sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Comprinhas
Fui ao supermercado, ouvi a Marina (agora ando nisto, portanto: não ando só no carro, ah ah) e eis que viajou comigo um sem-número de flores de jacarandá, coladas, pela chuva, julgo eu, ai a porra das vírgulas, no vidro traseiro, no tejadilho, no capô.
Não comprei nada suficientemente esquisito para espantar o funcionário que hoje fez os meus registos mas quando ele perguntou: tem cartão tal?, eu respondi com a pergunta: quere-o?, e ele respondeu cautelosamente: se mo quiser dar. Sorri. Fazer que outro gesto ou proferir que outras palavras, né?
Curiosidade
Estou curiosa para ver de que cor sai a sopa. Tanto tem de roxo como de cor-de-laranja. Hum, vai mas é sair castanha.
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Vestido? Não, cortinado!
Comprei dois retalhos para compor a porta/janela que há na minha cozinha. Fui à loja de tecidos a ver se encontrava um que me aquecesse os miolos no sentido de ver e sentir e cheirar o vestido a usar na! festa. Podia ser que afinal e talicoiso encontrasse um tecido giro o suficiente para não mais ter que entrar em lojas e lojas e mais lojas para escolher um vestido um vestido (eia pá, saiu a dobrar, assim se vê como é importante) que eu considere especial. Sim, ainda ando nessa vida; sim, ainda não encontrei o tal, não me tem é dado nos miolos escrever no blogue acerca de. Bom, sucintamente é isto: ia para ‚ver‘ vestidos mas acabei por ‚ver‘ e comprar um cortinado. Que também vai ser uma festa vê-lo pendurado, o pobre que lá está já não tem... Graça. Nenhuma.
Vida animal
Encontrei a escova de dentes dentro da banheira. Kildo, Kildo, ai ai ai o menino... Mas se a porta estava fechada como conseguiste tu isto, pá?
Está-se a ver o maior horror que consigo encontrar na banheira, uma escova de dentes, eu que queria era ver pernas e braços. De pessoas.
Karen está tão magrinha... Os olhos encovaram e tudo. Tem estado doente, a pobre, a doentinha. A doente.
Maquilhagem
Na rua do Carmo havia corrupio numa loja de cosmética, o cartaz era da Quem disse Berenice.
Quantas youtubers aparecerão no evento?
Tantas, decerto.
(No Metro: aparentemente, já não se ensina as crianças a não pôr os pés em cima dos bancos.)
Quantas youtubers aparecerão no evento?
Tantas, decerto.
(No Metro: aparentemente, já não se ensina as crianças a não pôr os pés em cima dos bancos.)
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Post acerca de uma ida ao supermercado, concretamente no passado sábado, o que transforma este post num post que chega atrasado, mas chega
Numa das minhas idas ao supermercado resolvi mudar o cd que a rica filha havia escolhido (há vídeo lá em baixo) com tanta propriedade, mudando para uma canção que me acompanhou (o volante ou ao volante ou coisa assim, e também há vídeo lá em baixo, sendo que mora p'la segunda vez no blogue) durante mais ou menos um ano, isto em cada sábado. Não, não estou a exagerar. É tanto assim que sei que quando a Marina canta:
It's okay to say you've got a weak spot
Better to be hated than loved, loved
loved for what you're not
Vou na curva empolgante... Quando canta:
Never committing to anything
You don't pick up the phone when it ring, ring, rings
Don't be so pathetic, just open up and sing
I'm vulnerable, I'm vulnerable
I am not a robot
You're loveable, so loveable
But you're just troubled
Contorno a segunda rotunda... Quando canta:
Guess what? I'm not a robot, a robot
Guess what? I'm not a robot, a robot
Percorro a descida mais acentuada do percurso... Quando canta:
Can you teach me how to feel real?
Can you turn my power on?
Well, let the drum beat drop
Guess what? I'm not a robot, a robot
Encaro o caixote do lixo rente à estrada
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Então e vamos lá a saber, ó Gina, este post merece aparecer porquê?
Primeiro porque é muitaa giro inquirir-me no blogue: ó Gina isto, ó Gina aquilo, segundo porque foi um episódio muitaa giro, ó:
Andei a escolher tomates e encantei-me tanto com dois que lá andavam... ai perdão, rebolavam que os ensaquei. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, encontro encanto em frutas e legumes feiinhos e, podendo, trago-os comigo para lhes dar carinho e atenção. Na caixa, chegada a vez dos feiinhos, a funcionária comentou: «leva aí um tomate muito engraçado», ao que eu, com a enorme graça que me caracteriza (aia graça quê tacho), respondi: «um não, dois, e vou tirar-lhes fotografias». Pois tirei, ó:
Entretanto, ainda enquanto as minhas compras eram registadas, chegou a altura da acelga, que é uma couve que sempre que vejo na banca do supermercado, mesmo não sendo dia de fazer sopa, trago, sempre posso fazer qualquer coisa com a dita (por exemplo: saltear) por ter uma folha, que sendo de um verde-escuro e parecendo que há de ser dura e lenta a atingir o ponto de cozedura, não, é tenrinha que se farta. Ademais, o caule, que é uma tira larga e de pouca espessura, é aproveitável. Eu cá não deito nada fora, nem o caule, a menos que lhe encontre pedaços oxidados ou assim. Neste ponto da linda história que vos conto, a funcionária mostrou-se não sabedora do nome do legume de que falo, saber esse que era preciso ou então restar-lhe-ia oferecer-mo, que os legumes carecem de pesagem e é obviamente preciso saber-se o nome e blás, e eu, naquela de ajudar e tal, respondi claramente que era acelga. Só por dizer que da caixa ao lado saltou uma cliente montes de sabedora, que, estando portanto atenta ao que se passava no meu espaço, respondeu prontamente que aquilo não era nada acelga, a acelga tem a folha muuuuuito mais pequena e mais não sei o quê. Ora, eu, que jeito absolutamente nenhum tenho para merdas do género 'eu tenho razão!', repeti simplesmente que era acelga, sim, e regressei à minha vidinha espectacular. A funcionária dos meus registos, não fazendo, também ela, caso da abelhuda, ai a porra das vírgulas, pesquisou no seu dossiê de papel, à moda antiga, ó pá tóin xiru!, e lá estava a fotografia da acelga com a sua graaande folha verde-escuro(-deslavado devido à impressão tosca) e, por baixo, o nome da belezura, ai a porra das vírgulas, preço e código e tudo e tudo. Mas há ainda mais uma coisinhazinha: a funcionária da caixa ao lado, a que tomava conta dos registos da sabichona, a dada altura da conversa da gente todas, dissera, brincando, ai a porra das vírgulas, à jovem colega: « o melhor é habituares-te, essa senhora compra sempre coisas esquisitas».
No entre dos tantos deste post e já agora, fica aqui uma foto da mesma visita ao supermercado, que é um pã dã do mais incrível e bonito que há, feito com algumas das minhas compras. É que nem de propósito, pá, ó:
Este post contou com o apoio incondicional do sítio vagalume.com.br, tipo assim ao nível dos excertos do poema da canção da Marina e dos Diamonds. Obrigadinha 'migos.
terça-feira, 26 de junho de 2018
eureka
calssificar é calcificar
clacificar é classificar
a diferença dos primeiros ás faz diferir os ésses e os cês
sei lá se faz, mas era giro esta eureka sê-lo
clacificar é classificar
a diferença dos primeiros ás faz diferir os ésses e os cês
sei lá se faz, mas era giro esta eureka sê-lo
Gina, a mulher que tem um vestido amarelo que combina com um corrimão da e na rua
Estava no Prior Velho, Lisboa, esperando o meu colega que fora buscar uma encomenda. Não havendo bancos de rua ou um qualquer murete à vista, entrei por um portão de tamanho médio, se é que podemos classificar os portões assim, ore uatéva, e joguei o cu abaixo numas escadas que dão acesso a uma empresa qualquer, sei lá qual, que dali não identificava. Quando o meu colega chegou, parei de escrever.
Almoço
Diz a senhora do restaurante, quando entrega ao marido uma marmita aviada de bifes com batatas fritas para este lha ir levar, que as velhas só querem bitoque, só querem bitoque, que em certos dias bem que lhes sugerem pescada cozida com legumes mas elas que não, é só carne, só carne.
As tais velhas são as manas picoas, que conheço tão bem. Eu e o meu blogue, sendo que o 'migo blogue da Gina as conhece é assim, como manas picoas. Há que tempos não sabia nada delas e há que tempos não escrevia coisas delas.
Tristezas de parte
___De manhã, no Ginásio, o professor de Pilates disse-me que eu estava bem melhor e eu fiquei triste para me aproveitar de uma coisa boa que me aconteceu para ficar triste. Há na tristeza uma espécie de descanso, tipo: esta sou eu, o que estranhamente me alivia. Assim não finjo, pensei eu, não querendo de todo fingir. Fingir cansa.
___Queixei-me da dor. Insisti. O mundo deles parou por conta do meu existir e insistir. O meu mundo, afinal.
Fui ao médico das generalidades. Queixei-me. Fui à médica de oftalmologia. Queixei-me. De tudo.
___Viajei com amigos - aqueles amigos - e a viagem correu bem porque eu estive bem, tanto que escrevi no meu caderno quando à mesa e tudo.
A tristeza anda de parte porque não sinto culpa por senti-la. Por ora encontro-me num lado qualquer que me apraz ___ e o melhor é não saber como cheguei lá___ penso assim: estou triste, ah estou triste, e depois?, depois paciência, estar triste por coisas boas é parvo, é estúpido, e pode ser só parvo e estúpido, é que pode mesmomesmomesmo ser só! isso, e pronto.
Graminhas & Lanchinho
quatrocentos e oitenta e cinco gramas em pêssegos
trezentos e trinta gramas em alperces
dois mil quatrocentos e sessenta gramas em laranjas
quatrocentos e vinte e cinco gramas em abacates
trezentos e vinte gramas em morangos
E ficou-me no goto tanto as cerejas como os figos. Que pena ser fruta sensível, que amanhã não me vou poder mover na frutaria do nepalês, que me disse que a fruta está cara mas é boa. E é. Além de bonita, ó:
Pronto, ok, vá, na foto de baixo, que por acaso até é a de cima, quero eu dizer que é a foto abaixo da primeira foto do post e imediatamente acima deste parágrafo, dizia eu então que na foto de baixo, que é a de cima e blás, a fruta boa já não aparece, ou aparece mordida, e fui eu.
Adenda:
Pudesse eu escolher por entre cerejas e figos e jamais decidiria. Portanto: folgo.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
A! festa
Confessei à rica filha que no dia da! festa receio desatar a chorar quando vir o pessoal todo a chegar. Vejam só a resposta (prontíssima!) da jovem mulher:
- Mãe, se te der vontade de chorar vais para a casa-de-banho, choras, e depois sais. É assim que fazem as pessoas normais.
Balões
A florista ia pela rua com dois conjuntos de balões verdes e vermelhos, as principais cores da nossa bandeira, que eram tão grandes como ela, só que, felizmente e como se sabe, os balões não pesam nada, havendo alguns que, se enchidos a hélio, se metem céu acima, assim lhes larguem os cordelinhos. Aparentemente, os balões tinham rebolado até perto do lugar da florista, pois ela assomou à porta do restaurante e disse lá para dentro:
- Toma lá os balões, já iam ali!
Fiquei extasiada com a visão dos balões, juntos, um vermelho aqui, um verde ali e vice-versa, era um quadro lindíssimo. Pena é eu não ter a minha máquina fotográfica montes de espectacular comigo, havia de ficar um espanto uma fotografia com as cores avivadas, coisa que ela sabe fazer tão bem. Sempre posso trazê-la amanhã, principalmente se Portugal ganhar o jogo que por esta hora está bem próximo de acontecer. Digo se ganhar, e não perder, porque o pessoal não se mete a rebentar balões com a fúria dos perdedores.
Posta-restante:
Portugal – 1
Irão - 1
69
O meu colega ficou a dever sessenta e nove cêntimos - num lugar por aí que pouco vos importará saber - e mandou-me lá ir para saldar a dívida. Mas eu que não, que é lá isso, sou muito asseada, ai em números desses não mexo eu.
Batatas fritas
Gosto muito de batatas fritas. Não sou pelas estaladiças nem pelas moles, antes pelos dois tipos, mas sou, isso sim, pelas insossas. Manias. Que seria eu sem tolos propósitos, né?
Pas de sel, s' il vous plaît. Merci beaucoup.
Almoço
Almocei juntinho do senhor doutor da farmácia, aquele que me trata muito! bem, e cujo tratamento começou a ser assim tão bom – e bem – por conta do teor do meu receituário. Às vezes é bom ser doente de qualquer coisa. Já sei, já sei, todas as coisas têm um lado B. Um lado bom. Um lado bem bom. E se o mal está precisamente ali, olha, pumba, eu que aproveite o bem das pessoas.
As horas que são
São duas da tarde e já conto com a cafeína de quatro cafés no meio dos cornos. Se os cafés fossem cinco e posicionados um nadinha à esquerda dos ditos, aí é que nem.
Lanchinho
domingo, 24 de junho de 2018
o gif do bicho-cão
sábado, 23 de junho de 2018
Ó Gina, já lavaste as casas-de-banho?
#refeições
almoço?
não sei.
o pior é ser meio-dia e tal e ainda não me ter decidido sobre... o almoço.
vou mas é às compras.
não sei.
o pior é ser meio-dia e tal e ainda não me ter decidido sobre... o almoço.
vou mas é às compras.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Post que ficou a meio
Pumba, mais um post a meio, há alturas em que ando nisto, que fazer?, fazer o resto, claro! Trata-se então deste post em que falei dos ricos filhos.
Para já, não foi assim tão difícil encontrar a conversa virtual dos dois, a qual transcrevo:
scubadre:
Stepped into my parents car and saw this. And right then, i was like hi, wassup, hello.
lala:
props to ME!!!!
E transcrevi porque completa a ideia que quis transmitir, elucidando quem lê. É que nem sempre me lembro que há pessoas que leem (mesmomesmomesmo) o meu blogue.
Para depois, no dito post passei completamente ao lado do seguinte: rap é o estilo musical que mais agrada ao rico filho, é tanto assim que quase o define, já a rica filha é mais variada no seu gosto musical, não deixando porém de ser uma apaixonada pelo estilo em questão. E eu, que sou mãe dos dois, gosto também de ouvir a música daquela malta. Gosto porque gosto, e gosto como escrevi um dia, que transcrevo também:
Gosto de rap, o estilo musical dos gangues e do putedo. Gosto da batida, do drama impresso nas notas musicais e nas vozes, gosto dos poemas, gosto que os factos e as pessoas sejam apresentados com as arestas, marimbo para a ideia de que é um estilo musical que demonstra a podridão mundana no seu melhor. Ou no seu pior, depende da perspetiva que se escolher.
Noutro dia exclamei vivamente uma admiração (deve ter sido 'ganda som!', ou algo assim) enquanto a rica filha escutava um som de rap.
– Oh mãe, tu és tão fofinha...
Disse ela, juntando as mãos, como que agradecida com a tamanha sorte de ter uma mãe fora de série. Espantei-me:
– Fofinha?!
– Sim, eu e o mano temos bué orgulho de tu gostares de rap.
– Hum, orgulho... Sério?!
Sim, disse que sim sem receio ou dúvida. Oh glória terrestre, sou mesmo, mesmo, mesmo (tão) espectacular (como a batida do rap)...
|23 fevereiro 2014|
Post que ficou a meio
«E tu estás precocupada com uma onda no cabelo, mãe?, tu que às vezes sais de casa com o cabelo todo despenteado, mãe?» E foi depois é que a rica filha me disse que punha um gancho, assim é que foi.
Eis foto (não muito explícita, na verdade, mas) de um despenteanço a posteriori, tanto da conversa acima como do dito post que tinha! ficado a meio.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Rescaldo
Verdes. Hoje há verdes e verdes. Gosto de os ver surgindo dos cinzentos, coisa que a minha máquina fotográfica montes de espectacualr faz mesmo bem, daí o rol imenso. Estava eu nos cliques e já imaginava como ficariam as fotos no blogue. Não é novidade na minha vida, isso de imaginar a foto no blogue no preciso momento do clique, eu é que hoje quis dizê-lo. Ah, os cliques são todos, mas todos, apetite acontecido em Fontão, uma aldeia daquelas em que não bole vida humana. É que nem vivalma. Pois. As casitas que se mostram mexidas e aprumadas (mas que não estão nas fotos), ao que me constou, são pertença de emigrantes.
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