segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Lixo(s)

Afinal não ficou no local das férias, a caneta de tampa verde, decidi-me a pô-la no contentor dos plásticos, quer-me cá parecer que aquilo é material desse. E pronto, és mesmo especial, ó caneta de tampa verde, olha que não há muitas coisas a que dê tanta visibilidade, se bem que dou, ai dou, visibilidade a muitas coisas. E também a pessoas, mas a par, não menos, não mais.
Sem nada a ver - mas já agora e porque não? ora essa -, encontrei o contentor amarelo deitado ao chão por conta dos velozes ventos dos últimos dias, e logo caído de boca para baixo, impedindo a entrada aos materiais recicláveis, o que fez com que a (re)dita caneta fosse jogada no contentor cinzento.
Outra coisinhazinha: o malão que percorreu quase tanto mundo quanto eu também está no lixo e os motivos não são óbvios porque aquilo ainda ia dando. Podia agora inventar-me de pessoa minimalista mas mentiria conscientemente e isso aborrece-me.
Ulha! À conta do lixo lembrei-me de outra coisinhazinha! Há anos que não entrava um bebé cá em casa, o que aconteceu há umas horas. Essa visita especial fez com que
ponto número um
descobri que há chuchas reflectoras, aceleram a questão de as encontrar no escuro, é essa a maior vontade de qualquer progenitor/cuidador que acorde com o choro de um bebé
ponto número dois
descobri que há vídeos no Youtube que reproduzem sons uterinos, acalmam os bebés porque os transportam para a vida pré-natal, o mais engraçado é que o som é um horror, parece mais um aspirador desafinado do que outra coisa, mas a verdade é que vi que o bebé acalmou o seu choro sonolento em segundos
ponto número três
descobri três fraldas usadas no lixo... pá, pronto, eu disse que tinha que ver com lixo

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