Da minha nova agenda, vou fazer assim: deixo de lado a lista de supermercado e a do peso, passo a construí-las em papelinhos e a guardá-las sei lá, no porta-moedas...? Dantes, a lista de supermercado era aí que vivia e, a do peso, nem tinha. Bom. Então. Guardo os dizeres que quero ver postos na agenda, usando a página do dia corrente. É que a agenda não tem páginas 'lisas'. Não. Tem-nas já datadas, com um espaço determinado. Imagine-se que num dado dia me apetece escrever aos bués? Terei de usar espaço de outros dias! Então, o que vou fazer é marimbar (quero dizer: mais ou menos, vá) para as datas. Explico com um por-exemplo: hoje é 7 de Setembro e quero pôr coisas na agenda, escolho a data corrente e toca de escrever. Caso o espaço seja curto, avanço para o dia seguinte, sem pejo algum. Esta agenda, como já no outro dia pus no blogue, tem montes de coisinhas - ideias, desafios, pensamentos, estratégias, canções, listas, questionários. Entretanto já a estreei. Começa (começou! {começámos!}) a sua {nossa!} vida aos 31 de Agosto e, até agora, é a única entrada. Sim, já passaram vários dias, tenho páginas sem coisas lá escritas, não manuscrevo todos os dias, há muitos anos que dou a primazia ao blogue. É então nessas páginas vazias que vou pôr as merdices, as recordações disto e daquilo, os papelinhos com dizeres manuscritos, ou impressos, basicamente: tudo a que eu ache pilhéria suficiente para aí morar o resto da vida. Depois vem um fogo e queima tudo. De volta às merdices, quando as for colar, registo a data corrente, rasurando a data que, pelo que aqui se apura, já há-de estar passada. Pá, a minha agenda até tem um régua em cartão bem rígido. É muito engraçado que tenha 19 centímetros... Hum. Claro que contando com as margens chega a régua aos 20, mas. Mas não é. É o que é.
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