A minha (ainda nova) máquina de lavar louça abre-se sozinha. Sério, abre a tampa, click! Ou clack, ou lá que é. Mas já percebi que se abre antes de terminar o ciclo, uma vez que o mostrador digital ainda tem um tempo (sei lá, dois ou três minutos) para esgotar. Quando se esgota é que emite um som. Mas é um som pequenino, um apitozinho único, tímido e quase incapaz, tanto que só há quatro ou cinco dias é que dei por ele. Já a antiga, e extinta, máquina fazia para ali um escarcéu do caneco, era estridente e repetitiva. Gosto deste pormenor nas máquinas, considero ser de mais-valia, chamam-me e, consequentemente, dão lustro à minha presença. Já daquilo de ter um tabuleiro para pôr talheres sujos, olhem, não é fixe. É ainda mais nojento. Pá, a pessoa deita o talher, repito: sujo, e como quer poupar espaço toca de tocar no talher que deitara anteriormente. Sim, no cesto era igual, lá isso, mas oh! Outra coisa é eu esquecer-me que o tabuleiro existe. Já me aconteceu só notar o esquecimento quando vou para colocar nova remessa de talheres sujos. Pronto, entretanto já tinha os outros tabuleiros com a nova remessa suja e sei lá eu se alguma pinga dessa louça subiu para os talheres que, oh vejam lá, já estavam lavados! Então toca de, nessa lavagem, haver, não uma, mas duas remessas de talheres. E sim, ai a porra das vírgulas.
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