domingo, 13 de março de 2022

De cima da mesa para o blogue

Uma terrina e uma molheira
Que são de uma marca sobejamente conhecida. Foi a minha mãe que considerou que eu havia de possuir um serviço desses que têm pratos para isto e para aquilo, duas dúzias de cada diâmetro, mais um grandalhão, e um outro também grandalhão mas fundo, e três travessas. Se calhar há mais coisas pertencentes mas não vou agora verificar. Aquando da mudança de quarto para casa de jantar, escolhi estas peças para expor.

Um pato azul
Que comprei, salvo erro, no Sobreiro. Se não foi aí, foi numa loja do género, num lugar sito não longe daí. É muito bonito. Dantes tinha também um amarelo mas, se bem me lembro, e lembro, partiu-se. Comprei os dois, e dessas cores, porque os tons da divisão onde iam ficar instalados eram esses. Duvido fortemente que hoje compusesse alguma divisão com tanto condizente, mudei um bocado as minhas perspectivas de 'isto aqui só fica bem com aquilo ali' Não. Mas é o que é. Aliás: foi.

Uma jarra com botões
Um dia lembrei-me que pondo toda a coleção de botões que tenho numa jarra transparente, a vida prosseguiria feliz em duas vertentes: uma, dava uso aos botões que, na verdade, jamais encontrarão serviço; duas, alindava pra caraças uma jarra meio que banal. Se é que há outro modo de vida para uma jarra, pois, se a vida de uma jarra não for uma banalidade pegada, então não sei que seja.

Naperons
Debaixo da terrina e da molheira está uma naperon bem grandinho, em cor-de-rosa, que em tempos serviu para colocar em cima da mesinha-de-cabeceira da rica filha. Debaixo do pato azul está um naperon azul e debaixo da jarra com botões lá dentro está, por sua vez, um naperon outrossim azul. Estes são mais para o pequeno e pertenceram ao quarto do rico filho, assentando também em cima da sua mesinha-de-cabeceira em tempos que já lá vão há muito. Todos três são em croché e foram feitos pela minha sogra.

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