quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
domingo, 25 de fevereiro de 2024
sábado, 24 de fevereiro de 2024
Fim de semana 10 e 11 de Fevereiro e Terça-feira de Carnaval, 13 do mesmo mês
Na sexta-feira (9) fiz Bolo de Cenoura com Cobertura Especial. E sim, 9 de Fevereiro não é data que esteja incluída no título mas é que esta sexta-feira foi especial, como especial é a cobertura do bolo que escolhi fazer. A escolha fez-se por entre este e um de Laranja, Mel e Nozes. Inicialmente os intentos iam todos para este último porque nunca o experimentara e, só de o ver em imagens, dava-me uma forte sensação de ser um bolo maravilhoso. E é, mas já lá vou. Aliás: vou agora, na verdade aí que começa a história do de cenoura. Quando o intento era fazer o de laranja, mel e nozes, por conta precisamente das nozes, comecei por parti-las. Quando ia num quarto da quantidade pretendida lembrei-me que o frasco de mel podia não se deixar abrir porque tem uma história com muitos anos. É este um mel oferecido pela amiga, tinha-o na casa de Vinhó há qu' anos, esquecido dentro de um móvel da sala de jantar, ao pé dos licores e semelhantes. - e deu-mo, generosa, e trouxe-o, contente - Dias antes de me dispor a fazer este bolo observei o frasco o suficiente para presumir a idade do mel, o rótulo tem um mapa com anos e meses para picar e, mesmo não tendo picados nenhuns, li que os anos dispostos a serem picados são os 90 e 91, daí eu presumir que, no mínimo, este mel terá sido enfrascado há, sei lá, trinta e quatro anos...? E foi durante o partir das nozes que relembrei a presumível idade do 'enfrascamento', duvidando logo a seguir de conseguir abri-lo. Larguei então as nozes e fui direita ao frasco. E ora pois! Bem dito, bem certo (como dizia a minha mãe), não consegui abri-lo. Fiquei toda eu muito esquisita por dentro porque queria mesmomesmomesmo fazer o bolo de laranja, mel e nozes. É exagero, claro, não fiquei assim tão esquisita. Fiquei, contudo, um bocado e agarrei nessa esquisitice para decidir que porra de bolo faria, afinal. E escolhi o bolo de cenoura, dava até para pôr as nozes que entretanto já descascara na cobertura especial. E a vida seguiu. Dias depois seria Terça-feira de Carnaval e foi então que fiz o bolo de laranja, mel e nozes, que é, como referido supra, maravilhoso. O estancado frasco de mel abri-o o Luís, claro. Falta-me dizer que, por este mel ser então de uma certa idade, antes tinha feito toda uma pesquisa para saber se o mel se estraga, ou então não. Tinha para mim que o mel, sendo um produto orgânico, por isso tão simples e tão incrível, jamais se daria por estragado. Mas aprendi que não, que pode estragar-se e, quando tal acontece, tem um cheiro desagradável e um sabor azedo. Ora, sabendo eu disto, não fosse este meu antiquário da abelha estar imprestável, comprei de antemão um frasco de mel, decidindo que usaria este último para a massa do bolo e o antiquário para a calda. Decidi assim porque preferi ver destruída uma calda, a um bolo. É que um bolo que melhora com calda, é comido sem calda, e uma calda sem bolo... Precisa de um bolo, vá. Sim, bem sei que, estando já prevenida com um frasco jovem, abrindo-se o antiquário e estando azedo, não o adicionaria à massa, pois claro, mas vai que me parecia bom e cheiroso e na sequência da cozedura se dava pelo azedume? Poi zé. E falta ainda acrescentar que, antes disto tudotudotudo, tudinho, tinha idealizado que faria esta receita sim, mas trocando a laranja por limão e as nozes por amêndoa. E foi de facto o que fiz, sei-o agora porque os dias que estão presentes no título deste post já passaram há algum tempo, estou atrasada com estes assuntos. Nota importantíssima: os dias em que montei (não necessariamente publiquei) este texto foram o 21 e o 22 (sendo, oh vejam lá, o 24 o dia da publicação), daí já saber se fiz e o que fiz no fim de semana a seguir. Quase que ficava bem pôr tudo aqui e pronto, mas ocorre que gosto de pôr cada uma das experimentações no seu quadrado.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
22 de Fevereiro de 2024, quinta-feira
Se fosse dia de Gina era dia de Gina e está de chuva. Assim até parece que as quintas-feiras continuam a ser iguais.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
cinquenta e cinco minutos e quarenta e um segundos
55:41 é o total de tempo que estive a filmar no dia 16 de Junho último. Ora isto, totalizando tanto tem que resultar em duas partes do mesmo dia. Escolhi então que o último clipe da primeira parte seria o que tem 0:27 e o primeiro da segunda parte o que tem 0:17. Entretanto, pelo meio da edição, percebi que o clipe de 0:17 é do mesmo lugar e momento, então, mesmo que ficando as partes muito desiguais em tamanho, decidi que juntaria à primeira parte o dito clipe. Ainda não terminei de editar a segunda parte mas não me parece que vá ser grande diferença.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
domingo, 18 de fevereiro de 2024
sábado, 17 de fevereiro de 2024
O candeeiro
Pois, o candeeiro. O candeeiro ainda lá está, creio (mas pouco) até que no mesmo sítio, agora as cadeiras é que mudaram de onde estavam. Estavam-me em tal lonjura que não deu para ter a certeza de serem todas diferentes, ou mesmo de a mesa estar a postos da próxima refeição. A perspectiva da imagem abaixo é uma que ainda não conhecia. Dissipei a realidade para obter um quadro de pintura - quis disfarçá-la, não vá coises. Acho que até ficou dentro do género da decoração da casa, tem muitas obras de arte, todavia nenhuma aparece na imagem. Primeiro escrevi o que está atrás e depois é que fui em busca do post (considero importante actuar por esta ordem) que tem o candeeiro e escolhi deixá-lo abaixo.
não foi preciso fazer sala porque a cliente me ofereceu logo um 'sentar-me no sofá' enquanto o meu colega tratava do serviço que nos levou ali e então pus-me a escrever coisinhazinhas no bloquinho rudimentar
O dia era de grande calor e o cão da cliente estava com a língua de fora. Quando eu era criança, se via um cão assim, dizia que estava a suar da língua porque me tinham ensinado que os cães punham a língua de fora quando estavam com calor. Avistei um aquecedor. Oh que visão - tão hilariante quanto disparatada. É a vida. Se calhar este conjunto é uma das melhores coisas que a gente vive. O quadro tem uma mulher de chapéu com penas espetadas, só se vê a boca dela e parece estar num esgar de raiva. Tem os ombros nus. Outro quadro, agora o noto, está inclinado e tem a particularidade de ter duas das margens em branco, compõe um passepartout, mas pela metade. Há outro, ainda, que tem o que (me) parece ser dois troncos, chegados mais à direita. Um deles, o mais à direita, quase não tem espaço para aparecer. Parece até um rejeitado, esse tronco. Na verdade nada aqui tem a ver com nada, é tudo desfasado, desmembrado, inclusive as cadeiras, que são cada uma de seu feitio, material, cor. A mesa parece estar posta, mas como se estivesse sempre a postos, independente de relógio ou apetites, não como fosse ser usada já a seguir. Há um candeeiro transparente. Espera aí, outro?! Porra, mas estes candeeiros perseguem-me ou quê?! Ainda há dias me vi a braços com um igual, num lugar diferente, que o desconjuntei todo e não fui capaz de o amanhar. Mas pronto, neste não preciso sequer tocar, é que nem levemente. Dois cães, mais pequenos do que primeiro que aparece neste post, assomaram à janelinha que está bem acima do esperado. Está bem acima desta que vos escreve, mas não para os cãezinhos, que estão numa escada. Há aqui um desnível, portanto. Pois. Enfim, casas.
|11 Agosto 2020|
Contas
Pus-me em contas para saber quantas vezes terei estado com os bichos-gato e fiz-lhes o resultado duzentos (200).
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
domingo, 11 de fevereiro de 2024
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Fim de semana 3 e 4 Fevereiro
Este fim-de-semana começou mais cedo, pois que, na terça-feira, 30 de Janeiro, calhou de estar em casa por mor de um incómodo e quis fazer um bolo. Escolhi o de natas e laranja porque tinha ali umas natas no frigorífico daquelas pó tacho, não pá forma e, como pó tacho não me arde o desejo, pensei: Ulha! Vou mas é usá-las num bolo a ver no que dá. E deu, mas não deu lá muito bem, embora estivesse esperançada disso. Ora, como tal, incrementei o belo do bolo com tâmaras, avelãs e pepitas de chocolate. Não que tivesse ficado mal ou intragável, nada disso, estava era seco e sensaborão, como não dando espaço aos incrementos de o humedecerem e lhe apurarem o sabor. Aprendi que natas pó tacho não servem os mesmos propósitos que as pá forma, portanto.
No sábado, 3 de Fevereiro, fiz cheesecake e salame de chocolate e caramelo. Com estes dois doces houve toda uma cena. Aliás: muuuuuuitas cenas. Fiz primeiro o salame. Ora, esta receita, por conta do caramelo, leva natas, e eu, dias atrás, tinha comprado natas mas havia-me enganado e trazido natas para... Precisamente!, pó tacho, quando queria era comprar das pá forma. Mas no caramelo não notei nada. Nadinha. Chegada a hora do cheesecake já eu sabia desta história, mas só a soube quando já tinha a base pronta, portanto não quis desistir do cheesecake e continuei, id est: fiz um cheesecake com natas pó tacho, porém, diferentemente do salame, fi-lo consciente da falta de rigor na escolha dos ingredientes. Quiçá para me enganar, procedi esmeradamente noutros passos que a feitura de um cheesecake requer, misturando cautelosamente a gelatina derretida num pouco da mistura dos brancos (natas, queijo-creme e leite condensado). Ainda tive outras cautelas, a de bater muito bem o queijo-creme (segunda cautela), misturar-lhe o leite condensado (terceira cautela) e depois juntar às natas batidas. Normalmente faço tudo na mesma malga, despejando um branco à vez... Bom. Então. As natas, na verdade, não as considerei subidas. Se já são de vir no pacote com alguma espessura, assim permaneceram. Não subiram nadinha. Continuei e terminei. Enfiei o cheesecake no frigorífico e passadas horas o aspecto era o de um cheesecake que tem em si natas pá forma e, este, feito com natas pó tacho, não ficou mau, mas ficar como costumam ficar, não ficou. Mesmo com o rol de cautelas. Este cheesecake é feito a frio e é o que geralmente faço, não quer isso dizer que não ande de roda de outros modos de preparo do mesmo doce, mas feito a quente, falo daquele que leva ovos e vai ao forno e mais não sei o quê. E eu bem queria experimentar este tipo mas as minhas pessoas vinham cá a casa e eu sei que gostam mais do frio. Quando ainda andava nas escolhas embeicei-me por uma receita com ar, tanto de cheesecake, como de brownie e, após observação atenta da receita, percebi que é do género de uma que já consta no meu dossiê especial há anos, a diferença maior por entre as duas receitas é que nesta última o cheesecake é mais volumoso do que o brownie e portanto as duas partes são despejadas na forma diferentemente. Ora, isso levou-me a pensar que não vale a pena andar de roda de mais uma receita, um dia que queira fazer mais cheesecake do que brownie duplico a parte cheese para encurtar a parte brow. Nota suuuuuuper importante: a receita d'há q'anos está aqui.
Fim de Semana 26, 27, 28 Janeiro
Na sexta-feira (26) fiz um bolo mármore, a massa sendo de iogurte e, o mármore, sendo com cacau e capuccino. Esta semana, como (quase) todas, levei de roda das minhas ideias para o doce a fazer em todos os dias. Quero eu dizer que, no lugar de pensar poucochinho na segunda, na terça, na quarta e, na quinta e na sexta, é que pensar mais afincadamente, pois pois que não, foi todos os dias a pensar e a pensar. E foi isto assim porque tinha, e tenho, todo um rol de esquecidos no congelador, vai desde claras a frutos vermelhos, passando em lembrete pelo rolinho de massa folhada e toda uma catrefada de frutos, uns desidratados e, outros, secos, em embalagens já encetadas, sobre as quais urgia encontrar motivo para as usar. Mas decidi-me pelo bolo de iogurte, a fazê-lo marmoreado, como já referi, e, para diferenciar as partes, a uma juntei duas colheres de sopa de cacau em pó e à outra um pacotinho de preparado para capuccino. Não foi vez primeira, isto de acrescentar estes sabores a um bolo marmoreado, deu-me, e dá-me, até, aquela sensação de segurança em relação ao resultado final do bolo, sei lá, esta massa já me conquistou há anos, há nela uma garantia tal de sair bem que quase me fica o prazer de fazer o bolo pela metade, de tão garantido me parecer logo à partida. E estava bom, lá está. Validou a garantia, lá isso.
No sábado (27), não resistindo à feitura de mais um bolo, resolvi-me a meter-me numa receita gira e a modos que menos nociva por ser constituída mais de maçãs do que do resto. É maçãs cortadas em finas fatias, às quais se junta uma espécie de polme e vai ao forno em forma de bolo inglês e já está. Porém não fiz a receita como mandou o filme, pois leva leite e eu usei iogurte, e leva fécula de batata (que pode ser substituída por amido de milho, bem sei, a própria receita diz isso) mas eu pus partes de farinha de arroz e de amido de milho a perfazer o todo. Resultou num bolo com a maçã toda em cima, ao invés de bem espalhada por todo o lado. Penso que foi coisa acontecida por conta do iogurte. Ou então por conta da farinha de arroz. Oh, sei lá. O certo é que se comeu na mesma, lá isso.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Perdi o meu documentozinho do coração
Pois foi. Fiz para ali uma confusão qualquer ao fechá-lo que. Oh. Certo é que sou uma escrevente muito mexida, ele é telefone, ele é tubolotas, ele é computadores vários... Enfim. Pumba. Vale a mim que o tinha quase vazio. Que me lembre tinha a lista dos 'E a minha casa, será que tem...?' (ideia que copiei de um canal do Youtube) e os mimimis da minha última encomenda online, à qual tinha só dado início. Portanto não é de todo mau ter perdido o documento nesta fase tão pouco produtiva. Este documento de que falo e que bastas vezes apelidei de documentozinho do coração, é aquele em que vou escrevendo e compondo offline os posts que tarde ou cedo aparecerão online. É muito comum construí-lo no estaminé, lá isso, não sendo porém forçoso que só aí o construa..
Consultório
Na sala de espera notei uma moldura com um desenho a modos que infantil, onde alguém falava que, quando percebeu toda a incrível vida das árvores, notou factores deveras relevantes, que passo a copiar para aqui, porém, por palavras minhas. Começo pelo que acho consabido: as árvores dão fruto, sombra e oxigénio. E, se bem que não me lembre de todo dos benefícios expostos naquela gravura, continuo o discurso mais de cor que outra coisa, pelo que me apoiarei mais ainda no meu palavreado.
As árvores, mesmo sendo aos ziliões, são todas diferentes e, em certo ponto da gravura, está escrito que há quem escreva as árvores, o que me fez logo identificar com a ideia por eu própria escrever acerca de uma árvore há 13 anos - é a minha amiga Árvore Amarela. A letra em caixa alta é só para intensificar por ora, pois que, doravante, continuarei com a caixa baixa..
Desejo
Desejava há que tempos ter no WC minorca uma saboneteira baril e um copo fixolas para pôr a escova e a paste de dentes. Já tenho. Entrei na grande, e fina, loja sem que me expulsassem por não ir bem vestida, sendo, até, oh!, cumprimentada pela vigilante de serviço. Certo é que o fez à minha saída, posso concluir que foi por me ir ver pelas costas não tardava nada, bem como por levar um pacote na mão, significando que havia efectuado compras. Posso concluir, e até concluo, seguramente por conta daquilo da baixa autoestima que me caracteriza mais do que quero. Desejava, portanto: já comprei. São lindas, as peças. Não combinam nas linhas mas combinam nas cores. São de coleções diferentes, pronto. A loja não tinha assim tanta hipótese de escolha, actualmente as linhas e as cores são dentro do direito, umas, e do neutro, as outras. Foi portanto duas peças dentro desses conformes, as que comprei..
Estendal
Tenho, por ora e então, a necessidade de um estendal dentro de casa por mor de terminar a secagem da roupa. Podia pô-la logo ali, contornando o passo de a pôr lá fora, poupando assim tempo e trabalho, mas ocorre que assim sempre evito algum caruncho. É que, convenhamos, roupa a secar dentro de casa, o que mais faz é vapor que depois se vai alojando nas paredes e tecto, isto porque, afinal, dali não pode sair. Então o que faço é o que já disse, estendo a roupa por duas vezes - cada máquina de roupa duas vezes, cada peça duas vezes. Bom, este estendal é mais para o alto do que para o largo ou comprido, pode ficar em duas posições: em cruz ou em T, e tenho para mim que o hei-de pôr em T só porque é uma letra e eu gosto muito de escrever. Claro que posso substituir a cruz por X e é o que farei em vindo mais posts acerca do meu estendal..
Chateia
Tenho tudo e sou feliz e não estou feliz e tenho tudo o que quero e não tenho tudo o que quero mas tenho muitas coisas e consigo-as rapidamente e facilmente e é tudo jóias na minha vida e blás..
Acontece
Estou feita uma tonta - saio do duche, onde tive um ataque de loucura, ou ansiedade, e venho logo de seguida falar com a professora (acerca de substâncias que comprei, em cujas encomendas a beneficiei usando o seu código de desconto) como se tão grande loucura, ou ansiedade, não tivesse acontecido. Poderia ter vindo falar com ela como quem acabou de quase enlouquecer, seria pior, compreendo, mas é que, assim, sinto-me estúpida..
Quando
Quando estou sozinha em casa, como agora, tenho alturas em que tenho medo, em que grito, em que arfo, em que alucino. É ansiedade em extremo, que depois passa. Luto para não chamar ninguém, domo-a muitas vezes, aprendi a contorná-la, a esquecê-la, a fingir que não existe. Mas a verdade é que nem sempre lidero o meu corpo, a minha cabeça. Vou vivendo. «Quero morrer» é uma frase que digo todos os dias, assim como é também todos os dias que desejo estar viva para sempre. Para ver. Para escrever. Era bonito eu pôr aqui «para aprender» mas eu não sei se quero aprender. Não que desconsidere a utilidade da aprendizagem seja lá daquilo que for, ou sinta que sei tudo. Não, não sei tudo, e é principalmente a escrever que aprendo..
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
Lisboa, 8 de Fevereiro de 2024
Doravante as minhas quintas-feiras à tarde não mais serão passadas de roda dos bichos-gato e demais coisinhas, de maneiras que aquilo de ser «dia de Gina» deixa de existir, o que até me dá pena. Calha é de esta primeira vez se dar numa quinta-feira de chuva imparável, não deixando portanto de me dar algum folguedo que doravante e blás e quês.
As fotos abaixo são de ontem, para estas houve apetite.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Lisboa, 7 de Fevereiro de 2024
Passei no Jardim Fernando Pessa por mor de saber se as florzinhas bancas com laivos avermelhados já se viam nas árvores.
Já.
Não me apeteceu tirar fotografias.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Chaveninhas
É um homem simpático e cheio de «obrigado, muito obrigado», seja lá por que for, mas também apressado. Julgo eu que os «obrigado's» lhe surjam por conta dessa pressa - repete-se, não vá a gente perder tempo com «hã?'s», que é lá isso. Ofereci-lhe um café que agradeceu seis vezes - duas ao aceitar, duas ao receber, duas ao terminar. A chávena que lhe dispus pertence a um conjunto de seis, com respectivos pires, recebidos como prenda dada pela minha tia Diná, aqui há coisa de trinta anos. Andou-me este conjunto de um lado para o outro, ora numa prateleira, ora noutra, ou então num bule aramado que alberga dozes peças, seis de cada, os pires numa base, as chávenas em ganchos. São peças de um branco recebedor de flores cor-de-rosa, azuis e liláses. Em correnteza, quer junto ao bordo, quer junto à base, tem desenhos dentro do género rococó. E são chaveninhas, são mesmo pequerruchas..
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
sábado, 3 de fevereiro de 2024
Salão de cabelereiro
Há dois anos que frequento este salão e é desde aí que noto quadros expostos nas paredes que sim senhores, giros giros. Há dois que considero particularmente engraçados - são gravuras:
- Uma é uma mulher a fazer pose de ginasta, sentada no chão, o braço esquerdo apoia no chão, a perna esquerda esticada para o tecto, a perna direita flectida, o braço direito não sei mas presumo que esteja também apoiado no chão. Ou poderá estar pousado no joelho da perna que flectiu, agora me lembro. Bom, o que sei é que quero recriar a pose. Quiçá ainda a recrie hoje.
- Outra é um boneco com uma testa altíssima, que é altíssima, presumo, para lá caberem vários olhos. Não vou recriar a imagem, desenhando olhos na minha testa, que é alta, lá isso, portanto seria fácil.
Entretanto, desta última vez (da qual resultaram as ideias acima, sim, só por dizer que há mais) chegou uma cliente à qual roubei um bocadinho de tempo porque o que tinha lá ido fazer era pedir para a cabeleireira me aparar a franja, serviço este que é encaixado por entre outros por não carecer de marcação. É do tipo eu ir lá (que ainda só aconteceu esta vez, por embaraço e vergonha tamanha tenho prescindido deste bónus) a ver se dá para o aparo. Dando, espero. E deu. E eu estava lá, esperando. E entretanto chegou então essa cliente. Foram logo falando as duas, ela e a cabeleireira, esta desculpando-se porque na última vez tinha havido um lapso qualquer que não pôde resolver convenientemente porque havia esquecido o telemóvel em casa. Mas a cliente, compreensiva, desanuviou a culpa com a seguinte resposta: - Ah, não tem mal. Olhe, eu fui penteada na mesma, às vezes o óptimo é amigo do bom! - Achei um piadão àquilo de o óptimo ser amigo do bom, é que é uma ideia que não tem um significado que jeito tenha, quer dizer precisamente nada. Isso, nada, assim como nada de importância teve o lapso da cabeleireira para com esta cliente. Esta compreensiva cliente, quero eu dizer. Mas há mais. Há! Neste entremeio apareceu ainda um casal para marcar corte para ele. Só que não era ele que estava a liderar a marcação, era ela..
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Tentativas
Meto (ou tento meter) na cabeça que pouco importa haver dias em que não publico nada no blogue, o que na verdade não acontece há anos, afinal gosto que todos os dias sejam preenchidos com algo, mesmo um algo mísero, rarefeito. Ficam cá algos desses e pronto. Ou um algo só, vá..
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