sábado, 3 de agosto de 2024

Fim de semana 29 e 30 de Junho

No sábado (29) fiz Tarte Invertida de Ameixa e Maçã e Bolo de Espinafres. Porém, antes, por mor da amicíssima oferta do sô Manel, ameixas do seu quintal, pensei num clafouti, no qual, ao invés de cerejas, que é o seu original modo de preparo, usaria ameixas. Mas eu queria mesmo era fazer o bolo de espinafres... Na altura não tinha lá grande necessidade de fazer compras com vista ao fim-de-semana e, portanto, ir de propósito comprar espinafres pareceu-me irrisório. Mas entretanto percebi que era preciso limão para esse bolo e, de facto, o bolo sem o galcé que o cobriria faria uma graaaaaande diferença... Para pior. Pois. Mas há, havia, mais, é que no meu congelador há - sim, ainda há - coisas que estão na hora de serem usadas: leite de coco, claras e a tal massa de bolachas que havia feito na semana anterior. Mas podia deixar estas coisas todas e fazer um crumble de ameixas... E juntaria maçãs, pois que acho que ameixas só, hum... Usaria até, na parte do crumble, o resto de manteiga de amêndoa, o que, de certo modo, dispensaria parte da manteiga. Lembrei-me também de o crumble, na verdade, ser uma massa de bolacha, uma daquelas simplezinhas, a 3, 2, 1 + 1 ovo. Passou-me ainda o pensamento por duas receitas que tenho para experimentar, ambas levam leite de coco, que boa hipótese de usar o leite congelado de que falei aí atrás! Ora o que é que aconteceu? Aconteceu que, para fazer o crumble, é indispensável o limão, eu cá acho, então, toca de ir à mercearia mais perto para comprar. E o que é que aconteceu a seguir? Aconteceu que havia lá um molhão de espinafres. Que comprei, pois claro! Faria o tal bolo à noitinha, pois já tinha usado o tempo de que dispunha preparando o crumble, que resultou, lá está, numa tarte invertida, porque fiz a massa de bolacha já referida, na qual coloquei então a manteiga de amêndoa. Temperei a fruta - as tais ameixas do quintal do sô Manel e maçãs - com limão, sumo e raspa, açúcar mascavado, canela em pó e, de licor, ginja caseirinha. Resultou em grande prazer em comer. Vai daí, no sábado (29) fiz Bolo de Espinafres. O incrível de o fazer é que foi à noitinha, coisa rara, mas, como já tinha lavado os espinafres, não quis deixar a fazedura para o dia seguinte, não fossem murchar ou assim. Então, toca de o fazer. Mas não gostei deste bolo. Nada. Sabia a espinafres. Sim, bem sei: 'que é que queres, ó Gina, atão se o bolo é de espinafres...!' Mas pronto, julguei que não predominaria tanto esse sabor. Em cru (sim, provei a massa, ia lá agora escapar-me a oportunidade) soube principalmente a manteiga, e, aí, talvez por isso eu tenha acreditado que o bolo ia ser bom. De resto: é então para não repetir, foi uma experiência que não resultou.

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