domingo, 12 de novembro de 2017

Fui ao supermercado e trouxe de lá uma lamechice do caraças

óleo girassol
grão bico
massa bucatini
fósforos


There are times I find it hard to sleep at night
We are living through such troubled times
And every child that reaches out for someone to hold
For one moment they become my own


cereais muesli
colorante
papel higiénico
biscoito cão


And how can I pretend that I don't know what's going on?
When every second, every minute another soul is gone?
And I believe that in my life I will see an end to hopelessness, of giving up, of suffering


iogurte grego
iogurte banana
película aderente
papel alumínio


If we all stand together this one time
Then no one will get left behind
Stand up for life
Stand up and hear me sing
Stand up for love


framboesas
castanhas cruas
fiambre pá
queijo flamengo


I'm inspired and hopeful each and everyday
That's how I know that things are gonna change
So how can I pretend that I don't know what's going on?
When every second, with every minute another soul is gone?
And I believe that in my life I will see(I will see yeah)
An end to hopelessness(Hopelessness), of giving up(Giving Up), of suffering


camarão congelado
delícias mar
gelado nata
gelado baunilha


And it all starts right here
And it starts right now
One person stands up and the rest will follow
For all the forgotten, for all the unloved
I'm gonna sing this song
And I believe…
…that in my life I will see an end to hopelessness, of giving up, of suffering


alface frisada
raiz aipo
tomate cacho
cebola nova


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O poema por entre a minha listinha pertence a uma canção que é um verdadeiro hino à amizade/entreajuda italital. Isto quanto a mim, claro. É lamechas que se farta, a canção, pois é, e eu, que sou tão dura de coração que quase se me racha a cabeça quando lhe tento entrar, fazer-me chegar a mim própria, ó pá tóin xiru, uma canção fofinha... palmas! urras! iei!... Gosto muito de a ouvir, vou a cantá-la por aí acima/abaixo, sempre que vou/venho ao/do supermercado. Tem o tempo exato da viagem em questão, tanto que quando enfio a viatura no lugar - que elegi como melhor dos melhores há q' anos - no parque do supermercado soam os últimos acordes e, no regresso, é nós duas de marcha à ré, ela nesse momento cheia de sacos, eu depois a carregá-los, estacionando onde houver poiso, e os últimos acordes soando. Sério. Está tudo cronometrado. Sério. Eu até sei que, indo para lá, no tempo 1:40 estou entrando na primeira rotunda, no 1:45 estou descrevendo-a, no 1:50 saindo, no 1:53 o meu automóvel - de matrícula portuguesa, obediente e duradouro - pede-me encarecidamente a mudança número três e ao 1:57 já me grita pela quatro para se desenvolver. Não muito depois - para aí quê?, cinco segundos - me ser necessário abrandar e reduzir por me ver chegada a mais uma rotunda. Sério. I'm gonna sing this song!
Já à vinda para cá , no tempo 3:25 estou ali assim, descendo, enquanto me parece que o ritmo da canção abranda - mas não, nada disso - com o subtil deslizar dos meus pneus de alto calibre por sobre o alcatrão novo, novinho, e é para aí ao 3:32 que passamos, eu e a viatura e os sacos cheios - e o triângulo e o pneu suplente e os cabos da bateria e a mala de ferramentas...-  juntinho da frase que eu pintei na parede. I'm gonna sing this song!
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Malta, olhem lá: isto é tudo mentira, eu nem sei conduzir. Sério.



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