A fita-cola já eu tenho. Um dia vou recortá-la aos ziguezagues e pô-la a segurar toda a sorte de papelinhos que trouxe das férias. As flores vão ter um destino diferente, mas melhor, presumo, vou fazer a bolsas de papel – envelopes, vá - e é aí que as vou guardar. Ponderei se as poria em sacos de plástico, mas não, achei que lhes faltaria o ar. Ponderei se construiria os envelopes em papel colorido, mas não, achei que por conta de ir às apalpadelas, em caso de lhes querer aceder, e eu quero revê-las. Então decidi que vou mas é fazer os envelopes em papel vegetal, suprimindo a badana, a ver se – mesmo que já mortas - as minhas flores respiram ao menos um poucochinho. Ar nas flores, transparência no papel e prazer no olhar. Só coisas boas, e sem esmigalhar ou emporcalhar nada. Agora me lembro da borboleta... Vai ter a mesma construção.
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