terça-feira, 28 de junho de 2022
No pensar estão as dúvidas
Há dias encontrei pelas ruas de Lisboa alguém que conheco de ver os vídeos no Youtube. Como nos íamos cruzar, decidi esquecer a vergonha e abordá-la. O que disse não foi nada de extraordinário, desculpei-me pela abordagem, afinal pusera-me no seu caminho, divulguei que vejo os seus vídeos e comentei que gosto muito, ressalvando o facto de ser tão jovem, e a rapariga ia sorrindo e agradecendo. Despedimo-nos antes, até, de começar uma conversa, e seguimos, uma e outra, o caminho que havíamos deixado. Tudo coisas dentro do esperável - afinal conversaríamos acerca de quê? De repente parece-me que não havendo nada para dizer tudo há-de servir para tal. Mas não aconteceu. Se fosse um papel em branco, desenvolvia, eu bem sei que não há nada melhor para surgir algo para escrever. É que tudo me serve. Mesmo. Fui a pensar no que acabara de acontecer, descobrindo logo que não me apresentara - Olá, o meu nome é Gina!» encontrando uma lacuna e, depois disso, encontrei o! preenchimento: enviar-lhe-ia uma mensagem - «Ah, sou a pessoa tal... - mas desisti, ocorreu-me que eu lhe pareceria uma aproveitadora da ocasião. Ela um trampolim para o sucesso. Uma sombra. Enviei na mesma a dita mensagem e sim, sou uma sombra.
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