A primeira memória literária que tenho é a Bíblia Sagrada. Lembro-me perfeitamente de folhear o grosso livro e fingir que o lia – digo fingia porque ainda não sabia ler. Depois veio o Livro da Primeira Classe - tenho um desses na minha biblioteca, de uma edição cá mais próxima dos dias d' hoje. Depois veio a coleção Os Cinco, cujos exemplares eu requisitava na biblioteca da escola. Li aquilo tudo. Não sei se lá fui por recomendação ou ordenança de algum professor, se por livre arbítrio, se, oh vejam lá, porque sim. Lá, também li a coleção Os Sete mas a esses eu não achava tanta graça. Ao Daniel Bonne e ao David Crokett também lhes passei revista e gostei daquilo pra caraças por ser tudo tão fora do meu comum viver, estes vieram emprestados por um amigo do meu irmão. Li-os vezes sem conta. Anos mais tarde, poucos, li 'A Paixão de Jane Eyre', Charlotte Brontë. Pronto, literatura desadequada à idade, uma narrativa um tanto ou quanto pesada, infortúnios, desamores e tal e tal. É assim, 'migos, desde muito jovem tendo aos tristes casos, longe, já em idade tenrinha, das incandescências desta vida. Jamais serei das luzes, é o que é.
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