Na quinta-feira (30, feriado) fiz um Pudim de Ovos e um Bolo Nega Maluca. O pudim, escolhi-o porque tinha no frigorífico um resto de caramelo líquido. Barrei a forma, juntei os ingredientes: um copo de ovos, um copo de açúcar e um copo de leite (no caso bebida vegetal – aveia), despejei a mistura, tapei, pus no banho-maria e enfiei no forno. Saiu-me um pudim denso e liso como mais nenhum ainda me saiu. Que loucura. Das boas. Não sei se por mor de ter substituído o leite pela bebida vegetal, sei é que enlouqueci. O bolo, escolhi-o porque tinha no congelador uma caixinha com um resto de maçã cozida mais alguma da água da cozedura. Pensei que este conteúdo poderia fazer as vezes da água quente que faz parte da lista de ingredientes para preparar este bolo. Poderia e pôde. Aqueci o conteúdo para estar mais de acordo, assim o deslize não seria tão grande. Não seria e não foi. A este bolo juntei uns quantos pacotes de uni-doses de cacau em pó, outros de chocolate em pó, todos deixados cá em casa pelas últimas visitas, como que em oferta. Certo é que o cacau em pó não faz parte da lista, mas oh!, resultou, lá isso. É também certo que os pacotes continham uma percentagem de açúcar, portanto iria buscar o comum ser deste bolo. Chegada a hora do fermento, usei um que há dias comprei erradamente, julgando ser do de padeiro, só que afinal é do de boleiro. São umas carteirinhas que vêm (também) em uni-doses e, ou aquilo é bom por si só, ou então tem para ali um outro componente qualquer que insufla a massa, conferindo-lhe humidade e fofura na! medida. Mudando aqui a agulha, este grupo de cinco dias foi bem diferente uma vez que nos dias do fim-de-semana propriamente ditos não fiz nada doce, tendo feito, como já expus, logo ao primeiro dos cinco, feriado, e no último, uma banal segunda-feira (3), contudo não tão banal assim já que fiz bolo. Escolhi fazer um de natas e limão, deitar-lhe duas maçãs em pedacinhos, cujas tinha para ali a descansar, e ainda lhe deitei arandos desidratados, cujos tinha para ali outrossim em descanso, bem como em descaso. Ficou bom. Gosto de inventar. Não sei se é assim que se inventa em doçaria mas sei que é assim que invento. Ah, é verdade, usei mais uma daquelas carteirinhas de fermento faladas acima. Caneco, que boa coisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário