segunda-feira, 18 de junho de 2018

Frascos com e sem tampa

Ando cheia de frascos. Custa-me deitá-los fora, parece que hão de fazer uma falta enorme a esta que escreve, sabe lá ela se precisa do frasquinho para o docinho, para o bolinho, para o geladinho. É que os frascos é coisa de trazer invariavelmente uma tampa, um frasquinho sem tampa não é um frasquinho, é um copo de dar desconforto a beber e de ser mau medidor, mau contentor, as saliências onde a tampa encaixa não se dão com as coisas boas da vida.
Bom.
Era poesia.
Então, vá.
A bem dizer não tenho frasco algum sem tampa, o que tenho é umas tampas que enroscam perfeitamente em frascos que inicialmente não eram os seus e como são muito mais giras eu troco aquilo tudo. Para que saibam, tenho uma prateleira do móvel da sala apinhado de frascos e tampas. Se as tampas vinham casadas com aqueles frascos, é certo que as mantenho assentes no seu! frasco, se não, o frasco está então destampado (?!) por a sua tampa andar na boca de um outro. São umas rameiras, as tampas. Sim, bem sei a perguntinha que já têm aí no fundo do vosso ser: atão mas ó Gina, não foi uma troca que fizeste, por que raio tens os frascos destampados, mulher?, pois se afinal não há frascos a sobrar das tampas!
Bom.
É que não quero cá misturas, aquelas tampas giras são dos frascos mais altos que há na prateleira, os quais, mau grado, são necessários de longe a longe, e foi por isso que fiz a troca, assim encanto-me com as lindas tampas mais vezes e durante mais tempo. E ainda não me expliquei toda eu. Já lá vou. As tampas que não são tão giras estão empilhadas em cima de um ou dois frascos a que realmente pertencem, como que para me lembrar 'olha lá, estas tampas são destes frascos aqui, ó, estes!'
Os frascos são de vários feitios, há uns tão bonitos, com rugas a fazer de asinhas, como se de uma leiteira antiga se tratasse. Esses são para o chá. Às vezes compro chá e não gosto nada do sabor daquilo. Esta manhã bebi um avermelhado e ácido que se farta. E se eu gosto do sabor ácido!, mas assim, em chá e a fazer de frutos vermelhos é que não. Os meus chás são chás de folha, nada de saquinhos e isso, que esses então são de (eu!) fugir.

1 comentário:

  1. Também prefiro chás de folha, mas tenho um rol dos de saco por serem mais rápidos e às vezes me apetecer.
    Quanto a frascos...avalio eu que os guardo em demasia. Nunca mais faço compotas para encher todos (além de que alguns são demasiado grandes). No que também não tardam, um dia dá-me um amoque e vão parar ao vidrão num ai. Desassam.

    ResponderEliminar