Ora então é assim: a rica filha foi-se aviar numa daquelas lojas de cosméticos e afins e eis que lhe ofertaram amostras de uns quantos produtos. Duas dessas, de uma marca que não quero revelar, ofertou-mas ela, por sua vez, alegando que não as queria porque testam em animais e a sua consciência não se dá bem com tal coisa, ao passo que a minha marimba largamente para o assunto.
Uma das amostras continha um creme para lá de bom. Era tão bom mas tão bom que, nos dias em que me durou aquele poucocinho, toda a gente que por mim passava se alegrava de me ver, tal o resplendor da minha pele, chegando mesmo a dizerem-me o quanto eu estava bonita, tipo assim, e por exemplo, a minha mãe, e toda a gente sabe que as mães não mentem.
Fiquei tão excitada com o brilhante resultado que me pus a pesquisar nas netes o preço daquele cosmético, especialmente aquele, e... quando avistei o número de euros que me iria custar... compreendi e desisti.
Compreendi porque é que o creme é tão bom - é bom porque é caro, e se é caro, então é feito com mais rigor e/ou substâncias de upa-upa e mais não sei o quê, vai daí a tez ilumina-se pra caraças.
Desisti da compra porque obviamente o creminhozinho é cosmético para custar quatro vezes mais do que o último creme que comprei, vai daí - coiso.
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