quarta-feira, 27 de junho de 2018

Post acerca de uma ida ao supermercado, concretamente no passado sábado, o que transforma este post num post que chega atrasado, mas chega

Numa das minhas idas ao supermercado resolvi mudar o cd que a rica filha havia escolhido (há vídeo lá em baixo) com tanta propriedade, mudando para uma canção que me acompanhou (o volante ou ao volante ou coisa assim, e também há vídeo lá em baixo, sendo que mora p'la segunda vez no blogue) durante mais ou menos um ano, isto em cada sábado. Não, não estou a exagerar. É tanto assim que sei que quando a Marina canta:

It's okay to say you've got a weak spot
Better to be hated than loved, loved
loved for what you're not

Vou na curva empolgante... Quando canta:

Never committing to anything
You don't pick up the phone when it ring, ring, rings
Don't be so pathetic, just open up and sing
I'm vulnerable, I'm vulnerable
I am not a robot
You're loveable, so loveable
But you're just troubled

Contorno a segunda rotunda... Quando canta:

Guess what? I'm not a robot, a robot
Guess what? I'm not a robot, a robot

Percorro a descida mais acentuada do percurso... Quando canta:

Can you teach me how to feel real?
Can you turn my power on?
Well, let the drum beat drop
Guess what? I'm not a robot, a robot

Encaro o caixote do lixo rente à estrada




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Então e vamos lá a saber, ó Gina, este post merece aparecer porquê?
Primeiro porque é muitaa giro inquirir-me no blogue: ó Gina isto, ó Gina aquilo, segundo porque foi um episódio muitaa giro, ó:
Andei a escolher tomates e encantei-me tanto com dois que lá andavam... ai perdão, rebolavam que os ensaquei. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, encontro encanto em frutas e legumes feiinhos e, podendo, trago-os comigo para lhes dar carinho e atenção. Na caixa, chegada a vez dos feiinhos, a funcionária comentou: «leva aí um tomate muito engraçado», ao que eu, com a enorme graça que me caracteriza (aia graça quê tacho), respondi: «um não, dois, e vou tirar-lhes fotografias». Pois tirei, ó:





Entretanto, ainda enquanto as minhas compras eram registadas, chegou a altura da acelga, que é uma couve que sempre que vejo na banca do supermercado, mesmo não sendo dia de fazer sopa, trago, sempre posso fazer qualquer coisa com a dita (por exemplo: saltear) por ter uma folha, que sendo de um verde-escuro e parecendo que há de ser dura e lenta a atingir o ponto de cozedura, não, é tenrinha que se farta. Ademais, o caule, que é uma tira larga e de pouca espessura, é aproveitável. Eu cá não deito nada fora, nem o caule, a menos que lhe encontre pedaços oxidados ou assim. Neste ponto da linda história que vos conto, a funcionária mostrou-se não sabedora do nome do legume de que falo, saber esse que era preciso ou então restar-lhe-ia oferecer-mo, que os legumes carecem de pesagem e é obviamente preciso saber-se o nome e blás, e eu, naquela de ajudar e tal, respondi claramente que era acelga. Só por dizer que da caixa ao lado saltou uma cliente montes de sabedora, que, estando portanto atenta ao que se passava no meu espaço, respondeu prontamente que aquilo não era nada acelga, a acelga tem a folha muuuuuito mais pequena e mais não sei o quê. Ora, eu, que jeito absolutamente nenhum tenho para merdas do género 'eu tenho razão!', repeti simplesmente que era acelga, sim, e regressei à minha vidinha espectacular. A funcionária dos meus registos, não fazendo, também ela, caso da abelhuda, ai a porra das vírgulas, pesquisou no seu dossiê de papel, à moda antiga, ó pá tóin xiru!, e lá estava a fotografia da acelga com a sua graaande folha verde-escuro(-deslavado devido à impressão tosca) e, por baixo, o nome da belezura, ai a porra das vírgulas, preço e código e tudo e tudo. Mas há ainda mais uma coisinhazinha: a funcionária da caixa ao lado, a que tomava conta dos registos da sabichona, a dada altura da conversa da gente todas, dissera, brincando, ai a porra das vírgulas, à jovem colega: « o melhor é habituares-te, essa senhora compra sempre coisas esquisitas».
No entre dos tantos deste post e já agora, fica aqui uma foto da mesma visita ao supermercado, que é um pã dã do mais incrível e bonito que há, feito com algumas das minhas compras. É que nem de propósito, pá, ó:













Este post contou com o apoio incondicional do sítio vagalume.com.br, tipo assim ao nível dos excertos do poema da canção da Marina e dos Diamonds. Obrigadinha 'migos.


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