Este é um post atrasadíssimo. Trata-se de sóis (meus e.) e garanto que não é naquela de contrariar o post anterior (… sóis meus e.)
No dia do solstício de Verão fiz um print com informações acerca do sol, e idem para o dia seguinte. Só que, sei lá porquê, perdi o do dia do solstício, mas mantive o do dia seguinte, que exploro já a seguir. Acho graça àquilo de o acaso e o ocaso terem um começo e não somente um fim e acho ainda mais graça que o ocaso também tenha um alvorecer. Nunca tinha percebido nada disto. Deixo então os registos de quando estávamos em 22 de Junho e que copiei das netes, usando o meu poderosíssimo telefone:
houve 14 horas e 53 minutos de luz
houve 10 horas certinhas de escuridão
isto dá um poder ao sol de 4 horas e 53 minutos sobre a lua
o sol iniciou a sua vida às 4 horas e 45 minutos, era pleno às 6 horas e 12 minutos e deixou-se findar às 21 horas e 5 minutos
a lua começou por penetrar este ínfimo pedaço de Terra às 18 horas e 45 minutos, às 21 horas e 5 minutos governava totalmente e extinguiu-se às 4 horas e 45 minutos
construir este post fez-me lembrar que em tempos escrevi assim no blogue:
O princípio da coisa é o equilíbrio entre duas partes absurdamente opostas, uma não existe sem a outra, uma sucumbe à presença da outra, dão-se vazão e razão em simultâneo e, finalmente, explicam o inexplicável.
O valor supremo reside no que se não pode agarrar ou conter em si. Efémero, ainda assim, eu cá acho. No mais: tudo o mais é efémero.
deixo foto, já agora, não sem antes referir que acho tremendamente injusto que o nascer do sol não tenha hífenes, uma vez que o pôr-do-sol os tem, um desassossego, isto, para mim
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