A minha terceira tentativa de chegar a uma massa folhada decente, constou do copianço completo desta receita. A Raiza adiciona também um tiquinho de manteiga à mistura de água, farinha e sal.
À-partes:
Com o sal já eu me amanho, é uma colher de chá de sal fino por cada duzentos e cinquenta gramas de farinha e acabou a conversa.
Recentemente dediquei-me ao sal fino, tenho um frasco com vários anos de permanência no meu armário, nunca entendi, deslindei, traduzi o sal fino na minha comida, tinha, e acho que ainda tenho, medo dele, estraguei muitas saladas à conta de achar que o sal fino era o ideal para as temperar, e é, ou, não sendo o ideal, é pelo menos o mais indicado, pela sua finura dissolve-se e mistura-se rapidamente nos alimentos, logo: são propriedades também desejáveis.
Não fiquei totalmente satisfeita com esta receita, saiu-me demasiado gordurosa. Pareceu-me que devia voltar à da Rita, já que na sua receita não usa o tal tiquinho de manteiga.
E eis então que surge a quarta vez de preparar massa folhada. Estava cheia de vontade e de fé, sendo que a fé se nos chega pela própria vontade, não sei se já tinham reparado nisso... Bom, adiante. Experimentei então pela segunda vez a receita da Rita e não me dei melhor que da primeira, não senhores, mas, sendo vez segunda, retirei uma conclusão importantíssima: quando a massa estiver pronta a usar e for hora de estender e fazer os doces ou salgados que se escolheu, há que deixá-la mais fina. Eu. Eu tenho que ser mais exigente com a espessura da massa, creio que é por isso que fica demasiado amanteigada, logo: não cresce. Contudo, ressalvo ainda que a massa se me apresentou (sempre) amanteigada nos pontos onde o recheio se apoia, que em lugares despovoados desse engodo, era vê-la folhar e subir. Bom, olhem, não sei mais que vos diga senão isto: não estou totalmente realizada com as minhas massas folhadas mas vou continuar a prepará-las.
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