Um som que já vem da minha infância é o aterrar dos pombos no quintal – zô zô zô zô, em ritmo frenético. Por traduzir o som para zôs, lembrei-me agora mesmo da palavra zoada. E é mesmo uma zoada, o aterrar. Que giro, há muitas palavras que nasceram do som que fazem, como raspar – rre rre rre. Mas sei lá eu se a zoada apareceu dos zôs que alguém ouviu, isto são, obviamente e somente, conjecturas. Ah, o meu pai era columbófilo, daí os pombos e o aterrar deles no quintal terem aparecido no blogue, e lembrei-me disto ontem, por conta das aterragens de pombos a que assisti numa vila alentejana.
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