terça-feira, 16 de novembro de 2021

Lisboa, Lisboa

Olhando de repente não me pareceu que as tais árvores amarelas sejam afinal da mesma espécie que a minha amiga árvore amarela. Fiquei até triste. Ainda por cima nem está nenhuma amarela. Oh. Quero dizer, há uma ou outra folha amarela, mas são pouquíssimas, nada a ver com a primordial árvore amarela. Quem sabe o clima deste recanto ajardinado seja diferente e daí não amarelarem. E isto mesmo não distando do recanto onde permanece a árvore amarela. Nem as contei, considerei ser somenos, afinal para que interessa quantas são? Já interessou mas já me desinteressei. Olhem: está então deitado por terra este assunto, por assim dizer. Mas posso tornar ao recanto, quem sabe torne mesmo, como por exemplo quando já for Inverno, quanto mais não seja para me certificar de que as folhas destas árvores também caem, como as da minha amiga. De resto, das mil miradas que fiz, a cabeça jogada para trás para escrutinar um número enorme (decerto mais de mil) de folhas, fiquei tonta. Até me lembrei daquele puto de que falei aqui há atrasado, encontrei-lhe mil razões, à razão de uma por cada mirada.

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