domingo, 10 de abril de 2022

Lenços de assoar

Tenho novas coleções. Uma anda-me aqui aos rebolões há duas semanas, outra comprei hoje, e isto ainda que nem sequer tenha ainda encetado a coleção mais antiga. É que não lhe resisti, mesmo não havendo falta, comprei na mesma por ser tão mas tão bonita e primaveril. Percebi logo que, o padrão sendo um todo de flores e ramagens, a parte que calharia a cada um dos pacotes seria aleatória. Ainda assim, pois que, a dois dos pacotes calhou-lhes a mesmíssima do padrão – igual igual igual. A outros dois calhou-lhes a mesmíssima parte, mas entenda-se que outra e não a já referida, e, os dois que restam desta coleção, são diferentes entre si e, obviamente (a mim está a parecer-me óbvio, pronto), de todos os outros. Já a coleção que tem mais tempo de permanência neste apaziguador e enervante lugar que é a minha casa, apresentam-se-me com motivos de vida moderna, ou coisa assim. Id est:

dois aparentam o ecrã de um telefone: barra informativa de estado de bateria (engraçado estar nos 100%); megafone a dizer que pode soar; relógio (17:00); temperatura (25º); sol afirmando que o dia está claro e sem nuvens
dois aparentam uma bolsinha para guardar os auriculares de fios, cujas colunas (?!) de enfiar nas orelhas pendem lá de dentro
um aparenta uma máquina fotográfica e, giro giro giro, é que o desenho está tanto na frente como no verso do pacote, que, de resto, acontece também com os do item acima, só por dizer que não é um verso tão gritante
um aparenta um caderno de argolas... simplesmente... oh... vida moderna... hum... podia ser meu...

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