sexta-feira, 10 de março de 2017

_|10 março 2017
Olá, bem-vindos a mais um post e a mais um blogue. Nunca antes esta frase se encaixou tão bem numa circunstância, afinal este é só um post e apenas um blogue. É tudo muito só e só e apenas e somente e nada assaz. Mas é um blogue nutrido, lá isso é. Espanta-me até que não tenha muitosmuitosmuitos leitores se afinal ando sempre assoberbada, providenciando mantimentos por modo a que a malta ande muitomuitomuito bem alimentada. Não sei. Cuido até das sobrancelhas atempadamente, vejam lá, e já marquei a visita ao cabeleireiro, limpo a pele do rosto em profundidade semanalmente e lavo tudo em mim regularmente. Não percebo nada disto, pá.
Deixei uns assuntos pendentes, chegam a hoje (bem-)vindos de ontem, são portanto do dia anterior. Estou prestes a atingir o comum dos meus dias, já cá chegaram as redundâncias e as minudências, falta o fulgor e a ansiedade, portanto: falta, ainda, a grafómana.
O velho da boina não mais se sentará por baixo da árvore amarela em dias quentes como estes últimos. Ontem lembrei-me dele. Descreio tanto na volta da boina como na reposição de um banco debaixo da árvore alamrela... ai perdão, amarela. Há outros bancos, já sei, como o hater e o que não é bembembem um banco, mas um muro, o muro de pedra, que não chega a muro, antes se detém no murete, é um murete, eu é que tenho a mania de o fazer maior. Ontem pareceu-me boa ideia sentar-me lá mas isto antes de lá chegar, que ao chegar logo vi que todo o muro estava ao sol. Não.
Há para aí uma semana que não leio. Se a grafómana ensandeceu, imaginem o que aconteceu à leitora. Pois. Estou estropiada cá por dentro, há apenas vestígios da tal que deu nome a este blogue.
Olá boa tarde, bem-vindos à parte da tarde deste post. Mediante esta afirmação já se vê que a parte de cima era a da manhã.
O sol d' hoje é tão intenso e o calor é tanto que as árvores ainda nuas tornam o cenário completamente desarrazoado, disparatado.
Algumas das árvores da rua mais bonita de Lisboa têm já as folhinhas novinhas. Este é também um assunto d' ontem, qu' afinal também coub' aqui e já m' esquecia, ai qu' horror. Hoje não andei pelos meus lados, fui ver o Jardim do Torel e fiquei apaixonada pela vista sobre Lisboa. Ficaria horas a vê-la, não duvido. A ideia exposta no parágrafo acima veio de lá. Árvores, ainda, nuas. Céu azul, sem nuvens. Sol, já, tão quente.
E agora, escrevo o quê? Terei saudades do que me espevita(va)? Não, mas receio ter-me morrido a grafómana. Continuo esquisita. Sim, não sei o que hei de escrever, vejam lá. Bom, tenho fotos do lugar escondido, tiradas pela manhã. Quando as editava passava na Radio uma canção que cantava 'aproxima-te' e 'agulha em palheiro' (olha!, arranjei outro assunto). Lamentavelmente não fixei quem canta o quê e assim sendo não dá para pesquisar.





4 comentários:

  1. Acorda-a, que ela está só adormecida. Lambe-lhe as feridas, leva-a ao tal lugar e dá-lhe uns papelinhos e canetas de cores.
    Estou aqui, como sempre tenho estado. (Vou oficializar a coisa, já agora.)
    (Maluca, tu.)
    (Maluca, eu.)
    Vá, e pega um abracinho com beijinho acoplado.

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  2. :)

    (mesmo maluca, eu)

    Deixei de ler o teu blogue diariamente, retirando-o inclusive da minha lista, embora lá tenha pousado uma boa meia dúzia de vezes depois desse dia, como quando fizeste anos, por exemplo, 'inda pensei: olha, vou mas é dar-lhe os parabéns, mas. A causa não foste tu, fui eu, que não me aguentava com a palavra 'essência', passou a pesar-me toneladas, mas entretanto normalizou. Emagreceu um bom bocado, vá, essênciaessênciaessência.

    Abraço e beijo retribuídos, e bom fim de semana.

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  3. Pode ser que dê para pesquisar só com as palavras de que te lembras, já consegui chegar assim a músicas e a poemas

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  4. Olha, digamos que fui na tua conversa, mas não deslindei este caso, muito embora hoje tenha percebido que o cantor é o Carlão e que o refrão da dita canção diz 'aguenta coração'. :)

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