quinta-feira, 26 de julho de 2018

A festa acabou mas há posts a fazer (seis)

Vieram 18 pessoas à minha festa. Eu tenho 12 cadeiras em casa e mais um banco-escadote e mais um banco de órgão, sendo estes últimos mais altos e portanto desconfortáveis. Quer isto dizer que sobravam pessoas... Só por dizer que o bonito é dizer que faltavam cadeiras, mas eu sou cá duma ruindade, oh.
Não faltaram ideias para contornar esta pertinente questão. Marimbávamos para a provecta idade de alguns convidados e púnhamos mas era as mesas a um canto, recheávamo-las com tudo o que haveria de morfes e quem chegasse que escolhesse e se desenrascasse bai ime selfes.
Não. Olha aí a provecta idade, tratá-los bem é preciso e diz que se prolongam os nossos dias na Terra se actuarmos conforme esse ideal.
Pensámos dar especial atenção aos anciãos, eles sentavam-se comodamente à mesa e o resto era tudo ao molho, num salve-se-quem-puder desgovernado.
Não. Gente jovem está-se nas tintas para costumes muito atenciosos, tudo bem, mas não. Igualdade por entre as gentes participantes, era o que eu queria.
Então como fizeste, ó Gina?
Há anos que residem umas quantas cadeiras nas partes comuns da zona das arrecadações do prédio onde moro. Ninguém sabe de quem são, alguém as pôs ali e lá ficaram. Trouxemos cinco, não fosse alguém lembrar-se num repente que queria ir à minha festa. É que nunca se sabe, né?, as pessoas são espontâneas e tal, ademais a comida do 3º esq é boa que se farta e isso, as pessoas que lá moram são uns anfitriões do caraças e mais não sei o quê. Bom, já se percebeu, né? Consegui cadeiras suficientes porque as catrapisquei. E entretanto já as devolvi. Probrezitas, para ali estão... Mais festas cheias de gente haja, 'migos, mais haja.

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