Não sou ciosa da minha biblioteca, às tantas nem é minha, sei lá, não me sinto dona de livro nenhum, não me importo nada de dar livros que estejam nas minhas prateleiras, que é lá isso, principalmente se já os tiver lido. Atualmente sinto vontade de oferecer o livro que li no outono de 2013, 'A Acidental', Ali Smith, e isso deve-se ao facto de ter gostado muito deste livro. Infelizmente, ou então não é nada infelizmente, é que eu sou assim e pronto, cada livro que leio, cada esquecimento que o meu cérebro produz. Sério. Geralmente não retenho na memória factos, nomes ou circunstâncias dos livros que leio, a menos que tenha gostado muito de os ler, mas, ainda assim, não retenho coisas de livros. Do livro em questão neste post apenas me lembrava que era acerca duma família que incluía uma miúda. Deixo já a apreciação final que fiz quando terminei a leitura do mesmo e depois apareço no presente logo abaixo do passado, está bem. Vai ter que estar.
Sem ler
Esqueci-me do livro. Caraças, pá.
O livro do momento ('A Acidental', Ali Smith) retrata uma família em férias numa casa de campo, no seio da qual aparece repentinamente uma intrusa que consegue socializar estranhamente com cada um deles, usando artimanhas e mistérios tais que todos se apaixonam por ela, cada um à sua maneira. |31 de outubro de 2013|
Este ano, aquando das férias, fui lembrando pormenores, não da história, mas dum objeto bastante divulgado: uma câmara de filmar, a tal que nunca captou Âmbar, a personagem principal. É que também ando a captar a vida com uma câmara, construindo histórias, pequenos enredos, sendo que, ademais, fiz uns quantos nas ditas férias. Ora bem, isto passou-se mas veio mais:
id est mare
Pois. No livro a miúda refere amiúde (não quero saber de parecenças de palavras) 'id est', que quer dizer 'isto é' e eu, há cerca de dois anos, andava com a pancada do latim e eis que me deu na tola escrever a frase na praia... Fui buscar a foto:
E eis que este ano, na mesma praia e mais ou menos no mesmo lugar, fiz um filme, que pode ver-se aqui, mais concretamente do segundo 32 ao minuto 1:50, porque me lembrei do livro, da expressão da miúda – id est - e da minha própria expressão – id est mare, porque estava junto ao mar.
Mas agora, voltando à carga, gostei tanto mas tanto deste livro (A Acidental, Ali Smith) que teria o maior prazer em oferecê-lo. Quem o quiser que se chegue à frente, deixe recadinho na caixa de comentários, que eu tratarei da expedição.
Entretanto deixo mais uma alusão que fiz no blogue, onde posso esclarecer que não posso esclarecer (não quero saber se repeti palavras e as deixei demasiado próximas) o que terei eu visto de tão extraordinário para fazer este registo...
Eu vi tudo
Havia câmaras a registar o momento. Solene. Não faltava solenidade ao momento, não. Lembrei-me do livro que andei a ler (A Acidental, Ali Smith) em que uma personagem se esfuma, não deixando registos ou imagens, atravessa e marca profundamente toda a história mas no fim não há provas da sua existência. Mas eu vi tudo. Eu e a freira que ia de passagem. E as câmaras captaram. E está registado, aqui e agora. Bendito blogue, o meu. |12 de dezembro de 2013|
E eis que este ano, na mesma praia e mais ou menos no mesmo lugar, fiz um filme, que pode ver-se aqui, mais concretamente do segundo 32 ao minuto 1:50, porque me lembrei do livro, da expressão da miúda – id est - e da minha própria expressão – id est mare, porque estava junto ao mar.
Mas agora, voltando à carga, gostei tanto mas tanto deste livro (A Acidental, Ali Smith) que teria o maior prazer em oferecê-lo. Quem o quiser que se chegue à frente, deixe recadinho na caixa de comentários, que eu tratarei da expedição.
Entretanto deixo mais uma alusão que fiz no blogue, onde posso esclarecer que não posso esclarecer (não quero saber se repeti palavras e as deixei demasiado próximas) o que terei eu visto de tão extraordinário para fazer este registo...
Eu vi tudo
Havia câmaras a registar o momento. Solene. Não faltava solenidade ao momento, não. Lembrei-me do livro que andei a ler (A Acidental, Ali Smith) em que uma personagem se esfuma, não deixando registos ou imagens, atravessa e marca profundamente toda a história mas no fim não há provas da sua existência. Mas eu vi tudo. Eu e a freira que ia de passagem. E as câmaras captaram. E está registado, aqui e agora. Bendito blogue, o meu. |12 de dezembro de 2013|
Boas férias, boas leituras. Livros oferecidos? Sugestão aceite.
ResponderEliminarMais alguma coisa?
Bom fim de semana.
ResponderEliminarObrigada, Mia, mas as férias já lá vão, agora as leituras vou fazendo por isso. :)
ResponderEliminarSe quiseres o livro tens de me enviar uma morada para
ginagrangeia@msn.com
Bom fim-de-semana, boas férias e, já agora, boas leituras.