Na sexta-feira (6) fiz um Crumble de Maçã. Decidi isto num repente, pois que, na verdade, nem tinha pensado em nada de concreto, por isso é que, num repente, lá está, me lembrei de umas maçãs que me haviam sido oferecidas. E vai que fiz o já dito acima. Usei, em questão de aveia, uma moída finamente mas antes de ser farinha e, de limão, não pus por não o ter na bancada. Estes são os pontos mais diferentes da fazedura, dado que coloquei outras coisinhas como frutos secos, matéria sempre boa neste acrescento. Estava, portanto, bom. Um crumble de maçã nada tem de difícil, tivesse eu, aos seis anos, quem me descascasse e cortasse a fruta, já me desenrascava no resto. (Fico sempre mal na gabarolice.)
No sábado (7) fiz um Gelado de Natas e Leite Condensado. Já na vez anterior eu tinha registado aqui que numa próxima vez que usaria três pacotes de natas porque, com dois, achei que o gelado ficou enjoativo. Ora bem, bem fiz eu neste acrescento. Que maravilha que ficou.
No domingo (8) fiz um Cheesecake Basco na Travessa. Tudo bem, saiu até bastante bem, contudo achei que o havia retirado cedo demais do forno porque o meio estava muito cremoso, nada prendido como estava ao lado desse meio ou junto às laterais da travessa. Depois é que percebi que havia esquecido de juntar a colher de sopa de farinha aos ingredientes, deve portanto ter sido por isso o meio muito cremoso e não a pressa de retirar do forno. O meio muito cremoso, ainda assim, não estava nada mal, porém, ao lado e junto às laterais estava bom bom bom. Esta receita é daquelas de repetir, e não poucas vezes.
No domingo (8) fiz Bolo Nega Maluca. Este bolo leva em si um cup de água quente e vezes há em que junto café à água. Embora a receita não diga que sim ao café, certo é que o sabor do chocolate é espevitado se lho juntar e, portanto, é coisa que faço quando me apetece. E, de café, escolhi então um pacotinho daqueles individuais que, quiçá, tenha trazido de uma viagem. Quiçá aquela a Água do Porco. Não sei por que caso ou figura me chega esta viagem à lembrança... Quiçá seja porque é uma viagem portuguesa, porque já passaram três anos, porque o conteúdo do pacote tinha um cheiro meio que passado do ponto, bafiento. Quiçá. Não usei portanto esse café, usei outro, ou uma espécie disso, um de mistura: café e chicória. Resultou bem, sem quiçás, qual quê.
No domingo (8) fiz Gelatina de Morango. Era pacote que me andava na despensa há tanto tempo que foi sem quiçá nenhum que percebi o mau resultado horas depois da preparação. Não que o sabor estivesse alterado, mas não solidificou senão no fundo e em demasia. Ou seja: o cimo da taça ficou sempre mole e muito penetrável e o fundo ficou emborrachado e dificilmente penetrável. Este pacote ficou estragado porque o fui guardando com o sentido de fazer Suspiros de Morango, receita que já vi por aí e queria muito experimentar. Os suspiros são muito fáceis de fazer mas difíceis de cozer, é preciso todo um rol de cuidados na cozedura porque, ou o lume está muito alto, ou muito baixo, ou queimam, ou colam e dali não saem, ou, se saem, partem-se, ou o clima não está de feição. Sim, o clima, fazer suspiros em dias húmidos é desaconselhado. Durante este tempo, em dias destes, apeteceu-me em alguns fazer os ditos suspiros, e não fiz e, nos outros dias, os muito quentes e secos, que são os melhores, ou não me apeteceu ou não me dava jeito nenhum por querer antes experimentar aquela receita que me havia aparecido e me parecia tão bem, ou então tinha algum ingrediente na urgência de ser aproveitado antes que. E eu fui adiando. E fui adiando. Adiando. E deitei a gelatina fora. Foi por jogá-la na sanita que dei conta da borracha, já que, até aí julgava que todo o conteúdo estava líquido. Até foi engraçado perceber uma rodela de gelatina bem sólida no fundo da taça.
Sem comentários:
Enviar um comentário