Tenho adiado umas certas questões acerca deste campeonato, tanto por esquecimento, como por falta de tempo, como, ainda, porque prefiro publicar antes outras coisinhazinhas. E sim, bem sei que Portugal já não está elegível para ganhar, mas pronto, eu cá, para escrever, é escrever e acabou a conversa. Não acabou nada. Ora bem, lá andei eu, Lisboa afora, enquanto decorria um dos jogos onde Portugal participava. Cada golo, cada alvoroço entre as gentes que se ocupavam dos seus afazeres, a pé ou montados em veículos. Gosto de sentir estas vibrações. Entretanto deixo post antigo onde estendo este meu gostar.
Gina ainda não falou de Europeu-eu-eu principalmente porque Gina não pesca, nem caça, mais nada de futebol senão certas inerências, coisinhas em roda de bola e de jogadores, mas que não são fulcro nem contenda, é por isso que Gina não pesca nem caça, mas. Portanto: Gina tem coisas e vai dizê-las.
Há placar gigante junto de Gina e, em dias de jogo com portugueses, há movimentação de caneco. De caneco! Gina gosta de ver multidões, se de longe. Gina gosta até de ouvir multidões exaltadas, exultantes. Gina acha incrível que pessoas sejam emocionais in extremis, que coração se lhes acelere com vibrações em meio de medos e anseios e glórias e decepções, que se imitem descaradamente em amores por bola de futebol e homens às cores, que se ajuntem por motivo e motivo ser mesmo, que gritem e riam e chorem desalmadamente. Então Gina quer dizer que aquando de golos portugueses, portugueses em bancadas junto de placar que está junto de Gina fazem escarcéu tamanho, escarcéu é tanto que chega bruaá vibrante que Gina não sabe descrever porque em certos dias Gina não finge que sabe escrever. Gina gosta de ouvir bruaá, emociona-se e é aí que poesia está. Montes de poesia – invasiva - e bruaá é inerência de Europeu-eu-eu e inerências é com Gina, mesmo não fingindo que sabe escrever.
|29 Junho 2016|
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