terça-feira, 31 de outubro de 2017

Lisboa é feia

Na rua mais feia de Lisboa, andei a gritar para o meu colega. É que calhou de ele fazer um trabalho na varanda de uma cliente, aqui, mesmo aqui, na rua mais feia de Lisboa, e, se gritei, foi porque precisava de saber umas coisas, nomeadamente o lugar dos pregos de aço, das tesouras de poda e se havia mais busca-pólos do que aqueles que estão aqui tão perto de mim.
Presumo que presumam que eu gritei para o meu colega mas o meu colega também gritou para mim. Não gritámos com, gritámos para.

5 comentários:

  1. Pena eu não ir a passar nesse momento para fazer um postezinho a contar a cena, que deve ter sido muito anos 50.
    (Olha lá, os posts sobre busca-polos são meus, hein?)

    :-)

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  2. Foi tão firo, Susana, e deixei este post tão pobre...

    Ó Luís! (o Luís no terceiro andar)
    Diz!
    Onde é que tens os pregos d'aço?
    Nas caixas metaloplásticas! Há de vinte e de trinta (mm)!
    A cliente ria-se... Era a dona da cadela Bela, que já morreu, e acerca da qual um dos meus blogues contém um ou dois posts.

    Entraram dois senhores agentes da PSP, um deles queria um busca-pólos, que encontrei rapidamente, mas não se contentava em ver só aquele tamanho.
    Ó Luís!
    Diz!
    Há mais medidas de busca-pólos?
    Não!
    E o cliente levou o que havia, menos mal.

    Susana, podes fazer um post do que imaginas, vai decerto sair especial.
    E isso dos busca-pólos, acredita que me lembrei de ti e desse teu post enquanto escrevia este meu.


    Beijinhos

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  3. Adenda:

    O senhor agente queria também ver as tesouras de poda.
    Ó Luís!
    Diz!

    ................. :-)

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  4. Ai que lindo deve ter sido, mesmo. Não parou ninguém a olhar? :-) (eu parava)

    (aquilo do busca-polos só é válido para os das lojas chinesas, pronto, ok)

    :-)

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  5. Não parou ninguém e não duvido que tu parasses. ;-)

    Mas os clientes em questão, o outro senhor agente e o cliente que observava o meu colega trabalhando no seu estore tinham ar de quem se estava a divertir muito.

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