quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Há dias andei de roda da farinha de milho

Fiz um bolo de fubá, que é como no Brasil chamam à farinha de milho. Retirei a receita do Pinterest, uma daquelas imagens onde se misturam letras a desenhos, facilitando bastante a interpretação. Quando desenformei o bolo não fiquei satisfeita, tinha alterado as quantidades, pareceu-me leite a mais, a receita manda dizer xícaras e eu uso cups e gosto de usar, portanto 4 cups perfaria quase 1 litro de leite e acabei por pôr apenas 3. E eu que tenho a mania que sei e o caraças, ainda me deu na mona colocar mais queijo creme do que pedia a receita, numa de não faltar humidade ao bolo e mais não sei o quê. Como tenho a tal da mania, lembrei-me que canela em pó e raspas de limão melhorariam o sabor do bolo. Melhorou. De queijo ralado, que a receita pede e pede mozarela, como não tinha, pus queijo da Serra, antevendo que era um sabor demasiado acentuado, quem sabe se sobreporia a todo os sabores e tal e tal. E sobrepôs. A primeira dentada não me entusiasmou nem um pouco, caraças pá, oh. Contudo, dois ou três dias a seguir, o bolo adquiriu um paladar fantástico. Sério. Não sei se pela admirável ideia






que tive de fazer um creme de limão e com isso cobrir o bolo, a verdade é que no envelhecer o bolo ganhou um ânimo do caraças. Entretanto, como este foi um bolo que trouxe para o estaminé e que ofereci a três pessoas das comuns pessoas que por aqui passam, aconteceu que qualquer uma se desmanchou de prazer com a junção.



Pronto, esta aqui é só para dividir o post.



Fiz polenta. À italiana, avanço eu sem saber e avanço mais para dizer quão moderno é o modo que usei. Isto está confuso.
Bom.
Então.
Comprei um pacote de polenta que dizia ser pré-cozinhada, que era uma questão de minutos até engrossar e que, logo que engrossasse o desejado, parasse de mexer. Assim fiz e assim correu, uma levando à outra - ou seja, correu bem porque fiz como mandava o pacote e, por ser bem-mandada, correu tal e qual. A receita (que retirei da revista Continente Magazine) pedia queijo ralado, que joguei para dentro do tacho logo que atingido o ponto, mexi até derreter e depois pus numa travessa para arrefecer. Era também pedido que, como acompanhamento, se assassem tomates cherry, temperados de coisas boas, mas eu usei aquela espécie que se diz 'tomates em cacho', os quais, quanto a mim, são do melhorzinho que se comercializa actualmente. Ora bem, a polenta, feita como mandou o pacote, é uma coisa meio insípida, meio enjoativa, mas com o acompanhamento sugerido subiu de nível, é muito bom. Então já sabem, façam polenta, sim, mas juntem qualquer coisa muito apaladada.
Entretanto há mais coisinhazinhas. Fiz o pacote inteiro, o que me rendeu muitas porções, na verdade demasiadas, pronto, fui uma besta, foi o que fui. A polenta é caracterizada por endurecer bastante quando arrefecida, o que me levou a pensar no milho frito que se come na Madeira, seia uma boa ideia cortar cubos e fritar. Desde aí é o que lhe tenho feito.







Ah, entretanto congelei. Não posso dizer que tenha sido muitaa porreiro, a polenta tende a desfazer-se com a fritura, quiçá 'problema' do queijo, mas lá tenho andado, aos poucos, a livrar-me desse excesso de armazenamento.

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