Os lugares de massagem são, uns acolhedores pela luz das velas, outros pelos brancos. Desafogados, é mais isso, a brancura espaça, parece que respiro melhor, mais profundamente. Sempre requisitei massagens com fim terapêutico mas ando danada para uma aos pés. Tipo assim naquela de ver e saber e sentir e mais não sei o quê. Óbvio é que fará terapia aos desgraçadinhos, lá isso. Mas, julgo eu, uma massagem incisiva tem todo o aproveitamento, canaliza-se o saber, a consciência e o toque num só lugar. Gosto portanto de massagens, por isso as requisito quando acho motivo para as receber, mas compreendo que pode ter um certo quê de carinho e que pode haver quem as procure com isso enfiado na tola. Todavia não eu. Tenho uma fotografia que tirei num desses lugares que faz bem ao corpo. Achei um piadão estar a vela acesa, não é nada costume, levantei a mão para orientar a posição em que estava, mas agora parece-me que o fiz para tornar a envolvência mais térrea. Foi um chão que busquei inconscientemente. É certo que se não me afastar daquilo que conheço jamais evoluirei.
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