sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Equilíbrio

Deitada no tatami, flecti as pernas, apoiando as coxas na barriga o mais que pude. Ficaram no sítio. Incrível. Vi-me então numa posição confortável, porém insegura. Fiz-me até lembrar, isto na periclitância, daquelas correntezas de peças de dominó, em que basta um empurrãozinho de nada, quiçá uma brisa, para desmoronar. Mas gosto de me ver assim, de me sentir assim. Em tempos jamais conseguirira tal coisa, havia mais chicha nas coxas e na barriga, o que me impedia de ter este tipo de equilíbrio.

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