Dois homens – aspirante, eu, a que fossem clientes daí a nada – miravam a minha montra com um nível de interesse que vejo em pouca gente, montes de comentários apreciativos e mais não sei o quê. A mira até foi longa, mas deu em estéril. Um deles notou-me em franca mirada – estávamos quites, pronto – e, enquanto se afastava, disse para o outro que já ia lá mais à frente:
«Ó Bruno, tu trata-me bem!»
Fiquei a pensar naquilo. Estou a pensar naquilo. Mas eu, pronto, já se sabe.
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