Substituí o cartão de visita de um cliente, um antigo por um mais moderno. Digo antigo no sentido de lhe faltar ainda o 21 antes dos restantes dígitos dos números de telefone e fax, bem como a total ausência de número de telemóvel, email e página na Internet (pá, falta-lhe o Facebook e o Instagram, vá) (e também referência ao WhatsApp, ai ai ai). No mais é igual: ele é rua tal e tal, ele é porta em rés do chão com descida até cave, ele é mil e não sei quê (sei sei, mas pronto) Lisboa.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Planta-te à porta e deixa-te estar
Lanchinho
O lanchinho foi fatias de melancia até ficarmos barrigudos, eu e o meu colega. Claro que emporcalhámos o chão, que as ditas são sumarentas que se farta. Por conta das pingas o meu colega lembrou-se da estranheza que encontra no facto de a melancia ser o fruto dos piqueniques. Eu não achei, nem acho, estranheza nenhuma, o chão dos piqueniques é absorvente que se farta e ademais não é para ser lavado nem nada disso.
Eu, quando missionária
O meu colega incumbiu-me da missão de colar um papel na porta de um prédio onde seria mudada a fechadura e o papel avisava os moradores disso mesmo. «Metes assim à altura dos olhos», instruiu-me ele, com uns gestos «mas um bocado mais alto que os teus» continuou, com outros gestos. Claro que isto tudo quer dizer que sou minorca, mas eu, que sou positiva cumó caraças, acho que sou mas é muito boa a decifrar os gestos do meu colega.
Alterar não é destruir
Tenho tiques. Muitos. Mas aquele de assoprar pelo nariz como tem o senhor que acabou de sair do estaminé, esse tique não tenho eu. É assim como se estivesse a assoar-se mas sem mãos e sem lenço. Ou o dos mocados da cocaína. Esse mesmo, esse não tenho. As pessoas irritam-me e fascinam-me. É uma coisa incrível, esta. A escrita é um processo solitário e pergunto-me se não devia acabar com isto de escrever. Escrever transforma-me em algo não necessariamente bom e coloca-me num mundo à parte, estou sempre sozinha. A ideia é partilhar mas estou sempre sozinha. As pessoas irritam-me, vivo num mundo à parte delas e possuo um interesse desmesurado por tudo isso. Tenho uma vida cheia de coisas tão diferentes que me sinto um bocado embaraçada. A ideia é partilhar mas estou sempre sozinha porque as pessoas me irritam. É capaz de ser isso.
O senhor doutor passou uma parte da manhã a lixar as letras que dizem 'consultório' por cima da janela – e os números por cima da porta – e, numa outra parte da manhã, pintou estes dizeres de verde escuro.
O velho estaminé apresenta agora a porta e as grades num verde tão escuro como as letras do 'consultório' do senhor doutor. Lá dentro, quero eu dizer no velho estaminé, há dois espelhos com floreados em relevo e uma planta que me pareceu pender do tecto. Se pende ou então não, um dia alcançarei saber.
Agora a rua está muito mais bonita.
Agora a rua está muito mais bonita.
Logo ao início das consultas, bem que o senhor doutor me fez saber:
Quero que se sinta à vontade para me dizer o que quiser.
Só que a vez em que eu não esteja em consumições ainda não ocorreu. Ainda, repito.
Não tarda está ele a perguntar-me 'não se sente à vontade comigo, pois não?', e eu que sim. Que não. Não sei.
Idealizei sugerir-lhe que passaria a escrever um diário dos acontecimentos dolorosos, isso facilitaria a nossa vida. Depois percebi que faço um diário todos os dias. Depois percebi que não ponho lá nenhuma destas dores.
Vou partilhar uma história consigo, decidiu ele. Hoje, precisamente acerca deste acontecimento, penso que, muito mais do que a partilha, importou partilhar.
Uma Gina calma e assertiva disse coisas a alguém e, ainda por cima, espontaneamente.
Uma Gina abrutalhada disse coisas a alguém, espontaneamente também.
A segunda vence, isto contabilizando o tempo total que uma, ou outra, permanece no interior desta que escreve. Contudo, é certo que conheço de vista a primeira Gina.
Um dia deu-me um baque do caraças (sim, epifania é bem mais bonito, olarila, mas vai de baque), num repente recordei um programa de culinária onde o apresentador Nigel Slater aconselhava os espectadores a variar as compras no supermercado, que assim é que se varia a ementa caseira. Comparei esta ideia aos meus costumes do costume e pumba!, ó Gina, põe um CD a tocar, vá! E lá fui eu, de bem mandada que sou. Havia anos que não enfiava um CD na ranhura do aparelho de casa, tantos que neste ainda nem tinha calhado lá enfiar um, levei um ror de tempo a perceber como funcionava aquela porra, mas como queria levar a ideia até ao fim, persisti e venci. Foi tão bom. Sério.
E estava um antigo costume revivido.
Nesse mesmo dia tratei de reviver outro costume, o de me sentar no sofá a ver TV. Sim, não sou lá muito apreciadora desse costume, mas ainda assim, e até há coisa de quatro ou cinco meses atrás, punha-me a ver programas de culinária e entretanto, cá por coisas, deixou de me apetecer. Mas nesse dia dispus-me então a sentar-me no sofá, direitinha, frente à televisão, que encontrei sintonizada no Canal 2, e transmitia um bailado de que não guardei o nome, só sei que fiquei a ver interessadamente, e acrescento que bailados não é de todo a minha cena, portanto daí advém uma estranheza que notei logo na altura e, agora que escrevo, também a sinto. Mas continuei com o visionamento, e com prazer, muito embora não tenha visto tudo tudo tudo. Mas foi também muito bom. Sério.
E ficou um jovem costume revivido.
Estou no consultório. Logo que entrei cumprimentei o senhor doutor com um entusiasmado 'olá' e senti-me estranha por conta do tanto que foi. Ele recolheu-se para terminar de atender capazmente o paciente da hora e eu fiquei aqui, na sala de espera, a moderar este meu estado descontente. Será bem melhor mudar o registo, daqui a pouco estou ali, com a secretária desaparafusada pelo meio da gente os dois, acabrunhada devido ao meu desempenho vocabular.
Olha um elefante... Ah. Nesta sala há um elefante dourado com uma pessoa lá em cima, que é vermelha no corpo, ou na vestimenta, e dourada na cabeça. Tem um turbante, ou lá que é aquilo. Daqui não vejo bem mas deve ser isso.
Olha um elefante... Ah. Nesta sala há um elefante dourado com uma pessoa lá em cima, que é vermelha no corpo, ou na vestimenta, e dourada na cabeça. Tem um turbante, ou lá que é aquilo. Daqui não vejo bem mas deve ser isso.
Já caminho de cabeça levantada. Há pouco voltei a notar isso, é coisa que tenho vindo a reparar. É claro que nem sempre estou este poço de autoestima, mas. Lá dentro ouço a voz suave do senhor doutor, tem um sotaque incrivelmente bonito. Na verdade eu gosto dos sotaques todos, Norte a Sul e Ilhas, é tudo giro, não sou lá muito esquisita. A ver se lhes pára a conversa, que daqui a pouco não tenho folhas no caderno. Espaçada como é a minha caligrafia, é o que estou a prever. Parece que já estão a despedir-se. Vou parar.
Um dia desses aí, um domingo, encontrei-me sozinha da vida e decidi agarrar no carro e ir ao Ginásio. Foi o melhor que fiz. Para começar, após sair do primeiro túnel(zinho) que se encontra logo que se dê início ao IP7, avistei Lisboa numa perspectiva que não me é habitual. É Lisboa moderna, mas é Lisboa. Só não fiquei siderada com o tamanhão do que a vista alcançava porque me encontrava em movimento e, ainda por cima, em lugar de não se poder parar a marcha. Para continuar, o meu automóvel de matrícula portuguesa visitou a área do Ginásio, coisa que não fazia há um ano ou dois, à conta de, da frota familiar, a mota levar a melhor há esse tempo todo. Para terminar, dialoguei com ele:
Carrito, olha, tinhas saudades disto aqui?
Sim. (ele é básico)
Hum, há montes de tempo que cá não vinhas, né?
Sim. (ele é consistente)
Pisar este chão, ver este rio, inspirar este cheirinho, né?
Sim. (ele é, também, concorde)
Portanto: ó tu que estás só, não estejas isso, conversa com as coisas do teu quotidiano.
(Sem falar em nomes) O senhor doutor contou-me de uma paciente que encontrou um problema de saúde devido à toma repetida de um fármaco. (Sem falar em nomes) Percebi quem é a paciente e o teor do problema em questão. Isto porque uma cliente, que frequenta o mesmíssimo consultório que eu, me tinha contado uma experiência igual à que ouvi do senhor doutor. Podem as éticas profissionais, a dele e a minha, convergir? Ao que parece, podem, mas calei o bico.
Uma das cabines do elevador estava no meu andar mas mesmo antes de lhe abrir a porta alguém a chamou. Logo após eu clicar no botão outra vez, o vizinho do lado abriu a porta da sua casa na disposição de fazer o mesmo percurso descendente que eu. Cumprimentámo-nos e pusemo-nos à espera enquanto se ouvia, dois pisos acima, o toque de que chegara aí a cabine que havia estado no meu. Entrámos e descemos. A vizinha que tinha chamado a primeira cabine que aparece neste post acabara de sair, deixando-nos, por cortesia, a porta aberta. O vizinho do rés-do-chão, que não necessita de modo nenhum de elevador, isto por motivos que presumo que os leitores percebam como óbvios, usufruiu dessa cortesia antes de a gente os dois, pois havia fechado a porta de sua casa justamente no momento em que eu abria a do elevador, que dista mais da porta do prédio. Demos muitos bons-dias. Muitos e todos. O primeiro vizinho deste post chegou até a perguntar-me se eu estava pronta para mais uma corrida de cavalo, que é a mota. E eu que sim, ia lá perder a oportunidade de conversar longamente num elevador? Eu não.
Subir o último quarteirão da Alameda sem desacelerar o passo é do caraças. O senhor doutor vê a cura no cimo de uma escadaria, firmando a ideia de que jamais eu desça mais degraus do que os que subi da última vez. Eu vejo um caminho, sempre sinuoso, mas com desbastes aqui e ali. Que fui eu que desbastei, lá isso fui. Não vejo é o fim do caminho, o que pode significar que desacredito na cura.
Devia arranjar coragem para que na próxima consulta pudesse conseguir (olha só a construção da frase, confusa que está) pedir ao senhor doutor que não pusesse a música em som de fundo porque gosto mais de ouvir os sons, tanto os da rua como os do consultório. A parte social da vida é uma merda. A música entristece-me, a verdade é essa, mas não posso dizer isto a ninguém. Ou não convém, ou é desaconselhado, ou vou entristecer alguém com as minhas sinceridades despojadas de bom senso e completamente impreparadas. Oh ca porra. No blogue é igual, há sempre cuidados a ter para não ofender e/ou assustar, mesmo estando longe dessa intenção. É tal e qual como a vida no presencial e no social, há normas comportamentais, nunca se é inteiramente livre. É certo que para uns é de uma maneira e para outros de outra, mas não somos livres. Há também o esperável, o que para mim é do mais castrador que há. Estarem-me à espera paralisa-me todos os comandos, desde voz a movimentos.
Sonhei que o senhor doutor chamava chave à combinação de pontos onde espeta as agulhas de acupuntura. Não deixa de ser uma combinação de pontos-chave. Às vezes sonho cenas mesmo fixes.
O mundo está cheio de regras, e algumas são prescindíveis. Um dia, quando entrei no consultório, o senhor doutor cumprimentou-me assim:
Olá Gina!
Quais boas-tardes ou bons-dias, quais quê. E eu, como sou de olás, vá de olalá-lo de volta, prescindindo, portanto e também eu, dos costumes. Ah, e para quem não sabe, o meu nome é Gina. Prazer.
Sonhei que me tinha aparecido uma borbulha enorme na perna. Era uma rodela transparente, na verdade um lago, onde se via peixinhos pretos de barbatanas e bigodes brancos. É bem capaz de haver peixes assim, mas o que eu acho é que fui buscar o aspecto da minha cadela, a Olívia. Bom, andemos. Entretanto espremi a borbulha e os peixinhos foram à sua vida, mesmo que dentro de um espaço com oxigénio. Depois fui chegando a conclusões para aquela situação:
eu havia ido à praia;
um peixe entrara para dentro da minha barriga;
pusera ovos;
peixinhos haviam nascido (obviamente dentro da minha barriga)
A decisão seguinte era ir ao hospital. Foi então que o senhor doutor retirou um peixe enorme de dentro de mim - com as mesmas cores dos peixinhos que já se haviam instalado no esquecimento do sonho – e que se nos apresentou ratado e gelatinoso. Nojento, portanto.
Pronto, é sonho, que querem?
Os elogios não são para constar nos epitáfios nem nos quadros de honra, são para a gente os dizer no momento - ou um bocadinho depois, vá – em que alguém está a ser agradável.
Olha eu para o senhor doutor:
posso m'alevantar?
Olha o senhor doutor para mim:
pode levantar-se.
Há sempre pessoas no Banco. A senhora do Banco, a mais carismática, foi quem me atendeu. Tratou-me extremamente bem. É costume ela tratar-me bem, sim senhoras e senhores, mas extremamente é só para certas ocasiões e ainda não deslindei quais merecem este trato inflacionado (escolhi este verbo para rimar com Banco), só estou desconfiada de um motivo, o qual permanecerá secreto para vocês.
Entretanto aproveito para registar ainda que voltei a desesperar em filas de Banco e em consultas ao perfil do Instagram. Não é um agravamento, mas um regresso ao conhecido. Compreendam que o agravamento de um estado é uma questão pobre e tola, e um regresso é algo cheio de poesia, de saudade, de acolhimento.
Tenho vindo a perceber que o trato do senhor doutor para comigo imita o de alguém que conheço mais ou menos bem. Apesar de o tratamento aplicado ser diferente, as ordens são tal e qual, fofinhas assim, ó: ponha aqui o seu bracinho, feche a sua mãozinha, baixe a sua cabecinha.
Mas não haverá um profissional de saúde que em lhe apresentando os meus cinquenta anos de vida não se dedique imediatamente à perguntinha:
Então e menopausa...?
Ó pá, a sério, mas que merda vem a ser esta?! Por tanto ser assim, sinto-me até na obrigação de me perguntar:
Ó Gina, estás preparada para a menopausa?
E de me responder:
Não. Sinto é uma urgência (daquelas com ruído e aflição agonizantes) em me preparar para um não-sei-quê, que pode ser comparável, por exemplo, ao casamento ou à maternidade. A gente sabe lá o que vem aí, né? Pronto, é isso.
Gualter, esse filho de sua mãe, perguntou que tal anda o alinhamento.
Gina, essa filha de seu pai, respondeu que está-se a alinhar.
A marquesa está alinhada com os tacos, Gualter é que não sabe disto. Achei graça à exactidão, ao alinhamento conseguido sem esse propósito, e enalteci o pensamento até me sentir feliz. Aprendi há anos que fabricar um bem-estar pode nada ter de horroroso, mormente se mais nada houver a fazer, a crer, a ser. Finge-te, vá. É mau, mas.
Uma das perguntas medidoras (isto no sentido de ficar sabedor de como anda a minha figurinha psicológica, e é de notar que não em cunes) que o senhor doutor me costuma fazer é:
Então, tem conduzido?
Ó senhor doutor, então não tenho? Continuo a percorrer aquele caminho que tem o tempo de uma canção, o da ida e vinda ao e do supermercado.
Sonhei com piano de porco grelhado. Sonhei, portanto e também, com enjoos.
Em tempos aborreci-me de tanto escrutinar o cortinado e não quis brincar mais aos padrões. Até hoje. Já na vez anterior tinha sentido um toquezinho, afinal manter-me ocupada com minudências é a minha distração favorita. Então, vá.
Com a sala na penumbra ficou difícil escrutinar o cortinado mas pus-me a olhá-lo na esperança de lhe inventar novidades. Num repente notei que não descortinava o pássaro desenhado a escuro, precisamente por o espaço estar na penumbra. Mas pus a mente num espaço diferente, que é o mesmo que dizer que esqueci o 'não consigo' e fui buscar o 'eu sei que estás aí e que te vou encontrar'. É desta fé que preciso para me equilibrar. Era, quero eu dizer. Não me sinto nada equilibrada, 'migos. Nada. E sim, encontrei o pássaro escurecido no padrão do cortinado mais famoso do meu blogue.
Era uma espécie de dia de descanso, pois que não seria preciso ir a correr de casa dos bichos-gato para o consultório do senhor doutor. Podia este post ter a etiqueta 'senhor doutor'? Podia, mas, soubesse eu que esta questão me ia dar tanto que falar, e tê-la-ia criado com prazer logo ao início. Se podia criá-la hoje e agora? Podia, mas ia dar-me um trabalhão ir lá atrás na vida do blogue, procurando todos os posts onde apontei 'senhor doutor', isto se quisesse dar alguma coerência à estrutura do meu blogue, pois claro. E normalmente quero, é por isso que vou marimbar para o 'senhor doutor', contudo e todavia, jamais marimbarei para o senhor doutor.
Sempre que me ponho a escrever e a escrever, conseguindo assim um post enorme, tendo a alcançar um certo estado de pureza. Para já, porque escrever muito me faz muito escrever e o texto cresce e cresce, para depois, um post comprido aborrece a maioria das pessoas e assim dificilmente alguém chega ao fim ou quase ao fim, o que faz com que sinta coragem de expor coisas que num post pequeno não exporia. Escrever algumas coisas (obviamente falo das que habitualmente não escrevo) ser-me-ia benéfico, desabafaria, o que me aliviaria, ademais: a sensação que tenho de que poderia ser ouvida é animadora, e não é pouco.
Post de informação
Todas as informações sejam dadas ao cliente que pergunta pelo meu colega com um 'qu' horas qu'ele chega?' antecipado por um 'bom dia'. É que, quando não, ainda levo tau-tau ou coisa assim.
Primeiro
Lá vai a vizinha de um prédio ao lado e de um andar qualquer desse prédio. Leva um grande saco de plástico, quase roça o chão. Tenho para mim que é lixo o que ela leva ali. Pronto, é assim, antes de mais dou toda a atenção ao mundo, sempre na esperança de sentir retribuição e, enquanto espero, escrevo no blogue, faço sumo de laranja e cozo panquecas.
terça-feira, 30 de julho de 2019
Conversa de elevador
Uma das cabines do elevador estava no meu andar mas mesmo antes de lhe abrir a porta alguém a chamou. Logo após eu clicar no botão outra vez, o vizinho do lado abriu a porta da sua casa na disposição de fazer o mesmo percurso descendente que eu. Cumprimentámo-nos e pusemo-nos à espera enquanto se ouvia, dois pisos acima, o toque de que chegara aí a cabine que havia estado no meu. Entrámos e descemos. A vizinha que tinha chamado a primeira cabine que aparece neste post acabara de sair, deixando-nos, por cortesia, a porta aberta. O vizinho do rés-do-chão, que não necessita de modo nenhum de elevador, isto por motivos que presumo que os leitores presumam como óbvios, usufruiu dessa cortesia antes de a gente os dois, pois havia fechado a porta de sua casa justamente no momento em que eu abria a do elevador, que dista mais da porta do prédio. Demos muito bons-dias. Muitos e todos. Quando ainda na viagem descendente, o primeiro vizinho deste post chegou até a perguntar-me se eu estava pronta para mais uma corrida de cavalo, que é a mota. E eu que sim, ia lá perder a oportunidade de conversar longamente num elevador? Eu não.
Graminhas
Trezentos e setenta gramas de ameixas
Duzentos e sessenta e cinco gramas de figos
Mil quatrocentos e quarenta gramas de laranjas
Notei vocalmente as ameixas alongadas 'que bom aspecto que estas ameixas têm!' e um cliente que estava acabadinho de atender pelo nepalês da frutaria veio até mim, primeiro, debruçou-se sobre a caixa, segundo, e comentou 'hum, há qualquer coisa que cheira bem mas não são as ameixas, acho que são os pêssegos', terceiro.
Perguntei o preço dos figos. Respondi 'ai que caros'. Argumentei 'mas apetece-me'. O tal cliente olhou para mim, primeiro, para os figos, segundo, e pela expressão concluiu coisas dentro dele, terceiro.
(segredozinho: por vezes chega-me a presunção de presumir que sou ligeiramente atractiva)
Das laranjas, o que tenho a dizer é que enquanto as escolhia uma senhora me deixava os seus sentimentos pela morte da minha sogra.
Duzentos e sessenta e cinco gramas de figos
Mil quatrocentos e quarenta gramas de laranjas
Notei vocalmente as ameixas alongadas 'que bom aspecto que estas ameixas têm!' e um cliente que estava acabadinho de atender pelo nepalês da frutaria veio até mim, primeiro, debruçou-se sobre a caixa, segundo, e comentou 'hum, há qualquer coisa que cheira bem mas não são as ameixas, acho que são os pêssegos', terceiro.
Perguntei o preço dos figos. Respondi 'ai que caros'. Argumentei 'mas apetece-me'. O tal cliente olhou para mim, primeiro, para os figos, segundo, e pela expressão concluiu coisas dentro dele, terceiro.
(segredozinho: por vezes chega-me a presunção de presumir que sou ligeiramente atractiva)
Das laranjas, o que tenho a dizer é que enquanto as escolhia uma senhora me deixava os seus sentimentos pela morte da minha sogra.
Ai isto do dedo ☝️é tão bom 🥰 Acrescentei uma paneleirice ao meu amado telefone 📱 Se quero interagir com ele é passar o indicador ☝️no sensor e pronto, faz-se luz🕯️ Daí em diante é usá-lo em modos de: bel-prazer 🏖️ , vontade 🙃, necessidade 🛒, trabalho ✔️e tal e tal 🙄
As fotos são descomandadas do post. É um daqueles insectos a que chamam bruxa, que apareceu há pouco no estaminé. Sei lá por que caso ou figura as ponho aqui em conjunto, sei é que, num repente, têm tudo a ver e, no mesmíssimo repente, nada nada mesmo nada. Ganhou portanto o ímpeto mais forte de um dado momento.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Gina, a desmancha-prazeres de La Casa de Papel
1° episódio
O Berlim, acho que, é maricas.
O Professor mantém o tique de subir os óculos com o dedo médio, bem como o drama nos ombros e determinação na voz. É uma combinação estranha, é, por isso tão atraente. O dedo sobe-lhe os óculos se surge algum contratempo e, porque surge, é subi-los, a ver se o caso se deslinda só com o gesto. Mas não. Óbvio.
A Tóquio é ainda triste.
A Nairobi é ainda desempoeirada.
O Rio é ainda um menino.
O Denver é ainda um gaiato.
O Helsínquia é ainda tolo.
A Lisboa afinal é a inspectora. Digo afinal porque julgo que o nome dela não era esse nas temporadas anteriores.
A trama começa quando cai um fruto (vamos pensar que foi um coco) ao lado da cama de rede onde Tóquio relaxava das tumultuosas vivências anteriores. O coco faz-lhe acontecer assim como que uma vontade irresistível de regressar ao tumulto e depois a coisa não corre lá muito bem, o que é esperável, pois, quando não, o mundo estacaria.
2° episódio
O Berlim é mesmo! maricas e morreu mesmo! O modo de ele aparecer ainda no ecrã é andar com a história para trás, quero eu dizer que se vai buscar circunstâncias de quando ainda nem era a temporada 1, era a 0... Ou a 00, vá.
O Palermo era o gajo do Berlim e o Berlim era irmão do Professor.
O Palermo aparece agora no comando da operação, tal como fazia Berlim. Estou descontente com esta semelhança. É certo que as falas daquele são mais másculas, bem longe da sedutora maneira de ser deste, mas pronto, assemelham-se e não gosto.
3° episódio
O Rio é torturado por uma inspectora que está no fim da gravidez. Nem sempre é fofinha por completo, muito embora a barriguinha plante muita fofura no meu coração à força. Mas olhem que não, 'migos, olhem que não.
A Nairobi trouxe com ela duas barras de ouro, isto aquando da incursão ao cofre mais cofre de Espanha. Foi após o melhor soldador do mundo, o Bogotá, ter conseguido romper uma parede com 14 centímetros (salvaguardo possível erro numérico) de espessura com um maçarico. Que lindo cilindro de fogo se viu no ecrã, resvalando para dentro do tal cofre, que ao momento era já uma piscina por obra da invasão de propriedade que fez actuar essa medida de segurança. E era para morrer tudo afogado. Só que não. Nairobi atirou-se à piscina e trouxe de lá o que eu já disse que trouxe mas não sem antes ajudar o Bogotá. Ficaram lá ainda umas quantas barras de ouro, que conto ver nos próximos episódios. Conseguem uma visão irreal, quase de brincar, pela ilógica, todas empilhadas, alinhadas, perfeitamente distribuídas. Douradíssimas. Contrastam com o corropio do assalto que é feito por pessoas de boa índole. É ficção, penso eu num repente. Mas não, conheço alguns bons malandros.
(Não sei se isto) Continua...
O Berlim, acho que, é maricas.
O Professor mantém o tique de subir os óculos com o dedo médio, bem como o drama nos ombros e determinação na voz. É uma combinação estranha, é, por isso tão atraente. O dedo sobe-lhe os óculos se surge algum contratempo e, porque surge, é subi-los, a ver se o caso se deslinda só com o gesto. Mas não. Óbvio.
A Tóquio é ainda triste.
A Nairobi é ainda desempoeirada.
O Rio é ainda um menino.
O Denver é ainda um gaiato.
O Helsínquia é ainda tolo.
A Lisboa afinal é a inspectora. Digo afinal porque julgo que o nome dela não era esse nas temporadas anteriores.
A trama começa quando cai um fruto (vamos pensar que foi um coco) ao lado da cama de rede onde Tóquio relaxava das tumultuosas vivências anteriores. O coco faz-lhe acontecer assim como que uma vontade irresistível de regressar ao tumulto e depois a coisa não corre lá muito bem, o que é esperável, pois, quando não, o mundo estacaria.
2° episódio
O Berlim é mesmo! maricas e morreu mesmo! O modo de ele aparecer ainda no ecrã é andar com a história para trás, quero eu dizer que se vai buscar circunstâncias de quando ainda nem era a temporada 1, era a 0... Ou a 00, vá.
O Palermo era o gajo do Berlim e o Berlim era irmão do Professor.
O Palermo aparece agora no comando da operação, tal como fazia Berlim. Estou descontente com esta semelhança. É certo que as falas daquele são mais másculas, bem longe da sedutora maneira de ser deste, mas pronto, assemelham-se e não gosto.
3° episódio
O Rio é torturado por uma inspectora que está no fim da gravidez. Nem sempre é fofinha por completo, muito embora a barriguinha plante muita fofura no meu coração à força. Mas olhem que não, 'migos, olhem que não.
A Nairobi trouxe com ela duas barras de ouro, isto aquando da incursão ao cofre mais cofre de Espanha. Foi após o melhor soldador do mundo, o Bogotá, ter conseguido romper uma parede com 14 centímetros (salvaguardo possível erro numérico) de espessura com um maçarico. Que lindo cilindro de fogo se viu no ecrã, resvalando para dentro do tal cofre, que ao momento era já uma piscina por obra da invasão de propriedade que fez actuar essa medida de segurança. E era para morrer tudo afogado. Só que não. Nairobi atirou-se à piscina e trouxe de lá o que eu já disse que trouxe mas não sem antes ajudar o Bogotá. Ficaram lá ainda umas quantas barras de ouro, que conto ver nos próximos episódios. Conseguem uma visão irreal, quase de brincar, pela ilógica, todas empilhadas, alinhadas, perfeitamente distribuídas. Douradíssimas. Contrastam com o corropio do assalto que é feito por pessoas de boa índole. É ficção, penso eu num repente. Mas não, conheço alguns bons malandros.
(Não sei se isto) Continua...
Verão d' hoje
O Verão d' hoje está chocho. Tirando hoje, tem estado em muitos dias. Aconselho quem goste de uma coisa mais presente, de acordo com o esperado, olhar para o prédio amarelo. É. Fica mais amarelo, mais vibrante, por oposição do cinzento do céu dos dias chochos. Não duvido que a imagem me chegue assim por conta de o meu entendimento forçar a ideia, mas e depois, né? Vá, vão lá olhar para o prédio amarelo e ser felizes com ideias inventadas por mim.
A fruta nos rebuçados de fruta
Pode ter o sabor e ter a fruta
Pode ter o sabor e não ter a fruta
Pode não ter o sabor e ter a fruta
Pode não ter o sabor e não ter a fruta
Decerto há ainda uma infinidade de probabilidades, pois, se coisa há infinita, é probabilidades
Pode ter o sabor e não ter a fruta
Pode não ter o sabor e ter a fruta
Pode não ter o sabor e não ter a fruta
Decerto há ainda uma infinidade de probabilidades, pois, se coisa há infinita, é probabilidades
Maus tratos, no mínimo
Suguei duas moscas com o cano de aspirador. E olhem uma coisa: não sei se morreram.
Pois não, segundos depois voavam à minha volta. Intentei sugá-las e suguei uma. É que só pode, pois, depois, bailava apenas uma.
Entretanto deixei de ter tempo para esta caça porque queria muito vir escrever este post.
Registo badalado
Não tenho ouvido os badalos do rebanho, sábado ou domingo, porém, hoje sim, as ovelhinhas para ali andam, zanzam, vivem.
domingo, 28 de julho de 2019
sábado, 27 de julho de 2019
Post do passado
Para construir o post anterior procurei por uma foto das férias onde se vê parte de uma cafeteria, em cuja parede há quadrinhos, cada um com uma letra e todos juntos formam o 'à bientôt'. Para lá estar a imagem que está, está-se a ver que não encontrei a dita, né? É, e sei lá por quê. Já não é a primeira vez que me fogem fotos quando as pesquiso através do carregador de imagens do senhor Blogspot, parece que o telefone manda dizer: olha lá, ó Gina, tu esvazia mas é esta porra que eu já não aguento a estopada e depois mostro-te só o que me apetece. Mas a imagem. Em tempos, ainda de férias, havia-lhe posto um filtro todo giro, assim em modos de se ler bem os quadrinhos e, por um qualquer motivo super coisinhozinho, não chegar a publicar. E agora o post anterior outra vez. Mas não desisti da ideia de todo, afinal já tinha o título no post e estava a custar-me horrores abalar-me dali palavra tão bonita, de maneiras que pesquisei coisas em Mirror de Gina e encontrei um emoji condizente com o céu dessa hora. E foi assim que passei parte da manhã deste dia. De nada, ora essa.
Notinhazinha:
É boa ideia publicar este post também em letras não vá uma futura Gina querer um copiar-colar em sua vida e assim se ver dolorosamente aflita à conta de não poder fazê-lo em letras. De nada, ora essa.
É boa ideia publicar este post também em letras não vá uma futura Gina querer um copiar-colar em sua vida e assim se ver dolorosamente aflita à conta de não poder fazê-lo em letras. De nada, ora essa.
revelação amarela num post um bocado amarelo
as estatísticas do blogue revelaram-me que alguém pousou neste post, que transcrevo tal e qual:
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
ó pá, a sério, coitada da pessoa...
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís is pimiísís fiínhis imiíís
ó pá, a sério, coitada da pessoa...
Aos vinte e tais de Julho de dois mil e dezanove
Post que devia ter sido escrito em 23 de Julho:
Na última viagem o vento estava a favor e nem era preciso porque a sirene já havia soado. Lembro-me de escrever montes e montes de coisinhazinhas na minha cabeça mas, ao cabo daquele tempo, escaparam-me todas, o que não é costume acontecer, pois que por - e ou boa - ventura, costumo reter umas poucas.
Post que devia ter sido escrito em 24 de Julho:
No dia 24 de Julho, o da avenida de Lisboa, queria eu fazer um lindo post, mas apenas vislumbrei o início da dita e já não foi mau. Quero dizer, sei lá se é o início aquilo ali, é a gente estando na Praça do Duque da Terceira, pronto.
Post que devia ter sido escrito em 25 de Julho:
Instantes após eu ter rabiscado o post de anteontem passou na Radio uma canção de quando eu própria tinha 25 anos e estava grávida do rico filho e acrescia a isto a canção conter o verso '25 years and my life is still' (What's Up, 4 Non Blondes). Ó pá, então, não podia o destino ser mais de acordo, né? 25 mais 25 que deu em 26, que quando o rapaz nasceu eu tinha quinze dias dos 26 percorridos. Enfim, coisas. Não são coisinhazinhas porque este pedaço de post apresenta o rico filho, quando não, eram. Vamos mas é ouvir a canção.
Se
Se estou triste faz-me alegrar ouvir o Lado Lunar do Rui Veloso:
Não me mostres o teu lado feliz
A luz do teu rosto quando sorris
Faz-me crer que tudo em ti é risonho
Como se viesses do fundo de um sonho
(que ouvi três vezes, e agora mais uma, para copiar o verso)
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Oitava
Abaixo é a oitava árvore que encontra do lado direito quem desce a rua mais bonita de Lisboa. Parece que estou em 2013. Voltou até a planta à janela. Noto-a pequerrucha e cá pra mim é algum olhinho da planta-mor, tipo assim um género de legado: morrem pais, restam filhos. Não estou certa de ter mencionado este assunto no blogue, parece mesmo que sim mas, às tantas, é o repetir-me habitual. Como se de pais para filhos, pois é. Com os últimos a serem de resto, hum-hum. Ah, irresisti ao filtro 'aguarela' da aplicação do meu telefone, pus-lhe o mínimo dos mínimos e escolhi ficar assim, achei montes de piada que num mínimo dos mínimos as cores avivassem tanto. É uma questão de aguarela, dirão entendidos, assumo, e desentendida.
quinta-feira, 25 de julho de 2019
O rico filho hoje faz anos
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Repartir o blogue
Numa repartição de finanças, para não empobrecer, ponho-me a escrever enquanto espero vez e sai daqui um post tipo assim este. Reparto então o blogue, que é para desfrutardes, em querendo.
Lisboa, Lisboa
Tendo, ainda, a olhar para a direita, se vinda da Avenida de Roma e querendo atravessar a Avenida de Paris, e não estou certa, que o trânsito alterou o sentido. Isto o melhor é cuidar-me.
A Praça do Chile está desafogada de gente e carros se são quatro da tarde. Se são cinco, adensou, mas poucochinho. Isto é os fins de Julho, a cidade esmoreceu.
A Praça do Chile está desafogada de gente e carros se são quatro da tarde. Se são cinco, adensou, mas poucochinho. Isto é os fins de Julho, a cidade esmoreceu.
Lupa para cliente
Alguém que indique a este senhor cliente onde encontrar uma lupa, por favor, que ele anda desesperado, diz que está farto de correr, já foi a quatro casas e tudo e não encontrou.
Depois há uma outra questão, recorrente e quiçá contrária: há quem dispense as sabedoras indicações desta que escreve, mesmo quando solicitadas, ou porque é longe, ou porque agora não. Quer-se tudo a seu jeito, é o que é, e chamo eu a isto, meramente, de humanidade.
Depois há uma outra questão, recorrente e quiçá contrária: há quem dispense as sabedoras indicações desta que escreve, mesmo quando solicitadas, ou porque é longe, ou porque agora não. Quer-se tudo a seu jeito, é o que é, e chamo eu a isto, meramente, de humanidade.
terça-feira, 23 de julho de 2019
Eu disse que
Eu disse que um dia tirava fotos ao espécime, não disse? Então pronto, cá está o dito em duas fotos mas antes de mais a que tem o lembrete.
Há coisas que guardo sei lá por que caso ou figura. Anda-me aqui um carimbo composto por uma série de palavras, serve para agrupar ou destinar todos os documentos que tenham a ver com faturação do antigamente. O carimbo tem uma maçaneta pequerrucha que se vai rodando conforme se quer arquivar, mediante a situação que se atingiu. Tem-se dizeres para estas situações:
facturado
liquidado
lançado
sem despesas
anulado
vendas a dinheiro
registado
duplicado
conferido
cópia
recebemos
pago
As coisinhas mais usadas são o lançado, a cópia e o pago. Menos mal, portanto. Falta ainda dizer que as letrinhas se me afiguram como se as mirasse num espelho, pois, quando não, o decalque faria por sua vez um espelho do que se pretende. Quer isto dizer que, neste caso, um espelho de um espelho é um espelho legível. Um dia tiro fotos a este espécime em extinção, que hoje já não dá.
14 maio 2018
Nota do presente: Nunca tirei fotos ao dito espécime. Que me lembre, não. A ver se para a semana trato disso, sei muito bem onde ainda se encontra. A ver, também, se faço post do lugar onde o expus. Ninguém repara nele, é um facto, mas lá que o expus no estaminé, expus.
19 maio 2019
19 maio 2019
Venho registar que a minha secretária está clara, nada escura, como a recordei aqui, qual quê. Revi até algo que me fez sorrir, o espécime de que falei há uns posts atrás. Cá está o lembrete que tinha deixado para não me esquecer. E não vou esquecer, um dia tiro fotos ao espécime, só não dá é para ser hoje.
19 junho 2019Pequeno-almoço
É bem giro anunciar que o meu pequeno-almoço foi panquecas e sumo de laranja. É por ser comum. Ou não. É por não ser as mesmas panquecas nem o mesmo sumo. As panquecas tinham outros furinhos e o sumo outros pedacinhos de polpa. Este é portanto um outro pequeno-almoço e um outro post. De nada, ora essa.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
domingo, 21 de julho de 2019
Escrever, oh ca palavra mai linda!
Vou passar a escrever nas minhas camisolas e blusinhas e não em outras superfícies, ainda que mais apropriadas, como é o caso de uma folha de papel desenhada no ecrã de um computador, situação em que estou neste preciso momento. É que, em todas as pessoas que vi lerem o que está escrito na blusinha que hoje envergo, notei-lhes que percebiam tudo o que lá está escrito. Era uma coisa assim de semblante ruborizado mas ao de leve. Ai.
Faca
Tenho uma faca nova, cheia de buracos e que é boa que se farta. A lâmina tem um gume afiadíssimo e às ondinhas e os ditos buracos na dita lâmina não sei para que servem. Comprei-a mas não foi bem bem bem uma compra, foi uma aquisição que veio mediante os selos recebidos por um xis de dinheiro gasto no supermercado. Quer isto portanto dizer que a dita faca me custou mais ou menos o mesmo que uma viagem de barco pelo Tejo com um luxuoso jantar e uma confortável dormida incluídos. Ou um tratamento deveras eficaz à celulite. Ou uma enorme travessa do melhor marisco. Ou umas calças com cristais. Ou um telefone ainda! melhor que o meu. Ou um televisor com ligação à Internet.
Cores
Joãozinho
Nos quantos em que foi um Tó Zé para cá e outro Tó Zé para lá, foi giro, havendo inclusive uma vez em que durante cinco dias não se repetiu o Tó Zé. Foi uma loucura tão grande que até publiquei no blogue a interessante temática. No entre de tantos, um dos Tó Zés deixou de comigo lidar, por causas de circunstâncias lá da sua vidinha indubitavelmente coiso. O melhor disto é que o Tó Zé que abalou, numa escala medidora em gosto-de, era o de menos-prazer em estar. Que bom. Uma escala medidora é pleonasmo. Ou mais do mesmo, se em linguagem corrente. Estou nisto dos demasiados e perfeitamente dispensáveis, está visto. O grosso deste post é que não é redundância, não lhe admito tal.
Irmãos
Quando vejo referências a irmãos que se dão bem ao longo dos anos e que contam com muitas vivências em comum, fico meio que com pena por não ter essa experiência assim tão vincada. Mas a vida deu-me dois filhos, os ricos filhos, que são assim. Hoje, adultos, continuam a conversar entre eles, e como é bom escutá-los, é que nem quero interromper o diálogo, fico só a ouvir. No outro dia calhou de irmos os quatro de viagem, como dantes, e lá estavam eles, conversando no banco de trás, tal e qual como fizeram em tempos.
São sete, 'migos. Sete.
Faz hoje sete anos que a Olívia chegou cá a casa. Tempo bom. Coisas boas. O condigno está registado no blogue, portanto deixo os blás em descanso. E sim, era mesmo condigno que eu queria dizer, refiro-me a uma condignidade por entre o blogue e a minha cadela, comigo em modo cabeça, pois claro. Tipo assim eu de vigia aos dois, não vá um não ser digno de montar o outro. Pá, montar é animalesco, que alude tanto ao bicho-cão como a esta que escreve. Ah, a cadela está cá há sete anos mas o pé da cadeira é cá chegado há mais tempo, vai para dezanove anos. Vou-me embora.
sábado, 20 de julho de 2019
Bolo sem farinha nem açúcar
Sem farinha nem açúcar, antecipo o que perguntam pessoas, então se é bolo vem a ser com o quê? Com amêndoa moída e com mel. Ah, concordam pessoas. Já está no pedestal a arrefecer, cheira bem que se farta e tem rachinhas. Ah, lembra Gina, este bolo leva ovos, portanto tem um bicho-papão, e manteiga, portanto tem dois bichos-papões. Actualmente, bichos-papões são, por exemplos - plural porque vêm a ser dois - a lactose e o confinamento em que são criados e ou vivem os bichinhos. E é óbvio que estes bichinhos não são bichos-papões, a Gina é que calhou assim o post, sabe lá ela por que mais terá sido.
Gina, a recentemente chegada
ao maravilhoso mundo das magras
Ouvi, outra vez, o aviso barra comentário:
Mas olhe que isso é muito grande para si...
Oh porra, quão difícil está aguentar a minha vida.
Mas olhe que isso é muito grande para si...
Oh porra, quão difícil está aguentar a minha vida.
Gelado de ananás e coco com hortelã
Fiz um gelado de ananás e coco com hortelã. Até aqui não há novidade, ademais estou a repetir o título. Ai. Tenho duas formas fofas para gelados individuais, uma é como um ananás em desenho e outra como uma melancia que também parece um desenho. Giro mesmo giro foi o gelado no desenho de ananás. Estranho foi o gelado no desenho de melancia. Não é que não se dêem bem, o desenho e o gelado, é que não combina, em se tratando de ideia e sabor, o sabor da ideia e a ideia em sabor.
Sonho
Sonhei que andávamos, eu e montes de pessoas, azafamados com a limpeza de uma casa com sete divisões. A casa-de-banho era apenas uma e a porta era uma situação na horizontal, ficava no chão, para lá entrar saltava-se em cima de um dos lados e a porta abria-se mediante uma báscula. Quer isto dizer que não era uma entrada escancarada, onde se penetrasse livremente. Não.
Post que parece que ainda está de férias mas afinal esteve de férias. Isso sim.
About the maps, supunha eu que Mr. Google apenas oferecia ao telemóvel do Luís umas informações com montes de piada, sendo, portanto, de um tipo a que o meu amado telefone se oporia. Oh. Só que não. Lá descobri, entretanto, que também as há no meu amado telefone… Hum, acabei de descobrir que não lhes consigo aceder através do computador e daqui é muito mais fácil aquilo do copiar-colar, de maneiras que vou-me então ao telemóvel do Luís. Ei-las:
Este mês (Junho)
e...
Ai ó pá, não me tente, Mr. Google, o 'migo não me tente, olhe que já ando a estudar o caminho até à Suécia, tá? E até já sei daquele túnel que não só tem a Terra sobre si como o Mar.
Este mês (Junho)
- visitou 5 países, 62 cidades e 97 locais
- caminhou 28 quilómetros
- passou mais de 60 horas dentro de um veículo
e...
- faltam 362794 quilómetros para chegar à Lua
Ai ó pá, não me tente, Mr. Google, o 'migo não me tente, olhe que já ando a estudar o caminho até à Suécia, tá? E até já sei daquele túnel que não só tem a Terra sobre si como o Mar.
Post que não está de férias, nada disso, mas que vem de lá.
Mr. Google pediu-me opiniões disto e daquilo, por meio escrito, de maneiras que eis duas das minhas classificações a lugares onde estive:
Ó pá, como não pôr cinco estrelas no lugar que recebe a Torre Eiffel? Incontornável. Asfixia, de bom que é avistar. Em largueza, em altura. Tudo. Vão lá ver, comprovem.
No Arco do Triunfo sente-se esquisitices boas no estômago, se visto de baixo para cima. Ele é sulcos e ele é relevos, o que faz desenhos bons e nada esquisitos.
Sim, 'migos, sou mulher para escarrapachar estas merdas nas netes, seja lá como for ninguém vai ler.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Nada como nadares
Nada como sentar-me no banco hater, na sombrinha - na partezinha com sombra, quero eu dizer, que é uma das pontas - e ver no placar que estão 27° e são 13:56.
Nada como ir até ao Jardim Fernando Pessa ver das árvores de lá, que são plátanos. Presumo. E de outras, das quais tampouco presumo, são sei lá o quê. São aquelas que por esta altura do ano são bordeaux e lhes nasce florzinhas brancas com laivos rosa quando o Inverno ainda vai a meio.
Nada como ir até ao primeiríssimo lugar da musa ver como anda o café de sabores e quenturas. Hum. É que a livreira-mor atravessou agora mesmo o jardim e lembrei-me. (não fui, não mapeteceu)
Nada como ir visitar a árvore amarela. Que lá estava, pois como não? Diferente. Até fiz um ai, quando a avistei. Parece acanhada e descontente, mas é claro que isso é os meus olhos a verem e o meu coração a sentir. Aos menos, esses, concordam.
Nada como ir até ao Jardim Fernando Pessa ver das árvores de lá, que são plátanos. Presumo. E de outras, das quais tampouco presumo, são sei lá o quê. São aquelas que por esta altura do ano são bordeaux e lhes nasce florzinhas brancas com laivos rosa quando o Inverno ainda vai a meio.
Nada como ir até ao primeiríssimo lugar da musa ver como anda o café de sabores e quenturas. Hum. É que a livreira-mor atravessou agora mesmo o jardim e lembrei-me. (não fui, não mapeteceu)
Nada como ir visitar a árvore amarela. Que lá estava, pois como não? Diferente. Até fiz um ai, quando a avistei. Parece acanhada e descontente, mas é claro que isso é os meus olhos a verem e o meu coração a sentir. Aos menos, esses, concordam.
Jantar ao almoço
Estou sentada ao almoço, a ser uma pessoa daquelas que não socializa, para dizer a toda a gente que no post que está dois abaixo deste me enganei a digitar o jantar e, vai daí, fugiu-me o dedo e pus o post com jantsr. Ninguém me avisou de tal, logo a mim, que falo com toda a gente. E nem mereceria lugar anunciar que já ocorreu a correcção, mas, com tudo e para pôr em, ocorreu.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Jantar
O jantar foi ameixas amarelas temperadas com mel e canela. Sim, bem sei que disse que variaria das ameixas, mas bem sei, também, que disse que a variação ocorreria de amanhã em diante. Boa noite, vá.
Pequeno-almoço
Tomei, de pequeno-almoço, uma tacinha de crumble de ameixas amarelas. Sim, o mesmo que ontem, mas não se preocupem, estava de resto, amanhã variarei.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Ponderação
Ponderei se em vez dos copos poria as tigelas na máquina. Ganharam os copos, não por serem mais mas porque têm mais rotação.
Se há descoberta agora, é essa de os copos e as tigelas terem aquilo.
Se há descoberta agora, é essa de os copos e as tigelas terem aquilo.
Pequeno-almoço
As ameixas amarelas invadiram a minha cozinha. Tenho ainda dois pratos cheios. Ontem fiz crumble com elas.
Não foi iscas nem elas são batatas. Ah ah.
Foi então esse o meu pequeno-almoço.
Não foi iscas nem elas são batatas. Ah ah.
Foi então esse o meu pequeno-almoço.
terça-feira, 16 de julho de 2019
A vida
É para desesperar, ter chamado ao endereço deste blogue bloguenumerooito quando é o nono que tenho. Enganei-me. Hoje faço trinta anos de casada e ocorreu o funeral da minha sogra. Hum-hum, isso. No evento de hoje tanto recebi as condolências como os parabéns. É a vida. De manhã lembrei-me de fazer a essência de baunilha, já havia comprado a vodka e as vagens esperavam há largos meses na despensa. Até o boião estava presente, esperando, assente na prateleira da cozinha, ao lado dos copos e das taças. Dediquei-me então a fazer a essência porque assim punha no dia mais uma coisa boa. Bem sei que é estranho vir para aqui dizer que a minha sogra morreu, principalmente se não me puser em choros sentidos e recordações romantizadas da pessoa que ela foi. Não vou fazer isso, ademais o blogue contém episódios em que a apresento, por ora isso parece-me suficiente e bom. Vou contudo buscar uma circunstância para ficar aqui de companha, um pequenino lembrete que coloquei no lbogue… ai perdão, blogue, um em que tentei reproduzir em letras a sua pronúncia de Silves e também o seu cuidado, quando insisti que a ajudaria nesse fim-de-semana:
E depois tu tens tempo pra fazeres a' tu's coisas?
Baú
Sonhei que subia uma ladeira forrada a plástico preto, sujo e enlameado, daí o esforço grande que tive de fazer para atingir o cimo. Lá chegada, vi uma casa com um quintal onde se movimentavam livremente cães e galinhas e uma mulher de cara fechada, que estendia a roupa. Perguntei-lhe se podia cortar caminho pelo seu quintal e ela insistiu que o cortasse antes pelo interior da sua casa. E sorriu. E aceitei. E íamos falando.
E agora punha uma chávena de café quentinho e saborosas bolachinhas de manteiga neste sonho, um sofá coçado e um televisor antigo (desligado) em cima do móvel da máquina da costura (recolhida), jarras de porcelana de refugo e poeirentas flores de plástico, mas depois do 'e íamos falando' não me lembro de mais nada. E, a bem dizer, este parágrafo sonhei-o acordada.
|17 Março 2017|
Sonhei que ela encontrou uma placa com um texto escrito em cores garridas. O texto era meu, a mão escrevedora foi a minha. Eu morri... não, eu havia morrido... não, eu morrera e ela encontrara aquilo de mim, do nada, e como sendo um pedaço de arte admirável. Era vê-la (nos sonhos, mesmo que mortos, a gente pode ver reações) a elogiar-me a semântica e a poesia.
E agora punha uma chávena de café quentinho e saborosas bolachinhas de manteiga neste sonho, um sofá coçado e um televisor antigo (desligado) em cima do móvel da máquina da costura (recolhida), jarras de porcelana de refugo e poeirentas flores de plástico, mas depois do 'e íamos falando' não me lembro de mais nada. E, a bem dizer, este parágrafo sonhei-o acordada.
|17 Março 2017|
Sonhei que ela encontrou uma placa com um texto escrito em cores garridas. O texto era meu, a mão escrevedora foi a minha. Eu morri... não, eu havia morrido... não, eu morrera e ela encontrara aquilo de mim, do nada, e como sendo um pedaço de arte admirável. Era vê-la (nos sonhos, mesmo que mortos, a gente pode ver reações) a elogiar-me a semântica e a poesia.
Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, abomino a ideia do póstumo como sobrevalorização daquilo que se foi. O póstumo é menino para remeter tanto para o esquecimento quanto para a glória, ok, tudo bem, mas é uma completa nulidade para os mortos, que aí chegados a gente já não vê nem sente senão em sonhos. É chato.
|11 Dezembro 2017|
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Post sem lamentos
Post sem lamentos mas com lamentos que imagino advindos das equipas vestidas de vermelho e das menstruadas - caso lessem, obviamente, este post -, é que hoje almocei principalmente verdes. A saber: espargos, pepino, pimento, funcho e salsa.
Sonho
Sonhei com camisolas escuras e todo um processo de escolha. Se as melhores estariam nas lojas ou no roupeiro. Se nas lojas, qual escolher para não chocar. Se no roupeiro, qual não escolher a bem do bem.
domingo, 14 de julho de 2019
esta fotografia é
esta fotografia é datada de 1 de fevereiro de 2019
pertence ao telefone da rica filha e é obviamente da sua autoria
na altura achei-lhe
logo
um piadão e fiz
logo
um post enorme e giríssimo na minha cabeça mas não tratei
logo
de o publicar
entretanto para aqui tem andado
a pobre da fotografia
nos arquivos do computador
de cada vez que me ponho a ver o que para aqui anda que possa ir até ao lixo
olho para a dita e penso
'pá, era giro o post, era, mas… não malembra, é que não malembra' e
logo
o esqueço
fica então aqui
para esquecer de vez
contudo: lembrando para todo o sempre
pertence ao telefone da rica filha e é obviamente da sua autoria
na altura achei-lhe
logo
um piadão e fiz
logo
um post enorme e giríssimo na minha cabeça mas não tratei
logo
de o publicar
entretanto para aqui tem andado
a pobre da fotografia
nos arquivos do computador
de cada vez que me ponho a ver o que para aqui anda que possa ir até ao lixo
olho para a dita e penso
'pá, era giro o post, era, mas… não malembra, é que não malembra' e
logo
o esqueço
fica então aqui
para esquecer de vez
contudo: lembrando para todo o sempre
sábado, 13 de julho de 2019
De como é bom partilhar
temas de estudio
Bueno, yo te veo desde Uruguay, y cada vez que quiero disfrutar una crema pastelera, miro nuevamente tu video de "la mejor crema pastelera del mundo", he hecho varias recetas y cada una tiene su particularidad, y la que elijo al fin siempre es la tuya, para mí y para mi familia resulta ser la mejor del mundo, en este momento mi hija de 16 años recurrió nuevamente a tu video para hacerme una tarta con duraznos y crema que tanto me gusta, y la va a hacer porque me ama y estamos en vacaciones de invierno en este momento en mi país, las opiniones de la gente son eso, solamente opiniones, desde mi punto de vista, no estás agraviando a nadie, tus videos son agradables y divertidos, no le estás plagiando nada a nadie tampoco, entonces, no dejes de hacer tus videos, con esa buena onda de siempre y cosas ricas!!!!! hay mucha gente negativa en el mundo, pero no pueden pesar más que las positivas, que de hecho gracias a Dios son muchas más, alguien me dijo una vez que pensara cuántos besos se dan en el mundo en un solo segundo, y cuántas bombas explotan (lamentablemente), la bomba se nota porque hace rmucho ruido, los besos son muchísimos más, pero no se escuchan...
Gina Geia
Uau! Que maravilha. O melhor do mundo são as partilhas que fazemos serem frutíferas. Bem hajas, tu e a tua família. Beijos. E em vários segundos 😁❤️
nota:
o primeiro parágrafo é um comentário a um dos meus vídeos, que tem uma receita e que foi o primeiríssimo a ser editado, que até então era tudo assim como que coiso, vá
Tenho pensado em
Tenho pensado em imprimir todos os posts acerca das 'Férias 2019...' (olha outro post das férias, iei!!!) e depois oferecer aos meus clientes. Era bem capaz de ficarem todos contentes. Gratos, até. Preencheria todas as lacunas das suas vidas e depois era ver tudo feliz e satisfeito ao meu redor, sem espaço para a tristeza e ou vontade para entristecer. Seria um tempo bom e próspero. Imagine-se uma multidão super feliz, só pode prosperar em vida, né?
Mais ou menos a propósito das minhas férias e mais não sei o quê (pois pois ah pois e vai mais um post que alude às afamadas férias), antes de abalar deixei registado no blogue que haveria de fazer o clafouti de cerejas quando regressasse. Pois bem, já fiz. Usei açúcar daquele muito escuro, que sabe a melaço, ficou bom pra caraças, lambuzei-me toda eu.
dizem que 'as conversas são como as cerejas' e de certo modo está-me implícito que a minha sogra ia gostar muito de ver-me nesta fotografia
dizem que 'as conversas são como as cerejas' e de certo modo está-me implícito que a minha sogra ia gostar muito de ver-me nesta fotografia
Post que ainda está de férias
Se tenho assuntos que ainda me chegam das férias? Tenho. Preferia já ter tudo despachado mas aparecem ainda lembretes que não quero esquecer. Daí serem lembretes, bem sei. Bom. Então.
De Oyonnax registo que me pareceu uma cidade maioritariamente habitada por emigrantes. É não só um lugar muito virado para a indústria, logo: operários, logo: emigrantes, como cheio de gente jovem, logo: trabalhadores, logo: crianças, logo: escolas, logo: burburinho, logo: vida.
De Oyonnax registo que me pareceu uma cidade maioritariamente habitada por emigrantes. É não só um lugar muito virado para a indústria, logo: operários, logo: emigrantes, como cheio de gente jovem, logo: trabalhadores, logo: crianças, logo: escolas, logo: burburinho, logo: vida.
Do Luxemburgo falta-me registar que por alturas do pequeno-almoço vejo vir de lá um senhor com uma rosa na mão e vejo-o também a oferecer-ma e ouço-o, ainda, e também o vejo, pois, a fazer uma apresentação que me pareceu referente a um dia especial que se comemorava lá. O cavalheiro em questão expressava-se em francês, mas rápido, portanto não percebi lá grande coisa, só pude concluir o que já expus, se ademais todas as senhoras da sala estavam a levar o mesmo tratamento que eu.
Cumprimentos
Se numa daquelas lojas de a gente andar a ver, a funcionária faz uma indução à compra com um «boa tarde, se desejar ver algum artigo, ou saber alguma informação, diga» o mais que posso fazer é responder «se, direi». Mesmo sob pena de não ser entendida. Acho até que nem me ouviu, quanto mais. Mas pronto, havia a música alta.
Olha o bolo 🎂 aceso
Estive eu ontem de roda 🤸♂️ da fotografia 📸 do bolo, uma em que estão as velas acesas e o camandro, disposta a melhorá-la, evidenciando os lumes e destacando brilhos✨ e tapando mãos 🤲 e cortando extremidades, escolhendo filtros e vai que... 😏 Ponho hoje. Era para pôr no post de ontem mas vá, ponho hoje. Agora.
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Diário
Recebi uma notificação a dar-me conta que hoje já dei os dez mil passos estipulados pela aplicação que tenho no telefone. E ainda agora é meio-dia. Estipulados, digo eu como anúncio e incentivo ao objectivo e que, neste caso, já o atingi.
Decidi fazer mais um post disso dos 'diário', como, talvez, ainda não dê para perceber. Isto foi escolha por entre isso e os posts precedidos sempre por mais um até ao fim do dia, que é o meu mais comum enquanto pessoa que escreve num blogue. Olhem, estou baralhada com o precedido e o antecedido, não estou a entender o que é que é o quê e se o quê é antes do que o quê ou então é depois.
A maioria das pessoas caminha de cabeça para baixo. Esperem, isto não está bem, não é de cabeça para baixo como que a arrastá-la, é inclinada, como quando se tem vergonha, timidez, tristeza, cansaço ou outra insuportabilidade qualquer, como por exemplo a de si mesmos. Há que tempos ando a notar isso. Passou, mesmo agora, por sobre o pedaço de calçada que é visível quando me encontro atrás do balcão, como agora, mas dizia eu que passou Elisabete Maria, a esotérica, e lá ia ela, de olhos na calçada. Se me tivesse visto ter-me-ia cumprimentado, não duvido, mas assim, não sendo interrompida por ninguém ou por nenhuma questão de sociabilidade, eis que ia no comum do seu caminhar.
Dos jacarandás. Aqueles ao pé do Ginásio já não têm florzinhas nenhumas, os da minha praceta têm poucochinhos e idem para os da rua que tem em si cinquenta e dois jacarandás.
O bolo de aniversário estava bom pra caraças mas faltava-lhe a fruta. Agarrei na receita do Bolo Bakewell e compu-lo todo, dispensando porém as framboesas. Decidi-me assim por conta de nem toda a gente lá de casa curtir fruta nos bolos. Tinha comprado cerejas e havia-as descaroçado, cortado ao meio e temperado com sumo de limão, canela e açúcar. Por acaso o açúcar notei-o, à prova, que era escusado, mas pronto, já estava. Esta mistura acompanharia a fatia de bolo que pertencesse a quem gosta de fruta nos bolos. Mas fez falta os sucos da fruta, o bolo estava um nadinha seco e massudo, tendo-os, humedecê-lo-ia. Pá, e aquilo das velas tombadas foi o que foi. Quando acendi as velinhas, a cera derretida começou a escorrer para cima do bolo. 'Parabéns a você' rápido, rápido e vá, é soprar, eu, e comer, todos.
Dediquei-me um pouco, isto ontem, ao Instagram para fazer histórias, e as que fiz foi acerca do bolo que estava a preparar – ah já fiz isto, ah fiz assim, ah saiu do forno, ah querem um bocadinho? - pronto, coisas assim. Fazer estes filmezinhos fez-me perceber que, se usar os filtros do Instagram, saem em frações de mais ou menos quinze segundos e, querendo eu guardá-los no rolo da minha câmara, será entrecortados que os guardará. É um chatice, pá. Sim, bem sei, a minha vida está cheia de problemas.
Olhem, vou deixar aqui, a título de despedida para este dia, uma questão que ainda vem das férias. Como disse algures durante a viagem, em dada altura descobri que o teclado do telefone me podia sugerir palavras em todas as línguas, era escolher. Escolhi então português, francês e inglês. Entretanto, há dias, lembrei-me de ir clicando nas ditas sugestões nas três línguas, sempre a aceitar, sempre a aceitar, sempre a aceitar e o resultado foi este:
Je suis en France depuis plusieurs mois et je n'ai pas encore eu de retour de votre part concernant la date 13 de mon contrat de travail de mon père et je vous remercie de me faire parvenir les documents nécessaires à la bonne réception de mon contrat de travail et de la France en attente de votre réponse et je vous souhaite une bonne journée et une bonne journée et une bonne journée à vous deux et à bientôt j'espère que vous êtes tous très bientôt... Oh mon dieu de la France. Je vous remercie de votre réponse 4...
Começar a fazer o mesmo que eu gostaria de lá ir de vez em quando e que são de um tipo que o meu amado telefone se opõe de a gasolineira mim de estar sempre presente em relação a mim mesma que eu gostaria de lá estar no dia em que eu fosse feliz e que são de um tipo quê de vontade que me lembrei do facto de eu estar a cantar precisamente o verso da canção e a Europa sempre comigo e com a minha vida me ensinou a ser feliz e de ter feito um bom trabalho e que me lembrei de ti e da minha vida que me lembrei do facto de ter sido um dia de cada vez mais estrangeira e a Europa sempre conseguiu fazer o melhor possível para que outros possam ser felizes e que são de uma forma simples de fazer as pessoas com mais vontade…
Let's the world in the world of the world and the world of the world and how you have a great time to have your business experience with your family the most exiting years and you are the best and most important part of your life with the best life in the industry for these people to work is the way they do things and they will always have to do something to help you succeed in your business and to be successful in the future...
ó pá tóin xiru, pois é?
então boa noite
pois então até amanhã
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Diário
Lisboa, 10 de Julho de 2019, último dia com 50 anos
Antes de mais, explicar isto. Algures no passado estipulei que durante dois dias construiria um diário, id est, o dia antes e o dia depois do meu aniversário. Chegou então a data de tão importante evento.
Estive há pouco na Carminho a tratar de umas questões muito dadas a belas serem. Sentada no trono, olhei para a avenida e apareceram automóveis no meu campo de visão, que subiam. Aquilo fez-me esquisita, então mas ali não é para os ditos descerem...? Mau maria. Querem ver que estou outra vez atravessada por espelhos que se contradizem? Inspecionei a janela para ver se era espelhada ou coisa assim. Não era. Estava escancarada, a nitidez era mais que muita. E foi então que percebi que a perspectiva que eu tinha na frente não era a mesma que eu estava a imaginar. - Sim, eu imagino perspectivas e cenas e diálogos e pessoas, às vezes tenho um bocado a mania. - Vai daí assentei a cabeça e aceitei que não tinha razão no imaginário – foi uma epifania, vá, vá que isso é giro – e notei que a entrada do prédio onde me encontrava é recuada, o que faz as casas recuarem, o que faz com que dali se aviste a subida da avenida ao invés da descida. Subidas e descidas são invéses de sis, percebi eu neste repente.
Sabem que no outro dia revi duas das septuagenárias? Não sabem, né? Pois. Mas eu gosto de vocês na mesma. E sim, revi-as, recordando assim toda uma época da minha vida em que frequentava o lugar da musa. Lembram-se do lugar da musa? Ah, ora essa, se não se lembram eu gosto de vocês na mesma. Estão iguais, as septuagenárias. Foi a da novela e a da camisola, as que revi. A da novela é toda rebitesa, a da camisola parece contentinha. Notem bem: uma é e a outra parece. Incrível como nem sempre as pessoas demonstram o que são por dentro. Pelo menos não rapidamente. E pode até a rebitesa ser uma mole e a contentinha uma triste, se em situações diferentes, se em vez de estarem numa badalada esplanada da avenida estivessem na mesa de um café situado numa rua pobre e escondida. Poderiam ser diferentes. Acho.
Tenho umas saudades do caraças da árvore amarela. Sério. Já não vai ser com 50 anos que a vou visitar. Há para aí duas semanas que a revi e achei-a um bocado estranha, como se o seu famoso cotovelo tivesse mudado de rumo e de cotovelo tivesse agora menos em aspecto disso. Ainda me lembrei de ir pesquisar a última fotografia que lhe tirei para comparar mas entretanto tenho-me esquecido. Se calhar, essas diferenças aconteceram por conta dos ramos que lhe cortaram aqui há atrasado e, agora que o Verão entrou, nota-se-lhe coisas. Sei lá, parecia que o cotovelo estava nu. Não parecia, estava mesmo, só por dizer que podia já estar assim e eu não ter dado por isso.
Este post está a ser construído com base em circunstâncias com dias de acontecidas e ou pensadas. Não era isto que tinha idealizado para este post mas paciência, afinal um diário é composto pelo que subir ao pensamento no momento. Ou descer. Se calhar desce mas é. A musa desce e tal... Dizem. O lugar da musa (lá vou eu para o passado) não existe agora. Já lá não vou há que tempos. Obviamente não é por isso que vou deixar de escrever, afinal a vontade é à parte de lugares, para a pessoa que escreve neste blogue tanto faz onde está.
Sua majestade manda dizer-vos que 'está cá uma brasa! puxa!' Ao menos isto é deste dia. Não mandou nada, que é lá isso, só que coincidiu o desabafo dele com a engorda deste post.
Agora venho falar-vos do futuro. E agora falo eu. Devia arranjar coragem para que na próxima consulta pudesse conseguir (olha só a construção da frase, confusa que está) pedir ao senhor doutor que não pusesse a música em som de fundo porque gosto mais de ouvir os sons, tanto os de fora como os de dentro. A parte social da vida é uma merda. A música entristece-me, a verdade é essa, mas não posso dizer isto a ninguém. Ou não convém ou é desaconselhado ou vou por minha vez entristecer alguém com as minhas sinceridades despojadas de bom senso e completamente impreparadas. Oh ca porra. No blogue é igual, há sempre cuidados a ter para não ofender e ou assustar, mesmo estando longe dessa intenção. É tal e qual como a vida no presencial e no social, há normas comportamentais, nunca se é inteiramente livre. É certo que para uns é de uma maneira e para outros de outra, mas não somos livres. Há também o esperável, o que para mim é do mais castrador que há.
Pá, assim tipo de resto e coiso... Olhem, o dia vai a dois terços, já não terei assim tanto tempo para pôr as ideias ao fresco, contudo cá estou. Já agora, uma coisinha, sempre que me ponho a escrever e a escrever, conseguindo assim um post enorme, tendo a alcançar um certo estado de pureza. Para já, porque escrever muito me faz muito escrever e o texto cresce e cresce, para depois, um post comprido aborrece a maioria das pessoas e assim dificilmente alguém chega ao fim ou quase ao fim, o que faz com que sinta coragem de expor coisas que num post pequeno não exporia. Escrever algumas coisas (obviamente falo das que habitualmente não escrevo) ser-me-ia benéfico, desabafaria, o que me aliviaria, ademais a sensação que tenho de que vou ser ouvida é animadora. E não é pouco. Normalmente é isto o que acontece.
Bom, hoje estou fartinha de escrever e é bem provável que amanhã o despacho que darei à escrita não seja tão frutífero.
Loures, 11 de Julho de 2019, primeiro dia com 51 anos
E já cá estou! 51. Ena. Agora tenho que ir ao supermercado comprar coisinhas muito boas. Ah, espera lá, então e a piada dos 15? Não são 51,são 25... Ai perdão, 15.
São agora duas da tarde. Fui ao supermercado mas, como o intervalo entre visitas alargou, as faltas eram mais e maiores, acrescendo ainda o jantar especial para mais logo, resultando tudo isto numa demora maior por lá. Chegada a casa e a postos para arrumar as compras, deparei-me com um frigorífico vazio e sujo. Nada melhor do que passar o paninho em todas as prateleiras quando há tão poucos géneros, né? Preparei a água e pus-me a esfregar. Nada de mais, só tipo assim coiso, que as compras aqueciam nos sacos e havia ainda coisas a aquecer dentro do carro. A propósito, está um calor que não se pode.
Entretanto não sei o que vestir. De manhã tinha-me posto a ver das saias, que isto de andar sempre de mota leva-me a desperdiçar o seu uso, e hoje podia dar vazão às saudades, e lembrei-me de uma amarela que era capaz de ficar bem com a blusinha que comprei para estrear neste dia e mais não sei o quê. Levando em conta aquilo dos quilos, acontece que o cós da saia não se mantém na cintura, descendo mais que muito. Pois. Estava eu a pensar ah e tal aquela saia é tão gira e com o feitio que tem é capaz de coiso. Mas não. Pronto, tenho que me render às calças e acompanhá-las com a blusinha. Sim, bem sei, a minha vida é cheia de problemas.
Outro ganda próblâme é que masqueceu de comprar velas. Aconteceu porém e contudo que tive uma ideia excelente mas nem por isso bonita. Aqui em casa, procurei por velas de aniversário, daquelas piriris, e encontrei umas quantas dentro de um frasquinho cá dos meus. Idealizei logo que desenharia um 51 com elas. Portanto: desenhar, desenhei, só que não se nota que é esse número, parece simplesmente uma quantidade de velas espetadas sem assunto nenhum, ao acaso da vontade desta que escreve. Tenho até fotografia para verdes como é e está.
Hum-hum. Isso. as velas tombaram. Notem bem: enquanto eu escrevia sábia e diligentemente o parágrafo acima, eis que tombaram. Torres de tombo. Velas de tombo. Cá pra mim inda tavó bolo quente e amoleceu-as. Ai. Qual 51, qual quê. Só mesmo na idade, que no bolo não. Mas olhem que o dia está a correr-me bem, hoje ainda não deixei pegar fogo a nada e no outro dia foi um guardanapo que se me incendiou por tê-lo deixado muito perto da chama do fogão. Ainda tenho que o ir lavar. E eu que tinha pensado: ai ó pá, se calhar inda vou ter tempo de adiantar já a limpeza do fim-de-semana. Mas não. Não vai dar, a menos que não escreva estes supremos interesses no blogue. E está portanto a ver-se qual a escolha que fiz, né? Tenho que ir passear o cão.
São agora altas horas da noite. Entretano já não pude vir para aqui arejar as ideias. De momento está a dar-me vontade de amanhã escrever o rescaldo destes dias e ou tudo quanto não pude escrever e ou então as coisinhazinhas do costume. Boa noite. Até amanhã.
quarta-feira, 10 de julho de 2019
terça-feira, 9 de julho de 2019
Toda a gente
Toda a gente sabe que a Heróis de Quionga vai da Morais Soares até à Marques da Silva. Por alturas dos números ímpares decrescerem havia ali um pedaço com dois prédios em que a rua recuava e era murado. Tenho ideia disso mas considerando que os conhecimentos geográficos (por assim dizer) que esta que escreve contém em seu compêndio, vulgo cérebro, pois que já não estou certa. Estou é certa do seguinte: não sou toda a gente e portanto não sei tudo o que toda a gente sabe, e é também certo que precisamente hoje fiz precisamente (é de propósito, digo a repetição - gosto) este percurso, com os números a decrescer e tudo e vi um pedaço sem muro e ajardinado e embancado (quero eu dizer com bancos) e com quatro árvores que foram plantadas por mor de uma iniciativa da Junta desse pedaço, e que se propôs plantar 100 árvores. Ali assim, no tal pedaço, há as árvores 25, 26, 27 e 32. De nada, ora essa. Bem sei que este post ficava um assombro se eu soubesse onde estão as árvores com os outros números, ou então qual a espécie das que vi, bem como das outras 96, só que não sou toda a gente. E nem era preciso dizer que falo da cidade de Lisboa, mas pronto, digo, não vá alguém não saber.
Subscrever:
Mensagens (Atom)