domingo, 20 de novembro de 2022

Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.

Mostro agora o que ficou na malinha liliputiana. Se umas coisas foram comigo de casa, certo é que outras nem por isso. Tenho tido a malinha por perto, não vá esquecer tão importante «mostra-aí, ó Gina», e há pouco retirei-as com verdadeiro interesse, fotografei com esperança, alindei exaustivamente, recoloquei tudinho lá dentro com o máximo cuidado e já arranjei um lugar gostoso e pleno para  a malinha, e as coisas, passarem os resto dos seus dias. Deixo então este elenco sem ordem de protagonismo, que é lá isso:

  • lista com, precisamente, itens a levar, tanto na malinha liliputiana como na outra mala
  • caneta, embora, afinal não tenha rabiscado nada, como já foi referido no lbogue... ai perdão, blogue
  • coração em cetim, que estava colado debaixo da cadeira que me calhou
  • raspadinha sem prémio, que me calhou porquanto me calhara o coração dito acima
  • folha seca, não malembra por mor de quê a recolhi
  • pétala artificial, não malembra por mor de quê a recolhi
  • pétala natural, que fazia parte do relvado de pétalas
  • pensos rápidos, não fosse a sandálias ferirem-me os calcanhares
  • algodão, não fosse o calo moer deveras
  • verniz e secante, não fosse o embelezamento das unhas ficar feio por estalar, e acrescento que o algodão fazia também parte desta prevenção à beleza e aprumo desta que vos escreve
  • lenços de assoar, antevendo, prevendo, adivinhando que ia chorar aos bués
  • menu do buffet, id est: iguarias divinais, ou de outro antro qualquer
  • ganchos para cabelo, que usei e que não usei, que levei e que não levei, que são meus e que não eram meus mas agora são já que vieram agarrados

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