No sábado (8) fiz Bolo de Banana com Cobertura de Manteiga de Amendoim e Bacon. O que me estava a travar era que tinha preparado queques de banana duas semanas antes, mas, também certo, era que tinha em posse montes de bananas e, seja lá como for, a receita do bolo de banana não se assemelhava aos queques, já que essa é outra massa e, ainda por cima, a manteiga de amendoim seria usada como cobertura e não como parte integrante da massa, como é o caso desses queques. E aquilo do bacon por junto distava-se aos bués do 'mais do mesmo'. Isto de juntar bacon a um bolo de banana e manteiga de amendoim desceu de uma inspiração da Filipa Gomes, que se dispôs a usar os sabores contidos na sandes preferida do Elvis Presley. E que bom que fica! Esta foi a segunda vez que juntei estes sabores, usando a minha receita para preparar o bolo e, no caso da cobertura, usei uma que intuí aquando do visionamento de um programa televisivo chamado «As Doces Iguarias de Rudolph». Digo intuí porque nesses programas Rudolph não divulga as quantidades das receitas que apresenta. Em certa altura assistia a tantos programas de culinárias que fui percebendo as misturas que mais me agradariam, bem como a intuir (lá está) qual o rácio por entre ingredientes. Já o bacon não tem nada que saber, é fritá-lo e pô-lo como guarnição. O que recomendo é que se frite na hora de servir porque, nesse caso, o estaladiço é bem mais presente. Neste dia tinha andado indecisa por entre este bolo e um Clafouti de Cerejas, estando, portanto, bom de ver qual escolhi, e escolhi porque tinha bananas bembembem madurinhas. Na escolha estava ainda a pesar o Bolo Floresta Negra, o qual viria a fazer no dia seguinte, aproveitando o facto de receber ao jantar as minhas pessoas. Desenvolvimento do dito no próximo parágrafo.
No domingo (9) fiz Bolo Floresta Negra, aquele clássico que leva Kirsch, chocolate e cerejas. Aqui a grande questão incidia na possibilidade de não haver cerejas no supermercado e, se assim fosse, a ideia ficaria pelo primeiro passo do todo que compõe o Bolo Floresta Negra, id est: ficar-me-ia por fazer o bolo de chocolate mais simples que conheço (é o melhor, na verdade), o Bolo Nega Maluca. Mas havia cerejas no supermercado, como, também aqui, está bom de ver. Nas receitas que visionei em pesquisa percebi que as cerejas usadas eram as de conserva, havendo até quem humedecesse o bolo com a calda, enquanto outros o faziam com Kirsch. Eu, cerejas dessas, não era as que queria, já o Kirsch, pois que o substituiria por outro licor. Isto em pensamentos, pois que, na realidade, para humedecer o bolo levei ao lume compota de cereja, ginja e um nadinha de água. Acerca do recheio, ainda ponderei usar trufa de chocolate, copiando, assim, de uma das receitas visionadas durante o processo de pesquisa. Mas não, recheei com chantilly e cerejas e, no topo, mais chantilly, mais cerejas e, ainda, pedacinhos de chocolate branco. Terminada a montagem do bolo, a modos que me arrependi de não ter espremido sumo de limão nas cerejas, por mor de não oxidarem, mas logo me achei no melhor modo por ter concluído que esse passo acrescentaria líquido às cerejas, o que contenderia com o chantilly, presumi que o liquidificaria. Não sei se presumi bem, mas o certo é que durante o tempo de repouso houve uma parte do bolo que desmoronou. Não ficou o bolo mais bonito do mundo, e pra qué quisso intressa?, bem sei, mas estava bom mas bombombom. Aliás: estes dois bolos são dos melhores que fiz até hoje.
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