terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Fins de dia

Termino o dia de blogue com um print feito ontem à noitinha. Não sei porque o fiz, e, acerca, é o que realmente quero saber, porém.

Colher-bola

Num repente lembrei-me que, se a foto da colher-coração tinha sido brindada (não me atrevo a dizer alindada) com riscos meus, também a colher-bola o havia de ser. Fui até buscar a foto ao Lixo. Depois foi só desenhar bolas.

Ao que parece, a primeira coluna é dispensável. Dispensava, eu, o brilho do papel, mas.

Lanchinho

Depois das fotos rasguei-o pelas quebras e ficou ainda mais bonito.

Só porque me disseste que gosto destas coisas.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Others a zero

Muito de tudo quanto é coisa, lá isso, dos others é que está no zero. Entretanto deixo dito que as imagens são duas porque não consegui escolher e que o tufo douradot em então nova aparição no blogue.

sábado, 28 de janeiro de 2023

dançaria, cantasse

dados móveis, lá isso

nunca me disse original

quando não mais sair de casa vou ter um blogue chamado terceiro esquerdo

vou com todos

mas e porém, todavia e também

às vezes

às vezes é no estaminé que dou com a caneta da Polícia 
às vezes é na praceta que vejo o vizinho polícia à paisana 
a caneta já não está aí para as curvas, o vizinho não sei, nem às vezes

do mais e mais das coisas

excel (confundo)
top (é banal)
topo (gigio, ah ah)
super (oh!)
hiper (não satisfaz)

arder

arda

arde

ardi

ardo

ardu

post com título

não era
não foi

não era para foi
não foi porque não era

Lisboa, Lisboa

Na viagem de Metro rabisquei as coisas - que entretanto estão publicadas – no bloquinho rudimentar, tipo assim minha à moda antiga e seu antigo modo. Gostar, gostei. Não foi porém sentida saudade, que nesse dia tinha como que manter-me calada, e então rabisquei. Entretanto, aqui há dias, parei na rua, quase ao pé da árvore amarela, para rabiscar que, em conversa alheia, tinha ouvido a frase:
«depois de algum tempo passei a preocupar-me comigo porque não me via a melhorar»
Pensei de imediato em «excesso de zelo» seguido de baralhação, pois que afinal não encontrara coerência na comparação.

à razão

em 2022 há 47,7272727 posts para 1 comentário

Estações, Fotos e Intentos

Há algum tempo que quero fazer um registo que durará nove meses a compor. Lembra uma gestação humana, todo um piadão e tal, mas não é e portanto já deixou de o ter. O preciso dia em que me lembrei disto, não posso precisar, lá está, daí o 'algum' acima, mas tenho para mim que vai em dois anos. Trata-se então do seguinte:
 
chegada a Janeiro, tiro uma fotografia a uma perspectiva que admiro há muito mais do que dois anos, que repetirei em Abril, Julho e Outubro a seguir

Esta perspectiva, avisto-a em cada quinta-feira e a ideia primária continha ainda que os cliques fossem logo à primeira de cada um dos meses, desse modo teriam precisamente doze semanas de intervalo, o que faz três meses mal amanhados. Ora bem, eu tirar a dita foto logo à primeira quinta-feira de Janeiro, tirei, mas, como o tráfego de itens com que me deparo diariamente no meu telefone é intenso e toda eu me baralho, pois que foi parar ao lixo. Como me sei impaciente e se, como já referido, o tráfego de itens é intenso, ora claramente o é também na pasta Lixo, o que me fez desistir daquilo que nem sequer começara: procurar o dito ficheiro para o restaurar, resolvendo então, em outra quinta-feira, tirar nova fotografia. Assim fiz. Só que entretanto deu-me a vontade de procurar a primeira das duas, o que aconteceu rapidamente, até, e agora o que está a dar-se na minha vida moooooontes de espectacular é que tenho duas fotografias. Ah, é verdade, falta dizer que a ideia era ir-las guardando e publicá-las aquando do último clique, que ocorrerá em Outubro próximo. Pá, só que não. Percebi que, nos entretantos, ou as jogo no Lixo inadvertidamente, o que não seria vez primeira, ou me aborreço da ideia. Vai daí, deixo mas é, e já, as duas fotos de Janeiro e, chegados os outros meses, farei igual. Depois, em certo dia, sei lá, para aí em Novembro, ou então logo em Outubro, agrupo as fotos todas e acabo com a esta conversa. Ah, espera, há ainda outra coisinhazinha, é que havia escolhido que a data dos cliques se daria à primeira quinta-feira do primeiro mês que a Estação corra por inteiro, pois, deste modo, todas as fotografias decorreriam (e decorrerão, assim chegue eu ao fim dos meus intentos) durante o mesmo ano. Vou-me então às fotos que já há, e que são, afinal, duas:

Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.

A comadre regista todos os 24 de cada mês com uma foto, ou então umas quantas, dizendo a quantos meses vai que o casamento do rico filho e da rica nora ocorreu. Ora isto costuma surpreender-me porque eu sendo pessoa de, e das, datas, não costumo lembrar-me. Entretanto, este 24 passado, ela legendou o post de 'mães e filhos', o que foi outra supressa, e maior. Ainda pensei pôr-me lá no poleiro do Instagram a fazer o que, na verdade, estou a fazer aqui, mas desisti, aqui posso ser lamechas, mas lá não me (ME!) pareço bem.

Lisboa, Lisboa

Pois que, passados dias, ainda havia vestígios dos tufos dourados do outro dia. Resolvi apanhar um dos maiores e tirar uma fotografia, que é a que se vê abaixo, e a curiosidade que veio a seguir foi que em simultâneo um homem que passeava o cão o admoestava: «ah, não mexas nisso!»

A porra do frio

Tem estado um frio da porra. Geada. Vento cortante. Blás. E blás. O meu carro faz plim! quando a temperatura do ar chega aos quatro graus. O blogue contém – quiçá uma catrefada de – posts a contar acerca desta maravilha, do porquê e do som e mais isto e mais aquilo. Mas nesta estação percebi que não é plim!, é algo entre o déen! e o zing!, qual pilm! qual quê.

Notazinha:
Tinha o assunto aqui - digo: nos rascunhos - pendente e agora já o frio amainou um poucachinho, mas oh, cá fica na mesma.

#semfiltro2023

Acho melhor deixar também a foto do outro dia em modo #semfiltro2023. Sei lá, dá-me pena não deixar o registo nesse modo, parece-me (parece-ME!) mal ter abrilhantado uma imagem que afinal é bela como está e como é. Deixo-a então.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Merecimento

O estaminé merece um sabonete apaneleirado como este. Digamos que está bom para mim e para o meu colega, brutos como a gente é...

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

algumas destas sombras são de pessoas, o banco é o mãozinhas e, no mais que aparece, nunca cheguei a pôr nome

Lisboa, Lisboa

O sol de Janeiro é já diferente, isto em comparando com, por exemplo, o de Dezembro. Há anos que noto isso, porém não há assim muitos que percebi o caso de as forças se empurrarem e se segurarem e assim se fazerem opostas. Falo daquela questão de no início do Inverno os dias começam a crescer e, no início do Verão, decrescem. Visto de supetão é paradoxal. É a vida, nem partilha nem zanga entre as partes. Até é simples. De supetão, é.

domingo, 22 de janeiro de 2023

vá pra riba

Agendíssima

Há meses que não toco na agendíssima. Não me desculpo com falta de tempo, sei que o arranjo para o que quero fazer, a falta é mas é de vontade de a ela me dedicar. Vou agora folheá-la. Logo na capa me diz que
'aqui cada dia é único'
Olha só os que já deixei passar. Vou agora contá-los. Foi a 10 de Setembro, a última vez. Pus lá que faltavam quinze dias para o casamento do rico filho e da rica nora. Nessa página, diz a agendíssima, não eu 
'já vos aconteceu acordarem cedo durante vários dias e depois habituarem-se? a mim também não...'
Ah ah, isto é mesmo uma coisa feita para meninas. Não se habituarem a acordar cedo, ah ah.
Também diz, na mesmíssima página
'a vida é isso que passa enquanto colecionas sonhos realizados'
Bonito. Leve. Simples.
Bom, ando neste post a consumir o assunto 'agendíssima' mas, verdade verdadinha verdadeira, ainda não concluí o caderno anterior, tenho toda uma catrefada de itens para colar.

sábado, 21 de janeiro de 2023

Actualização

💬

A primeira pipeta, afinal, não acelera o crescimento do cabelo, tanto que a periodicidade relativa à tinta se revelou igual.
A quarta pipeta revelou-se malfazeja, ademais de não apagar porra de escuro nenhum ao redor dos olhões, ainda mos arrepelava, então desisti do uso.

Fui dançar

Levei umas calças largas. Mui largas. Seriamente largas. E uma camisola fina. Mas de gola alta. Nos pés umas meias manchadas de lixívia.

As horas que Mr. Google diz que eram

Às onze e quatro, tomada do Metro. Às onze e treze, largada do Metro. Às onze e vinte e um, avistamento do Tejo.
Às onze e trinta e quatro entrada na Escola. Às treze e catorze saída da Escola

Tenho dois

Sei lá o que fiz ao bilhete de Metro, pensava eu há dias, mas lá o encontrei num dos compartimentos do porta-moedas, que, obviamente, quem o lá colocou fui eu, e isto por vias de o ir usar em breve. Ora ocorre que a busca, aquando do desconhecimento do paradeiro, era outrossim por conta da mesmíssima viagem. Ora já se percebeu que encontrei o dito, né? Poi zé. Mas após a rerreferida viagem, o que me obrigou a comprar um bilhete de Metro. E agora tenho dois. Deixo foto das folhinhas com as quais hei vindo a cobrir o primeiro dos dois, onde me notifico acerca de mais ínfimos pormenores.

Calendário 2023

Há calendário também para 2023, embora suspeite que não vá abordá-lo como fiz com o do ano passado. No fundo tenho a certeza que não, pronto. Não acho graça estar-me a imitar, não neste caso, portanto falo na mesma, mas diferentemente. Deixo então uma foto de todos os meses, dispostos como me aprouve, não sem antes anotar que este era um daqueles calendários grandalhões, que cortei a meu bel-prazer. Surripiei-o no talho, em véspera de Natal, aquando do levantamento das pernas de perú que estavam encomendadas havia semanas. - Ah, já tem o calendário do ano que vem! - Disse eu para o talhante. E ele que «sim.» - Posso tirar um? - E ele que «claro!»
Giro é, também, que dois dos meses tenham mais uma linha do que os restantes, calha assim porque começam quase no fim da semana, por isso se estendem tanto que é preciso mais uma linha. Gostei. De resto, daquilo das luas, que luas são e em que dias (ou noites...!) dos meses e tal e tal, pois que não, fica tudo numa foto e pronto. Deixo ainda pequenino registo: este post tem a etiqueta 'Estaminé' porque o pano de fundo dos recortes é um resto de cartão canelado que esperava o seu glorioso momento de partida.

Lisboa, Lisboa

Há dias (a 17 de Janeiro último) deu-me para percorrer o caminho tal e qual como fazia no antigamente, o do tempo do velho estaminé. Nos entrementes ia pensando que, à época, raio tinha eu na cabeça para não alterar o percurso senão de longe a longe. Concluí (e nem precisei de muita reflexão) que os pontos (meus) de interesse me faziam companhia. É tolice, bem sei, e já nesse tempo sabia, mas foi o que foi e deixou o que deixou.

Árvores da avenida, cujas folhas agora mal tapam as torres da igreja.
O banco hater, há quanto tempo!
A loja dos gadjets, semprecolorida.
A minha amiga árvore amarela.
A rua mais bonita de Lisboa.
O muro de pedra.
O banco hater...

Neste ponto uno o para-lá e o para-cá, daí a dupla referência. Avisto, por exemplo, o varandim do Zé. A não esquecer que, mesmo assim, esqueci pontos de interesse, mas oh.

é é é

é novidade e, se é novidade, é mais fácil fazer, andar e ser - as novidades têm um gás potente

Altaréu

O cliente tinha uma voz colocada num altaréu qualquer, digo eu uma sensualidade tão rebuscada que nem é nada disso, bem como uma gentileza excessiva, o que portanto só pode, e também, não ser nada disso. Pediu-me uma broca de oito milímetros, então vendi-lhe uma das de melhor qualidade para condizer com todo aquele arcaboiço vocal.

Até parece que sou uma pessoa de confiança

«Quero umas oito rodinhas iguais às que levei ontem.»
Sempre me impressionou a confiança que os clientes depositam na minha memória. Que, mau grado, fica aquém das suas expectativas. Oh. Também acresce que o negócio em questão não foi efectuado por mim, o que me iliba do esquecimento, mas. Depois: sendo que, rodinhas, podem ser porcas, rodízios, anilhas e que, desses, há medidas com fartura e, até, cores e, ainda, acabamentos, dei início a todo um interrogatório, que resultou nas comuns anilhas M6 zincadas. Devia ter optado pelo caminho mais perto, lá isso.

Sonho

Sonhei que o meu fornecedor tinha deixado uma pá de bico e uma picareta à porta de casa. Nesse dia recebi a pá, no estaminé, claro está, a picareta é que não porque afinal não fazia parte da encomenda. Voltando atrás, e estando na vida real, logo que acordei e revi o sonho lembrei-me que a grade do estaminé anda com preguiça de subir, quem a tem levantado, e à unha, é o meu colega, esse Golias. Ai não é Golias, é Sansão. Ai não é Sansão é Hércules. Ai não é Hércules é Hulk. Ai não é Hulk, é Houdini. Tantos agás na força extrema. Hum.

vale a pena republicar

diz que onde há um arco-íris há zero problemas
seja lá isso então

21 Janeiro 2023, manhã

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

de resto

é 'Lisboa, Lisboa' é
é foto de resto porque pára nos meus arquivos há uma semana e picos
salva-me hoje, é facto, de passar o dia em branco em termos de blogue 
já agora fica o registo: tirei fotografias e escrevi textos ao dia de hoje, só por dizer que 

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

17 de Janeiro, terça-feira

A cada 17 de Janeiro que calhe à terça-feira cá estou eu a registar.

Sempre considerei a dupla amarelo e roxo uma lindeza.

Não era agora que ia abandonar a ideia. Há anos atrás soube que são cores opostas, daí a perfeita conjugação. Seja. Oh, assim até posso pensar que tenho parte com questões do bem.

Por falar em coração.

Falei hoje.

Por falar em morangos.

Falei ontem.

Almoço

Calhou-me a colher-coração. Admito que tenha existido deliberação por parte do homem do restaurante, mas.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Mércolas

Repensei nas pêras, nunca desaparecem da frutaria do indiano. É estãção a seguir a estação. Uma e outra, uma e outra. Não páram. Ponderei comprar morangos mas as segundas-feiras não são boas para ir às mércolas.

chove, não chove, molhou

Lisboa, 16 do 1 de 2023
O placar da praça mai linda dizia estarem 16 graus. Este acréscimo fica bem, por exemplo, com os dizeres da imagem que consta no post anterior 

Anotação 📝

Eis a nova imagem {à direita} das vistas do telefone. Passou portanto da origem para o preparado e assumido.

domingo, 15 de janeiro de 2023

atão vamo lá a ver 😅

gostos

gosto, claro está, das fotografias dos ricos filhos e dos peixinhos
gosto, ainda, das túlipas do quadro que a pintora me ofereceu há mais de uma década
gosto, meço se muito ou pouco a cada dia, dos dizeres na porta
gosto, e não é pouco destes filtros, por isso me não escapam
(oh, eu tinha era que acrescentar estas coisinhazinhas, não  me apeteceu pô-las no post de ontem)