Poses

(Durante as férias)

Quis repetir uma pose que fiz em outras férias, as de há uma década. (link aqui) Já nessa altura imitei esta pose, havia visto algures alguém roçando os cabelos na água da piscina e, considerando giro pra caraças, imitei. Ora, este ano, imitei-me foi a mim, que o lugar é o mesmo e idem para o fotógrafo - O Luís, who else? - Entretanto, lá atrás, há post fotográfico com a foto, porém de corpo inteiro. Antes de a publicar idealizei que faria uma junção de quadradinhos azuis desenhados (desenhei-os para apagar as pessoas presentes na piscina, sei lá se quereriam estar presentes no blogue!) com os quadradinhos do interior da piscina, mas depois deixei-me de falas dispensáveis e toca de chamar simplesmente 'quadradinhos azuis à despedida'. - Pronto, sou deveras original. - Deixo agora a foto recente, mais aproximada do que a já publicada, bem como a que publiquei há uma década. Qualquer diferença encontrada, casual ou procurada, pois que, pá... Pára o mundo de girar? Não, né? Poi zé.

Dias de um Ginásio

Se imagino que one day deixo de treinar neste Ginásio logo invento todo um rol de vantagens e, on the top, está a ideia de passar a ter tempo for everything. Ilusão, bem sei. In fact, teria o mesmo tempo for do the same.

Dias de um Ginásio

Voltei aos treinos de Localizada, modalidade que havia deixado aí pelo Natal passado, ou coisa assim. Cá por coisas da minha vidinha montes de espectacular, andava a fazer-me mais mal do que bem, então deixei. Espera, estou agora a lembrar-me com exactidão quando foi que dei início ao interrégno: foi em Outubro. Bom, o certo é que voltei e tem-me feito bem em alguns aspectos, como, por exemplo, tirar-me do 'mais do mesmo' em que estava – e ele é passadeira e ele é máquinas de pernas e ele as de braços e ele é remo e tal tal. Preciso de abanões, é o que é. E já me abanei duas vezes lá na Localizada.

Quase esquecida

Estava quase esquecida de registar quantos gramas é que afinal renderam os pinhões recolhidos durante as férias - pois que foram, então, tcharam... 

cinquenta e oito

Sobremesa

(Durante a viagem de regresso a casa)

Degluti uma espécie de bolo típico do lugar onde havia parado para esticar as pernas. Pareceu-me um aglomerado de thin lady fingers e um creme espesso no género caramelo, onde se juntou pinhões. O nome da iguaria – sim, iguaria, eu cá gostei bastante – é piñonates e, já agora, a localidade deste encontro - que promovo a evento porque sim - é Aznacollar. De nada, ora essa.

Sobremesas

(Durante as férias) 

Consumi um coulant de chocolate regado com licor de wisky. Duas coisas: gosto de chocolate e fiquei curiosa com o nome. Ah, há ainda uma terceira, não senti qualquer incentivo da parte do licor, porém: porque não escolher este bolinho na mesma, né? Poi zé. E pronto, já lhe chamei bolinho, afinal é o que é. Parece um petit-gâteau e não descobri por que caso (ou figura, lá está) lhe chamaram coulant. É bom, o bolinho, mas não é aqueeeeeeeeeeela coisa. Entretanto, num outro dia, tinha comido la tarta de queso à hora da sobremesa. Aqui no blogue tenho apresentado posts incluindo o tema 'tartas de queso' bastas vezes e repito-me quando digo que gosto daquilo pra caraças. Certo é que as fazem melhores nuns lugares do que noutros, mas nunca são ruins. Também já disse cá no blogue que hei-de procurar receitas desse doce de nuestros hermanos e pôr-me apurá-las até descobrir, ou uma que me agrade, ou, de tantas tentativas, encontrar a minha. Não me lembro é se alguma vez pus a questão em prática, contudo, vou pôr em breve. Posso pesquisar no blogue, pois posso, e vou fazê-lo já a seguir. Já fui. Não tenho cá nada dizendo ao mundo que me pus a caminho de descobrir receitas de la tarta de queso. Bom. Então. Já tenho trabalho.

Nota:

Las tartas de queso e los coulants que trouxe para este post foram degustados no belo restaurante já linkado no post anterior.

Pinhal Pinheiro Pinha Pinhão

(Durante as férias) 

Recolhi uma boa porção de pinhões. (Recolhemos, na verdade, mas continuo este discurso em modo solitário.) Uns levantava-os do chão, outros extraía-os das pinhas. Levantá-los do chão é fácil, extraí-los das pinhas é que não. Em certa altura de um desses dias idealizei que usaria uma data deles para marcar um dos desenhos que os mosaicos formam, simulando assim um país. Um qualquer. Mas esqueci-me. Ao dia de hoje já estão os pinhões partidos e guardados numa caixinha hermética. É devastadora, a diferença volumétrica entre os pinhões com casca e o seu miolo. Esqueci-me foi de pesá-los, e isso é que era a! diferença, mas. E o que vou fazer com os ditos é, para mim, óbvio – tarte de pinhão.

Deixo agora fotos de momentos, não sem antes comentar cada uma. No blogue é meu costume dar a primazia às palavras e é por aí que agora vou.

A primeira foto mostra mal produzido e de conteúdo descabido entre si. Aquilo 'esquisito' são dois bicos de silicone que por esquecimento haviam isso num saco que usado para a viagem. Quer portanto isto dizer que os ditos foram e vieram comigo. Há também um pacotinho de açúcar.

A segunda foto mostra os pinhões não desembalados de todo, bem como o martelo que os havia de partir.

A terceira foto mostra a lindeza de cores e padrões que a Natureza faz aparecer.

A quarta foto mostra o quanto aquele pozinho preto tinge as mãos, e quem diz mãos diz tudo em quanto toque – toca, tinge, toca, tinge, toca, tinge. Mas, giro giro giro, foi eu descobrir dois opostos: a repelência do pó e a aderência da resina, cujos jamais havia notado. Mesmo giro. Fica é a faltar a resina na foto, mas bem que a tive, aquando do descascar da pinha, chegando a ter as duas substâncias nas mãos, não significando porém que uma eliminasse a outra. Não. Deixavam-se existir, e até coabitavam. Pá, mesmo mesmo mesmo giro.

Tenho ainda uma outra foto, não de algum dos pinheiros que deram estes pinhões, mas um outro que avistava logo que chegava ao belo restaurante onde jantei algumas noites.

Anoitecer

Vadia

À noite tenho monstros na cama. Estou feita uma vadia.

que nuvens tão bonitas vejo daqui

Chamar

Ao bicho-cão continuo acarinhando como 'quem é linda da dona, quem é?', mesmo que por ora pouco dona seja. E aos bichos-gato, como acarinhá-los, 'quem são lindos da observadora...?', 'quem são lindos da filmadora...?'

Ao almoço estava uma mulher da minha idade tratando o pai por papá e, quando falou da mãe, foi mamã que disse. Achei enternecedor. 

Não que tenha a ver, mas também. Tem a ver que encontrei o apontamento da segunda coisinhazinha no bloquinho rudimentar ao depois de ter redigido a primeira, que surgiu hoje de manhãzinha.

Árvores

Esta é a terceira árvore que encontra do lado esquerdo quem desce a rua mais bonita de Lisboa.
Esta é a sétima árvore que encontra do lado esquerdo quem desce a rua mais bonita de Lisboa.
Para as captar sentei-me, para a primeira, no primeiro banco (que encontra... e blás), mesmo na ponta direita, e, para a segunda, no segundo banco (que encontra... e blás) outrossim na ponta direita.
Quis captar a décima terceira mas não o fiz, contudo, fizesse, e seria preciso (ou será, pronto) sentar-me no terceiro banco (que encontra... e blás) mais à esquerda.

Com tanta diferença, que grácil é a vida.

  👀📹

encheu, vazou - espalhando

isto: ontem, vinte e seis do sete de dois mil e vinte e dois

Vem aí o Natal

É 'Lisboa, Lisboa', é, e à data corrente - vinte seis de Julho de dois mil e vinte e dois.

Papagaio perdeu a pena

'Papagaio perdeu a pena', que original... A seguir fui dar com ele esmagado no alcatrão. Resta-me é saber se a pena caiu antes ou depois do esmagamento. E também não sei se foi pneu de carro ou de camião, tampouco se a parte de distração foi do papagaio ou do condutor. São loisas. É.

25 de Julho de 2022

Este dia foi também pontuado por um regresso anual, o da estadia de férias. Pela manhã lembrei-me que gostava de ser uma fada no estaminé. Agora relembro que desejo, e há muito muito muito tempo, ter uma profissão em que me sinta boa ao desempenhá-la. (Tenho portanto que mudar de profissão.)

Querendo

Há também falas acerca das questões abaixo citadas. É clicar aqui, querendo ver.

28

O rico filho faz anos - vinte e oito. É engraçado ter nascido a uma segunda-feira, como hoje, e, não duvido, logo que nasceu disse olá às senhoras parteiras, à mãe, ao pai, contando que daí em diante lhe ensinaríamos toda uma catrefada de coisas. E ensinámos. Umas vezes bem, outras nem por isso. Mas, o que verdadeiramente importa, é que temos homem. Lá isso.

As(s) horas(s)

Logo que acordo é escusado olhar para o lado direito do ecrã do telefone, este amado agora mostra-me apenas umas horas, não duas(s) horas(s).

Pequeno-almoço

Chá de hibisco e torradas com manteiga, o pequeno-almoço. Às vezes parece que, escrevendo, retirarei a presença, e até a poesia, às coisas que vivo. Calo-me, então.

o equipamento motard dá-me conta da autoestima

Sonho

Sonhei que me faltava o ar mas não me admitia doença alguma. Entretanto, sei lá por mor de quê, vi-me numa sala cheia de pessoas que me convenciam a tratar-me e, sim, convenceram.

risquinhas verdes à chegada

quadradinhos azuis à despedida

Cremes no rosto

Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, tenho um creme de rosto que afinal até nem é creme nenhum, é um sérum, e oleoso, e eu tinha idealizado que o poria no nécessaire aquando das férias, a ver lhe acabava com o rasto e pâ pâ pâ. Pois bem, acabei, já até pus a embalagem no contentor dos plásticos. Guardei foi a tampa, que lhe estou a dar um uso para o qual não foi criada - o de servir de base e apoio para o desodorizante, que, estando de resto, virei ao contrário para o líquido escorrer e se manter always junto ao roll. Precisely, a tampa é redondinha, daí não se manter em pé e ao contrário. A imagem, o que tem a ver com o assunto já exposto, é que estava a distribuir o protector solar pelo rosto quando me lembrei que podia tirar-me o retrato e assim eternizar os pedaços de creme que haveria de espalhar. Pus o filtro que pus porque o retrato a nu é tão risível que não o aguento.

brancos inaturais (e outros)

Madrugada aguada (afinal)

A piscina abre às onze. Se se admite. Quer a pessoa aguar pela madrugada e vai que não. Ah, pensando bem, lá que agua, a pessoa agua. Afinal é.

embarcação à vista

Salada fresca

Vi num programa de culinária do Canal Cocina uma salada montes de gira: manga, melancia, pepino, pimento vermelho e, de temperos, o tradicional, id est: sal, pimenta e azeite. Não retive se a Chef elencou algum vinagre ou sumo de limão. Assim como não retive o nome da Chef, tampouco sei se é Chef. Gostava de fazer esta salada. E posso.

De volta

Voltei àquele restaurante das virutas de naranja e, sim, as ditas pertencem a um plato de pavo. De entrada foi uma salada caprese numa versão tão mini que vinha espetada num palito. É bom, porém não extraordinário. Extraordinário é o azeite que veio na molheira, é agreste, a modos que pica. De primero foi carpaccio de pulpo com rúcula e até vinha umas pétalas roxas e outras amarelas. Há algo de maravilhoso no carpaccio, se calhar, pela finura, sei que é coisa saída de técnica apurada e nasce-me admiração. De segundo foi caril de legumes e frango. Comeu-se, vá. De tercero (notei na ementa este tercero, para mim foi novidade) foi tarta de queso. Pronto, que se há-de fazer, é do melhorzinho, sinto-me até imprópria se quiser alongar esta maravilha e as sensações gustativas. O senhor e a senhora do restaurante são um cadak alemão que veio para estas bandas há mais de vinte anos. Comparando os países dizia ele que aqui o clima é melhor e lá o povo é sisudo. A parte do sisudo foi principalmente gesticular, pousou dois dedos nos cantos da boca e puxou-os para baixo.

cabeleira longe do aprumoa que quero, lá isso

Letrinhas

As matrículas espanholas vão no éle. Entretanto descobri que não usam vogais. Presumo que seja descoberta d' agora, não determino que seja, homessa, e nem vou pesquisar para obter certificado.

Sonho

Sonhei que ia ao funeral da minha mãe e que uma influencer me havia pedido para levar os filhos dela comigo e eu não tinha tido coragem para dizer que não. Fui buscar as crianças ainda sem preparo algum sobre a viagem, que era feita de avião. Andava eu nas Olaias (Lisboa, Lisboa 😁), os putos: um na mão e outro na cintura, bagagem e tudo, ansiando por um táxi que passasse casualmente, mas, principalmente, com vaga. Intentei pedir transporte privativo pelas netes mas desisti, preferindo ligar a um familiar que nem me deu tempo de expor a questão e com maus modos foi logo dizendo: Eh, não venhas já pedir ajuda!

A noite

Levei a noite a cheirar a alfazema que vinha da minha roupa. É uma camisola que estava esquecida no fundo da gaveta do movel lá em casa e que por isso o cheirinho teve mais tempo para impregnar.

La onda

 

Quando o semeste vai no décimo nono dia

Uma resolução de semestre novo pode ser, por exemplo, porque não?, aprender a mergulhar como as sereias. Cantar como elas é que já é preciso outros dons, de maneiras que fico pelo mergulho dado como tendo um rabo de peixe a amarrar-me as pernas.

Contrição

Do ar absorto posso partir para tudo, portanto, e lá está, vou até à contrição. Na praia estava um homem à beirinha, olhando o infinito, absorto, e pus-me a imaginar que o pobre não podia ir à água porque estava com o período.

O caso

Tenho feito caso do alarme 'vai ma zé treinar!' em todas as catorze e quarenta e quatro de cada um destes dias.

evento especial

E é o quê? É que estas nuvens nunca mais vão acontecer.

Os espanhóis chamam los proteicos às leguminosas. Puramente o dizem, portanto.

A folha de Lisboa

Trouxe uma folha de Lisboa comigo. Veio entalada nas folhas do bloquinho rudimentar. E não quer isto dizer que tenha vindo esquecida, tampouco debalde, que eu bem malembra de a ter apanhado e guardado. Vinha caminhando e notei um montão de folhas no chão, achando eu que a caloraça sentida por esses dias havia apodrecido as mais velhas, que caíram. Eu que, ressalvo, na verdade nada sei, ma zé que. Apanhei então uma das folhas e o resto está contado acima. Quero dizer: não tudo, falta dizer que para caber entre as folhas do bloquinho rudimentar tive que a dobrar e quebrei-a, ainda que intentasse não o fazer. Oh. Bom, seria impossível, lá isso. Tenho foto, ó:

dois em um

mente desassossegada, corpo desassossegado - mulher desassossegada

Verdes

A camisola verde e as meias verdes ficam cá, não em reserva mas no lixo. Ficam condizentes no lixo, pronto. Estão ultrapassadas em aspectos como elásticos frouxos e larguras desmesuradas, daí que. 

pessoas e mesas

as pessoas nas mesas dos restaurantes não têm que estar aborrecidas umas com as outras só porque estão caladas e sérias

podem ser assim no geral

dá-me ideia que há mais interação no Facebook do que no Instagram

torradas com manteiga e sumo de laranjas; café

embarcação à vista

flecte

 

Repasto

O repasto de ontem foi: de primero, alcachofra e cebola salteadas; de segundo, bifinhos de porco com purés de batata e de maçã, maçã grelhada e feijão verde; de postre, tarta de queso e crème brûlée. Lamento não ter tirado foto à ementa, pois, tirando, agora punha aqui tudinho na Língua de nuestros hermanos, assim, olha, ponho só o que sei escrever de cor. Isto tirando o crème brûlée, évidemment, que de nuestros hermanos não tem nada. Fixei foi as virutas de naranja de um outro prato, de giras que as achei. Acho que vinha na linha do pavo, já que pavo com virutas de naranja vai tão bem. Entretanto fui fazendo vida de influencer, batendo chapa a cada pratinho que chegava. Fiz animação, considerei que ocupava menos espaço visual ao blogue. Ah, esqueci-me da entradinha: pois que foi um pastelinho, de seu recheio um pâte que não identifiquei, encimado por coisinhas soberbas e ladeado por pequeníssimas pétalas. E lá veio o francês, ah ah. Mas a animação, vá:

casei há trinta e três anos

Dizer o quê, né? Poi zé.

o galo cantou e ela treinou

Horas

Criei um alarme para me avisar que está na hora de treinar aquando dos dias de férias. Na altuta da criação fiz mal as contas, acabando por incluir a quinta-feira passada, dia que de férias é que não estava, e vai que andava eu a braços com ocupações laborais quando ouvi soar o galo. Foi por isso que publiquei no blogue que daí a oito dias ali é que não estaria laborando, ai não. Bai da uei: o alarme soa não tarda. Vou treinar! Vou treinar? Vou treinar. 

Post atrasado

Deixo agora as coisinhazinhas que fui apontando ontem, durante a viagem. Uma tem fotos e tudo.

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Café às duas e quarenta da madrugada. {Estanheza.} Mas, antes, chá e torradas. {Normalidade.} A gatinha da praceta rebolava-se no passeio pouco depois disto tudo. Está um frio da porra.

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Lembrei-me que a data de hoje se pode escrever quinze do 7 de MMXXII, IST... ai perdão, isto se a minha aprendizagem da terceira classe está de bem com o ensinamento da dona Elisa, a minha professora primária. Nem vou pesquisar, assim tiraria piada a isto.
No caminho vi coelhos. Muitos. Não estão captados por nenhuma das lentes que trago. Lamento. São tão engraçados.
Mértola, aqui. Café e pão com presunto, a refeição d' agora. Chegaram quatro homens com t-shirts legendadas com nome de uma empresa mas em cores diferentes. São alegres e conversadores.

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No caminho vi uma árvore numa encosta. Linda. Linda no sentido disso mesmo. Linda porque não se mostra vergada à gravidade. Parecia ela plantada em solo direito. Ca pena não ter captado. Fiquei a imaginar fotografá-la e inclinar a foto de modo a parecer que o não estava. Havia de ficar bonita, nem se ia notar a realidade.

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De um lado a lua, do outro o sol. Como eu. Momento como eu.

Cheguei!

E já fui de biquini pó supermercado. Comprei pão, manteiga, abacate, melão, laranjas, tomates, mistura de cevada e verduras e... Café! Logo a seguir fui pá maravilhosa praia que existe neste ponto do planeta.

estou triste e era para não estar

de maneiras que, pá, o jeito para emalar é nenhum [ou a paciência, sei lá]

Lugares

De hoje a uma semana, mais ou menos a esta hora, estarei num lugar completamente diferente deste, embora achasse que era aqui que eu devia estar.

Chuva

Chove em Lisboa. Catorze de Julho de 2022 e ei-la. E eu com aquela t-shirt que diz make at rain. Tudo a ver, however, nasceu da casualidade.

garanto que não fui eu que escrevi

medida 1x8 com cabeça chata ferrugem, não de fabrico mas de ferro enferrujado

Vai de carrinhos

O cliente tinha na sala um carrinho com tacos de golfe arrumado a um canto e uma das gravuras na parede mostrava o trajecto de uma bola - de golfe - em primeiro plano. Era uma tira escura que simulava esse trajecto e no plano de fundo via-se então o jogador na característica posição pós lance. Se ainda jogar golfe, com mais rodas há-de ser, pensei eu quando vi que se movia mediante um andarilho.

Capacetes

Depois de tantas experimentações de capacetes, o amigo das motas - digo aquele que vende cenas pá mota e pâ andar de mota - concluiu que sou das de cabeça pequerrucha e concluiu - cheio de piada, já agora - que é sinal que tenho as ideias arrumadinhas. Discordei logo ali, claro, sou lá agora arrumadinha das ideias! Não sou. Mas tudo bem, antes a referência à arrumação de ideias do que ao pouco espaço para as ter. Pá, isso é que não seria lá muito boa ideia, não.

Frequências

Ele inverteu a marcha bem junto à placa bonita lembrei-me eu, lembrando, ainda, que quando passo frequentemente num lugar, as memórias acorrem só de vez em quando, já passando de longe a longe, a memória acorre sempre.

Cábulas

Olha as cábulas! - Exclamou o homem do restaurante onde almoço de segunda a sexta, quando me viu apontando coisinhazinhas no bloquinho rudimentar. Contrapus, não são cábulas, são rascunhos. Depois concluí que cábulas até são mas não é aí que está aí o intuito.

Baixio

Ouvi zunzuns de que a Holanda vai ser banida para se dar toda a glória aos Países Baixos. Diz que é para não aludir, nem um pouco, ao degredo que a palavrita Holanda, lá está, intui nas mentes (mentes limpas, claro). Eu a mim sai-me a história um tanto ou quanto ao contrário, há q' anos uso os países baixos como eufemismo para genitais.

OOTD, 11 Julho 2022

Comer às escuras - não sei se alguma vez o fiz.

amarelo

vou guardar esta t-shirt até ter sessenta e oito anos

dia corrente: fotos do acaso

Ricos filhos únicos

Hoje é um dia memorável - fizemos as vezes de uma daquelas famílias que têm eventos de filho único. Id est: ao almoço convivemos com o rico filho e a rica nora, já ao jantar o convívio foi com a rica filha e o rico genro. Estas coisas aconteceram assim como este jeito por conta de as nossas vidinhas serem mesmo mesmo mesmo montes de espectaculares.

11666

Dégradé

 O céu está cinzento, azul, amarelo, cor-de-laranja.  E cinzento outra vez. Vaivém, qual dégradé, qual quê. 

Entulho

Este entulho tem uma semana, que nesse dia não houve apetite à publicação e idem para o entretanto. Vai hoje, aproveitando o ensejo dos últimos posts.

Gavetas

uma devia dizer
considero
Considero seja lá o que for para reconhecer o meu caminho e, ou, voltar a ele
duas devia dizer
cultivo
Cultivo sensações das boas e aproveito-me delas quando a sensação é das más
três devia dizer
sorrio
Sorrio quando estou feliz ou incapaz de o ser 

quatro devia dizer
esqueço
Esqueço o debalde e o infortúnio sem que todavia consiga isso sempre
cinco devia dizer
ando
Ando por aí, em vezes sozinha, em vezes distraidamente, em vezes em trabalho, em vezes

Canetas

A caneta que a senhora do Banco - aquela mais carismática - me ofereceu findou-se. Dantes a(s) senhora(s) do Banco era um tema recorrente no blogue, entretanto o uso de máquinas de depósitos bancários passou a quase obrigatório porque os horários com possibilidade de atendimento humano foi reduzido e, se já era um pouco assim, com a porra da pandemia a questão humanóide ficou ainda mais maquinal. Voltando ao fulcro, pois é, a caneta findou e a senhora do Banco, esta em particular, sei seguramente que já não exerce profissão, que deixou de desfilar o charme arranjado de propósito para isso. Ai, não, é carisma, é isso. É isso, é. Digo: é isso o que sempre disse – carisma. A caneta que arranjei para passar os vistos no caderno do momento findou-se. Para esta tarefa costumo escolher canetas coloridas para perceber bem bem bem que já pousei ali, e pronto, esta já não é o que era, por assim dizer. Tenho foto das defuntas, já agora, ó: