Eu, Gina Maria, sou incapaz de me colocar a favor da eutanásia, o que se prende com o seguinte: como se consegue viver descansadamente com a viva impressão de que se poderia ter feito mais alguma coisa?, esperar mais algum tempo? Chamei viva à impressão porque sou incapaz de a matar, incapaz de dizer 'se é impossível fazer-se mais por este doente, está na hora de mandar matar'. E se, e se, e se. Percebem?, é isso, eu sei lá se.
Desculpe mas está mal informada. Se é impossível fazer mais por um doente...paciência. Nenhum médico "manda matar". A eutanásia dá ao doente - e não ao médico - a liberdade de querer morrer quando o corpo só o prende e tortura e não existe de facto nada que possa ser acrescentado em termos de qualidade de vida. E dar a liberdade é exacta e concretamente deixá-lo decidir, não é sugerir e muito menos impôr.
ResponderEliminarE agora vou ali ver se durmo que os café triplex de sexta dá-me amplitude de trabalho e genica para noitadas que de outra forma não consigo. Mas a cafeína está de resto.
A minha perspetiva é puramente vista do lado de fora da medicina ou médicos a tomarem decisões, vi-me numa situação dessas de 'não há nada a fazer', mas como familiar.
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