Tem sido um dia soalheiro, este, de sol em pleno, apesar do frio. Janeiro já lá vai e levou consigo aquele frio que me põe parva, e não que o frio de fevereiro seja bom, que é lá isso, mas, seja lá como for, não gera menos parvoíce na minha cabeça. De manhãzinha estive a ver os jacarandás da praceta e, num conjunto que não apurei, notei-os brilhantes. Se, por outro lado, apurasse o conjunto, não lhes descobriria um brilho assim tão brilhante. Um céu muito azul... Muito azul, aqui, é brilhante, é brilho do sol que reflete no céu limpo e que, por sua vez, reflete no conjunto já referido. E estou a aprender a virgular, óié, é tanto assim que já quase sei escrever do estertor da noite. Tirei muitas fotos aos jacarandás com o meu olho fotográfico. Só com o olho. Um dia haverá software capaz de descarregar as fotos do olho humano para um ecrã, algo wireless, não duvido, que deslizará em ondas e sem se ver, a ver se não combina com o olho, tanto que não se chamará computador, não duvido também. Isto, um dia. Lá para meados de 2068, ou isso assim.
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