Aulinha de Pilates logo de manhãzinha. O professor disse 'boa Gina' umas três vezes ou coisa assim, imaginem se eu tivesse lavado os dentes, o que não seria... Ah, e o gigante estava lá. Olarila.
Há um azul que é tão azul mas tão azul que é maior, é azulão. Era dessa cor que o pintor pincelava uma chapa ondulada e de zinco. Não longe, o Tejo, brilhando pela metade. Eu que arranje mas é outra perspetiva, que esta onda já começa a brilhar em demasia. e ele é 1..., e ele é 2., e ele é 3!
Para onde vais?, ouvi eu à entrada do Metro. Não era nada comigo mas virei-me para trás e respondi: para a Alameda e a caminho daí vou ouvir que aquele comboio não pára em Arroios.
Vim a escrever coisinhazinhas no comboio, o bloquinho rudimentar sendo velozmente preenchido com riscos cor-de-laranja. Havia alemãs ao meu lado, à minha frente, atrás das que estavam à frente e ao lado de umas quantas destas. Todas quarentonas, como eu, todas bonitas. Alemãs, ah ah, e depois esforço-me para escrever as cosinhazinhas de modo entendível... Jamais lá chegarei.
Entretanto, de tarde, consegui coisas fantásticas, no lugar de toda a parafernália de cadeados que apareciam como cenário nos vídeos que eu gravava no estaminé, estão agora abanos para fogareiro, mata-moscas, funis para combustível, borrachas para máquinas de café, descascadores de batatas e afins, saca-rolhas, tira-cápsulas, abre-latas, quebra-nozes, chaves de abrir latas de conserva e... pasme-se!, um cortador de rábanos, que, se os consegue cortar em espiral, pois é o que diz a embalagem, decerto consegue cortar cenouras de todas as cores, pastinagas, e, com perícia do manuseador, também se ajeitará com uma certa forma de batata-doce.
Vai daí é noite, agora, e a lua está bonita e dentada.
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