segunda-feira, 30 de abril de 2018

Lugar da musa

No lugar da musa há doces vários. Um dia desses, acompanhada pelo meu colega, eis que a este lhe apetece um docinho, que, generoso como só ele é, partilhou comigo. Pelo que me lembro era um pastel de nata desconstruído e lamento não lembrar os pormenores, que ficávamos - nós todos, quero eu dizer: a blogosfera - com um post do caraças, só que não. Por junto, o dito doce trazia um papelinho estampado com um elétrico de Lisboa. O amarelo da Carris, esse mesmo. Tem estado aqui estes meses todos, esse papelinho, a ver-me escrever. De vez em quando olho eu também para ele, lembro-me dos sabores do pastel de nata – na minha cabeça a predominância pertence à canela e ao limão – e escrevo coisas no lbogue... ai perdão, blogue que obviamente nada tiveram, até hoje, a ver com a circunstância que acabei de descrever. O papelinho está apoiado em três ésses, que por sua vez estão apoiados na quina do expositor que se opõe à minha secretária. O papelinho é terminado por dois palitos que vinham espetados no docinho. O papelinho tem duas faces que não são diferentes e por isso o honram. O papelinho, já vimos, tem olhos para me ver escrever, palitos para se apoiar, faces para ver os dois lados que a vida tem.

Única

Fui a única passageira do trajeto Loures-Campo Grande, o que me desconfortou e confortou.
















Ninguém.















Mãe

Ontem, domingo, duas senhoras do Apoio Domiciliário apareceram em casa dos meus pais para deixar o comprimido que a minha mãe tem que tomar por volta das cinco da tarde e assim se certificarem que o toma. Há uns meses que é necessária esta presença diária e não é a primeira vez que presencio uma cena como esta e em todas me agradou ver e perceber como a minha mãe é tratada.

Meses de primavera, o meu parecer aos 30 de abril de 2018

Março tem lá para o seu fim um tiquinho de primavera
Abril é o primeiro mês inteiro de primavera
Maio é o segundo mês inteiro de primavera
Junho tem os dois primeiros terços de primavera

Estaminé(s)

Foi aos trinta e um de março último que entrei pela última vez no estaminé, que estava, pasme-se, completamente vazio. É incrível como havendo tanto ar à minha volta, lhe senti a falta. Há no vazio o poder de sugar. Bom, adiante.
Do velho estaminé trouxemos até este o maior balcão que por lá havia. Tem quase três metros de comprimento por cerca de meio metro de largura e é coberto por uma pedra que obviamente acompanha mais ou menos esse tamanho. Pesada pra caraças, que o diga o meu colega e o rico filho. Esse balcão é lindo, antiquíssimo e em bom, ainda que velho que se farta, e ao depois de lavado e abrilhantado com óleo de cedro ficou com bom aspeto. No velho estaminé o balcão encontrava-se escondido por material, não porque eu quisesse tapá-lo mas porque era assim que tinha que ser. Acresce que o dito tem uma exposição enorme, que era obviamente desperdiçada aquando da sua permanência no velho estaminé. Mas aqui não, aqui o balcão brilha, com o tempo tenho-o recheado de artigos que por acaso, oh vejam lá, são coloridos e vistosos. É um mete e tira pá! Aquelas prateleiras conhecem ao momento mini-tintas, corantes, funis, ambientadores, desumidificadores, fitas ende soû óne...

Sonho

Sonhei com o meu(?) cabeleireiro de tempos lá muito ao de longe na minha vida. Era um corropio, o homem queria fazer-me o que sempre fizera mas eu tinha ideias novas.
Era eu: - Não, ó pá, ó Miguel, você corte mais! Mais!
E ele: - Ai ó Gina, mas olhe que aquele corte que eu dantes lhe fazia é que lhe fica bem!
Não estou certa de ter anuído aos seus inconvenientes intentos, o que eu sei é que acabei o sonho com uma cabeleira de caracóis louros. Linda. De sonho, quero eu dizer, portanto: irreal, é que se há coisa que nunca pareci, foi angelical.

sábado, 28 de abril de 2018

Cores opostas, roxo e amarelo


Vi neste vídeo (6:04) que há um círculo cromático para encontrar os opostos das cores e logo me lembrei do cenário que todas as primaveras fotografo, de  flores campestres em tons de roxo e amarelo que, olá...!, são cores opostas e vejo nascer e crescer há anos.








Nota: pode ver-se a diferença deste campo em especial neste post, que conta com onze dias de publicado.





Já sei ler e escrever

Escrever
O que quero
Para
Ler
Quem quer

Cá estou n

Era uma intenção de escrever
Num sábado de manhã
Enquanto à espera
Que durou pouco
Daí: Cá estou n

Viver

O mundo vive sem este ou aquele que morre e que parte e não mais faz parte.

Agulha

Ainda bem que já tinha agulhas compradas e armazenadas, quando não, tendo partido a agulha, como parti, olha, não terminava as bainhas das calças da rica filha.


Problemas?

Hoje:
caga nisso
Amanhã:
trata disso

Sonho

Sonhei contigo, sendo que o 'tigo' pode ser qualquer eu, porquanto quem sonhou fui eu, e contigo.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Adeus, velho estaminé

Não vos direi que sinto orgulho de ter feito o vídeo que apresento, tanto do que nele digo, quanto do que não digo, mas, se o gravei com o propósito de o publicar no blogue, então vá. Considero que vos devo a imagem do estaminé vazio, pois se tanto prazer vos deu verem-no de prateleiras cheias e verem-me falando das minhas coisinhazinhas de costas voltadas para as prateleiras e de frente pra vocês, então vá.
O estaminé acabou porquê, ó Gina?
Por minha causa,
Quem esvaziou o estaminé, ó Gina?
Eu. Eu e mais dois.






O destaque

A senhora do Banco quis saber como está tudo por aqui e mais coisinhas. A senhora do Banco fez igual a toda a gente que faz essas perguntinhas.
Se vamos conseguir meter tudo do velho estaminé, neste. Se vamos meter e vamos conseguir, sendo tantas e tantas coisas e mais coisas e coisas, então como saberemos onde estão os artigos quando no-los pedirem. Se vamos poder andar à vontade cá dentro. Se o senhor Joaquim vai continuar com a gente. Se o senhor Joaquim vai dar conta do recado, dada a idade avançada. Se vai/está a dar muito trabalho trazer tudo de lá e pôr aqui, ah faço ideia! (não faz nada, garanto que não)
Mas há mais estilos, ó:
Pois, estava na hora de o senhor Joaquim ir pra casa, descansar. Ah, aquilo já era demais para ele, coitado. Ai, a menina (eu) nem se via lá dentro!, tinham a loja tão cheia! Pois, vem para ao pé do seu marido, faz bem. Gosta de aqui estar? Ele não é muito chato? Dão-se bem? Não se fartam um do outro?

nota: originalmente publicado aqui

Caramba, como sou imprestável

Preciso de uma boa e bela dose de hipocrisia para quando ando a lavar do chão do estaminé. O chão molhado e tal e eu:
Ora essa, pise à vontade, isto é para voltar a sujar.
Já para o meu colega, qual fingimentos qual quê:
Eh pá, baza daqui, meu!, estás a sujar tudo!

Cliente

Credo, quantos santos António naquele escritório. Serão eles que lhe mantêm a casa assim tão arrumada?

Escadarias & Elevadores, logo após

Eu e o meu colega não falamos dos clientes quando saímos das suas casas após o serviço. A gente desce a escadaria do comprimento que for, a gente faz a viagem de elevador do tempo que levar e, na rua, desbobinamos.
Esta senhora deve ser cantora ou atriz, não achas?
Sim, está ligada às artes. Eu sei porque quando cá vim, da outra vez, falámos disso.
Pois, bem me parecia, o modo como ela coloca a voz...
Sim, e a doçura. Se calhar também é professora.
Hum, olha que não, precisamente pela doçura da voz.
Não, digo de representação e isso.
Ah. Pois. Se calhar.

Acôrdo

Um cliente/visitante/amigo do estaminé deixou-me uma série de fotocópias de artigos publicados em revistas. Consta nesses artigos o mesmíssimo assunto:
não gosto do novo(?) acordo ortográfico,
o novo(?) acordo ortográfico é feio que se farta,
jamais escreverei de acordo com o novo(?) acordo ortográfico
Tenho estado a ler os artigos, a contragosto, mas este cavalheiro confiou-mos tão amavelmente, após uma conversa acerca deste interessante e ainda atual tema, que me forço a.
O assunto aborrece-me sobremodo, pelo que, de resto - ai a porra das vírgulas, o acôrdo não me chateia... - lhe expus aquando da nossa breve conversa.

Ora então vamos lá a ver:
Gosto de voltar a aprender a escrever
Entendo a (minha) escrita como algo de liberdade feita
Se me impressionasse com a mudança das palavras escritas jamais escreveria acôrdo

Há, no entanto, o reverso:
Entristece-me deveras o aspeto da palavra aspeto e o nada espetacular que fica o espetador
Aborrece-me que os tugas é que tenham que mudar(-se) e não o resto da malta que fala a sua língua

De resto, eu quero é escrever coisinhazinhas no meu blogue e ficar montes de contente com isso.

Vida animal

A dona dos bichos-gatos deixou um frasco de sabonete líquido em cima do lavatório, é um frasco que na tampa não tem doseador, e o suporte de papel higiénico bem abastecido, enfiado no canudo do suporte estava um rolo por encetar e, apoiado neste, o rolo ao qual restava o que restava.

Sonhei que a dona dos bichos-gato me pedia com expressão de gozo: ó Gina, deixe comida no pratinho deles, está bem?

A mulher dos passos

Ontem, 26 de abril de 2018, fui mulher para dar 16072 passos.
Hoje, 27 de abril de 2018, sendo agora 12:01, já fui mulher para dar 1483. Que preguiça a de hoje, pá.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Massa folhada, a minha massa folhada, que ainda trato por você por não me sentir tranquila na sua presença




300 gramas de farinha de trigo
50 gramas de manteiga fria
1 colher de chá de sal
150 mililitros de água gelada
200 gramas de manteiga fria

No processador combine a farinha, os 50 gramas de manteiga em cubinhos e o sal.
Pulse até obter uma mistura esfarelada.
Com o processador em movimento vá adicionando a água.
Pare quando a massa fizer uma bola.
Retire e forme um retângulo de 10x16 centímetros.
Envolva em película aderente e leve ao frigorífico por 2 horas.
Com os 200 gramas de manteiga forme um retângulo de 10x16 centímetros, batendo-lhe vigorosamente com o rolo da massa.
É importante que os retângulos tenham a mesma forma e medida e que apresentem os bordos regulares.
Envolva em película aderente e leve ao frigorífico por 2 horas.
Passadas as 2 horas para os 2 blocos...
Enfarinhe levemente a bancada, coloque por cima a massa e com o rolo estenda os cantos por modo a formar um X.
Coloque por cima a manteiga e com as 4 pontas do X forre a manteiga. Este processo fará com que por cima e por baixo da manteiga se encontre a mesma espessura de massa (ou mais ou menos, vá, mas esforce-se ao máximo).
Estenda agora um retângulo comprido, de 30x16, dobre em 3, o que fará com que atinja novamente o tamanho 10x16 centímetros, envolva na película e leve ao frigorífico por mais 2 horas.
Passadas as 2 horas...
Enfarinhe levemente a bancada, estenda a massa até aos 30 centímetros, mantendo no entanto os 16 de largura. É importantíssimo que os bordos sejam mantidos o mais direitos possível, esse é um dos segredos para que no fim da cozedura apareçam as camadas certinhas e direitinhas de massa e manteiga, as lascas e a crocância, que são características sine qua non desta massa.
Dobre novamente em 3 e repita o processo. Leve ao frigorífico por outras 2 horas.
Passadas as 2 horas...
Repita o último processo e leve ao frigorífico pelas últimas 2 horas.
Passadas as 2 horas...

A sua massa está pronta a usar em receitas tão díspares e variadas como díspares e variados são o açúcar e o sal. Quer isto dizer que pela sua versatilidade pode usar a massa folhada em doces e em salgados.
A sua massa pode passar 1 dia no frigorífico ou 2 meses no congelador.
A sua massa precisa de estar fria antes de ser introduzida no forno. É aconselhável que a molde e recheie e a leve ao frigorífico pelo menos 20 minutos ou 5 no congelador. O choque térmico é-lhe benéfico.
Dias muito quentes não são de bom trato para a confeção de massa folhada.

25 de abril de 1974

Eu tinha cinco anos
Levantei-me cedo
Fui a Lisboa com a minha mãe e o meu irmão
O Aeroporto estava pejado de soldados armados
O meu pai não chegou...
O meu pai, o meu pai, o meu pai! Quero o meu pai!
Chegou no dia seguinte
São e, pelo atraso, mais saudoso

Amarelos

Rosas

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dias de um Ginásio

Era noite. Ninguém no balneário. Um chuveiro pingava. Fui ver qual era com o intuito de o fechar. Fechar, fechei, mas o chuveiro continuou a pingar. Era algo que não estancava o que tinha que estancar. Ouvi pessoas que foram chegando. Contei três, que a porta rangeu essas vezes.

Banco mãozinhas

Como estou no banco mãozinhas, não posso certificar-me de terem cortado alguns ramos da árvore que se encontra à direita do poeta. Digo isto porque há dias reparei que, mesmo as árvores estando (presumo que) compostas com as folhas que esta primavera lhes quer deixar, e ainda assim, a dita árvore deixa-me ver o poeta, coisa que aos mais anos não acontecia. Estivesse eu no banco hater e teria a certeza desta ideia, que ali sim, é o! posto de observação.

Nada como ter montes de afazeres para gastar o tempo em fotografias glamourosas

domingo, 22 de abril de 2018

A minha cozinha era para ser uma ilha

Primeiro:
Pus o móvel encostado ao balcão, logo que se entrava na cozinha, tau!, ao lado esquerdo, púingue! Ficou uma entrada apertada, consegui um corredor, uma estreiteza, mas, passado o móvel, a cozinha alargava-se, o que me encantou. Nessa vez, a mesa foi colocada mesmo junto à porta que dá para a varanda, as refeições eram vividas espaçadamente, afinal o móvel estava num canto. Eu estreitara o canto, pronto, tudo bem, mas o resto dava-me um gozo... que afinal durou pouco. Pouquíssimo.
Segundo:
Coloquei o móvel e a mesa par a par, de frente para quando assomava à porta, portanto na horizontal, cada um dos ditos com um dos lados encostados à parede. Pouco me importou que uma das cadeiras ficasse permanentemente interdita, afinal o rico filho já não mora com a gente, em dias de sua visita a gente logo via. Mesmo assim ficou apertado, digamos que a estreiteza como que havia mudado de lugar. Mudaria eu tudo, então. A coisa não me estava a correr bem. Mau maria.
Terceiro:
Rodei móvel e mesa, pu-los na vertical. Quem sabe assim... Não. Nada. Não ficou bom. A cozinha continuava apertadíssima e disfuncional, pior do que das outras vezes, que para assim ficarem foi necessário não encostar nada à parede, sob pena de impedir duas cadeiras de serem usadas e isso não podia ser porque somos três. Havia, contudo, uma questão de valor: tinha colocado o microondas na despensa...
... O que fez com que o móvel ficasse totalmente livre de eletrodomésticos, imagine-se um tampo de 100x50cm sem nada lá em cima!, o máximo!, ia poder cozinhar e ter ali o apoio, finalmente!... Mas não. Lá ficou a porra da cozinha apertada. Com o tempo percebi que ia ter de voltar a antiga forma.
Bom, hoje foi dia, joguei-me ao trabalho. Desencasquei o bocadinho de chão junto à porta que dá para a varanda e enquanto secava retirei tudo das prateleiras do móvel para o limpar por inteiro. Encostei-o à porta, forrei-o com os legumes e as frutas. As maçãs, como ainda são muitas e o microondas continua na despensa, preencheram o tampo. Está lindo. Vou tirar fotos antes que se me acabe a luz do dia. Já as tirei e já as carreguei no blogue. Depois de olharem para elas, continuem, que há mais texto.





De seguida desencasquei o chão junto à maior parede que a minha cozinha tem, que precisou do seu tempo para secar, pois claro, e arrastei para lá a mesa, não na posição em que se encontrava mas rodando-a, por modo a ficar na horizontal e com um dos lados encostado à parede, que, como já perceberam, leva de entalão uma cadeira que ao presente pouco serviço faz. É tanto assim que essa cadeira balança toda ela, coisa que já faz há anos, mas já que não é lá muito necessária, pois que fique com o trabalho menor. Foi então que esfreguei o restante chão, que, secando, me fez voltar ao passado. Tenho portanto a minha cozinha como no antigamente. É realmente esta a melhor disposição. Lamento que não tenha uma solução diferente e igualmente boa, mas na verdade não tem. Ai não tem, não. De resto, digo que desde o dia em que desmanchei a cozinha, que então se encontrava do exatíssimo modo de agora, passaram três ou quatro meses. Fiz até vídeos do tipo antes&depois por etapas e isso assim, mas como me esqueci de filmar uma das mudanças, deitei fora tudo quanto já tinha realizado até então.

esta é uma lista com as faltas que afinal ontem não comprei
por isso permanecem no caderno até à próxima visita ao supermercado
não significando que no caderno não seja alterada para mais faltas

couscous aux fleurs
anchovas
tomate desidratado
manteiga de amendiom
farinha de trigo T55
farinha de arroz
chocolate branco
feijão de todas as cores
beringela, beterraba, batatas
queijo mozarela
molho pesto

Passeio de domingo, onde por ora há dois amiguinhos bichos-cão, não sei se o Carlitos e o Zezinho, se o Carlinhos e o Zezito. E a Olívia, claro, o mais querido bicho-cão, a minha cadela, que aquando das primeiras fotos se encontrava distante, não quer cá novas amizades nem cenas. Querendo contudo vê-la, é descer às últimas deste post.


4322

Aproveito o início da tarde deste domingo para dizer que infelizmente, mala suerte, masqueceu de vos fazer notar o post 4321, que, ó pá vejam lá, é o anterior. É que é um número tóin xiru!, e eu tinha planeado altos voos blogosféricos e mais não sei o quê, tipo uma festa darromba ou coisa assim, e afinal olhem, pumba. Tinha até fixado um passo importantíssimo dessa festança, que era ir buscar o post 1234, que bem malembrava que o tinha registado com pompa no blogue. Foi assim, ó:





... Post este que foi criado e prazerosamente apresentado ao mundo aos 21 de junho de 2016, tendo portanto decorrido 731 dias desde então. Já agora, crendo que isto é de suma importância dizer, a bem dizer, quero eu dizer, acabo por mostrar o antigo post na mesma.

sábado, 21 de abril de 2018

A minha sopa de sábado

É certo que a sopa tem espinafres, mas também tem maçã. Naquela minha lita não coloquei sopa de maçã e foi onde, afinal, usei maçã, hoje todo o dia, até agora. É, pus uma maçã e meia na sopa, juntamente com o grão e o alho e a cebola e o funcho e a curgete e o chuchu. Não está nada mal de sabor, não senhores, não se lhe nota o sabor da maçã, não senhores, e se se notasse?, ora essa!, que mal teria?
Bom, entretanto quero falar-vos da sobremesa do almoço. Tratou-se de morangos aos quartos, iogurte grego espalhado por cima deles e creme de limão a cavalo daquilo tudo. Ah... É tão mas tão bom, 'migos. O veludo dos cremes e a rugosidade dos morangos mais a acidez destes e do limão. É de um céu. Um qualquer. Seja lá como for somente se imagina um céu, imaginem então um doce de três componentes a saber a céu... Pois, calhando é difícil.

Gina, a quase spoiler

Stop! Aos seis segundo do episódio 9 venho dizer ao mundo a A Casa de Papel tem o condão de fazer-me querer bem aos maus da fita.

Gina, a quase spoiler

Estive a ver o episódio 7 d' A Casa de Papel, aquele em que o Professor tenta desesperadamente limpar provas de um carro usado em voltinhas de gestão de toda a trama e acaba por se disfarçar de mendigo. Se consegue os intentos, a ver vou, que o episódio 8 só espera o meu clique no ok. Enquanto não clico, prepararei um belo café. De nada, ora essa.

Tenho mais tristeza para pôr no blogue

Agora que já amanhei os espinafres e os pus a cozer no puré de grão e outras cenas, estou pronta para colocar no blogue o resto da tristeza que pa fesquinha preparei.


temos tristeza com as cores naturais da foto
temos tristeza com as cores normais do filtro
temos tristeza com as cores normais da foto, quando a preto e branco
temos tristeza com as cores normais do filtro, quando a preto e branco