No passado domingo publiquei algumas fotos que não intitulei. Se nuns posts aparece apenas uma foto, há outros em que agrupei várias. É certo que pensei em um título para cada um dos posts, e já lá constam, embora não tenha sido fiel à primeira ideia em todos, mas nesses dias não quis que constassem. Ultimamente não me apetece escrever, o que, para além de ser coisa rara, é ainda mais raro ser coisa que dure dias. Mas até tenho forçado o músculo da escrita, e continuo aqui, descrevendo as circunstâncias das ditas fotos. Para contrariar, eis que começo com um vídeo. Pois. É que a primeira publicação desse grupo sem título foi um vídeo.
Aconteceu um dia de manhã, naquele espaço de tempo em que aguardo a chegada do café, que mo traz o Luís, o que é justo, afinal quem trata do pequeno-almoço sou eu. Cá em casa é toda uma partilha. Mas o vídeo. Pá, alembrei-me daquilo, sei lá eu os quês da coisa. Saiu assim, pronto. E chamei-lhe desassossego porque mesmo eu dando a pala de estar a modos que em descanso, de olhos fechados e tal e tal, vai que as pálpebras se movem na mesma à revelia do gesto involuntário. Qual descanso, qual quê. Pois.
Na foto a seguir quis pôr mais ou menos o mesmo assunto, porque, se por um lado é certo que tenho um tempo de descanso, acordada, certo é que não descanso devido ao permanente desassossego da mente, daí mesmíssimo título.
Surge agora uma foto que alindei pra caraças e onde retrato o momento em que descobri que posso publicar podcasts no meu canal do Youtube. Na verdade a porra é a mesma, é colocar os vídeos em formato de vídeo na mesmo, só por dizer que, eu querendo, posso alojá-los ali. Oh. Dá no mesmo. Hum, ok, vá, bem sei que um podcast é caracterizado por conter entrevistas ou monólogos sérios acerca de determinado assunto. Basicamente apresentações feitas como deve ser, não as merdices que tantas vezes lá coloco. Mas é fixe saber que o Youtube acolhe agora estes modelos.
Ópois vem a minha cozinha. Tinha colocado os feijões de molho horas antes e, na hora de os coar, dado a inépcia com que habitualmente me movo, ademais serem tantos os feijões, alguns saltaram da taça e aterraram onde puderam. A foto retrata bem menos feijões do que os que realmente saltaram. A inépcia, não sendo uma coisa positiva, tem a sua graça, o seu agrado, e eu quis retratar isso, e acrescentando a desarrumação em que estava aquela parte da minha cozinha, ficou a questão como sendo a realidade da minha vida. Mas depois quis embonecar o caso, daí o filtro fofo que escolhi.
Estes peixes, pá, gosto deles. Não têm nada a ver um com o outro, sequer posso dizer que sejam da mesma espécie, ah ah, mas gosto deles. O conjunto fica lindo na parede verde. Sobressai. Estou sempre a vê-los. Gosto. Mas a foto não mostra o verde, lá isso, alterou-a para lilás, mas oh, quis pôr filtro na mesma.
É o papel amachucado em que apontara a coisinhazinha surgida na minha mente já havia dias e que publicara de véspera. Um papel amanchucado boiando num lago de tomates-cereja ficou uma maravilha. E com aquele filtro então... Hum.
Na tarde desse dia estive num lugar que não desejo a ninguém e, mesmo que seja um lugar que desconsola até os visitantes, certo é que vi uma beldade feita por um conjuntos de luzes e de sombras que tem poucos pares. Esta perspectiva pediu-me um #semfiltro2023, que declinei por motivos que não exponho. Ficou gira à mesma.
Temos agora um conjunto de fotos onde, na verdade, vou posar. Trata-se daquele lugar especial, cheio de entulho, onde fotografo há q'anos e ao depois ponho no blogue uma foto montes de filtrada, geralmente com a aplicação LunaPic, chamando-lhe sempre, e precisamente, de entulho. A grande diferença é que estas fotos não têm qalquer filtro, contrariamente ao costume, como refiro também no item a seguir.
Pois então cá está, entulho. Eu no entulho. Mas desta vez escolhi várias fotos, contrariamente ao costume. Não me apeteceu escolher. E, a bem dizer, não tenho por que escolher. Nem porque.
É então esta foto, não o é afinal porque é um shot de um vídeo que publiqui no Instagram. Gosto da perspective. Isto para além de ter todo um fetiche com facas.
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