Tenho-me esquecido de trazer a máquina fotográfica não tão espectacular assim.
Há que fotografar o estojo metálico, que não vê lentes há mais de um mês, e está diferente, oh se está, encontrando-se por ora meio escondido por velhos pés de cadeira. Já pensei desistir desta demanda, com os paus a tapar os meus pertences... Às tantas ponho-os mas é no mural despedinte e pronto. Agora imaginem um tesouro, por ora, meio escondido, que foi, por mim, largado no lugar escondido. Está mesmomesmomesmo escondido.
Há que fotografar o coração na calçada junto ao banco hater. Olhem, nem queiram saber, no outro dia não encontrei o meu coração no chão, não sei que raio se passaria comigo que não o encontrei, mas depois, num outro dia, vi-o e fiquei descansada. Numa próxima vistita, é uma questão de descansar antes de procurar o coração. Sento-me. No banco hater. Perscruto a calçada sem que o bão-bão do coração se me acelere, a ver se acho o coração. O outro. Que também é meu. Ora, quero lá saber, alguém vem tirar-mo? Dizer-me 'ah, salta mas é daí, que o coração não é teu?, não vem nada.
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