deixado, ou pode ser para certificado mental de que tudo está bem.

Lisboa, Lisboa

Vi dois homens coxeando, um ia entrar na pastelaria chique, o outro saía de lá. Iguais, portanto. Se vi os coxos, vi-os coxos e acabou a história.

Lisboa, Lisboa

Cruzei-me com uma mulher, eu peoa e ela condutora vagarosa por irmos em ruazita, e cruzámos também olhares. Ela sorriu ligeiramente e eu fiz o que pude para retribuir igualmente. Ruazitas abaixo voltámos a nos cruzar, ela já tão peoa quanto eu. Sorriu-me de novo, com um sorriso maior, eu idem. Pareceu-me um sorriso de figura pública. Não digo que seja fingido mas estes sorrisos parecem-me impelidos pelas circunstâncias de vida de pessoas mui publicadas.

Post com título

Estou maravilhada com o meu telefone, o que, e bem o sei eu, não me surpreende, uma vez que me maravilho com a maioria dos casos, principalmente em se tratando de novidades e, ou, de objectos, e calha de esta questiúncula trazer isso consigo. Bom. Então. Pensei logo que me iria deparar com diferenças, julgando eu que, por exemplo, deixaria de contar com a função do corte triangular que uso quando as fotografias têm os cantos mal amanhados e a inclinação não os amanha, o que os amanha é a tal função que já referi. Quando descobri aquela porra fiquei toda coisa. A função de transformar um texto em imagem por modo a ser copiável também eu julguei que perdia. Mas não. É que nada disso. Como assim, né? Poi zé. Ó Gina, isso está tudo associado à Google, mulher! Todavia continuo maravilhada. Leia-se Mr. Google, aí atrás.

Telefone e Telefonee

Vou deixar de chamar telefonee ao telefone que agora mais uso porque, bem sei, esta merdice já não tem jeito nenhum, embora o tenha tido, e em muito – era para diferenciá-los.

majestês

prango
alivador
tanto paz

aproveitamento

👀

iguaria das boas

Encontrei esta criança. Tem dez anos.

Bom dia! 😁

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

A comadre

É Natal e, de prendas, incrivelmente, a única que está junto á árvore é a da comadre. Tenho mais quatro já compradas, é certo,mas ainda não lhes pus o papel por cima.