Experimentei outro lugar, desta vez escolhi um que ando para visitar há tempo. Gostei, tanto do café como do lugar, bem como do ar e do respirar, das cores claras. Só não deu para rabiscar as coisinhazinhas do costume porque me sentei num banco alto frente a uma mesa estreita e, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, quando estou no lugar da musa, qualquer um, há que haver espaço para o livro, que agora não ando leitora mas pronto, o bloquinho rudimentar, canetas, telemóvel, óculos e pires com chávena, sendo que este conjunto é passível de desastre, pois que caindo, por exemplo: hoje, no chão, não seria vez primeira. Pudera, né?, com tanta coisinha em cima da mesa... Eu preciso de espaço, 'migos. A moça que me atendeu tinha pronúncia alentejana, fiquei portanto em casa, e sugeriu que usasse o 'nosso açúcar de coco'. Declinei a sugestão, afinal não ponho açúcar no café, mas, refletindo, dispus-me a encher a pontinha da colher com o dito para provar. É um açúcar pouco doce, bem sei que dito assim parece estranho mas olhem: coiso, lembrou-me o açúcar mascavado mas considerei existirem por entre os grãos uns pequeníssimos fios, era um bocadinho fibroso, vá, senti o coco na textura, não no sabor.
Continuando:
Açúcar de coco?!
Mas por modo de quê?!
Não sei, mas dá-me vontade de comprar. É que me pareceu um estabelecimento daqueles que se mantêm com este tipo de iguaria, ainda rara mas com potencial, presumo, ai tanta vírgula, credo, olhem: regressarei para explorar seriamente o espaço em questão e acabou a conversa.
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